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~ , . Pior ainda: o que acontece quando um determinado evento que precisa de
proteção por parte do Estado não está previsto em nosso ordenamento jurídico?
Quando buscamos a tutela jurisdicional, ou seja, quando batemos à porta do
Poder Judiciário pedindo uma solução, o Estado é obrigado a tomar uma decisão.
Jurisdição tem sua origem no Latim e significa "dizer o Direito".
Em suma, o Estado é obrigado a dizer o Direito. Sempre que o Estado é
acionado para decidir um litígio, ele precisa efetivamente decidir. O juiz, personificando
o Estado, não pode dizer que não tem como decidir porque a lei não prevê tal situação.
Aliás, a lei, de certa forma, é genérica, pois não tem como prever todos os
possíveis acontecimentos concretos.
Assim, sendo, quando invocada a proteção do Estado, o juiz deve decidir com
base nos princípios, na analogia, na equidade e nos costumes jurídicos, institutos que
estudaremos oportunamente.
Tomemos como exemplo, um acontecimento recente e impensável há alguns
anos atrás: no ano passado, o Supremo Tribunal Federal, nossa corte máxima, decidiu
em votação histórica e por unanimidade, sobre a possibilidade de casais homoafetivos
(do mesmo sexo) constituírem uma União Estável.
Voltemos ao passado para entendermos a questão: antigamente, o nosso
ordenamento jurídico só contemplava o casamento religioso. Era a única forma de
constituir uma família legítima. Só este tipo de família tinha a proteção do Estado e só
os filhos nascidos dentro do casamento tinham a proteção do Estado.
Isto porque a Igreja e o Estado se-confundiam, na época do Absolutismo. E o
casamento era (ainda é) um dos sete sacramentos da Igreja Católica.
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Em 1890, um ano após a proclamação da República, finalmente o casamento se
tomou civil, desvinculando-se dajurisdição eclesiástica (da Igreja).
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Ainda assim, permaneceu indissolúvel até o ano de 1977, ano em que Lei
6515/77 instituiu o Divórcio.
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Antes disso, era possível apenas a quebra da sociedade conjugal, através do
desquite, mas não do vínculo conjugal: não era possível ao desquitado contrair novas
núpcias.
O advento do divórcio, possibilitando a ruptura efetiva não só da sociedade
conjugal, mas também do vínculo conjugal e a posterior redução de prazos, além da
possibilidade de divórcio direto (após dois anos de separação de fato) trazida pela
Constituição Federal de 1988, fez aumentar, por outro lado, o número de uniões havidas
entre pessoas solteiras, ou entre pessoas solteiras e divorciadas, ou entre pessoas
solteiras e viúvas.
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