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Economia Publica Impacto rconomico e social do IRPC

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Introdução
o presente trabalho tem o propósito de versar sobre o Imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC) no que diz respeito ao impacto económico em relação as empresas e os efeitos sociais decorrentes da tributação. Contudo, começaremos conceptualizar o imposto de acordo com a nossa Lei, em seguida iremos apresentar aspectos referentes a fins da tributação, diferentes modalidades de actuações, diferentes momentos tributários.
Contudo, é importante referir que a fim de se obter uma boa percepção iremos apresentar as principais características do Imposto sobre rendimento de pessoas colectivas, sem deixar de referir os principais pressupostos legais que regulam os sistemas de tributação moçambicano e por fim, iremos falar das principais repercussões económicas desse imposto sobre as empresa e as sociedades no geral. 
Objectivos 
 Objectivo geral
Versar a cerca do imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas;
apresentar o modo de funcionamento do Sistema fiscal Moçambicano.
 Objectivos específicos
Apresentar a classificação dos diferentes tipos de imposto em Moçambique;
Identificar os impactos económicos dos impostos;
Expor os efeitos sociais da tributação em Moçambique.
 Metodologia 
Para elaboração do presente trabalho do presente trabalho foi adoptado o processo metodológico de carácter teórico, seguindo-se assim procedimentos de observância indirecta. Foram efectuadas técnicas de documentação indirecta, nisto a colecta de informações foi realizada através de levantamento bibliográfico, pesquisas descritivas, qualitativas e consulta documental.
Impacto Social e económico do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC), sobre as empresas privadas
Segundo a legislação fiscal Moçambicana 4a Edição, Lei 15/2002, de 26 de Junho o sistema tributário da República de Moçambique assenta em critérios de justiça social e o regime jurídico-fiscal segue os princípios da legalidade tributária de equidade, da eficiência e da simplicidade do sistema tributário.
Conceito de imposto
De acordo com o art. 4.o da Lei acima mencionada, entende-se que o imposto é um pagamento para o orçamento do Estado, com natureza unilateral e obrigatória, incluindo encargos legais e juros previstos em normais tributárias. 
Prestação unilateral
O imposto é unilateral pois ao contrário de uma aquisição, por exemplo, na qual o comprador paga e em contrapartida recebe o bem correspondente ao valor pago, no imposto a situação é muito diferente, pois, não existe qualquer relação entre o montante do imposto pago pelo sujeito passivo e as vantagens que o mesmo possa auferir dos serviços públicos. O pagamento do imposto não confere ao contribuinte o direito a uma contrapartida específica. É daí que resulta a unilateralidade do imposto.
Fins da tributação
De acordo com a nossa lei fiscal no art. 2.o a tributação tem por intuito dois pontos a saber: 
Visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e de outras entidades públicas e promove justiça social, a igualdade de oportunidades e a necessária redistribuição da riqueza e do rendimento.
A tributação respeita o princípio da generalidade, igualdade, legalidade, da não retroactividade, da justiça material e da eficiência e simplicidade do sistema tributário. 
Diferentes Modos de cobrança 
O art. 37o da Legislação Fiscal Moçambicana prevê o seguinte: 
A cobrança das dívidas tributárias pode ocorrer sob forma de pagamento voluntário ou por cobrança coerciva.
Constitui pagamento voluntário de dívidas tributárias o efectuado dentro do prazo estabelecido nas leis tributárias. 
Momentos de Tributação 
Os momentos da técnica tributária podem ser resumidos pelas seguintes fases:
Incidência: nesta define-se os pressupostos tributários que fazem nascer a obrigação de imposto. É a fase em que se define a matéria colectável (incidência real) e se identificam os sujeitos passivos da relação jurídica fiscal (incidência pessoal).
Para além da incidência positiva, temos a incidência negativa, a qual é integrada por normas que estabelecem isenções de impostos, quer excluindo da tributação, situações que se não fosse pela isenção, seriam objecto de tributação (incidência real negativa), quer excluindo do universo dos contribuintes, sujeitos que sem a norma de isenção são devedores do imposto (incidência pessoal negativa).
 Lançamento: Caracteriza-se por se processar operações que permitem à identificação particular dos sujeitos passivos e à determinação concreta da matéria colectável sobre a qual vai incidir o imposto.
Liquidação: é a operação aritmética da aplicação de uma taxa à matéria colectável apurada na fase do lançamento, para a determinação do montante exacto do imposto devido pelo sujeito passivo.
Cobrança (pagamento): é a fase final da vida do imposto, para que este tenha toda a relação jurídica fiscal.
Características do Imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC)
Directo o IRPC é um imposto directo na visto que incide sobra a manifestação directa ou imediata da capacidade contributiva
Real: porque visa a tributação dos rendimentos das pessoas colectivas sem atender à sua situação pessoal;
Periódico: porque se renova nos sucessivos períodos de tributação, que normalmente são anuais;
Estadual: porque é o Estado o sujeito activo da relação jurídico – tributária
Proporcional uma taxa geral de 32%; 
Global: porque incide sobre um conjunto de rendimentos provenientes de diversas fontes; 
Principal: porque goza de autonomia quer a nível normativo quer ao nível das relações tributáveis concretas. 
Excepto nos seguintes casos; 10% para as actividades agrícolas e pecuária (2015); 35% para os encargos não devidamente documentados e as despesas de carácter confidencial.
Incidência da Taxa 
 Fazem parte dos sujeitos passivos de IRPC:
As sociedades comerciais; 
As sociedades civis sob a forma comercial; 
As cooperativas 
Empresas públicas; 
As demais pessoas colectivas de direito público ou privado.
Sujeitam-se ainda a IRPC, determinados entes de facto, designadamente as heranças jacentes, as associações e sociedades civis sem personalidade jurídica e as sociedades irregulares. (art.º2 do CIRPC). 
 
Impostos Moçambicanos 
Tributação directa 
Imposto sobre rendimento de pessoas singulares (IRPS) - incide sobre o valor global anual dos rendimentos mesmo quando proveniente de actos ilícitos e o regime tem em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar. Lei 33/2007, de 31 de Dezembro.
Imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC) – devido as pessoas singulares ou colectivas que devolvam actividades agrícolas industriais ou comerciais e ainda exportadores e importadores. Lei 5/2009, de12 de Janeiro. E incide sobre os rendimentos obtidos ainda que provenientes de actos ilícitos no período de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos do IRPC. Lei 34/2007, de 31 de Dezembro. 
Tributação indirecta
 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - das transmissões de bens e prestações de serviço realizado no território Moçambicano bem como importações de bens. Lei 32/2007 de 31 de Dezembro.
Imposto sobre Consumo Específicos (ICE) - tributa de forma selectiva o consumo de determinados bens de consumo considerados de luxo, supérfluos, nocivos a saúde ou perigosos para o consumo humano. Decreto 52/98 de 29 de Setembro.
Direitos Aduaneiros - incidem sobre as mercadorias importadas e exportadas no território aduaneiro. LEI 6/2009 de 10 de Março.
Imposto de Selo - incide sobre todos os documentos livros papéis e actos designados em tabela próprio. Decreto 6/2004 de 1 de Abril.
Sisa – incidem sobre transmissões a títulos onerosos do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito sobre bens e imóveis. Decreto 46/2004.
Imposto Especial Sobre o Jogo. Lei 8/94 de 14 de Setembro.
Imposto de Reconstrução Nacional. Decreto 4/87 de 30 de Janeiro.
Imposto sobre Veículos. Decreto 19/2002 de 30 de Julho.
Benefícios fiscais referentes a tributação
Consideram-sebenefícios fiscais, as medidas que impliquem a isenção ou redução do montante a pagar dos impostos em vigor, com o fim de favorecer as actividades de reconhecido interesse público, bem como incentivar o desenvolvimento económico do país, atraindo mais investimentos para o país.
Fazem parte dos Benefícios previstos no Código dos benefícios (CBF): 
Específicos – denotados assim por serem caracterizados por serem aplicados a projectos de investimentos específicos ou criados em áreas específicas entre eles: 
Criação de infra-estruturas básicas;
Comercio e industria nas Zonas rurais;
Industrias Transformadora de Montagem;
Agricultura e pesca;
Parques e ciências e tecnologias;
Projectos de Grande Dimensão;
Zonas de Rápido Desenvolvimento;
Zonas Francas Industrias;
Zonas económicas Especiais; 
Genéricos – aplicando-se, regra geral, aos investimentos que não sejam destinatários de benefícios específicos 
Deduções à colecta: 
Crédito fiscal por investimento – consiste numa dedução à colecta de IRPC, durante cinco exercícios fiscais, de uma percentagem do total do investimento realizado que poderá ser de: 
5% ou 10%, consoante se trate de investimentos na Cidade de Maputo ou nas restantes províncias, respectivamente 
20%, em caso de investimento em zonas de rápido desenvolvimento. 
Isenções
Fazem parte das isenções (dispensa) concebida por lei, no pagamento no pagamento do Imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC) as seguintes:
Investimentos nas áreas de investigação científica, desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação, levados a cabo em parques de Ciência e Tecnologia: isenção de IRPC nos primeiros cinco exercícios; 
Operadores e empresas de Zonas Francas Industrias: isenção de IRPC nos primeiros dez exercícios; 
Empresas de Zonas Francas Isoladas1: isenção de IRPC nos primeiros cinco exercícios;
Operadores de Zonas Económicas Especiais: isenção de IRPC nos primeiros cinco exercícios;
Empresas de Zonas Económicas Especiais: isenção de IRPC nos primeiros três exercícios. 
Isenções pessoais 
De uma forma automática são concedidas as seguintes isenções as entidades como:
O Estado;
As autarquias locais e as associações ou federações de municípios, quando exerçam actividades cujo objecto não vise a obtenção do lucro.
As instituições de segurança social legalmente reconhecidas e bem assim as instituições de previdência social
Por requerimentos as entidades que podem obter isenções são respectivamente: 
As sociedades e outras entidades as quais se aplica o regime de transparência fiscal1.
As entidades de bem público, social ou cultural, devidamente reconhecidas, quando estas não tenham por objecto actividades comerciais, industriais ou agrícolas;
As cooperativas agrárias, de artesanato e culturais, em 50% da taxa de IRPC;
Conforme acima referido determinadas isenções não são de aplicação automática, devendo as mesmas ser requeridas pelos interessados ao Ministro das Finanças
Taxa Geral de Tributação: 
A taxa do IRPC é de 32%, excepto nos casos previstos nos números seguintes.
A actividade agrícola e pecuária beneficiará até 31 de Dezembro de 2015, de uma taxa reduzida de 10 por cento
 Os contribuintes abrangidos pelo n ° 2 deste artigo, que desenvolvam outras actividades, deverão discriminar nas declarações, os lucros tributáveis das actividades sujeitas às distintas taxas. 
Os encargos não devidamente documentados e as despesas de carácter confidencial ou ilícito são tributados autonomamente, a taxa de 35%, sem prejuízo do disposto na alínea g) do no 1 do art. 36.
Redução da taxa do IRPC e o diferimento do pagamento deste: 
Criação de infra-estruturas básicas de utilidade pública: redução da taxa do IRPC em 80%, nos primeiros cinco exercícios fiscais; em 60%, do 6° ao 10° exercício fiscal e em 25%, do 11° ao 15° exercício fiscal; 
Investimentos nas áreas da agricultura e aquacultura: redução da taxa do IRPC em 80% até 2015, e em 50% até 2025; 
Operadores e empresas de Zonas Francas Industriais: redução da taxa do IRPC em 50%, do 11° ao 15° exercício fiscal, e em 25%, pela vida do projecto; 
Empresas de Zonas Francas Isoladas1: redução da taxa do IRPC em 50%, do 6° ao 10° exercício fiscal, e em 25%, pela vida do projecto;
Operadores de Zonas Económicas Especiais: redução da taxa do IRPC em 50%, do 6° ao 10° exercício fiscal, e em 25%, pela vida do projecto;
Empresas de Zonas Económicas Especiais: redução da taxa do IRPC em 50%, do 4° ao 10° exercício fiscal, e em 25%, do 11° ao 15° exercício fiscal;
Empresas de Zonas Económicas Especiais de serviços: redução da taxa do IRPC em 50% durante um período de cinco exercícios fiscais.
Pagamento do imposto (IRPC) nas empresas
Segundo um empresarial realizado em 2012 e levando em consideração a classificação no relatório Doing Business, considera-se grande parte das empresas considera que o preço dos impostos como IVA e IRPC são tidos como elevados, o sistema de pagamento de impostos em Moçambique é significamente complexo e pesado em comparação com alguns países da Região Austral de África. Deste modo, no território moçambicano considera-se difícil pagar impostos e ao mesmo tempo julgado como sendo caro.
Exemplo: 
	
Nome do País 
	
Nome do imposto (1)
	
Taxa de pagamento
	
No de pagamentos/ano
(impostos no geral)
	Moçambique 
	IRPC
	32%
	42 Vezes/ano 
	África do Sul
	IRPC
	30%
	9 Vezes/ano
	Maurícias 
	IRPC
	28%
	7 Vezes/ano
	Tunísia 
	IRPC
	15%
	 -------------------
 Segundo o relatório “Doing Business 2012” apresenta-se como base anual dos impostos como sendo 42 vezes por ano, o principal problema não é referente a base de dados, mais sim os procedimentos para o pagamento, assim recomenda-se a implementação de sistemas “on-line” O estudo mostra que uma pequena empresa precisa em média de três pessoas e cerca de 192 horas por ano para efectuar o pagamento dos impostos, facto que aumenta em larga escala custos operacionais da empresa.
Como podemos verificar, comparadas aos outros países da região a taxa de IRPC em Moçambique é considerada elevada, o que faz com que algumas empresas apelem pela necessidade de revisão de tal taxa. 
A imposição de pagamento do IRPC sobre o resultado anual numa única parcela (em Maio), causa constrangimentos financeiros as empresas, o apelo a cerca dessa questão é que o governo possibilite parcelar o IRPC, disponibilizando opção ao critério das empresas.
O impacto económico do imposto
Os impostos originam efeitos económicos decorrentes dos seguintes fenómenos:
 A repercussão
Este fenómeno é caracterizado pela situação na qual o contribuinte, através dos mecanismos do mercado tem capacidade de transferir para outras pessoas, o sacrifício fiscal de forma total ou parcial. Como consequências verifica-se o aumento de preço do produto no caso de uma repercussão progressiva (transferência da carga fiscal do vendedor ou produtor para o comprador), ou pode haver a diminuição do lucro no caso de uma repercussão regressiva (o devedor ou produtor suporta os imposto a custa da diminuição do seu lucro, isto com evitar uma possível quebra da demanda resultante do aumento do preço)
A amortização do imposto
A principal característica dessa é a redução do valor patrimonial de um determinado bem, devido à incidência do imposto.
A remoção do imposto
A incidência do imposto nos rendimentos de um determinado agente económico, faz com que este procure soluções para cobrir o decréscimo originado pela incidência do imposto, seja pela renuncia face à perda do seu rendimento e a incidência do imposto, ou desenvolvendo uma outra actividade que lhe permita obter maiores rendimentos para cobrir o défice. Neste caso, a tendência de remover o imposto acaba por contribuir para o crescimento económico.
 A difusão do imposto
Suponha-se que é introduzido um imposto que incide sobre o rendimento de trabalho. Caso não haja possibilidade de remoção, irá se verificar uma redução dos rendimentos disponíveis,o que implicará uma redução do consumo de bens supérfluos. Por força das estruturas próprias da economia de mercado, essa redução irá reflectir-se sobre a actividade económica dos produtores desses bens e indirectamente no mercado de trabalho.
Efeitos Sócias do pagamento do imposto nas empresas
A partir da colecta dos impostos para além de satisfazer suas necessidades financeiras do Estado e de outras entidades públicas, promove justiça social, a igualdade de oportunidades e a necessária redistribuição da riqueza e do rendimento. 
Ou seja com a arrecadação do imposto o Estado tem a possibilidades de obter recursos para tornar a sociedade menos desigual, com isso são fornecidos serviços públicos dos quais os particulares retiram utilidades individualizáveis. Dentre vários casos, podemos citar os serviços de educação e de justiça. 
Conclusão
A partir das informações aqui mencionadas conclui-se que, os impostos reflectem uma das principais fontes de arrecadação de fundos para o orçamento do governo Moçambicano, com os impactos desses é positivamente verificado quando o governo tem a possibilidade de redistribuir esse recurso a fim de tornar a sociedade menos desigual, promovendo assim a justiça social, igualdade de oportunidades e o bem-estar.
Contudo, verifica-se que com a imposição de uma alta taxa de tributação como é o caso do nosso Imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC), um dos principais impactos económicos que pode se manifestar a repercussão que se caracteriza pelo facto do produtor a partir de ferramentas do mercado exerce uma transferência da carga fiscal para outrem, e por vezes imposto pode se difundir reduzindo os rendimentos disponíveis dos contribuintes que irão deixar de demandar bens supérfluos, essa redução reflecte-se sobre a actividade económica dos produtores e indirectamente no capacidade de contratar a forca de trabalho. 
Referencias Bibliográficas
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg6fwAL/fontes-arrecadacao-das-receitas-publicas?part=2 
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