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Face II_B_Resumo Gest. Cad. Suprimentos aula 2 mais os slides. De sua aprovação.

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
Gestão da Cadeia de 
Suprimentos 
 
 
 
Prof. Nelson Tadeu Galvão 
Aula 2 
 
 
 
 
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2 
CONVERSA INICIAL 
Caros alunos, estamos em nossa segunda aula da disciplina de 
Cadeias de Suprimentos! 
Nesta aula, vamos aprender o que são materiais e como classificá-los, 
como movimentar materiais dentro da cadeia de suprimentos e quais as 
informações e documentos envolvidos num processo de pedido de 
mercadoria. Ainda, desenvolveremos o tema de estoque e armazenagem e 
conheceremos os principais equipamentos de movimentação de materiais. 
Está preparado? Vamos começar! 
 
 
CONTEXTUALIZANDO 
A gestão da cadeia de suprimentos significa para a gestão de 
operações o mesmo que o oxigênio significa para nosso corpo. As operações 
de uma empresa não podem funcionar sem uma boa prática de gestão da 
cadeia de suprimentos. A gestão da cadeia de suprimentos garante que uma 
organização receba suas matérias-primas no momento correto, bem como 
bens e serviços que sejam essenciais para a gestão da empresa. 
Toda a atividade da empresa está inserida em cadeia de processos que 
desempenham um papel fundamental no abastecimento de materiais nas 
linhas de produção. Um gerente de cadeia de suprimento deve assegurar-se 
de que cada elo da cadeia desempenhe o seu papel corretamente. 
O objetivo do nosso tema nesta rota de aprendizagem é a 
assegurar que você conheça algumas partes muito importantes de uma 
cadeia de suprimentos! 
 
 
 
 
 
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3 
Problematização 
Faça uma pesquisa para conhecer os principais símbolos referentes a 
identificação e controles usados no armazenamento de materiais. 
Depois de ter feito a pesquisa, verifique os símbolos que o professor 
separou como exemplo, embora, evidentemente, haja outros tantos que você 
pode buscar e conhecer! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
PESQUISE 
 
Materiais 
Vamos conhecer um pouco sobre os materiais usados normalmente 
pela Logística? Comecemos com alguns conceitos iniciais: 
 A palavra material provém do termo latim materiais e diz respeito 
àquilo que pertence ou é relativo à matéria, opondo-se assim 
ao espiritual e ao moral. 
 Para a Ciência, um material é qualquer conglomerado de 
matéria ou de massa. 
 Na Engenharia, um material é uma substância (composto 
químico) com uma propriedade útil, podendo ser mecânica, 
eléctrica, ótica, térmica ou magnética. 
 Por outro lado, os materiais são, também, elementos reunidos 
num conjunto podendo ser usados com algum fim específico e 
que são necessários à realização de determinada atividade. 
A classificação dos materiais depende das seguintes características: 
 Abrangência 
Deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas 
materiais para serem classificados. 
 Flexibilidade 
Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo 
que se obtenha ampla visão do gerenciamento do estoque. 
 Praticidade 
A classificação deve ser simples e direta. 
 
 
 
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5 
A partir desses critérios, os materiais podem ser classificados de 
acordo com as seguintes características: 
 Tipo de demanda 
 Materiais críticos 
 Perecibilidade 
 Periculosidade 
 Possibilidade de fazer ou comprar 
 Tipos de estocagem 
 Dificuldade de aquisição 
 Mercado fornecedor 
Vamos conhecer mais detalhadamente os critérios mencionados? 
 
Tipo de demanda 
A classificação por tipo de demanda é uma classificação bastante 
utilizada nas empresas. Ela se divide em: 
Materiais não de estoque 
São materiais de demanda imprevisível, para os quais não são 
definidos parâmetros de ressuprimento. Esses materiais são utilizados 
imediatamente, ou seja, a inexistência de regularidade de consumo faz 
com que a compra desses materiais somente seja feita por solicitação 
direta do usuário, na ocasião em que isso se faça necessário. 
Materiais de estoque 
São materiais que devem sempre existir nos estoques para uso 
futuro e, para que não haja sua falta, são criadas regras e critérios de 
ressuprimento automático. Devem existir no estoque, seu ressuprimento 
deve ser automático, com base na demanda prevista e na importância 
para a empresa. 
 
 
 
 
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6 
Os materiais de estoque se subdividem, ainda: 
 Quanto à aplicação 
 Quanto ao valor de consumo 
 Quanto à importância operacional 
Quanto à aplicação, os materiais de estoque ainda podem ser: 
 Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta 
ou indiretamente ao processo produtivo. 
 Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem 
os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo. 
 Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais 
em processamento são os que estão sendo processados ao 
longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado 
porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final 
porque ainda não são produtos acabados. 
 Produtos acabados: produtos já prontos. 
 Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção 
com utilização repetitiva. 
 Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto 
no processo produtivo da empresa. 
 Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados 
em diversos setores da empresa. 
 
Materiais Críticos 
São materiais de reposição específica, cuja demanda não é previsível 
e a decisão de estocar tem como base o risco. Por serem sobressalentes vitais 
 
 
 
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7 
de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua 
utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. 
A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro 
de uma empresa deve ser mínima. 
 
Perecibilidade 
Os materiais também podem ser classificados de acordo com a 
possibilidade de extinção de suas propriedades físico-químicas. 
Quanto à possibilidade de se extinguirem, seja dentro do prazo previsto 
para sua utilização, seja por ação imprevista, os materiais podem ser 
classificados em: perecível e não perecível. 
 
Periculosidade 
O uso dessa classificação permite a identificação de materiais que, 
devido a suas características físico-químicas, podem oferecer risco à 
segurança no manuseio, transporte, armazenagem, como líquidos 
inflamáveis, por exemplo. 
 
Possibilidade de fazer ou de comprar 
Essa classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser 
recondicionados, fabricados internamente ou comprados: 
 Fazer internamente: fabricados na empresa. 
 Comprar: adquiridos no mercado. 
 Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos. 
 
 
 
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8 
 Recondicionar: materiais passíveis de recuperação sujeito a 
análise de custos. 
 
Tipos de Estocagem 
Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem 
permanente e temporária. 
Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de 
estoque e que necessitam de ressuprimento constante. 
Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou 
seja, um material não de estoque. 
 
Dificuldade de Aquisição 
Os materiaispodem ser classificados por suas dificuldades de compra 
entre materiais de difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. Nesse 
contexto, devemos nos atentar para os seguintes aspectos: 
 Fabricação especial: envolve encomendas especiais com 
cronograma de fabricação longo. 
 Escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode 
colocar em risco o processo produtivo. 
 Sazonalidade: há alteração da oferta do material em 
determinados períodos do ano. 
 Monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência de um único 
fornecedor. 
 Logística sofisticada: material de transporte especial ou difícil 
acesso. 
 Importações: a aquisição do material implica em entraves 
burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos externos. 
 
 
 
 
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9 
Mercado fornecedor 
Essa classificação leva em conta a imprescindibilidade ou, ainda, o 
grau de dificuldade para se obter os materiais, que são classificados entre: 
 Materiais X 
Materiais de aplicação não importante, com similares na empresa. 
 Materiais Y 
Materiais de média importância para a empresa, com ou sem similar. 
 Materiais Z 
Materiais de importância vital, sem similar na empresa, cuja falta ocasiona 
paralisação da produção. 
 
Valor de consumo 
Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque é necessário que 
se separe, de forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em 
termos de valor de consumo. Para fazer essa separação nós contamos com 
uma ferramenta chamada de Curva ABC (ou Curva de Pareto), que 
determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo 
próprio consumo em determinado período. 
Os materiais são classificados em: 
 Materiais A: materiais de grande valor de consumo. 
 Materiais B: materiais de médio valor de consumo. 
 Materiais C: materiais de baixo valor de consumo. 
Agora, é com você: 
Faça a leitura do texto sobre definição e classificação de materiais, de 
autoria do prof. Douglas Gouvêa. 
 
 
 
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10 
http://www.pmt.usp.br/pmt5783/01%20Ciencia%20dos%20Materiais_
Apresentacao.pdf 
E assista ao vídeo a seguir, que lhe ajudará a complementar seu estudo 
com algumas informações sobre a classificação de materiais. 
https://www.youtube.com/watch?v=Uei6m5LwSY4 
Agora, vamos à videoaula? Acesse o material on-line! 
 
 
Movimentação de Materiais 
A logística empresarial fez com que as empresas adquirissem maior 
controle de todas as atividades de movimentação e armazenagem, 
facilitando, assim, a verificação eficiente do fluxo de mercadorias, ou seja, 
desde o carregamento inicial de materiais de um fornecedor, até à venda do 
produto fabricado ao consumidor final. 
A movimentação de materiais pode ser definida como parte integrante 
de um sistema de produção e que permite otimizar a eficiência da 
movimentação de materiais no sistema. A movimentação de materiais deve 
descrever os tipos de equipamentos que serão utilizados nas diversas 
operações envolvidas no sistema, como a embalagem, o transporte e o 
armazenamento. 
Independentemente do tamanho e da complexidade do material, o 
sistema de movimentação deve atender dois tipos de fluxos 
simultaneamente: o fluxo físico de materiais e o correspondente fluxo 
de informação. 
 
Nos sistemas de movimentação manual e mecanizados, todos os 
processos de movimentação são observados e controlados pelo operador, por 
meio de registos e correções. Nos sistemas automáticos, scanners e outros 
 
 
 
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11 
tipos de aparelho de controle e gestão permitem aceder a toda a informação 
acerca do estado dos equipamentos e dos materiais, em tempo real. 
O sistema pode estar sob controle de um computador local, que por 
sua vez, pode estar ou não, ligado a um servidor. A integração de 
equipamentos automatizados de controle da produção e da movimentação 
nos processos industriais irá ao encontro das necessidades da empresa. 
O Material Handling Institute definiu dez princípios de movimentação 
de materiais, que são fundamentais para o projeto, concepção, análise e 
operação de sistemas de movimentação de materiais. 
Planejamento: toda as movimentações de materiais devem ser planejadas 
de acordo com a sua necessidade, seus objetivos de desempenho e as 
especificações funcionais propostas no início do projeto. 
Normalização: normalizar métodos de movimentação de material e 
equipamentos reduz a variedade e a personalização dos processos. 
Trabalho: a movimentação de materiais é igual ao produto da taxa de fluxo 
de movimentação de materiais (volume, peso ou quantidade por unidade de 
tempo) pela distância percorrida. 
Ergonomia: é importante reconhecer as capacidades e limitações humanas, 
tanto físicas como psicológicas, de modo a conceber métodos de 
movimentação de material e equipamentos seguros e eficazes. 
Unidade de carga: a unidade de carga deve ser dimensionada e configurada 
de forma a satisfazer os objetivos de fluxo de materiais e armazenagem em 
cada fase da cadeia de abastecimento. 
Utilização do espaço: deve ser feita de forma a tornar o sistema de 
movimentação de materiais mais eficaz e eficiente. Na movimentação de 
materiais, o conceito de espaço é tridimensional, normalmente considerado 
como espaço cúbico. 
 
 
 
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12 
Sistema: as atividades de movimentação e armazenagem devem ser 
totalmente integradas de forma a criar um sistema operacional coordenado, 
que envolva recepção, inspeção, armazenagem, produção, montagem, 
embalagem, seleção, expedição, transporte e movimentação de devoluções. 
A integração de sistemas deve envolver toda a cadeia de abastecimento, 
incluindo a logística inversa. As principais entidades da cadeia de 
abastecimento são: fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes. 
Automatização: as operações de movimentação de materiais devem ser 
mecanizadas ou automatizadas, sempre que possível, de modo a aumentar a 
eficiência, capacidade de resposta, uniformidade e previsibilidade do sistema, 
e reduzir custos operacionais, eliminando o trabalho manual repetitivo e 
potencialmente inseguro. 
Meio-ambiente: o impacto no meio ambiente e o consumo de energia devem 
ser considerados como aspectos relevantes no projeto e seleção de 
equipamentos e de sistemas de movimentação de materiais, de modo a 
preservar os recursos naturais existentes na Terra e minimizar os possíveis 
efeitos negativos no meio ambiente. 
Custo do ciclo de vida: a análise econômica deverá considerar o ciclo de 
vida de todos os sistemas resultantes da movimentação de materiais, 
incluindo todas as despesas e gastos desde o momento em que o primeiro 
valor é gasto para projetar ou adquirir um novo método ou equipamento de 
movimentação, até a eliminação ou substituição total dos métodos ou 
equipamento. 
 
Princípio da unidade de carga 
Dos dez princípios da movimentação de materiais, existe um princípio 
que devemos olhar mais atentamente: o princípio da unidade de carga. 
 
 
 
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Uma unidade de carga pode ser definida como a carga a ser 
movimentada ou recolhida de uma vez só, ao mesmo tempo. A unidade 
da carga é parte integrante do sistema de movimentação de materiais. 
 
O tamanho da unidade de carga e a sua composição podem ser 
alteradas durante as movimentações de produto. As unidades de carga 
podem ser compostas por um item ou por diversos itens. Alémdo material, a 
unidade de carga inclui o contentor, ou o suporte, que será utilizado para 
movimentar o material. 
O tamanho da unidade de carga pode variar conforme o equipamento 
utilizado. A integridade da unidade de carga pode ser mantida de diversas 
maneiras. Para dimensionar a unidade de carga é necessário atentar-se para 
algumas medidas: 
1. Determinar a aplicabilidade do conceito de unidade de carga. 
2. Selecionar o tipo de equipamento a utilizar para movimentar a unidade de 
carga. 
3. Identificar a origem mais distante da unidade de carga. 
4. Estabelecer o destino mais distante da unidade de carga. 
5. Determinar o tamanho da unidade de carga. 
6. Configurar a composição e estrutura da unidade de carga. 
7. Determinar o método de formação da unidade de carga. 
As especificações da unidade de carga podem ser influenciadas pela 
instalação de produção ou de armazenagem. A largura das portas de entrada 
e saída, colunas, largura dos corredores, o raio de curvatura dos veículos e a 
altura de empilhamento de equipamentos de armazenagem, são alguns dos 
fatores que influenciam as dimensões e estrutura da unidade de carga. 
 
 
 
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Tem havido inúmeros casos em que os equipamentos adquiridos não 
puderam ser instalados nem utilizados devido a suas dimensões. 
Faça uma leitura do capitulo “Gerando economia de escala em uma 
cadeia de suprimentos: Estoque cíclico” do livro Gestão da Cadeia de 
Suprimentos – Estratégia, Planejamento e Operações, de Semil Chopra e 
Peter Meindl, disponível no portal ÚNICO! 
http://unico.facinter.br/ 
Para complementar os seus estudos assista ao vídeo a seguir, que 
trata sobre os Equipamentos de Movimentação! 
https://www.youtube.com/watch?v=nnRtDuvLoNI 
 
Agora, vamos retomar o conteúdo deste tema assistindo à explicação 
do professor Nelson Tadeu, disponível no material on-line! 
 
 
Armazenagem e Estoques 
Vamos tratar agora da armazenagem, que é a administração do 
espaço necessário para manter os estoques. 
O planejamento de armazéns inclui: localização, dimensionamento de 
área, arranjo físico, baias de atracação, equipamentos para movimentação, 
tipo e sistemas de armazenagem informatizados para localização de estoques 
e mão de obra disponível. 
O funcionamento adequado do armazém exige que o mesmo disponha 
de um sistema rápido para transferência da carga, imobilizando o veículo 
durante o menor tempo possível. 
 
 
 
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O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas 
três dimensões, da maneira mais eficiente possível. 
O armazém deve apresentar cuidados essenciais que devem ser 
observados: 
 Determinação do local; 
 Definição adequada do leiaute; 
 Definição de uma política de preservação, com embalagens 
plenamente convenientes aos materiais; 
 Ordem, arrumação e limpeza de forma constante; 
 Segurança patrimonial contra furtos, incêndios etc. 
Otimizando a armazenagem obtemos: 
 Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço); 
 Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e 
equipamentos); 
 Prontos de acesso a todos os itens, 
 Máxima proteção dos itens estocados; 
 Boa organização; 
 Satisfação das necessidades dos clientes. 
A melhor forma de guardar é aquela que maximiza o espaço disponível 
nas três dimensões do prédio: comprimento, largura e altura. A armazenagem 
compreende seis fases: 
Primeira fase: verificação das condições nas quais o material foi 
recebido, no tocante a proteção e embalagem. 
Segunda fase: identificação dos materiais. 
Terceira fase: guarda na localização adequada. 
 
 
 
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16 
Quarta fase: informação da localização física de guarda ao controle. 
Quinta fase: verificação periódica das condições de proteção e 
armazenamento. 
Sexta fase: separação para distribuição. 
Itens de Estoques 
As mercadorias de maior saída do depósito devem ser armazenadas nas 
imediações da saída ou expedição, a fim de facilitar o manuseio. O mesmo 
deve ser feito com os itens de grande peso e volume. 
Corredores 
Os corredores dentro do depósito deverão facilitar o acesso às mercadorias 
em estoque. 
Portas de acesso 
As portas de acesso ao depósito devem permitir a passagem dos 
equipamentos de manuseio e movimentação de materiais. 
Prateleiras e Estruturas 
Quando houver prateleiras e estruturas no depósito, a altura máxima deverá 
considerar o peso dos materiais. 
 O topo das pilhas de mercadorias deve se distanciar um metro das 
luminárias do teto ou dos sprinklers (equipamentos fixos de combate a 
incêndio) de teto. 
 As mercadorias leves devem permanecer na parte superior das estruturas, 
e as mercadorias mais pesadas devem ser armazenadas nas barras 
inferiores da estrutura. 
 O piso deve ser suficientemente resistente para suportar o peso das 
mercadorias estocadas e o trânsito dos equipamentos de movimentação. 
Esses são alguns dos critérios de armazenagem que devem ser 
considerados: 
 Fragilidade 
 
 
 
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17 
 Combustibilidade 
 Volatização 
 Oxidação 
 Explosividade 
 Intoxicação 
 Radiação 
 Corrosão 
 Inflamabilidade 
 Volume 
 Peso 
 Forma 
Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais 
devem ser dispostos no almoxarifado, motivo pelo qual se devem analisar, em 
conjunto, os critérios que mencionamos, para, então, decidir pelo tipo de 
arranjo físico mais conveniente, selecionando qual das alternativas melhor 
atende ao seu fluxo de materiais: 
Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de 
arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do 
espaço. 
Armazenagem por tamanhos: esse critério permite bom 
aproveitamento do espaço. 
Armazenagem por frequência: implica em armazenar tão próximo 
quanto possível da saída os materiais que tenham maior frequência de 
movimento. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
18 
Armazenagem especial: geralmente empregada para produtos 
inflamáveis e perecíveis. Indicações contidas nas embalagens em geral, por 
meio de símbolos convencionais que indicam os cuidados a serem seguidos 
no manuseio, transporte e armazenagem, de acordo com a carga contida. 
Armazenagem em área externa: devido a sua natureza, muitos 
materiais podem ser armazenados em áreas externas, contíguas ao 
Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço interno 
para materiais que necessitam de proteção em área coberta. 
Coberturas alternativas: a escassez de área e o custo de construção 
são dois componentes significativos na determinante de um almoxarifado. 
Agora você deverá fazer a leitura do capítulo “Gerindo incertezas em 
uma cedia de suprimentos: Estoque de segurança”, do livro Gestão da Cadeia 
de Suprimentos – Estratégia, Planejamento e Operações, de Semil Chopra e 
Peter Meindl, disponível no portal ÚNICO. 
http://unico.facinter.br/ 
Complemente os seus estudos assistindo ao vídeo a seguir: 
https://www.youtube.com/watch?v=HSoIiwwHIoM 
Restam dúvidas? Gostaria de revisar o conteúdo deste tema? Não 
deixe de assistir à videoaula disponível no material on-line! 
 
 
Gestão da Informação nos pedidos de material 
Vamos agora aprender sobre a gestão da informação num processo de 
pedido de material! 
No processo de pedido de material as etapas a serem cumpridas 
seriam:CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
19 
 
Preparação do pedido 
Da preparação do pedido fazem parte todas as atividades relacionadas 
com o levantamento de informações acerca dos produtos e serviços 
pretendidos e com a sua requisição formal para que sejam adquiridos. O 
preenchimento de formulários, a determinação da disponibilidade de 
exigência e a transmissão do pedido a um encarregado de vendas também 
podem fazer parte da preparação do pedido. 
Existem várias ferramentas que são uma grande ajuda, tais como o 
código de barras, que nos dá a descrição dos produtos pretendidos, incluindo 
o tamanho e quantidade; as páginas Web dos fornecedores com informações 
acerca de seus produtos ou até a possibilidade de fazer as encomendas on-
line ou os computadores das empresas, que através da troca eletrônica de 
dados, geram encomendas diretamente, evitando as faltas de produtos. Essas 
tecnologias vão, aos poucos, eliminando várias tarefas que, anteriormente, 
tinham de ser feitas manualmente. 
 
Transmissão do pedido 
Quando o pedido já foi efetuado, a primeira atividade a efetuar no ciclo 
de processamento é a transmissão de informações. Essa atividade passa 
por transmitir os documentos do ponto de origem do pedido para o fornecedor. 
Esta transmissão pode ser realizada manualmente (por serviço postal 
ou entregue por funcionários) ou eletronicamente (por telefone para números 
 
 
 
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20 
gratuitos, por fax, comunicações via satélite, Electronic Data Interchange 
(EDI) e através da Internet). 
 
Atendimento do pedido 
Antes de se poder aviar um pedido, há várias tarefas que têm de ser 
realizadas: verificar a exatidão das informações no pedido, tais como a 
descrição, quantidade e preço dos produtos; conferir se há disponibilidade dos 
itens pedidos em estoque; tratar dos documentos correspondentes ao pedido 
pendentes ou canceladas; verificar a situação de crédito do cliente; 
transcrever as informações do pedido de acordo com o necessário e faturar o 
pedido. 
Já existem sistemas automatizados para realizar estas tarefas! 
O atendimento das encomendas também sofreu uma grande mudança 
com a utilização dos computadores, que substituíram as contagens de 
existências e ações de transcrição manuais. Dessa forma, os tempos de ciclo 
dos pedidos foram muito reduzidos. 
 
Aviamento do pedido 
No aviamento realizam-se as seguintes tarefas: 
 Adquirir os itens retirando-os das existências, produzindo-os ou 
comprando-os; 
 Embalar os itens para embarque; 
 Programar o embarque das entregas e preparar a 
documentação para o embarque. 
Algumas dessas atividades podem ser realizadas paralelamente às do 
atendimento do pedido, reduzindo, assim, o tempo de ciclo. A escolha das 
regras de prioridade tem a ver com os critérios de justiça para os clientes. O 
aviamento dos pedidos, independentemente de ser a partir de existências ou 
 
 
 
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21 
da produção de produtos, é somado ao tempo de ciclo do pedido na mesma 
proporção do tempo de entrega, embalagem e produção. 
A definição de prioridades de aviamento evita que os atrasos se deem 
relativamente às encomendas dos clientes mais importantes. Confira algumas 
regras de priorização: 
 Primeira a ser recebida, primeira a ser processada; 
 O pedido de menor tempo de processamento; 
 Os pedidos com ordem de prioridade especificada; 
 Primeiro os pedidos menores e menos complexas; 
 Os pedidos com menor prazo de entrega; 
 Os pedidos com menos tempo até à data de entrega. 
 
Relatório da situação do pedido 
A última atividade do processamento do pedido pretende manter os 
clientes informados acerca de quaisquer atrasos que possam ocorrer. As 
etapas desse processo são: 
1. O acompanhamento e localização dos pedidos ao longo de todo o seu 
ciclo. 
2. A comunicação ao cliente da localização do pedido, bem como a previsão 
da data da sua entrega. 
Essa atividade não tem influência no tempo de ciclo do processamento 
da encomenda, porque é feita paralelamente a outras atividades. 
A tecnologia tem grande influência no acompanhamento da situação 
dos pedidos. Os sistemas de informação conseguem identificar quem recebeu 
determinado pedido, assim como sua localização física e temporal. 
 
 
 
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22 
Por exemplo, as empresas de transporte de encomendas conseguem 
informar os seus clientes da localização dos produtos que transportam por 
meio de códigos de barras com leitura a laser e uma rede mundial de 
computadores e softwares projetados especialmente para essas empresas, 
sendo constantemente aperfeiçoados. 
O processamento de pedidos é feito nas mais variadas situações. O 
exemplo refere-se a um pedido industrial. Uma parte das atividades pode ser 
automatizada, no entanto, a maioria é feita manualmente. 
Um fabricante produz mangueiras, válvulas e conectores para uso 
industrial, de acordo com as especificações do cliente. Processa uma média 
de 50 pedidos por dia, tem um tempo de ciclo total entre 15 e 25 dias e um 
tempo de ciclo de processamento de 4 a 8 dias. O sistema de processamento 
de encomendas foi projetado da seguinte forma: 
 As encomendas do cliente são recebidas via postal ou telefônica 
na sede da empresa, do vendedor ou diretamente do cliente. As 
encomendas não são feitas pela Web porque os clientes têm 
receio que sejam vistas pela concorrência. Não é usado o 
sistema Electronic Data Interchange (EDI). 
 Quando a sede recebe um pedido por telefone, o pedido é 
transcrito, resumidamente, por um funcionário para um 
formulário. As encomendas são encaminhadas, diariamente, 
para o gerente das vendas. 
 O gerente das vendas analisa as encomendas e redige 
instruções para as encomendas dos clientes com necessidades 
diferenciadas. 
 Os pedidos são enviados para os funcionários encarregados 
prepará-las e eles transcrevem-nas para os formulários da 
empresa. 
 
 
 
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23 
 Os pedidos são enviados, então, para o Departamento de 
Contabilidade, onde é analisado o crédito do cliente, passando, 
em seguida, para o departamento de vendas para conferir os 
preços. 
 O departamento de processamento de dados introduz as 
informações dos pedidos no computador para serem transmitidas 
à fábrica, que faz uma verificação geral da encomenda. 
 O representante do serviço ao cliente confere o pedido, 
transmitindo-a à fábrica adequada. Uma notificação é enviada ao 
cliente por correio eletrônico, confirmando o recebimento da 
encomenda. 
Faça uma leitura do capítulo “A função da TI em uma cadeia de 
suprimentos” do livro Gestão da Cadeia de Suprimentos – Estratégia, 
Planejamento e Operações. O livro, como você já deve saber, encontra-se 
disponível no portal ÚNICO! 
http://unico.facinter.br/ 
Finalizemos este tema com mais uma videoaula disponível no material 
on-line! 
 
 
Equipamentos de movimentação de materiais 
Vocês conhecem quantos tipos de equipamentos de movimentação de 
materiais existem? 
Existem seis tipos de equipamentos de movimentação de materiais: 
1. Veículos industriais 
2. Equipamentos de elevação e transferência 
3. Transportadores contínuos 
 
 
 
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4. Embalagens, 
5. Recipientes e unitizadores 
6. Estruturas para armazenagem 
 
Veículos Industriais 
São equipamentos (motorizados ou não) usados paramovimentar 
cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços 
apropriados, com a função primaria de transportar e manobrar. 
Principais tipos: carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, 
autocarrinhos (AGV) e guindastes autopropelidos. 
 
São utilizados tanto no processo de produção como no de 
armazenagem para não só transportar cargas, mas, também, colocá-las em 
posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de percurso 
e de carga e descarga. 
 
Equipamentos de elevação e transferência 
São equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer 
ponto dentro de uma área fixa, onde a função principal é transferir. São 
utilizados para materiais pesados, volumosos e desajeitados, em curtas 
distâncias, dentro de uma fábrica. 
Principais tipos: talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, pórticos 
e semipórticos. 
 
Transportadores Contínuos 
 
 
 
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São mecanismos destinados ao transporte de granéis e volumes em 
percursos horizontais, verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não e com 
posição de operação fixa. São formados por um leito, onde o material desliza 
em um sistema de correias ou correntes infinito, acionado por tambores ou 
polias. 
Principais tipos: correias planas ou côncavas, elemento rolantes 
(como rodízios, rolos ou esferas), correntes (aéreas ou sob piso), taliscas 
e elevador de caçamba contínuo. 
 
São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser transportado 
em percursos fixos. 
 
Embalagem 
Embalar um produto é dar-lhe forma para sua apresentação, proteção, 
movimentação e utilização, a fim de que possa ser comercializado e 
manipulado durante todo o seu ciclo de vida. A embalagem precisa ser 
idealizada considerando que uma mercadoria, normalmente, passa por três 
fases de manuseio: 
 No local da produção, quando será embalada e armazenada; 
 No transporte, quando sofrerá os efeitos do seu deslocamento de 
um ponto a outro, incluindo os transbordos; 
 No seu destino final, quando terá outras manipulações. 
As embalagens devem visar à proteção da mercadoria durante 
transporte, movimentação, armazenagem, comercialização e consumo. Elas 
podem ser primárias ou secundárias. 
Embalagem primária: embalagem de consumo que protege 
diretamente o produto. Tem finalidade de identificar, informar as 
 
 
 
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26 
características; demonstrar o modo de uso; conferir uma aparência atraente 
para a venda e apresentar o produto, já que muitas vezes isto não será 
possível sem uma embalagem. A embalagem pode ter os mais variados 
tamanhos e formatos, e ser constituída de vários tipos de materiais, como 
vidro, plástico, alumínio, papel, papelão, PET (polietileno tereftalato), etc. 
Embalagem secundária: a embalagem secundária visa unitizar as 
embalagens primárias em pequenas unidades, de maneira uniforme, 
permitindo a sua comercialização, possibilitando ou facilitando a manipulação 
mais adequada da mercadoria. 
Um dos grandes motivos de perdas ou avaria nas mercadorias durante 
a armazenagem, manuseio e transporte é a concepção da embalagem, que 
pode ser inadequada para determinado produto ou não atender aos requisitos 
mínimos de proteção e segurança. 
No mercado doméstico, os produtos são tratados de acordo com as 
normas do próprio país de origem, sem maiores sobressaltos e com 
problemas e virtudes conhecidos. 
 
Recipientes e unitizadores 
Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única 
unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de 
armazenamento e movimentação da carga sob forma mecanizada. Não 
constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para o deslocamento 
ou transporte de carga, não integrando o produto ou o conjunto de produtos 
armazenados. 
Confira os principais tipos de recipientes e unitizadores: 
Unitização: corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias 
em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as 
operações de armazenamento e movimentação da carga de maneira 
 
 
 
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mecanizada. Não constitui propriamente uma embalagem, é um acessório 
para o deslocamento e transporte de carga, não integrando o produto ou o 
conjunto de produtos armazenados. 
Paletização: utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado 
a suportar carga, que é fixada por meio de cintas, de modo que sua 
movimentação mecânica utilize garfos de empilhadeira ou guindastes 
específicos. O guindaste pode movimentar o pallet por dois lados ou por 
quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja envolvida 
em filme PVC. 
Conteinerização: colocação da carga em contêiner (“cofre de carga”), 
que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para 
suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com 
segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e 
descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao transporte por 
diferentes equipamentos. “As opções de utilização no transporte marítimo são 
os contêineres de 20” e 40” (pés), com sua classificação para cada tipo de 
carga, por exemplo: 
 Contêiner de teto aberto (Open Top): utilizado para cargas 
pesadas em sua totalidade, com encerado para cobertura na 
parte de cima. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que 
são maiores que as dimensões da porta do contêiner e são 
colocadas pela parte superior. 
 Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado): utilizado para 
produtos que requerem temperatura constante durante seu 
transporte para não alterar a qualidade e a apresentação, muito 
comum para produtos perecíveis. 
 Contêiner ventilado: evita a condensação do ar em seu interior, 
utilizado para transporte de frutas, legumes, animais vivos etc. 
 Contêiner seco: utilizado para cargas secas, contêiner normal. 
 
 
 
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28 
 Contêiner tanque: utilizado para cargas líquidas a granel. 
 Contêiner para granéis sólidos: como cereais, pós, farinhas, 
açúcar etc. 
Mariner – Slings: 
Cintas de material sintético, que formam uma rede, com dimensões 
padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Dependendo do embarque, 
seguem com a carga até o destino ou apenas até o porão do navio, quando 
são retirados. 
Big-Bag: 
Sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou 
quadrado, utilizados frequentemente para produtos industrializados em grãos 
e pós, substituindo a sacaria. São reaproveitáveis e cada unidade de carga 
tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. O custo é superior ao dos 
mariner-slings e, por isso, em operações de comércio exterior, geralmente não 
embarcam com a carga. A capacidade costuma ser igualmente superior à dos 
mariner-slings. 
 
Estruturas de armazenagem 
As estruturas de armazenagem são elementos básicos para a 
paletização e o uso racional de espaço, além de atender aos mais diversos 
tipos de carga. São estruturas constituídas em L ou U, por tubos modulares e 
perfurados, dispostos de modo a formar estantes, berços ou outros 
dispositivos de sustentação de cargas. 
Os principais tipos são: 
Porta-pallets convencional 
É a estrutura mais utilizada. Empregada quando é necessária 
seletividade nas operações de carregamento, isto é, quando as cargas dos 
 
 
 
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29 
pallets forem muito variadas, permitindoa escolha da carga em qualquer 
posição da estrutura sem nenhum obstáculo dentro dos armazéns. Apesar de 
necessitar de muita área para corredores, compensa por sua seletividade e 
rapidez na operação. 
Porta-pallets para corredores estreitos 
Permite otimização do espaço útil de armazenagem, em função da 
redução dos corredores para movimentação. Porém, o custo do investimento 
torna-se maior em função dos trilhos ou fios indutivos que são necessários 
para a movimentação das empilhadeiras trilaterais. Em caso de pane da 
empilhadeira, outra máquina convencional não tem acesso aos pallets. 
Porta-pallets para transelevadores 
Também otimiza o espaço útil, já que seu corredor é ainda menor que 
o da empilhadeira trilateral. Em função de alturas superiores às estruturas 
convencionais, permite elevada densidade de carga com rapidez na 
movimentação. Possibilita o aproveitamento do espaço vertical e propicia 
segurança no manuseio do pallet, automação e controle do FIFO. 
Porta-pallets autoportante 
Elimina previamente a necessidade de construção de um edifício. 
Permite o aproveitamento do espaço vertical (em média, utiliza-se em torno 
de 30m). O tempo de construção é menor e pode-se conseguir, também, 
redução no valor do investimento, uma vez que a estrutura de armazenagem 
vai ser utilizada como suporte do fechamento lateral e da cobertura, 
possibilitando uma maior distribuição de cargas no piso, traduzindo em 
economia nas fundações. 
Porta-pallets deslizante 
Sua principal característica é a pequena área destinada à circulação. 
O pallet fica mais protegido, pois quando não se está movimentando, a 
estrutura fica na forma de um blocado. Muito utilizado em espaços 
 
 
 
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30 
extremamente restritos para armazenagem de produtos de baixo giro e alto 
valor agregado. Apresenta, como vantagem, alta densidade. 
Estrutura tipo Drive-through 
Possui alta densidade de armazenagem de cargas iguais e propicia 
grande aproveitamento volumétrico para os armazéns. Este sistema deve ser 
utilizado preferencialmente quando o sistema de inventário obrigue a adoção 
do tipo FIFO (first in, first out – primeiro a entrar, primeiro a sair). Tem acesso 
também por trás, possibilitando corredores de armazenagem mais longos. 
Estrutura tipo Drive-in 
Deve ser utilizado preferencialmente quando o sistema de inventário 
for do tipo LIFO (last in, first out – último a entrar, primeiro a sair). Sua 
utilização torna-se necessária quando é preciso alta densidade de estocagem. 
Composta por pórticos e braços que sustentam trilhos destinados a suportar 
os pallets, exige pallets uniformes e mais resistentes. 
Estrutura dinâmica 
Neste sistema, o pallet é colocado pela empilhadeira num trilho 
inclinado com roletes e desliza até a outra extremidade, onde existe um “stop” 
para contenção do mesmo. Sem dúvida, é uma das mais caras, mas muito 
utilizada na indústria de alimentos para atender aos prazos de validade dos 
produtos perecíveis. 
Estrutura tipo cantilever 
Sistema perfeito para armazenagem de peças de grande comprimento. 
É destinada às cargas armazenadas, pela lateral, preferencialmente por 
empilhadeiras. De preço elevado, é composta por colunas centrais e braços 
em balanço para suporte das cargas, formando um tipo de árvore metálica. 
Estrutura tipo Push-Back 
Neste sistema, a empilhadeira “empurra” cada pallet sobre um trilho 
com vários níveis, permitindo a armazenagem de até quatro pallets na 
profundidade. Também conhecida por Glide In – Gravity feed, Push Back 
 
 
 
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31 
(alimentado por gravidade, empurra e volta) é insuperável em produtividade 
de movimentação, densidade de armazenagem e economia total de 
armazenagem de cargas diferentes. 
Esta é uma opção para o aumento da densidade de armazenagem sem 
a necessidade de investimentos em equipamentos de movimentação, pois os 
pallets ficam sempre posicionados nos corredores com fácil acesso, isto é, 
qualquer nível é completamente acessado sem a necessidade de descarregar 
o nível inferior. A utilização dos perfis de aço laminados estruturais é 
absolutamente necessária para garantir o perfeito funcionamento de trilhos, 
carros e rodízios dos sistemas. 
Estrutura tipo Flow-rack 
Sistema indicado para pequenos volumes e grande rotatividade, onde 
se faz necessário o picking, facilitando a separação de materiais e permitindo 
naturalmente o princípio FIFO. Neste sistema, o produto é colocado em um 
plano inclinado com trilhos que possuem pequenos rodízios deslizando, 
assim, por gravidade, até a outra extremidade, onde existe um “stop” para a 
contenção do mesmo. É usada com movimentações manuais e mantém, 
sempre, uma caixa à disposição do usuário, facilitando, assim, o picking, ou 
seja, a montagem de um pedido, como se fosse um supermercado. 
Como elas precisam ser de pouca altura, pois são usadas 
manualmente, é bastante comum montá-las na parte inferior de uma estrutura 
porta-pallets convencional, no intuito de usar a parte superior para estocagem 
do mesmo produto, em pallets, simulando, assim, um atacado na parte 
superior e um varejo na parte inferior. 
Estante 
Sistema estático para a estocagem de itens de pequeno tamanho que 
podem ter acessórios, como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e 
de fundo. Possibilita a montagem de mais de um nível, com pisos 
intermediários. São adequadas para armazenar itens leves, manuseáveis sem 
a ajuda de qualquer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3. 
 
 
 
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32 
Estante de grande comprimento 
Utilizada para cargas leves que possuem um tamanho relativamente 
grande para ser colocado nas estantes convencionais. É um produto 
intermediário entre as estantes e os porta-pallets. 
Para este tema, sugerimos uma leitura diferente: leia o capítulo 
“Equipamento de manuseio e armazenagem de material” disponível no livro 
Logística e cadeia de suprimentos – o essencial, de Paulo Sérgio 
Gonçalves, que também está disponível no portal ÚNICO! 
http://unico.facinter.br/ 
O vídeo a seguir complementa todas as informações que você 
aprendeu neste tema. Vamos assisti-lo? 
https://www.youtube.com/watch?v=Uei6m5LwSY4 
E agora, finalizemos este tema assistindo à videoaula do professor 
Nelson, que está disponível no material on-line! 
 
 
TROCANDO IDEIAS 
Complementem os estudos referentes a equipamentos usados para 
movimentação de materiais, buscando na Internet fotos dos principais 
equipamentos vistos nesta aula. 
É importante que vocês possam distinguir os diferentes tipos de 
equipamentos usados! 
Fica aqui também a sugestão de que compartilhem esse material com 
os colegas de turma, postando-o no fórum da disciplina. 
Vamos interagir? 
 
 
 
 
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33 
 
NA PRÁTICA 
E para entender um pouco mais sobre o futuro da armazenagem, leia 
o artigo escrito por Reinaldo Moura, um ícone nos estudos da Logística no 
Brasil: Que futuro prevemos para o campo da armazenagem? 
http://www.guialog.com.br/artigo/Y686.htm 
 
 
SÍNTESE 
Caros alunos, concluímos a nossa segunda aula da disciplina de 
Cadeias de Suprimentos. Nela, aprendemos sobre os materiais e sua 
classificação; como se movimentam materiais dentro da cadeia de 
suprimentos; quais as informações e documentos envolvidos num processo 
de pedido de mercadoria; noções de estoque e armazenagem e conhecemos 
os principais equipamentos de movimentação de materiais. Vamos recapitularesses tópicos? Acesse o material on-line! 
 
 
Referências 
PASCOAL, J. A. Gestão estratégica de recursos materiais: controle de 
estoque e armazenagem. Monografia apresentada ao Centro Universitário de 
João Pessoa – UNIPÊ, como requisito parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Administração. João Pessoa, 2008. 
ROBLES, L. T. Cadeias de Suprimentos. Curitiba: Editora InterSaberes, 
2015. 
 
 
 
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34 
Classificação de Materiais. Disponível em: 
http://oadministradormoderno.blogspot.com.br/2011/11/classificacao-de-
materiais.html. Acesso em: 15/04/2016. 
Logística/Movimentação de materiais/Princípios de movimentação de 
materiais. Disponível em: 
https://pt.wikibooks.org/wiki/Log%C3%ADstica/Movimenta%C3%A7%C3%A
3o_de_materiais/Princ%C3%ADpios_de_movimenta%C3%A7%C3%A3o_de
_materiais. Acesso em: 15/04/2016. 
 
1
Gestão da Cadeia de 
Suprimentos
Aula 2
Nelson Tadeu Galvão
2ª Rota de Aprendizagem
Operação
Conversa Inicial
� Materiais em processo
� Movimentação de materiais
� Armazenagem e estoque
� Gestão da informação nos 
pedidos de materiais
� Equipamentos de 
movimentações de materiais
Contextualização
� As operações de uma empresa 
não podem funcionar sem uma 
boa prática de gestão da 
cadeia de suprimentos 
2
� A gestão da cadeia de 
suprimentos garante que uma 
organização receba suas 
matérias-primas no momento 
correto e que seus bens e 
serviços sejam adequadamente 
distribuídos
� Toda a atividade da empresa 
está ligada numa cadeia de 
processos, que desempenham 
um papel fundamental na 
alimentação da fonte de 
materiais das linhas de 
produção
� Um gerente de cadeia de 
suprimentos deve assegurar 
que cada elo da cadeia 
desempenhe o seu papel 
corretamente 
Tema 1 – Materiais
� Materiais são elementos que, 
num conjunto, podem ser 
usados com algum fim 
específico e que são 
necessários à realização de 
determinada atividade
Tipos de Classificação de 
Materiais
� Os materiais podem ser 
classificados quanto a:
• tipo de demanda
• materiais críticos
• perecibilidade
• periculosidade 
• possibilidade de fazer ou 
comprar
• tipo de estocagem
• dificuldade de aquisição
• mercado fornecedor
3
Quanto à Importância 
Operacional
� Materiais X: materiais de 
aplicação não importante, com 
similares na empresa
� Materiais Y: materiais de 
média importância para a 
empresa, com ou sem 
similares 
� Materiais Z: materiais de 
importância vital, sem 
similares na empresa e sua 
falta ocasiona paralisação da 
produção
Tema 2 – Movimentação 
de Materiais
� A logística empresarial fez com 
que as empresas adquirissem 
maior controle de todas as 
atividades de movimentação
e armazenagem, facilitando a 
verificação do fluxo de 
mercadorias (...) 
� (...) desde o carregamento 
inicial de materiais até a venda 
do produto ao consumidor final
Tipos de Fluxos 
Simultâneos
� O sistema de movimentação 
deve atender dois tipos de 
fluxos simultâneos: 
• o fluxo físico de materiais 
• o correspondente fluxo de 
informação 
Unidade de Carga
� Pode ser definida como a carga 
a ser movimentada de uma vez 
só, ao mesmo tempo 
� A unidade de carga é parte 
integrante do sistema de 
movimentação de materiais
4
Importante para 
Dimensionamento de Carga
� Determinar a aplicabilidade do 
conceito de unidade de carga
� Selecionar o tipo de 
equipamento a utilizar para 
movimentar a unidade de 
carga
� Identificar a origem mais 
distante da unidade de carga
� Estabelecer o destino mais 
distante da unidade de carga
� Determinar o tamanho da 
unidade de carga
� Configurar a composição e a 
estrutura da unidade de carga
� Determinar o método de 
formação da unidade de carga
Tema 3 – Armazenagem e 
Estoques
� A armazenagem é a 
administração do espaço 
necessário para manter os 
estoques 
� O planejamento de armazéns 
inclui: 
• localização 
• dimensionamento de área 
• arranjo físico
• baías de atracação 
• equipamentos para 
movimentação
• sistemas de armazenagem 
informatizados 
• mão de obra disponível
5
As Seis Fases da 
Armazenagem
Fases Descrição
1ª 
fase
Verificação das condições nas quais o material foi 
recebido, no tocante à proteção e embalagem
2ª 
fase
Identificação dos materiais
3ª 
fase
Guarda na localização adequada
4ª 
fase
Informação da localização física de guarda ao 
controle
5ª 
fase
Verificação periódica das condições de proteção e 
armazenamento
6ª 
fase
Separação para distribuição
Tema 4 – Gestão da 
Informação nos Pedidos de 
Material
� 1. Preparação do pedido
� 2. Transmissão do pedido
� 3. Atendimento do pedido
� 4. Aviamento do pedido (ação 
ou efeito de aviar; despacho)
� 5. Relatório da situação do 
pedido
� 6. Exemplo de processamento 
de um pedido
Preparação do Pedido
� Da preparação do pedido 
fazem parte todas as 
atividades relacionadas com o 
levantamento de informações 
acerca dos produtos e serviços 
e com a sua requisição formal
� Há ferramentas que são uma 
grande ajuda, tais como: 
• o código de barras 
• as páginas web dos 
fornecedores 
• os computadores para troca 
eletrônica de dados 
� Estas tecnologias eliminam 
várias tarefas que 
anteriormente eram feitas 
manualmente
6
Transmissão do Pedido
� Depois do pedido efetuado, 
faz-se a transmissão de 
informações 
� Esta atividade consiste em 
transmitir os documentos do 
ponto de origem do pedido 
para o fornecedor
� Esta transmissão pode ser 
realizada:
• manualmente, por serviço 
postal, entregue por 
funcionários
• eletronicamente, por 
telefone, sistema VoIP, 
Electronic Data Interchange
(EDI), internet
� A escolha do método 
dependerá da rapidez, da 
confiabilidade, da precisão 
desejada e do custo
Atendimento do Pedido
� Tarefas para realizar no 
atendimento do pedido: 
• verificar as informações do 
pedido
• conferir se há disponibilidade 
dos itens 
• tratar dos documentos 
• verificar a situação de crédito 
do cliente 
• transcrever as informações 
do pedido
• faturar o pedido
7
� Já existem sistemas 
automatizados para realizar 
estas tarefas
Aviamento do Pedido
� No aviamento se realizam as 
seguintes tarefas: 
• adquirir ou produzir os itens 
• embalá-los para embarque 
• programar o embarque das 
entregas
• preparar a documentação 
para o embarque
� Algumas destas atividades 
podem ser realizadas 
paralelamente às do 
atendimento do pedido,
reduzindo assim o tempo de 
ciclo
Relatório da Situação do 
Pedido
� A última atividade do 
processamento do pedido 
pretende manter os clientes 
informados acerca de 
quaisquer atrasos que possam 
ocorrer
� As etapas deste processo são: 
• acompanhamento e 
localização dos pedidos ao 
longo de todo o seu ciclo 
• comunicação ao cliente da 
localização do pedido e da 
previsão da data de entrega 
8
Exemplo de Processamento 
de Pedido
� O processamento de pedidos é 
feito nas mais variadas 
situações
� Este exemplo se refere a um 
pedido industrial 
� Uma parte das atividades pode 
ser automatizada, no entanto, 
a maioria é feita manualmente
� Um fabricante produz 
mangueiras, válvulas e 
conectores para uso industrial, 
de acordo com as (...)
� (...) especificações do cliente. 
Processa uma média de 50 
pedidos por dia,tem um tempo 
de ciclo total entre 15 e 25 
dias e um tempo de ciclo de 
processamento entre 4 e 8 dias
Tema 5 – Equipamentos de 
Movimentação de Materiais
� Tipos de equipamentos de 
movimentação de materiais:
• veículos industriais
• equipamentos de elevação e 
transferência
• transportadores contínuos
• embalagens
• recipientes e unitizadores
• estruturas para 
armazenagem
9
� Veículos industriais
• Equipamentos, motorizados 
ou não, usados para 
movimentar cargas 
intermitentes em percursos 
variáveis com superfícies e 
espaços apropriados, (...)
• (...) onde a função primária é 
transportar e/ou manobrar
• Principais tipos: carrinhos 
industriais, empilhadeiras, 
rebocadores, autocarrinhos 
(AGV) e guindastes 
autopropelidos
� Equipamentos de elevação 
e transferência
• São equipamentos destinados 
a mover cargas variadas para 
qualquer ponto dentro de 
uma área fixa, a função 
principal é transferir
• Principais tipos: talhas, 
guindastes fixos, pontes 
rolantes, pórticos e 
semipórticos
• São utilizados para materiais 
pesados, volumosos e 
desajeitados, em curtas 
distâncias, dentro de uma 
fábrica
� Transportadores contínuos
• São mecanismos destinados 
ao transporte de granéis e 
volumes em percursos 
horizontais, verticais ou 
inclinados, fazendo curvas ou 
não, e com posição de (...)
10
• (...) operação fixa. O material 
desliza em um sistema de 
correias ou correntes infinito, 
acionado por tambores ou 
polias
• Principais tipos: correias 
planas ou côncavas, 
elementos rolantes (como 
rodízios, rolos ou esferas), 
correntes (aéreas ou sob 
piso), taliscas e elevadores 
de caçambas contínuos
� Embalagens 
• Embalar um produto é dar-
lhe forma para sua 
apresentação, proteção, 
movimentação e utilização, a 
fim de que possa ser (...)
• (...) comercializado e 
manipulado durante todo o 
seu ciclo de vida 
Síntese
� Concluímos a nossa 2ª rota da 
disciplina onde aprendemos 
sobre:
• os materiais e sua 
classificação
• a movimentação de materiais 
dentro da cadeia de 
suprimentos
• as informações e os 
documentos envolvidos num 
processo de pedido de 
mercadoria
11
• o estoque e a armazenagem 
• os principais equipamentos 
de movimentação de 
materiais

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