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Face II_B_Resumo Gest. Cad. Suprimentos aula 3 mais os slides. De sua aprovação.

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
Gestão da Cadeia de Suprimentos 
 
 
 
Aula 3 
 
 
Prof.ª Nelson Tadeu Galvão de Oliveira 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Caros alunos, estamos iniciando mais um encontro da nossa disciplina. 
Hoje, vamos aprender sobre o trâmite e como ocorrem os pedidos de 
mercadorias nas empresas, depois vamos discutir sobre o recebimento de 
materiais, suas etapas e controles 
Nesta rota de aprendizagem, referente a sistemas e controles, vamos 
ainda conhecer os diferentes sistemas de controles tais como o ECR, o EDI e 
sobre os ERPs. 
Como vocês podem ver são assuntos importantes que permitirão que 
vocês comecem a formatar melhor o entendimento das cadeias de suprimento. 
Para mais informações, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Nelson. 
Contextualizando 
Muitas mudanças ocorreram no campo dos negócios nas últimas 
décadas. O aumento da competição e o advento das terceirizações geraram um 
novo ambiente, no qual as empresas não atuam mais como elementos isolados, 
mas como membros de uma cadeia em rede. 
O Fórum Global de Cadeia de Suprimentos (do inglês, Global Supply 
Chain Forum) define a SCM como sendo a integração dos processos de 
negócios-chave do usuário final até o fornecedor original que aprovisiona 
produtos, serviços e informação, adicionando valor para os consumidores e 
outros acionistas. 
Houlihan (1985) diz que o objetivo da SCM é reduzir a quantidade total de 
recursos necessários para gerar um nível desejado de serviço ao consumidor. 
Outros autores indicaram objetivos que suportam esse objetivo principal, 
incluindo a sincronização das necessidades dos clientes com o fluxo de materiais 
dos fornecedores, redução dos investimentos em estoque na cadeia, melhora do 
serviço ao consumidor e a construção de vantagem competitiva para a cadeia 
de suprimentos. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Poirier e Reiter (1996) consideram a SCM um sistema que envolve todos 
os elementos de uma cadeia de produção, do fornecedor de matéria-prima até a 
entrega do produto (ou serviço) pelo comércio varejista (ou pela empresa 
prestadora de serviços) ao consumidor final, visando à otimização da cadeia de 
valores como um todo. 
Nos temas a serem estudados nesta rota de aprendizagem você poderá 
conhecer como buscar a integração estratégica da cadeia de suprimentos e os 
sistemas usados para facilitar essa ação. 
Pesquise 
TEMA 1: Gestão do ciclo de pedido e processamento de pedido. 
 
A montagem de um sistema logístico, compreende cinco componentes 
básicos, vamos a eles: 
 
 Transporte; 
 Armazenagem; 
 Estoque; 
 Processamento de pedidos e informações, 
 Produção / compras. 
 
CICLO DO PEDIDO E OS FLUXOS DE INFORMAÇÕES E MATERIAIS 
 
Um ciclo de pedidos envolverá sempre um fluxo de informação e um fluxo de 
material. Os sistemas logísticos se compõem de fluxos de informações e de 
materiais, onde os fluxos de informações acionam e controlam os fluxos de 
materiais. 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
Vejam o desenho abaixo que nos mostra o ciclo de processamento de um 
pedido 
 
 
 
 
Fonte: Sistema de in formação logística prof. José Correia 
 
Já no desenho seguinte você verá as etapas de um processamento de um 
pedido, vejamos: 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
Três problemas comuns na gestão do ciclo do pedido 
 
Embora o sistema de processamento de pedidos esteja cada vez mais 
automatizado e sofisticado, ele não é totalmente imune a problemas durante o 
ciclo do pedido, seguem os principais problemas que surgem: 
 
1) percepções conflitantes, entre clientes e fornecedores, sobre o real 
desempenho do ciclo do pedido; 
2) a ocorrência de variabilidades significativas nos tempos do ciclo; 
3) flutuações exageradas da demanda ao longo do tempo. 
 
TEMA 2: Recebimento de material. 
 
Vamos neste tema estudar sobre etapas do recebimento de materiais, 
vamos lá de imediato aos nossos estudos: 
 
Atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega 
pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de 
materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de 
contabilidade, compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre 
o atendimento do pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. 
 
Vamos agora conhecer um conceito de recebimento de material: 
 
Recebimento de Material é a atividade intermediária entre as tarefas de compra 
e pagamento ao fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência dos 
materiais destinados à empresa. 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
O recebimento de material envolve algumas atribuições básicas que são 
 
 Coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de 
materiais; 
 Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está 
autorizada; 
 Controlar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de 
Transporte com os volumes a serem efetivamente recebidos; 
 Proceder a conferência visual, verificando as condições de embalagem 
quanto a possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, 
apontando as ressalvas de praxe nos respectivos documentos; 
 Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos; 
 Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso; 
 Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de 
pagamento ao fornecedor; 
 Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado; 
 
As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na 
entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A análise do Fluxo de 
Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatro fases: 
Vamos estudar cada uma das fases separadamente para que fique de fácil 
visualização e entendimento. 
 
1ª. fase – Entrada de materiais: é o confronto dos dados do documento fiscal 
(Nota Fiscal), com a Ordem de Compra do Setor de Compras. Esta verificação é 
necessária porque qualquer divergência verificada posteriormente poderá 
dificultar a liquidação contábil e o pagamento da aquisição. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
 
A recepção dos veículos transportadores representa o início do processo de 
recebimento que tem como objetivos: 
 
 A recepção dos veículos transportadores; 
 A triagem da documentação suporte para o recebimento; 
 Constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, foi 
autorizada; 
 Constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual; 
 Constatação se o número do documento de compra consta na Nota 
Fiscal; 
 Cadastramento no sistema das informações referentes às compras 
autorizadas. 
 
As compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de 
entrega devem ser recusadas, transcrevendo-se os motivos no verso da Nota 
Fiscal. 
Outro documento que serve para as operações de análise de avarias e 
conferência de volumes é o "Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga", 
que é emitido quando do recebimento da mercadoria a ser transportada. 
As divergências e irregularidades insanáveis constatadas em relação às 
condições de contrato devem motivar a recusa do recebimento, anotando-se no 
verso da Nota Fiscal as circunstâncias que motivaram a recusa, bem como nos 
documentosdo transportador. 
O exame para constatação das avarias é feito através da análise da 
disposição das cargas, da observação das embalagens, quanto a evidências de 
quebras, umidade, dentre outros danos. 
Os materiais que passaram por essa primeira etapa devem ser 
encaminhados ao Almoxarifado. Para efeito de descarga do material no 
Almoxarifado, a recepção é voltada para a conferência de volumes, 
 
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8 
confrontando-se a Nota Fiscal com os respectivos registros e controles de 
compra. 
2ª. fase- conferência quantitativa: a inspeção quantitativa compreende 
a conferência e a contagem do material recebido, em confronto com a 
quantidade informada na Nota Fiscal e na Ordem de Compra, ou outro 
documento que gerou o fornecimento do material. É a atividade que verifica se 
a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde 
efetivamente à recebida. 
3ª. fase- conferência qualitativa: inspeção qualitativa compreende a 
verificação da qualidade do material entregue pelo fornecedor à vista da 
Autorização da Ordem de Compra e as especificações nela contidas. A análise 
de qualidade efetuada pela inspeção técnica visa garantir o recebimento 
adequado do material. São utilizados no processo de inspeção: a especificação 
de compra do material e alternativas aprovadas; desenhos e catálogos técnicos; 
dentre outros. 
A depender da quantidade, a inspeção pode ser total ou por amostragem, 
utilizando-se de conceitos estatísticos. A análise visual tem por finalidade 
verificar o acabamento do material, possíveis defeitos, danos à pintura, etc. 
A análise dimensional tem por objetivo verificar as dimensões dos 
materiais, tais como largura, comprimento, altura, espessura, diâmetro. Os 
ensaios específicos para materiais mecânicos e elétricos comprovam a 
qualidade, a resistência mecânica, o balanceamento e o desempenho de 
materiais ou equipamentos. 
4ª. fase – regularização: nesta fase compreende-se o encaminhamento 
dos materiais, se aprovados após as fases anteriores podem ser encaminhados 
para o almoxarifado, se não conformes deve-se realizar a devolução dos mesmo 
para o fornecedor, justificando o motivo pelo qual o material não foi adepto aos 
níveis de qualidade de sua empresa. 
 
 
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9 
Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela 
confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, respectivamente, por meio 
do laudo de inspeção técnica e pela confrontação das quantidades conferidas e 
faturadas. 
 
O processo de Regularização poderá dar origem a uma das seguintes situações: 
 
 Liberação de pagamento ao fornecedor; 
 Liberação parcial de pagamento ao fornecedor; 
 Devolução de material ao fornecedor; 
 Reclamação de falta ao fornecedor; 
 Entrada do material no estoque. 
 
Os procedimentos de regularização, visando à confrontação dos dados, 
objetivando recontagem e aceite ou não de quantidades remetidas em excesso 
pelo fornecedor, envolvem os seguintes documentos: 
 
 Nota Fiscal; 
 Conhecimento de transporte rodoviário de carga; 
 Documento de contagem efetuada; 
 Relatório técnico da inspeção; 
 Especificação de compra; 
 Catálogos técnicos; 
 Desenhos. 
 
Para mais informações, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Nelson. 
 
 
 
 
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10 
TEMA 3: ECR- Resposta Eficiente ao consumidor. 
 
Vamos conhecer as perspectivas históricas do ECR 
 
Vamos voltar na década de 80 e início de 90, onde as organizações do 
canal de distribuição de produtos de mercearia básica começaram a sentir a 
perda de competitividade e eficiência, quando comparadas com outros canais; o 
resultado foi a queda nas suas vendas. 
Outros fatores contribuíram nesse processo, tais como: redução das taxas 
de natalidade, tempo disponível para o preparo das refeições em casa, 
fortalecimento no final da década de 80 e início dos anos 90 das redes de fast-
food e a intensificação competitiva no setor, derivada, principalmente, do 
aparecimento de formatos alternativos de varejo (como os clubes atacadistas, 
lojas de descontos etc.) (Dib, 1997; Garry, 1995; Kurnia, Swatman, & Schauder, 
1998; Newton, 1993; Whipple, Frankel, & Anselmi, 1999). 
Um estudo conduzido pela McKinsey para o Food Marketing Institute 
(FMI), em 1991, mostrou que esses novos formatos de varejo tinham preços 
mais competitivos do que os varejistas tradicionais (KSA, 1993). 
A partir dos trabalhos realizados por uma força-tarefa composta por líderes da 
indústria de alimentos e do setor de distribuição americano e algumas 
associações comerciais financiadoras (KSA, 1993; Poirier & Reiter, 1996; 
Sansolo, 1993), a Kurt Salmon Associates (KSA), levantaram-se oportunidades 
para o aperfeiçoamento, reengenharia recomendada e redesenho do canal de 
distribuição, a partir do fabricante até a venda no varejo. 
O resultado desse esforço foi a publicação do Efficient Consumer 
Response: Enhancing Consumer Value in the Grocery Industry, primeiro 
documento do ECR que se tornou referência para os diversos pesquisadores do 
tema (KSA, 1993). 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
11 
Definição e Conceitos Básicos do ECR – Resposta Eficiente ao 
Consumidor 
Existem diversas definições para o termo ECR, nós vamos apresentar algumas 
a vocês de diversos autores: 
Autores/ano Definição do ECR 
Kurt Salmon Associates (1993) O ECR é uma estratégia do 
canal de distribuição, na qual 
fornecedores, atacadistas e varejistas 
trabalham em conjunto, visando 
proporcionar maior valor ao 
consumidor. 
De Roulet (1993) O ECR baseia-se em um 
conjunto de estratégias que forçam as 
funções tradicionais de logísticas, 
vendas e marketing a um novo 
alinhamento, o que possibilita otimizar 
a eficiência da empresa e agregar 
valor ao consumidor. 
King, Ashman e Bosley (1994) O ECR é uma estratégia 
colaborativa da indústria 
supermercadista para promover o 
estabelecimento e a implementação 
de novas relações e novas práticas de 
negócios, assim como a adoção de 
novas tecnologias pelos produtores, 
distribuidores e varejistas. 
Pearche (1996) O ECR é o processo que facilita 
o trabalho conjunto entre os parceiros, 
comerciais visando 
fundamentalmente à satisfação do 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
consumidor, maximizando, 
consequentemente, a eficiência do 
negócio. 
Phumpiu e King (1997) O ECR é um esforço 
colaborativo do canal de distribuição, 
para promover a eficiência e a 
resposta para os consumidores 
através de novas formas de 
coordenação e cooperação, 
juntamente com novas aplicações de 
tecnologia de informação. 
Kurnia, Swatman e Schauder 
(1998) 
O ERC é uma estratégia 
delineada para eliminar ineficiência e 
custos que não agregam valor ao 
longo da cadeia de suprimentos, para 
poder, assim, melhor satisfazer os 
consumidores. 
Brockman e Morgan (1999) O ECR é a mais complexa 
inovação gerencial no processo de 
distribuição de produtos, mesmo 
considerando o Quick Response, 
devido ao alto nível de confiança 
exigida pelos parceiros comerciais 
para que esta estratégia tenha 
sucesso. 
Kotzab (1999) O ECR é o nome que se dá 
para a estratégia logística baseada no 
sistema “just-in-time” na indústria 
supermercadista. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
Hoffman e Mehra (200) O ECR é uma estratégia queestimula os participantes da cadeia de 
suprimentos a estudar e a 
implementar métodos que 
possibilitem o trabalho conjunto entre 
os participantes, para que juntos 
consigam atingir a missão da cadeia 
como um todo. 
Fonte: Ghisi (20001) 
 
Com base na bibliografia buscamos elaborar uma definição para o termo ECR, 
que tal essa? 
 
ECR: Estratégia de gestão do canal de distribuição em que os 
fornecedores, atacadistas e varejistas trabalham de forma integrada para 
eliminar ineficiências e reduzir custos excessivos, com o objetivo de 
atender às necessidades e expectativas dos consumidores e maximizar a 
eficiência dos negócios para as partes envolvidas em uma negociação. 
Para a adoção do ECR muitos acordos e negociações devem ser 
realizados, não só pelas áreas de logística de ambos os parceiros, mas também 
pelas áreas de informática/sistemas, comerciais e de compras. 
 
Vocês sabem como se configuram o ECR, vamos aprender? 
O ECR engloba uma série de tecnologias, processos e métodos, e sua 
viabilização é verificada por meio da aplicação de quatro importantes estratégias, 
que lhe dão sustentação: 
 
 Reposição Eficiente de Produtos, 
 Sortimento Eficiente de Produtos, 
 Promoção Eficiente de Produtos e 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
 Introdução Eficiente de Produtos. 
 
A definição dessas estratégias, bem como os seus principais pontos relevantes 
estão no quadro a seguir. 
 
Estratégias do ECR Definições Principais Aspectos 
Reposição Eficiente 
de produtos. 
Redução de tempo e 
custos na reposição de 
produtos: repor o 
produto certo, no local 
certo, na hora certa, da 
maneira mais eficiente 
possível. 
 Pedidos 
automatizados; 
 Intercâmbio de 
informações (EDI); 
 Ligação de todo o 
canal em um único 
fluxo, desde a 
produção até o ponto 
de venda do varejista; 
 Estima-se a redução 
em 4,1% nos preços 
finais dos produtos 
com a adoção dessa 
estratégia. 
Sortimento Eficiente 
de Produtos 
Melhoria no mix de 
produtos e 
gerenciamento dos 
níveis de estoque nas 
lojas: melhor 
gerenciamento dos 
estoques e espaços da 
loja na interface com o 
consumidor. 
 Melhor utilização do 
espaço em loja; 
 Aumento do giro de 
estoque; 
 Definição da categoria 
de produtos de acordo 
com o comportamento 
de compras dos 
consumidores; 
 Estima-se a redução 
em 1,5% nos preços 
finais dos produtos 
com a adoção dessa 
estratégia. 
Promoção Eficiente 
de produtos. 
Melhor planejamento e 
gerenciamento das 
promoções: melhorar a 
alocação dos recursos 
 Desconto contínuo 
estabelecidos entre 
ambas as partes de 
uma negociação; 
 Compartilhamento dos 
ganhos com as 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
direcionados à 
promoção. 
promoções entre os 
elos do canal; 
 Estima-se a redução 
em 4,3% nos preços 
finais dos produtos 
com a adoção dessa 
estratégia. 
Introdução Eficiente 
de Produtos. 
Melhoria no 
desenvolvimento e 
introdução de novos 
produtos: identificar 
oportunidades de 
mercado com base na 
visão do cliente final. 
 Redução da taxa de 
insucesso dos novos 
produtos introduzidos, 
melhorando a 
performance destes; 
 Identificação de 
oportunidades de 
mercado com base na 
visão do cliente; 
 Estuma-se a redução 
em 0,9% nos preços 
finais dos produtos 
com a adoção dessa 
estratégia. 
Fonte: elaborado pela autora a partir das informações de Kurt Salmon 
Associates (1993); Sansolo (1993); De Roulet (1993); Clark e Croson (1997) e 
ECR Brasil (1998). 
 
Para mais informações, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Nelson. 
 
 
TEMA 4: EDI - Electronic Data Interchange. 
 
Vamos conhecer o que significa o EDI? 
 
EDI é a sigla de Electronic Data Interchange, que em português significa 
Troca Eletrônica de Dados. É a troca de documentos via sistemas de 
teleinformática entre duas ou mais organizações de forma padronizada. Tem 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
16 
como um dos principais objetivos, ao substituir o fluxo de papéis entre elas, 
agilizar e reduzir os custos dos processos mercantis. 
 
E agora o que é o EDI, conseguiu entender? Se ainda não sem 
importância vamos aprofundar mais até o seu entendimento. Veja a seguir! 
Geralmente, associa-se o comércio eletrônico às operações de compra e 
venda que se realizam através da internet. Esta é uma visão muito limitada, pois 
comércio eletrônico é qualquer forma de transação comercial na qual as partes 
interagem eletronicamente, e não através contato físico. 
O EDI, ou Electronic Data Interchange, permite o intercâmbio de 
documentos normalizados entre os sistemas informáticos dos que participam em 
uma relação comercial. Afinal, o que é então o EDI? A troca eletrônica de dados 
(EDI) é a transferência entre parceiros de negócio de documentos empresariais 
padronizados e em formato eletrônico, de computador para computador. 
Ao migrar a troca de documentos em papel para o formato eletrônico, as 
empresas obtêm benefícios como redução de custos, aumento na velocidade de 
processamento, redução de erros e melhoria das relações com parceiros de 
negócio. Entenda mais os benefícios do EDI. 
 
 
 
Computador para computador– o EDI substitui correio, fax e e-mail. 
 
Apesar do e-mail ser uma abordagem eletrônica, os documentos trocados 
via e-mail ainda devem ser manuseados por pessoas, e não computadores. Ter 
pessoas envolvidas aumenta o ciclo para processamento dos documentos e 
também possibilita a ocorrência de erros. Em contrapartida, os documentos EDI 
vão diretamente para o sistema definido no computador do destinatário (por 
exemplo, o sistema de gerenciamento de pedidos) e o processamento pode 
começar imediatamente. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
As empresas geralmente usam um tradutor de EDI: um software interno 
ou os serviços de um prestador de serviços para traduzir o formato EDI para que 
os dados possam ser usados por seus aplicativos internos e, assim, permitam 
um processamento direto dos documentos. 
 
 Parceiros de negócio – A troca de documentos EDI ocorre geralmente 
entre duas empresas diferentes, denominadas parceiros de negócios ou 
parceiros comerciais. Por exemplo, a empresa A compra bens da 
empresa B. A empresa A envia pedidos de compra para a empresa B. 
Logo, elas são parceiras de negócio. 
 
Podemos então, entender que esta capacidade de integração converte as 
mensagens EDI na melhor opção para otimizar a maior parte dos processos 
administrativos e de gestão, graças, entre outras coisas, às melhorias obtidas 
pela redução dos tempos de processamento, aumento da segurança e 
confidencialidade ou redução de custos. 
A tecnologia do EDI, é essencial para que a cadeia de suprimentos atue 
de forma otimizada e integrada. Através da interligação entre empresas e do 
fluxo de informação entre os seus sistemas de gestão, é possível que o 
balanceamento de todas as relações cliente/ fornecedor sejam atingidas, uma 
vez que cada elo só compra, manufatura e vende aquilo que os elos anteriores 
e posteriores necessitam. 
Assim, as perdas são reduzidas e os custos minimizados, até o cliente 
final. O EDI é uma importante ferramenta para a eficácia no gerenciamento da 
cadeia de suprimentos. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
18 
Segundo Silva e Fischmann (1999), apesar do EDI por si só não alterar 
as formas de relacionamento entre os membrosda cadeia de suprimentos, ele 
permite que as empresas aprimorem os seus fluxos de informação, tanto em 
termos comerciais, quanto na busca e conhecimento sobre os negócios de seus 
parceiros. 
O EDI possibilita melhorar a performance de ambos junto ao consumidor 
final. Além disso, esta ferramenta pode ser um incentivo para a mudança 
baseada em novas formas de gestão de cadeia de suprimentos. 
Fonte: artigo: “Tecnologia da informação e logística – Os impactos do EDI nas operações 
logísticas de uma empresa do setor automobilístico” 
Vamos agora estudar como usar o EDI no Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos? 
Para mais informações, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Nelson. 
 
TEMA 5: ERP-Enterprise Resource Planning. 
 
Já ouvimos tanto falar de ERP o que é afinal um sistema ERP e qual a sua 
utilidade? Neste tema vamos buscar conhecer o ERP 
Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. Imagine que 
você tenha uma empresa que conta com vários sistemas, um para lidar com as 
contas a pagar, um para gerar folhas de pagamento, um para controlar vendas, 
um para gerenciar impostos, um para analisar metas e desempenho, entre 
outros. 
Em vez de existir um ou mais softwares isolados para cada departamento 
da companhia, não seria melhor contar com uma integração entre eles, de forma 
que todos fizessem parte de um sistema unificado? É justamente isso que uma 
solução de ERP oferece. 
 
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19 
Com um único sistema integrando todos os departamentos - ou pelo 
menos os setores mais importantes -, a comunicação interna se torna mais fácil 
e menos custosa. 
O departamento financeiro, por exemplo, pode saber rapidamente quanto 
dinheiro destinar à quitação de impostos e quanto direcionar ao pagamento de 
funcionários, de acordo com as informações que o setor de gestão de recursos 
humanos disponibilizar no sistema. 
O chefe de um determinado departamento pode avaliar o desempenho de 
um funcionário e discutir junto ao gerente de RH quanto a empresa pode lhe 
oferecer de aumento. 
O departamento de marketing pode consultar o controle de vendas, 
perceber que um determinado produto não está tendo a saída desejada e 
desenvolver uma nova estratégia para reverter este quadro, ao mesmo tempo 
em que verifica se a verba disponibilizada é suficiente para este trabalho ou se 
é necessário marcar uma reunião para solicitar mais recursos. Percebam, com 
estes exemplos, que há várias situações onde a integração de sistemas se 
mostra vantajosa. 
Note que, com sistemas distintos, cada setor teria mais dificuldade para 
se comunicar com o outro, resultando em maior consumo de tempo, mais gastos 
e até em excessivos procedimentos burocráticos. Além disso, com um sistema 
de ERP, a empresa passa a ter menos fornecedores de software, o que diminui 
custos com licenças, suporte técnico, servidores, treinamento, entre outros. 
Agora que já conhecemos o que é o Sistema ERP vamos conhecer como 
implementá-lo? 
ERP não é o tipo de software que é comprado na prateleira de uma loja 
para depois ser instalado em um computador e, em seguida, estar pronto para o 
uso. Basta compreender que uma empresa que fabrica medicamentos, por 
exemplo, tem necessidades bem diferentes de outra que trabalha no ramo de 
transportes. A primeira precisa se preocupar com obtenção de matéria-prima, 
pagamento de licenças de patentes, pesquisas em laboratórios, entre outros. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
20 
A segunda, por sua vez, precisa se preocupar com a idade da frota, com 
gastos de combustível, com pedágios e assim por diante. Repare bem, que é 
importante à empresa analisar as soluções de ERP existentes no mercado e as 
modalidades de licenciamento oferecidas para saber qual lhe atende melhor. 
Além disso, a implementação geralmente ocorre por etapas, de forma que 
determinados módulos do sistema sejam instalados somente depois de este 
processo já ter ocorrido com outros. Portanto, a implementação de um ERP pode 
consumir vários meses. 
Módulos de um sistema de ERP 
Os sistemas de ERP lidam com os vários departamentos de uma 
empresa. No entanto, não precisam, necessariamente, cobrir cada uma delas, 
pelo menos não ao mesmo tempo. Algumas categorias de módulos que podem 
ser mais padronizados: 
 
 Financeiro; 
 Contabilidade; 
 Recursos humanos; 
 Ativo fixo; 
 Processos; 
 Projetos; 
 Jurídico. 
 
A partir daí, pode-se encontrar módulos mais específicos, adotados em 
menor escala e apenas se estiverem em conformidade com as atividades da 
empresa, por exemplo: 
 
 stoque; 
 Distribuição de produtos; 
 Frota; 
 Gestão de conhecimento; 
 Controle de materiais; 
 Automação comercial; 
 Análise de riscos. 
 
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21 
 Comércio exterior 
 
 
 
 
 
 
Perceba que nem toda empresa precisa gerenciar frota ou lidar com 
automação comercial, por exemplo. A vantagem do esquema de módulos está 
justamente aí. A companhia implementa somente aqueles que lhe são úteis e 
pode adicionar mais com o tempo, motivada pela expansão dos negócios. 
 
Existem no mercado muitas soluções ERP, que tal conhecermos as 
mais importantes. 
Há empresas especializadas em ERP com grande aceitação, como SAP, 
TOTVS, Microsoft Dynamics e Oracle. Como saber qual é a melhor escolha? 
Será que considerar somente preço é suficiente? Não há fórmula certa que sirva 
para todas as empresas, mas há várias dicas que podem ajudar na escolha mais 
adequada. 
E quais são as principais vantagens e desvantagens dos sistemas 
de ERP? 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
22 
É importante ter em mente que esse tipo de software não resolverá todos 
os problemas da companhia e, muitas vezes, pode não oferecer os resultados 
esperados para determinadas atividades. Podemos apontar como vantagens 
que os sistemas de ERP podem: 
 
 Ajudar na comunicação interna; 
 Agilizar a execução de processos internos; 
 Diminuir a quantidade de processos internos; 
 Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por 
exemplo; 
 Ajudar na tomada de decisões; 
 Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais; 
 Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários; 
 Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente; 
 Ajudar a lidar com grandes volumes de informação; 
 Evitar trabalho duplicado; 
 Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e 
na legislação. 
 
Como possíveis desvantagens, podemos citar: 
 
 Alto custo com customização e implementação; 
 Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite 
para o dia, como você já sabe; 
 Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados 
do sistema; 
 Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do 
software seja vendido ou encerre suas atividades; 
 Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o 
sistema fica, por algum motivo, indisponível; 
 Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais 
tempo que o esperado; 
 Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações; 
 O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura 
interna da empresa; 
 Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação 
custo-benefício esperada; 
 Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar 
o sistema excessivamente complexo. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico23 
É claro que é possível aplicar esforços para garantir que as vantagens 
tomem forma e que as desvantagens sejam amenizadas. Mas aproveite a 
videoaula a seguir, para compreender um pouco melhor todo esse processo. 
 
Para mais informações, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Nelson. 
Trocando ideias 
Para que envolver tantas empresas de uma cadeia de suprimentos numa 
sequência de negociações para implantação de um ECR- Resposta Eficiente ao 
Consumidor? 
Não seria mais fácil simplesmente editar normas e os regulamentos, 
fazendo com que as empresas tivessem que seguir certos comportamentos 
dentro da cadeia de suprimentos? 
 
Aproveite a oportunidade para discutir e debater com seus colegas de curso no 
fórum da disciplina disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). 
Na Prática 
O ECR não tem qualquer poder normativo ou regulatório: a adesão é 
voluntária e motivada pelos resultados. A palavra-chave é competitividade: na 
maioria dos mercados se observa um processo de acelerada concentração, 
poucas e grandes empresas, muitas vezes globais, é que dominam o mercado, 
trazendo recursos financeiros e técnicos que lhes permitem trabalhar com custos 
menores que seus concorrentes, oferecendo mais variedade de produtos e 
melhores níveis de serviço. 
Quem não conseguir no mínimo acompanhar estes padrões, se vê 
abandonado pelos clientes. E não são leis, regulamentos ou normas que vão 
agregar a competitividade, mas sim a melhora na gestão e a parceria com os 
demais integrantes da cadeia, em soluções sob medida para as necessidades 
específicas de cada segmento de atividade. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
24 
Assim, é indispensável a presença de representantes das próprias 
empresas, identificando e dimensionando os problemas, desenhando e testando 
soluções, e assim criando as melhores práticas para sua própria atividade, 
aceitas e compartilhadas pelos benefícios que propiciam a todos. 
Poderíamos finalizar dizendo que o ECR permite se discutir e implantar 
melhorias no Sistema de funcionamento de uma cadeia de suprimentos, o que 
na certa não ocorreria por normas e regulamentos, pois limitaria a ação das 
empresas aos cumprimentos dessas. 
Síntese 
Ao término desta rota de aprendizagem, puderam vocês aprender sobre: 
 
 A sistemática de como ocorre a emissão de um pedido de mercadorias 
 A filosofia do ECR- Resposta eficiente ao consumidor para a otimização 
das cadeias de suprimentos 
 As vantagens do uso dos sistemas EDI- Electonic Data Interchange, no 
acompanhamento do trâmite de informações, documentos e materiais entre 
empresas. 
 O que é e para que servem os sistemas ERPs – Enterprise Resource 
Planning. 
Referências 
ROBLES, L. Tadeu, Cadeias de Suprimentos, Editora Intersabres, 
Curitiba, 2015 
Disponível em<http://unipe.br/blog/administracao/wp-
content/uploads/2008/11/gestao-estrategica-de-recursos-materiais-controle-de-
estoque-e-armazenamento.pdf> Acesso em: 05 de maio de 2016. 
Disponível 
em<https://pt.wikibooks.org/wiki/Log%C3%ADstica/Movimenta%C3%A7%C3%
A3o_de_materiais/Princ%C3%ADpios_de_movimenta%C3%A7%C3%A3o_de_
materiais> Acesso em: 05 de maio de 2016. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
25 
Disponível 
em<http://www.utfpr.edu.br/medianeira/estrutura/diretorias/dirplad/departament
o-de-materiais-e-patrimonio-1/manual-do-almoxarifado-1> Acesso em: 05 de 
maio de 2016. 
Disponível 
em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
65552006000300007> Acesso em: 05 de maio de 2016. 
 
Disponível em<https://portogente.com.br/portopedia/edi-electronic-data-
interchange-73824> Acesso em: 05 de maio de 2016. 
Disponível em<http://www.infowester.com/erp.php> Acesso em: Acesso em: 05 
de maio de 2016. 
 
Disponível em<http://www.merkatus.com.br/10_boletim/120.htm > 
Acesso em: 05 de maio de 2016. 
1
Gestão da Cadeia de 
Suprimentos
Aula 3
Nelson Tadeu Galvão
3ª Rota de Aprendizagem
Sistemas e Controles
Conversa Inicial
� Processamento de pedido
� Recebimento de materiais
� ECR – Resposta Eficiente ao 
Consumidor
� EDI – Electronic Data 
Interchange
� ERP – Enterprise Resource
Planning
Contextualização
� Grandes mudanças ocorreram 
no campo dos negócios nas 
últimas décadas 
� O aumento da competição, o 
advento das terceirizações e o 
e-commerce geraram um novo 
ambiente, no qual (...)
2
� (...) as empresas não atuam 
mais como elementos isolados, 
mas como membros de uma 
cadeia em rede 
� Essa ideia é derivada da 
premissa segundo a qual a 
cooperação entre (...)
� (...) os membros da cadeia de 
suprimentos reduzirá os riscos 
individuais e poderá, 
potencialmente, melhorar a 
eficiência do processo logístico, 
eliminando perdas e esforços 
desnecessários
� Nos temas a serem estudados 
nesta rota de aprendizagem, 
você poderá conhecer como 
buscar a integração estratégica 
da cadeia de suprimentos e os 
sistemas usados para facilitar 
essa ação
Tema 1 – Processamento 
de Pedido 
� Sistemas logísticos se 
compõem de fluxos de 
informações e de materiais, 
sendo que os fluxos de 
informações acionam e 
controlam os fluxos de 
materiais
� Para entender o ciclo do 
pedido e o sistema de 
processamento de pedidos, 
é preciso examinar os fluxos 
de informações e materiais, as 
atividades que ocorrem (...)
� (...) desde o momento em que 
o cliente decide efetuar um 
pedido até o momento em que 
recebe este pedido e efetua o 
pagamento
3
Componentes de um 
Sistema Logístico
� Transporte 
� Armazenagem 
� Estoque 
� Processamento de pedidos e 
informações
� Produção/compras 
Conceito de Logística 
Integrada 
Etapas de um Ciclo de 
Pedidos
Tema 2 – Recebimento de 
Materiais
� É a atividade intermediária 
entre as tarefas de compra e o 
pagamento ao fornecedor, 
sendo de sua responsabilidade 
a conferência dos materiais 
destinados
As Atribuições Básicas do 
Recebimento 
� Coordenar e controlar as 
atividades de recebimento e 
devolução de materiais
� Analisar a documentação 
recebida, verificando se a 
compra está autorizada
� Confrontar os volumes 
declarados na Nota Fiscal e no 
Manifesto de Transporte com 
os volumes a serem 
efetivamente recebidos
4
� Proceder a conferência visual, 
verificando as condições de 
embalagem quanto a possíveis 
avarias na carga transportada 
e, se for o caso, apontando as 
ressalvas de praxe nos 
respectivos documentos
� Proceder a conferência 
quantitativa e qualitativa dos 
materiais recebidos
� Decidir pela recusa, aceite ou 
devolução
� Providenciar a regularização da 
recusa, da devolução ou da 
liberação de pagamento ao 
fornecedor
� Liberar o material 
desembaraçado para estoque 
no almoxarifado
Fases do Fluxo de 
Recebimento de Materiais
� 1ª fase: entrada de materiais
� 2ª fase: conferência 
quantitativa
� 3ª fase: conferência qualitativa
� 4ª fase: regularização
� 1ª fase: entrada de 
materiais
• É o confronto dos dados do 
documento fiscal (Nota 
Fiscal) com a Ordem 
de Compra do Setor 
de Compras
� 2ª fase: conferência 
quantitativa
• A inspeção quantitativa 
compreende a conferência e a 
contagem do material 
recebido, em confronto com 
(...)
5
• (...) a quantidade informada 
na Nota Fiscal e na Ordem de 
Compra
� 3ª fase: conferência 
qualitativa
• A inspeção qualitativa 
compreende a verificação da 
qualidade do material 
entregue pelo fornecedor, 
(...)
• (...) tendo em vista a 
Autorização da Ordem de 
Compra e as especificações 
nelacontidas
� 4ª fase: regularização
• Compreende o 
encaminhamento dos 
materiais para o 
almoxarifado, se aprovados 
nas fases anteriores; (...)
• (...) se não aprovados, deve-
se realizar a devolução, 
justificando o motivo
Tema 3 – ECR - Resposta 
Eficiente ao Consumidor
� Estratégia de gestão do canal 
de distribuição em que os 
fornecedores, atacadistas e 
varejistas trabalham de forma 
integrada para eliminar 
ineficiências e reduzir custos 
excessivos, (...)
6
� (...) com o objetivo de atender 
às necessidades e expectativas 
dos consumidores e maximizar 
a eficiência dos negócios para 
as partes envolvidas
Configuração do ECR
� O ECR engloba uma série de 
tecnologias, processos e 
métodos
� Sua viabilização é verificada 
por meio da aplicação de 
quatro importantes estratégias 
que lhe dão sustentação: 
• Reposição Eficiente de 
Produtos 
• Sortimento Eficiente de 
Produtos 
• Promoção Eficiente de 
Produtos
• Introdução Eficiente de 
Produtos 
Tema 4 – EDI - Electronic
Data Interchange
� EDI é a sigla de Electronic Data 
Interchange que, em 
português, significa Troca 
Eletrônica de Dados 
� É a troca de documentos via 
sistemas de teleinformática 
entre duas ou mais 
organizações de forma 
padronizada
7
� O EDI – Electronic Data 
Interchange – permite o 
intercâmbio de documentos 
normalizados entre os sistemas 
informáticos dos que 
participam em uma relação 
comercial
Tema 5 – ERP - Enterprise 
Resource Planning 
� ERP é um sistema de gestão 
empresarial 
� Imagine que você tenha uma 
empresa que conta com vários 
sistemas, um para lidar com as 
contas a pagar, um para gerar 
folhas de pagamento, (...)
� (...) um para controlar vendas, 
um para gerenciar impostos, 
um para analisar metas e 
desempenho, entre outros 
� Em vez de existir um ou mais 
softwares isolados para cada 
departamento da companhia, 
não seria melhor contar com 
uma integração entre eles, de 
forma que todos fizessem 
parte de um sistema unificado?
8
• É justamente isso que é uma 
solução de ERP
� ERP não é um software
comprado na prateleira de uma 
loja para ser instalado em um 
computador. É um sistema 
customizado, desenvolvido 
para atender às características 
de cada empresa
Módulos do Sistema ERP Síntese
� Ao término desta rota, vocês 
aprenderam:
• a sistemática de como ocorre 
a emissão de um pedido de 
mercadorias
• a filosofia do ECR – Resposta 
Eficiente ao Consumidor –
para a otimização das cadeias 
de suprimentos
• as vantagens do uso do 
sistema EDI – Electronic Data 
Interchange – no 
acompanhamento do trâmite 
de informações, documentos 
e materiais entre empresas
9
• o que é e para que serve o 
sistema ERP – Enterprise 
Resource Planning

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