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Análise Textual

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Análise Textual - Língua, linguagem e variação linguística.
Podemos dizer que linguagem é uma faculdade (capacidade) que permite exercitar a comunicação, latente ou em ação. 
Já a língua refere-se a um conjunto de palavras e expressões usado por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).
Se você ainda estiver pensando no caso dos animais, refletindo se eles se comunicam de alguma maneira ― não como nós, mas se comunicam ―, vale reforçar que a grande questão é que não podemos afirmar que eles tenham linguagem, pois esta é exclusiva do ser humano. O que os animais têm são formas de comunicação.
Análise Textual - Adequação vocabular, variação linguística, texto e hipertexto.
Temos um texto toda vez que apresentamos uma ideia completa, mesmo que isso seja feito através de uma única palavra. 
Percebemos com isso que um texto não é uma questão de quantidade de palavras, mas, sim, de comunicação, da capacidade de passar uma mensagem que possa ser entendida pelo interlocutor ou pelo leitor.
Fala-se de coesão (junção) quando temos palavras, expressões, isto é, conexões colocadas estrategicamente ao lado de outras para produzirem a sequência da mensagem com sentido.
Ex: Pai, depois da aula, vou à casa do Roberto pegar o meu casaco, porque hoje ele me avisou que o deixei lá.  
A palavra porque estabelece uma noção de causa. No texto, ela explicará o motivo da filha ir à casa do colega.
Já as palavras ele, o e lá, ligam as duas partes do texto por se tratarem de referentes. Assim, a palavra ele se refere a Roberto, o se refere a casaco e lá se refere a casa.
Texto é um entrelaçamento de enunciados oracionais e não oracionais  organizados de acordo com a lógica do autor.
Coesão Referencial: a informação é retomada
Lexical – Permite o entrelaçamento do texto pela substituição/omissão de palavras (podemos destacar o uso de sinônimos e hiperônimos).
Gramatical – Permite o entrelaçamento do texto pelo emprego de pronome, conjunções e numerais, dentre outros.
“A gente não faz amigos, reconhece-os.” [Referencial Gramatical por Pronome]
“A educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces.” [Referencial Gramatical por Conjunção Adversativa]
Coesão Sequencial: a informação progride
Temporal – Permite a progressão da informação pela ordenação linear dos elementos, pela utilização de partículas temporais e pela correlação dos tempos verbais.
Por conexão – Auxilia na compreensão do texto como um todo. Pode ser vista por meio dos operadores do tipo lógico e operadores discursivos, dentre outros.
“Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades.” [Sequencial Temporal]
“(...)
Deixe o teu corpo entender-se com outro corpo. 
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.” [Sequencial por Conexão]
“Vou vê-la! Esta é a minha primeira exclamação da manhã, quando acordo e meus olhos procuram alegremente o sol. ‘Vou vê-la!’ E, durante o dia inteiro, não tenho outro desejo. E tudo, tudo mergulho nessa perspectiva.”
Observe que a coerência é mantida pelos seguintes elementos: 
1 - O objeto de quem se fala;
2 - O tempo;
3 - O estado emocional do sujeito que fala.
Como acabamos de ver, uma das formas de se garantir que um grupo de palavras seja denominado texto é a presença de recursos linguísticos e semânticos (como a coesão e a coerência).
Hipertexto é um dispositivo cognitivo, no sentido de que no instante da leitura podemos fazer associações, passando a outras fontes de informação (como os gráficos e caixas de destaque).
Análise Textual - Textualidade: coesão sequencial.
 -.Articulações sintáticas e relações semânticas
Quando falamos que um texto se caracteriza por apresentar uma ideia completa, queremos dizer que as informações estão conectadas umas às outras coerentemente, ou seja, estabelecem-se relações lógicas entre as ideias contidas no texto.
A coesão sequencial que garante a textualidade é facilitada pela utilização de conectivos, como preposições e conjunções.
 Adição - Também, e, ainda, não só, mas também, além disso...
 EX:. Fiz Análise Textual e Metodologia Científica.
 Proporção - À medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que...
	 EX:. Quanto mais estudava, mais ganhava dinheiro.
Conformidade - Como, segundo, conforme, consoante...
		 EX:. Segundo a orientação do professor, começaremos o estágio em breve.
 Condição - Se, caso, desde que, contanto que...
	 EX:. Você pode ter um bom emprego, desde que se dedique à faculdade.
 Finalidade - Para que, a fim de que, com o objetivo de, com o intuito de...
 EX:. Ela estudava oito horas todos os dias, com o intuito de conseguir a vaga na faculdade.
Análise Textual - Tipos e fatores de coerência
A coerência, como você já sabe, é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação. 
A coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, interagindo, de maneira cooperativa, com o seu interlocutor.
Coerência semântica - 
Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência. 
A incoerência aparece quando esses sentidos não combinam ou quando são contraditórios. 
É estabelecida entre os significados dos elementos do texto através de uma relação logicamente possível.
Coerência sintática - 
Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar a coerência semântica: conectivos, pronomes etc. 
Trata da adequação entre os elementos que compõe a frase, o que inclui também atenção às regras de concordância e de regência.
Coerência estilística - 
Vem da utilização de linguagem adequada às possíveis variações do contexto. Na maioria das vezes, esse tipo de coerência não chega a perturbar a interpretabilidade de um texto. 
É uma noção relacionada à mistura de registros linguísticos (formal x informal, por exemplo). É desejável que quem escreve ou lê se mantenha em um estilo relativamente uniforme.
Coerência pragmática - 
Podemos dizer que esse tipo de coerência é verificado através do conhecimento que possuímos da realidade sociocultural, que inclui também um comportamento adequado às conversações. 
Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Para haver coerência nesta sequência, é preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte, de forma a manter a expectativa de conteúdo de acordo com a situação em que o texto é usado.
Incoerência semântica 
 
A casa que desejo comprar é bastante jovem. 
Essa frase é incoerente quando levamos em consideração o significado da palavra jovem. 
 Embora tenha o sentido de coisa nova, o vocábulo jovem só é empregado para caracterizar seres humanos; e não seres inanimados, como é o caso de casa. 
 Para essa caracterização, a palavra “nova” seria mais apropriada, concorda?
Incoerência sintática 
 
As pessoas que têm condições procuram o ensino particular, onde há métodos, equipamentos e até professores melhores.
Apesar de haver comunicabilidade, já que possível compreender a informação, a coerência desse período está inadequada. 
 Ela poderia ser restabelecida se fosse feita uma alteração: a troca do pronome relativo onde, específico de lugar, para no qual ou em que (ensino particular, no qual/em que há métodos).
Incoerência estilística
 
O ilustre advogado observou que sua petição não prosperaria, haja vista seu cliente ter enfiado o pé na jaca.   
Imagine iniciar uma fala, em um contexto formal, com palavras mais “sofisticadas” e depois misturar com uma forma de linguagem bem popular, usando gírias. 
 Esta incoerência poderia parecer inclusive uma brincadeira, modificando o sentido que o autor da frase desejava.
Incoerência pragmáticaVeja esta conversa entre amigos:
― Maria, sabe dizer se o ônibus para o Centro passa aqui?
― Eu entendo João. Hoje faz um ano que minha avó faleceu. 
 
Note que Maria, na verdade, não responde a pergunta feita por João, pois não estabeleceu uma sequência na conversa. 
Ela propôs outro assunto, irrelevante para a pergunta feita. 
Assim, percebemos que na sequência de falas deste exemplo não há coerência.
Análise Textual - Tipologia textual e gêneros textuais – I
Os gêneros textuais podem ser encarados como as diversas formas que um texto assume para cumprir determinados objetivos, ou seja, para informar. Sendo assim, podemos admitir que diferentes formas de textos fazem parte de nosso cotidiano, levando em conta que a comunicação atende a vários propósitos.
O tipo de texto, por sua vez, é limitado, pois se refere à estrutura composicional da língua. De forma geral, temos cinco tipos textuais (narração, argumentação, exposição, descrição e injunção).
Narração - A narração conta um fato, que pode ser ou não inventado. Esse tipo de texto compõe-se de personagens, tempo e lugar. Normalmente, os verbos utilizados estão no tempo passado.
Argumentação - A argumentação é um tipo de texto através do qual o emissor da mensagem tenta convencer o ouvinte/leitor. O texto argumentativo defende uma ideia específica.
Exposição - A exposição é um tipo de texto que apresenta uma ideia, uma reflexão, um conhecimento, uma explicação sobre um objeto (pessoa, fato, circunstância). Como traz informações específicas sobre um tema, também é chamada de texto informativo.
Descrição - A descrição apresenta um objeto do discurso (pessoa, coisa, circunstância, fato etc.), realçando suas características e pode ser objetiva ou subjetiva.
Injunção - A injunção é uma tipologia textual que se caracteriza por determinar, indicar, orientar como se realiza uma ação.
Análise Textual - Tipologia textual e gêneros textuais – II
Conto
Reconhecemos o conteúdo do texto como um conto, uma narrativa, porque reconhecemos personagens, fatos, local e tempo. 
Um aspecto característico também é o fato de podermos contar esta história em qualquer época. O tempo de ocorrência já estará inscrito na narrativa, não é preciso recorrer a um tempo real. 
Crônica 
Estrutura similar ao conto, a crônica conta fatos reais, que necessitam que o tempo, as personagens, o local, sejam esclarecidos, porque não traz um contexto pronto, precisa do contexto da situação.
As crônicas também apresentam outro aspecto, como o de analisar, comentar, argumentar, criticar determinadas situações. 
Paráfrase
Escrever com outras palavras (as próprias) as principais ideias de outro autor, de outro texto. 
Resumo
Extrai as principais ideias de um texto, é fiel ao conteúdo original e também ao ordenamento do assunto, não se emite opinião no texto do resumo. O resumo é elaborado com as próprias ideias de quem o está organizando. 
Resenha
É uma espécie de resumo em que são emitidos julgamentos, comentários (resenha crítica). 
Paródia
Uma forma cômica de se remeter a outro texto. 
Análise Textual – Estrutura do Parágrafo
Parágrafos são as estruturas formadas por unidades autossuficientes de um discurso que compõem um texto, apresentando basicamente uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica.
Essas unidades são chamadas de tópico frasal, que é acompanhado por detalhes que o complementam. 
A organização do texto em parágrafos permite que o leitor detecte as ideias principais do texto e acompanhe como foram desenvolvidas em seus diferentes estágios.
A extensão do parágrafo é variada. Existem parágrafos de duas linhas e também aqueles que ocupam uma página inteira.
Já que há essa variação, o que nos faz escrever um parágrafo curto ou estendê-lo um pouco mais?
A ideia central que o parágrafo apresenta pode ser um critério para determinar se este será curto ou mais extenso.  Veja:
Parágrafos Longos - Geralmente, parágrafos longos são utilizados para manter uma continuidade do raciocínio. 
 Em geral, obras científicas e acadêmicas possuem parágrafos mais longos por duas razões: 
As explicações são complexas e exigem várias ideias e especificações;
Os leitores possuem capacidade e fôlego para acompanhá-los.
Parágrafos Curtos - Já os parágrafos curtos, seguindo esta lógica, são adequados para pequenos textos, e, 
geralmente, são escritos por quem tem pouca prática na escrita ou pensando-se nos leitores que possuem pouca prática de leitura.
Você já deve ter reparado que as notícias de jornal, por exemplo, possuem parágrafos curtos, distribuídos em colunas estreitas. Ou que os textos escritos para serem lidos por meio da internet seguem esse padrão. 
 Esses textos possuem essa característica por causa do perfil dos leitores.
Tipos de tópicos mais comuns
Declaração inicial 
O autor declara uma opinião por meio de uma frase afirmativa ou negativa.
Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos argumentativos.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação.
Definição
Trata-se de um bom recurso didático. 
Define-se algo quando se delimita o seu significado dentro de um campo semântico.
Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos dissertativo / informativos.
Exemplo: O jornal é um meio de comunicação periódico constituído por notícias, reportagens, crônicas, entrevistas, anúncios e outro tipo de informação de interesse público.
Divisão 
O parágrafo pode se iniciar dividindo o assunto, indicando como será tratado em seu desenvolvimento.
Serve para vários tipos de texto.
Exemplo: As informações tomam dois caminhos para atingir o receptor: o jornal impresso e a televisão.
Interrogação 
O autor quer aguçar a curiosidade do leitor acerca do tratamento dado a um determinado tema, mediante uma pergunta.
Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos argumentativos.
Exemplo: O crescente uso da internet provocará o fim do jornal impresso?
Alusão/Citação 
O autor faz referência a um fato histórico, às palavras de outra pessoa, usa um exemplo, uma lenda ou, até mesmo, uma piada, com o objetivo de prender a atenção do leitor. 
Serve para vários tipos de texto.
Exemplo: Conta à tradição que comer manga e, em seguida, tomar leite tem como resultado morte certa.
Coesão sequencial e a relação com o sentido
E o texto que se segue ao tópico no espaço do parágrafo chama-se desenvolvimento. Que, de fato, é o desenvolvimento da ideia introduzida no tópico.
A seguir, apresentamos alguns deles para que você se inspire na elaboração de seus textos e para que fique mais atento, sendo capaz de produzir inferências, deduções, quando estiver lendo e produzindo sentidos com suas leituras.
Explanação da declaração inicial
O autor esclarece a afirmação ou negação que fez no tópico.
				
Tópico Frasal
A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Somos bombardeados todo o tempo por relatos de agressões, via televisão, rádio e jornais. Parece até que o objetivo é tornar normal a barbaridade, repetindo os feitos dos bandidos vezes sem conta, até a exaustão.
Desenvolvimento do parágrafo por meio do esclarecimento da ideia apresentada no Tópico
Enumeração de detalhes
 Trata-se de um tipo de desenvolvimento muito específico, pois é bastante comum em parágrafos descritivos. Nesse sentido, há uma preocupação em apresentar detalhes da afirmação que foi feita, de maneira mais genérica, no tópico.
			
Tópico Frasal
A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Sendo assim, os jornais só falam de sangue e tragédia. A televisão, por sua vez, prioriza as mazelas como forma de manter a audiência. Até a internet, embora seja um meio jovem, não se diferencia dos seus antecessores, pois é ela também meio de prática de crimes de pedofilia, por exemplo.
Desenvolvimento do parágrafo por meioda Enumeração de Detalhes
Comparação
Há quem faça distinção entre ANALOGIA e CONTRASTE, distinguindo as formas de comparação. Assim, a analogia seria uma comparação entre semelhantes, enquanto o contraste se configuraria pela aproximação de termos acentuando suas diferenças. Para facilitar, trataremos apenas de Analogia.
Tópico Frasal
A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Nos primórdios, as marcações nas rochas feitas pelos povos primitivos indicavam caminhos, perigos, símbolos de sentido restrito etc. Atualmente, a mídia ultrapassou esses limites físicos e permite uma pluralidade de significados que, sem controle ou censura, podem ferir a sociedade.
Desenvolvimento do parágrafo por meio da comparação
Causa e consequência 
Esse desenvolvimento apresenta uma relação de causas para a declaração feita no tópico ou dela decorrentes. Em outros casos, pode apresentar as consequências ou até mesmo as causas e consequências juntas.
Tópico Frasal
A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Tal uso resulta em uma série de distorções, como a apresentação de cenas chocantes em horários inadequados na televisão, por exemplo. Isso gera nos telespectadores uma espécie de senso comum que aceita a violência como algo natural.
Desenvolvimento do parágrafo por meio da apresentação das consequências
A paráfrase é muito útil quando temos necessidade de reproduzir um conteúdo para um público específico. Além disso, é um recurso muito utilizado nos textos acadêmicos, já que, por meio dela, conseguimos apresentar as ideias dos autores estudados sem recorrer à citação direta ou mesmo quando a intenção é apresentar o pensamento de um autor de forma mais objetiva.
Paráfrase não é resumo e nem é plágio
 
É importante destacar que a paráfrase não é um sinônimo de resumo.
A paráfrase se propõe a fazer uma espécie de tradução do texto original, podendo, inclusive, ser maior do que este.
 Outra questão muito importante é que devemos sempre informar a fonte ou o autor que estamos parafraseando, mesmo que com a paráfrase não estejamos mais utilizando as palavras de outra pessoa.
Paráfrase não é plágio, mas se um texto for parafraseado e não informar a devida fonte se tornará um plágio, ainda que seja um ato involuntário. 
Metáfora e Metonímia
A metáfora é uma figura de linguagem que indica duas características semânticas comuns entre dois conceitos ou ideias. A metáfora é importantíssima na comunicação humana. Seriamente praticamente impossível falar e pensar sem recorrer à metáfora. Uma pesquisa recente demonstra que durante uma conversa o ser humano usa em média 4 metáforas por minuto. 
Ex: A lua é uma bola de queijo. 
Neste caso, a lua é caracterizada como uma bola de queijo porque tem crateras, assim como alguns queijos. Os buracos são então o traço semântico comum entre os dois.
A metonímia, também uma figura de palavra, está relacionada com uma relação de contiguidade/proximidade entre duas ideias ou conceitos. 
Ex: Ele bebeu o copo inteiro. 
Neste caso, a pessoa não bebe o copo, e sim o que estava dentro do copo.
A nível linguístico, a metonímia tem uma função significante, em que a parte é tomada pelo todo. Outro exemplo disto é uma vela que representa navio. A conexão entre navio e vela acontece no significante, a cada palavra é construída a ligação onde se sustenta a metonímia.
Linguisticamente, a metáfora é verificada entre dois significantes, existindo uma substituição, onde na cadeia significante um assume o lugar do outro.

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