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APS 2016

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UNIVERSIDADE PAULISTA ANCHIETA - UNIP
DIREITO
 
FABIANO ROSA NOBRE C30AAJ2
 GILMAR SILVA DOS SANTOS C24GEH0
 PAULO BATISTA DA SILVA C017EB9
 RICARDO LIMA DE ALMEIDA C274CD3
 SARA FERREIRA DA SILVA C289051
SÃO PAULO
2016
 
BUEIRO EXPLODE EM COPACABANA E FERE CASAL DE TURISTA AMERICANOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA ANCHIETA - UNIP
DIREITO
FABIANO ROSA NOBRE C30AAJ2
 GILMAR SILVA DOS SANTOS C24GEH0 
PAULO BATISTA DA SILVA C017EB9 
RICARDO LIMA DE ALMEIDA C274CD3
 SARA FERREIRA DA SILVA C289051
 
 
 
 
 
 
 
 
 BUEIRO EXPLODE EM COPACABANA E FERE CASA DE TURISTA AMERICANOS 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE PAULISTA ANCHIETA - UNIP
 
Orientador: PROFº JULIO HIDALGO 
 
SÃO PAULO
2016
 
RESUMO
 
 
No dia 29 de junho, um bueiro explodiu na esquina da Rua República do Peru com a Avenida Nossa Senhora Copacabana, em Copacabana, na Zona Sul da cidade ferindo o casal de turistas americanos que passava pelo local. No dia 13 de agosto, o delegado Fernando Reis, titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), informou que o laudo sobre a explosão do bueiro indica que houve um curto-circuito em um transformador de uma câmara subterrânea da Light. De acordo com o laudo, elaborado pelos técnicos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), a explosão ocorreu quando uma fagulha entrou em contato com gás, provocando o que o documento chama de "ambiente explosivo". 
 
 
Palavras-chave: Bueiro que explodiu em Copacabana
 
 
1 INTRODUÇÃO
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - 2016
 ATIVIDADE DO 5º/4º SEMESTRES 
 
Introdução 
Seja bem-vindo à primeira ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA de 2016.
 Nosso objetivo é fomentar estratégias que permitam ao aluno construir conhecimento com autonomia e atuação em equipe (de 03 a 06 alunos), para desenvolver habilidades de pesquisa, seleção e consolidação de informações, comunicação de ideias, debate em grupo e apreensão de saberes específicos de sua área de formação profissional.
 
As atividades de pesquisa, debate e redação do relatório final deverão ser realizadas com respeito aos mais rigorosos princípios éticos, o que significa que não serão aceitos textos que sejam fruto de plágio.
 Aproveite a oportunidade para aprender e avançar em seu conhecimento sobre Direito. Sua atuação profissional poderá ser bastante diferenciada de forma positiva se você aproveitar as oportunidades didáticas que as ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS da UNIP oferecem.
 Em caso de dúvida, converse com seu Coordenador.
Problema Apresentado
 Em 29 de junho de 2010, na esquina da Rua República do Peru com Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, um bueiro explodiu, lançou chamas a uma altura de mais de 3 metros e feriu gravemente dois turistas norte-americanos que passavam pelo local. O rapaz teve 30% do corpo queimado e a jovem 70%, ficando internada por 68 dias. Do fato resultaram graves danos corporais e estéticos para os dois. A responsabilidade pela ocorrência do fato parece estar dividida entre as duas empresas que realizavam operações na galeria subterrânea: a empresa de gás encanado e a de eletricidade, ambas concessionárias de serviços do Estado do Rio de Janeiro. Existem várias informações sobre esse fato na rede mundial de computadores porque ele teve grande repercussão social naquela época. O grupo de vocês foi contratado por uma das concessionárias de serviços para avaliar os danos e as responsabilidades decorrentes do fato.
 As atividades que o grupo deverá realizar para solucionar este caso são:
 1. Especificação dos tipos de danos que o casal sofreu e quais modalidades de indenização esses danos podem ter gerado.
 2. Especificação das modalidades de responsabilidade que o fato gerou (penal, civil, administrativa e outras) justificando cada um deles e fundamentando a justificativa com citações bibliográficas e pesquisa de julgados dos tribunais brasileiros, em especial o STJ.
 3. Mencionar a bibliografia consultada (autor, edição, cidade, editora e número da (s) página (s) consultada (s).
 4. Redigir uma ficha técnica com os principais conceitos jurídicos e artigos de lei. 
Observações: A estrutura do trabalho deve levar em conta os tópicos acima exigidos em itens/capítulos separados, além da observância das normas técnicas da ABNT.
PRAZO DE ENTREGA E POSTAGEM DA APS
 Os trabalhos da Atividade Prática Supervisionada deverão ser postados no site http://trabalhosacademicos.unip.br/entrega pelos líderes dos Grupos que deverão cadastrar anteriormente os RA%u2019s dos demais componentes, em data a ser estabelecida e divulgada no próprio site. As APS serão validadas e registradas individualmente em ficha própria (Ficha de Acompanhamento da APS - anexa), e que deverão ser postadas (de todos os integrantes do Grupo) pelo Líder juntamente com o Trabalho no site acadêmico.
Bom trabalho! 
 
2 O CARRO VOOU', DIZ FILHO DE VÍTIMA DE EXPLOSÃO DE BUEIRO EM COPACABANA
 
A explosão de um bueiro, na noite desta sexta-feira (1º), na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na Zona Sul do Rio, assustou quem passava pelo local.  
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, ao todo, cinco pessoas feridas no acidente deram entrada no Hospital Miguel Couto, também na Zona Sul, sendo três delas com queimaduras no tórax e nos braços. Ainda de acordo com o órgão, os ferimentos são considerados leves e a previsão é de que todos recebam alta ainda nesta noite.
 Dois táxis foram atingidos pela tampa do bueiro. O filho de um dos taxistas que teve o carro danificado no acidente disse que o pai passava por cima do bueiro no momento da explosão. "Meu pai contou que estava levando um passageiro e passava pela Avenida Copacabana quando o carro levantou. Ele estava passando por cima do bueiro no momento em que ele explodiu. O carro voou", contou Flávio Siqueira da Silva Júnior, de 22 anos.
 Segundo Flávio, que também é taxista, o pai é hipertenso e ficou muito nervoso com o que aconteceu. "Ele sofre de pressão alta e me ligou chorando muito, muito nervoso. Vim correndo de Realengo para cá", disse, enquanto aguarda a alta do pai.
 O funcionário de uma lanchonete em frente ao local onde ocorreu a explosão contou que pensou se tratar de um ataque terrorista. "Ouvi um barulho muito forte, um estrondo. Pensei que fosse um carro-bomba", disse Jailson Alves da Silva. Jailson acredita ter tido duas explosões em sequência: "Após o primeiro clarão, voltei para dentro da loja e senti um novo clarão. Houve muita correria, pessoas chorando e gritando". Ainda segundo o atendente, a lanchonete teve de ficar fechada cerca de 30 minutos "por questão de segurança".
 "Foi tudo muito rápido", diz testemunha 
Outro que presenciou a explosão foi o motoboy Sérgio Vicente, de 21 anos. "Quando teve o estrondo, a luz da rua apagou e depois voltou como um clarão. Foi tudo muito rápido", disse o jovem, ainda assustado. 
 Um internauta que passava pelo local filmou os momentos após a explosão. As imagens, postadas no YouTube, mostram muita fumaça e a movimentação do Corpo de Bombeiros. Numa delas é possível ver a tampa do bueiro sobre um dos táxis atingidos. Com o estouro, parte do asfalto da Avenida Nossa Senhora de Copacabana cedeu. 
Procurada pelo G1, a Light, empresa responsável pelo fornecimento de energia no local, informou que já está com uma equipe no local para apurar o ocorrido. 
 Em nota oficial, a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) informou que também encaminhou uma equipe para o local. Segundo a companhia, ainda não foram solicitados testes para identificar se haveria presença de gás na região. A equipe da CEG está à disposição da Light para qualquer esclarecimento.
 
3 PERITOS VISTORIAM BUEIRO QUE EXPLODIU NA ZONA SUL DO RIO
 
Peritosdo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) recolheram na manhã desta quarta-feira (6), amostras de material encontrado na caixa subterrânea da Light, onde um transformador explodiu na sexta-feira passada (1º), na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. A vistoria foi acompanhada por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e por técnicos da Light. Uma faixa da Avenida Nossa Senhora de Copacabana teve que ser interditada. De acordo com a polícia, as amostras serão analisadas e um laudo será emitido. O objetivo da vistoria é conferir que tipo de combustível é usado no transformador. 
Procon notificou Light O Procon do Rio notificou a Light na terça-feira (5) para que a empresa explique o risco de explosões nos bueiros da cidade. Segundo o Procon, a Light terá dez dias para apresentar a sua justificativa.
 Na segunda (4), a prefeitura do Rio pediu que a empresa repasse às autoridades administrativas os pontos críticos, considerados de alto risco em sua rede subterrânea, para que se evite novas explosões de bueiros.
 O Secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Osório, admitiu que foi um "desconforto" saber dos 130 pontos críticos da rede da Light através da mídia. Para evitar surpresas desagradáveis, a prefeitura criou também uma comissão multidisciplinar para acompanhar as medidas a serem adotadas. 
Mapeamento e manutenção
 Em nota, a Light informou que "as 1.170 câmaras subterrâneas prioritárias - definidas após mapeamento e diagnótico em toda a rede - foram todas inspecionadas". Desse total, ainda segundo a concessionária, "1.040 já foram modernizadas", e "as 130 câmaras restantes estão sendo trabalhadas pelas equipes de manutenção da Light - o que não justifica, ao contrário do que tem sido noticiado, a afirmativa de que 'irão explodir'". Além da Light, as outras concessionárias que operam os serviços da cidade, como a CEG (gás), a Oi (telefonia), e a Cedae (água e esgoto), também terão que repassar à prefeitura um mapeamento do subsolo da cidade. em Copacabana.
Campo minado
 "A Light precisa nos repassar de imediato a relação dos locais, que necessitam de obras emergenciais, além de nos informar oficialmente que providências estão sendo tomadas para evitar os problemas. O que não pode acontecer é repetir o que vimos na sexta-feira. Ali não era a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e sim um campo minado", comentou Osório. A concessionária, no entanto, se defende da acusação, alegando que "em nenhum sistema elétrico do mundo existe probabilidade de falha zero". "Não existem os chamados 'bueiros bomba'", afirma a nota da Light. Em comunicado, a concessionária diz ainda que "o ocorrido na última sexta-feira fez com que a empresa intensificasse os trabalhos da força-tarefa, no sentido de concluir com a maior brevidade possível a modernização de todas as câmaras remanescentes; sem preterir o atendimento aos demais serviços prestados na rede da empresa". No dia 29 de junho de 2010, um casal de turistas americanos foi atingido pela explosão de um bueiro na esquina da Rua República do Peru com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. A mulher ficou 68 dias internada na Clínica São Vicente, na Gávea.
 
 Trecho interditado
 A CET-Rio informou que o acidente foi na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na altura da Rua Bolívar. A avenida está com trecho interditado logo após a Rua Miguel Lemos. O desvio está sendo feito pela Miguel Lemos, Avenida Atlântica e retorna pela Rua Barão de Ipanema. O tráfego registra lentidão na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na Avenida Atlântica sentido Leme, Corte do Cantagalo, Rua Francisco Otaviano, e Rua Visconde de Pirajá, na altura da Rua Gomes Carneiro. 
No dia 29 de junho de 2010, um casal de turistas americanos foi atingido pela explosão de um bueiro na esquina da Rua República do Peru com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. A mulher ficou 68 dias internada na Clínica São Vicente, na Gávea. 
 
4 AUDITORIA EXTERNA VAI APURAR AS CAUSAS DE EXPLOSÃO EM BUEIRO NO RIO
 
O prefeito Eduardo Paes vai determinar à Companhia Municipal de Energia e Iluminação (RioLuz) que contrate uma auditoria independente para avaliar, junto com a concessionária Light, o plano de melhorias que vem sendo implementado pela concessionária e também as causas de mais uma explosão de bueiro nas ruas de Copacabana, na zona sul do Rio.
 As declarações do prefeito Eduardo Paes foram feitas na noite de ontem, quando vistoriava os estragos causados pela explosão de um bueiro entre as ruas Miguel Lemos e Bolívar, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. A explosão atrapalhou o trânsito na zona sul do Rio em pleno horário de pico e deixou pelo menos cinco pessoas feridas, todas encaminhadas ao Hospital Miguel Couto. 
Embora apresentassem queimaduras e ferimentos por várias partes do corpo e três deles continuem internados, o estado de saúde dos feridos é considerado estável. Durante a explosão, o bueiro de ferro foi lançado a uma altura de cerca de quatro metros, abrindo uma cratera de seis metros que destruiu duas das pistas da avenida.
 Em nota divulgada hoje pela manhã, o Centro de Operações da Prefeitura informou que a Avenida Nossa Senhora de Copacabana continua interditada, entre as ruas Miguel Lemos e Bolívar. 
 Para os motoristas que trafegam pela via, o desvio está sendo feito pela Rua Miguel Lemos, Avenida Atlântica (sentido Leme) e Rua Barão de Ipanema ou Rua Figueiredo de Magalhães, onde retornam para a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Já os ônibus, que fazem itinerário na via, seguem pela Rua Figueiredo de Magalhães. O trânsito está liberado para moradores. A prefeitura sugere que os motoristas evitem a via neste sábado.
 No local, continuam trabalhando equipes da Companhia Estadual de Trânsito (CET-Rio), Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros, da Light e da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva).
 Entre os feridos pela explosão estão os taxista Elcy Viana, 65 anos, e Flávio Siqueira da Silva, 49, além dos pedestres Luiz Fernando de Lima, 25, Ulisses Gomes, 42, e Alessandro Alves Pereira da Silva. Os dois táxis foram completamente danificados. Um dos veículos ficou completamente destruído e o outro teve o para-brisa quebrado. A explosão ocorreu por volta das 20h de ontem em uma das subestação da Light, onde estão instalados os transformadores que distribuem energia para a região.
 Está não é a primeira vez que bueiros da Light explodem na zona sul da cidade e, em particular, no bairro de Copacabana.
 No dia 29 de junho de 2010, um casal de turistas americanos foi atingido pela explosão de um bueiro na esquina da Rua República do Peru, também com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Sara Lawri e David McLaugheim, moradores do estado de Ohio, passavam pelo local no momento de explosão. A mulher teve queimaduras em 80% do corpo e ficou mais de dois meses internada. Ela foi arremessada a uma distância de cerca de oito metros. Já David teve 35% do corpo queimado 
 
5 TURISTA FERIDA EM EXPLOSÃO DE BUEIRO DEIXA O HOSPITAL 68 DIAS DEPOIS
 
RIO DE JANEIRO - Depois de passar 68 dias internada, com 80% do corpo queimado por conta da explosão de um bueiro em Copacabana (Zona Sul), a turista americana Sarah Nicole Lawry, recebeu alta do Centro de queimados da Clínica São Vicente, na Gávea (Zona Sul), onde chegou em 29 de junho.
 De acordo com a assessoria do hospital, a americana foi liberada pelos médicos no domingo (5). Ela e o marido, que também se feriu na explosão, voltaram para os Estados Unidos. 
Sarah teve 80% do corpo queimado e seu marido, David James Mc Laughlin, sofreu queimaduras em 30% do corpo. Ele também ficou internado por quase um mês e recebeu alta no dia 26 de julho. 
 
6 CASAL AMERICANO QUEIMADO EM BUEIRO NO RIO HÁ 5 ANOS LUTA POR INDENIZAÇÃO
 
Um casal de estrangeiros passeia por Copacabana, cartão postal do Brasil, e é atingido gravemente pela explosão de um bueiro. Foi hácinco anos, quando uma série dessas explosões assustou o Rio de Janeiro. A vida de David e Sara mudou para sempre, e eles ainda lutam por uma indenização que não chega.
 As cicatrizes e as dores que até hoje elas provocam, jamais deixarão o casal esquecer o que aconteceu na manhã do dia 29 de junho de 2010.
 "Vai fazer cinco anos, e continua na cabeça da gente", diz o pesquisador David McLaughlin.
 Sara e David pararam em uma esquina em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde procuravam um apartamento para alugar.
 Morar no Brasil era um sonho antigo. Com uma bolsa de estudos de uma universidade americana, o casal tinha acabado de chegar ao país para fazer uma pesquisa sobre a cultura brasileira.
 O sonho acabou no bueiro. Quando o casal atravessava a rua, aconteceu uma explosão.
 A tampa do bueiro, pesando 300 quilos, atingiu uma altura de quatro metros, e levou junto a americana, que caiu na calçada com o corpo em chamas. David, o marido, tentou ajudar a apagar o fogo do corpo de Sara, e também se queimou.
. "Olhei para meu corpo e vi minhas roupas queimando. Eu sangrava muito e minha pele estava descolando. Foi quando eu olhei para o David e disse que eu estava morrendo", lembra a terapeuta ocupacional Sara Lawry. As fotos, mostradas no vídeo acima, foram feitas logo depois do acidente, quando o casal deu entrada no hospital. 
David teve 35% do corpo queimado e Sara 85%. A recuperação de Sara no Brasil foi um sacrifício. Ela fez 14 transfusões de sangue e três cirurgias. Foram 70 dias de hospital e de muita dor.
 O marido teve alta bem antes que ela, e quando os dois voltaram para os Estados Unidos os problemas se agravaram. Segundo o casal, Sara tinha que continuar com vários tratamentos. Alguns ela até conseguiu fazer, mas o dinheiro acabou.
 Até hoje, cinco anos depois do acidente, o casal ainda briga na Justiça brasileira, para conseguir uma indenização. Em 2013, David e Sara entraram com uma ação na Justiça brasileira pedindo uma indenização.
 "O casal apresentou uma proposta de dano moral e dano estético, um valor, e que a Light simplesmente ignorou", destaca Alice Moreira Franco, advogada do casal. A Light discordou dos valores, feitos com base na jurisprudência dos Estados Unidos, onde o casal mora. "Nos Estados Unidos a prática que se apresenta é muitas vezes de até dez vezes mais o valor praticado aqui no Brasil", diz o Luís Henrique de Souza Lopes, advogado da Light.
A advogada do casal diz que a Light, então, se recusou a continuar negociando. "Eles retardam todos os atos processuais ao máximo e questionam inclusive a necessidade financeira do casal", diz a advogada Alice Moreira Franco.
 A Light diz o contrário. "Nós nunca interrompemos as negociações. Nós sempre estivemos à disposição dos advogados do casal. Em 2013, eles propuseram a ação judicial, mesmo assim a Light continuou tentando compor um acordo", diz Luís Henrique de Souza Lopes.
 Cinco anos depois, o casal espera. "Eu tenho vergonha da minha imagem, não uso roupas curtas. As pessoas me olham, e é assim que eu serei para sempre", lamenta Sara.
 Processo No: 003522528.2013.8.19.0000
 TJ/RJ 10/5/2016 15:11 Segunda Instância Autuado em 28/6/2013
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVEL Assunto: Indenização Por Dano Moral Outras / Indenização por Dano Moral / Responsabilidade o Fornecedor / Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução / Liquidação / Cumprimento /Execução / DIREITO Levantamento de valor / Liquidação / Cumprimento / Execução / DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
 Órgão Julgador: VIGÉSIMA SEGUNDA CAMARA CIVEL 
Relator: DES. CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVA AGTE: LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S A AGDO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 Processo originário: 013795092.2013.8.19.0001
 RIO DE JANEIRO CAPITAL 4 VARA EMPRESARIAL 
 FASE ATUAL: Autos Eliminados Oficio remetido à vara de origem com peças principais RESOLUÇÃO 11/2008. Autos aguardando remessa ao setor de reciclagem.
  Data do Movimento: 30/01/2014 15:02
 INTEIRO TEOR 
 Íntegra do (a) Decisão Não concessão de efeito suspensivo Data:02/07/2013
 Íntegra do (a) Julg. Monocrático Com Resolução do Mérito Data: 25/11/2013
 
7 CONCLUSÃO
 
Devido a responsabilidade de fato está dividida em duas empresas que prestam serviço ao Estado do Rio de Janeiro a empresa de gás e de eletricidade, tem sim Responsabilidade Administrativa, obrigação jurídica que tem o agente público de responder pelos atos ou omissões praticados no desempenho do cargo ou função, cabendo a ele a fazer as manutenções periodicamente e também gera responsabilidade do Estado a fazer a sua fiscalização.
E também devido o acedente gerado ao casal de turista Americano com a explosão do bueiro, Dona Sara e David, eles tem o direito de entra com processo por Danos Morais, Danos Materiais, Corporais e Estéticos, Danos emergentes e lucros cessantes.
 Propõe-se uma classificação para as modalidades de danos morais, identificando os critérios de arbitramento judicial do respectivo valor e, ainda, justificando a fixação autônoma do seu aspecto punitivo.
A Responsabilidade Civil estuda a reparação, mediante indenização, do dano físico ou moral que uma pessoa causou a outra. A Constituição Federal de 1988 disciplinou a extensão da Responsabilidade civil do Estado, no seu parágrafo 6° do artigo 37: "As pessoas Jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos Responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, Assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 
RESPONSABILIDADE CÍVEL E DANOS INDENIZÁVEIS 
O dano (damnum ou damage) é uma lesão causada à pessoa, nos âmbitos material (patrimonial) e/ou moral (extrapatrimonial), suscetível de reparação cível, na forma específica ou mediante conversão em dinheiro
A responsabilidade civil foi introduzida, no Brasil, por José de Aguiar Dias o qual asseverava que "toda manifestação humana traz em si o problema da responsabilidade". A responsabilidade civil deriva da agressão a um interesse jurídico em virtude do descumprimento de uma norma jurídica pré-existente, contratual ou não. A lei busca reconstituir o ordenamento jurídico violado.
 O instituto em comento pode, a depender da natureza jurídica da norma violada, ser de duas espécies: contratual (artigos 389 e 395 do Código Civil Brasileiro), com base no adimplemento da obrigação, e, extracontratual ou aquiliana, oriunda do descumprimento direto da lei (artigos 168 e 927 do Código Civil Brasileiro).
 No caso de responsabilidade contratual a efetivação é processualmente mais facilitada posto que já existe um contrato vinculando as partes. Nesse caso, existe uma presunção de dano e de culpa. Na responsabilidade aquiliana a vítima deve provar o dano.
 O princípio que rege a responsabilidade aquiliana é aquele segundo o qual a ninguém é facultado causar prejuízo a outrem, denominado princípio do neminem laedere, o qual encontra se epigrafado no artigo 186, do Código Civil Brasileiro, o qual trata sobre o ato ilícito, sendo o mesmo a principal fonte da responsabilidade civil. 
 Os elementos ou pressupostos gerais da responsabilidade civil são os seguintes: conduta ou ato humano, nexo de causalidade e o dano ou prejuízo. A culpa não é um elemento geral da responsabilidade civil e, sim, um elemento acidental. 
 O primeiro elemento da responsabilidade civil tem por núcleo a noção de voluntariedade, podendo ser positiva ou negativa (ação ou omissão). Na voluntariedade, a pessoa tem consciência daquilo que se faz, está ausente nos atos reflexos, no sonambulismo e na hipnose, por exemplo. A regra geral é de que a conduta deve ser ilícita mas também pode haver responsabilidade civil decorrente de ato lícito, por isso, a ilicitude não pode ser um elemento geral.
 A responsabilidade civil pode ser ato próprio como também pode ocorrer por ato de terceiro ou por fato da coisa ou do animal,chamada responsabilidade civil indireta. Neste último caso haverá conduta humana mesmo que por omissão. As presunções de culpa não existem mais no Código Civil Brasileiro sendo substituída, na maioria das vezes, pela responsabilidade objetiva. 
 O nexo de causalidade é o vínculo ou liame que une a conduta humana ao resultado danoso. As teorias explicativas do nexo de causalidade são as seguintes:
 a) Equivalência de condições (conditio sine qua non): para essa teoria todos os antecedentes fáticos que contribuírem para o resultado são causa dele. Deve ser limitada para não levar o intérprete ao infinito. Bending diz que se levar a teoria ao infinito poderia se cometer o absurdo de condenar o marceneiro que fez a cama onde foi cometido o adultério. Não foi adotada pelo Código Civil Brasileiro.
 b) Causalidade adequada: foi criada por Von Kreies e afirma que causa é o antecedente causal abstratamente idôneo à realização do resultado segundo um juízo de probabilidade. Também não foi adotada pelo Código Civil Brasileiro. c) Causalidade direta e imediata: para outros autores, como Gustavo Tepedino e Pablo Stolze, foi adotado pelo Código Civil Brasileiro e afirma que a causa serviria apenas o antecedente fático ligado necessariamente ao resultado danoso como uma consequência direta e imediata. O dano é a lesão a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que um dano seja indenizável é preciso alguns requisitos: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza de dano, mesmo dano moral tem que ser certo e deve haver a subsistência do dano.
 MODALIDADES DE DANOS MORAIS E CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO
 Os danos morais são as lesões causada à esfera imaterial da pessoa, suscetíveis de reparação cível, na forma específica (em raras hipóteses) ou mediante conversão em dinheiro. Ou seja, tratam-se de ofensas que afetam a personalidade, diminuindo ou deteriorando algum de seus aspectos protegidos pelo sistema jurídico, como a honra (subjetiva e/ou objetiva), a integridade física, a imagem ou o crédito (no sentido social, política e/ou econômico) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
 
FERREIRA., Mendes, Gilmar. Curso de Direito Constitucional. 9.ed. rev. e atual., São Paulo: Saraiva, 2014. 
 
 
HELENA, Diniz, Maria. Curso de Direito Civil Brasileiro - vl. 2 - Teoria Geral das Obrigações - 26.ed., São Paulo - Saraiva 2011. 
 
 
ROBERTO, Gonçalves, Carlos. Direito Civil Brasileiro - Volume III - Contratos e Atos Unilaterais - 11.ed., São Paulo: Saraiva, 2014.

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