Projeto Basquete e Vida - UNIP 3º semestre- Trabalho Final

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO DE INTEGRAÇÃO – EDUCAÇÃO PELO ESPORTE 
BASQUETE E VIDA
SANTANA DE PARNAÍBA
2016
PROJETO DE INTEGRAÇÃO – EDUCAÇÃO PELO ESPORTE
BASQUETE E VIDA
Ana Lúcia de Moraes Bertolaccini R. Forte RA: C59CJC-1
Dennis Gustavo Ferreira da Silva RA: C3510E-8
Hugo Alecrin G. de Castro RA: C443CA-5
Juliana Mayumi Yamatto Delgado RA: C52CBA-9
Mariana Cardoso Rodrigues Costa RA: C65620-8 
Moisés Moreno Acácio Fornazier Magalhães RA: C35046-0
Trabalho da disciplina Basquete do Curso de Educação Física da Universidade Paulista –UNIP – Campus Alphaville
SANTANA DE PARNAÍBA
2016
OBJETIVOS
Educar e socializar através do esporte;
Promover a integração entre a comunidade e o esporte;
Demonstrar a importância da participação de crianças no meio esportivo, assim como o acompanhamento dos pais, como forma de incentivo;
Oportunizar atividades diferenciadas para diferentes alunos promovendo socialização e convívio, na prática;
Demonstrar a importância do próprio município oferecer vivências desse gênero aos alunos e a comunidade;
Desenvolver as habilidades motora, cognitiva e sócio afetiva dos participantes através de diversas atividades agrupadas em aulas de diferentes técnicas do basquetebol.
JUSTIFICATIVA
O basquetebol surgiu em 1891 em Massachussets (EUA), através do professor canadense James Naismith, que tinha por objetivo criar um esporte sem violência, que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas, pois até então só existiam os diferentes tipos de ginásticas. O basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. 
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.
Apesar de ser praticado por milhares de pessoas no mundo o basquete é um jogo, um esporte que muitas pessoas desconhecem sua existência, ou o conhecem de maneira superficial, por falta de acesso a meios de comunicação e a aplicação de um projeto desse gênero se justifica nesse ponto de trazer conhecimento teórico e experiências motoras, cognitivas e sócio afetivas aos alunos participantes, através da pratica do basquete, como uma atividade de caráter educativo, excluindo o caráter de exclusão e de competitividade exagerado que o esporte pode ter.
E, a aplicação do projeto se justifica também pelo fato de termos a oportunidade de educar e socializar através do esporte, pois muitas crianças e jovens por sua condição socioeconômica não tem acesso a vivências desse gênero, muitas vezes nem mesmo na escola, e por isso acabam caindo na “vida errada”, de roubo, drogas etc. 
PÚBLICO ALVO
O público alvo do nosso projeto, o grupo que pretendemos atingir com a execução desse trabalho, são as crianças e adolescentes pertencentes ao bairro que estejam em situação de exposição a possíveis riscos sociais, permitindo atividades que os afastem dos mesmos. 
METODOLOGIA	 
A atividade será iniciada com uma apresentação formal do nosso grupo e uma explicação sucinta do que será realizado e do projeto que foi formulado com base em pesquisa feita e apresentaremos os nossos objetivos com o a aplicação do projeto.
A princípio consideramos o tempo de trabalho disponível e as necessidades do publico, de acordo com o objetivo do projeto. Dentro do semestre, os alunos aprenderão os fundamentos básicos do Basquete e suas aplicações, afim de que, ao final do período, todos possam estar jogando de fora correta e com boa execução técnica. 
As atividades foram separadas num período de seis semanas para cada fundamento, numa frequência de duas vezes na semana, totalizando quarenta e oito aulas. Os fundamentos abordados serão: Passe, Drible, Arremesso e Bandeja, nesta ordem. As aulas terão duração de uma hora e meia com turmas separadas por idade, estando disponíveis no contra-turno do horário escolar dos inscritos, a partir da geração de turma. 
A primeiro momento serão aplicadas algumas atividades em forma de brincadeiras para a análise do conhecimento dos alunos em relação a modalidade. As brincadeiras serão: “Jogo dos 15 passes” e “Pique Bandeira”. Após a análise de conhecimento, podemos iniciar as aulas de acordo com o nível apresentado pela turma. 
Iniciando pelos fundamentos Passe e Drible, por sua extrema utilização e importância durante todo o jogo e serem a forma mais simples de progressão dentro da quadra, abordaremos três tipos de passe: de peito, picado e de ombro, e o drible, utilizando oito aulas para o ensino de ambos os fundamentos, a partir da aula mista. Na primeira aula, abordaremos verbalmente o que é, para que serve e quais os tipos de Passe, permitindo que a turma participe, expondo suas ideias e noções, assim como o drible. Após a explicação verbal e interação com os alunos, aplicaremos a brincadeira “Basquete dos Zumbis”, que consiste em dois times, com dez jogadores cada (sujeito a alterações), onde apenas cinco de cada time podem se movimentar com a bola e outros cinco ficam parados, podendo apenas passar e arremessar; após o tempo determinado ou quantidade de cestas, trocam-se os papéis e aqueles que estavam parados passam a se movimentar e os que estavam se movimentando, tornam-se zumbis. 
Na segunda aula, já com o conhecimento da maioria da turma sobre os fundamentos que estão sendo passados, iniciaremos a abordagem do passe de peito, verbalmente, para que os alunos possam imaginar a execução e após isto, a demonstração que já irá incluir o drible. Discutiremos junto a turma, em quais situações devemos ou não, utilizar este tipo de passe e aplicaremos atividades de iniciação a execução com exercícios em dupla para fixação do conhecimento. Realizaremos alguns exercícios de drible como em colunas, driblar (bater a bola no chão repetidamente) uma vez com cada mão em deslocamento e depois de um determinado local, passar para outro aluno e assim sucessivamente. Na terceira e quarta aula, focaremos na técnica do movimento e em sua correta execução, corrigindo erros e possíveis vícios que o executante já tenha adquirido em outras modalidades, utilizando-nos do modelo tecnicista de trabalho, organizando os alunos em quatro colunas, duas de frente para duas e executando, um a um, o deslocamento com drible e o passe de peito. Com duas bolas, cada aluno deve driblar em linha reta as duas bolas ao mesmo tempo. 
A quinta e sexta aula, serão focadas em exercícios, estes se iniciaram em dupla, após breve aquecimento. Em duplas, um de frente para o outro, os alunos realizaram passes, de forma rápida, sempre com atenção a técnica. Após um determinado período de tempo, aumenta-se a distância entre as duplas e um integrante abaixa-se, levantando no momento em que seu companheiro “passar’ a bola, estimulando a recepção e tempo de reação da dupla. Depois deste trabalho, as duplas formarão quartetos, onde desenvolverão diferentes exercícios. Em quartetos, um integrante do quarteto estará de posse da bola; os integrantes se posicionarão de forma que duas duplas fiquem frente a frente; o jogador de posse da bola pode escolher se passará aquele que está a sua frente ou a sua diagonal, não podendo, aquele que receber a bola, repetir a mesma trajetória da mesma, por exemplo, recebeu a bola do companheiro a sua frente e devolver para o mesmo. Após este exercício, os alunos desenvolverão o passe em movimento, para isto, voltaremos a utilizar as colunas. 
Em colunas, a uma distância de três metros da linha central da quadra, os alunos pegam a bola, driblam em zigue-zague e após passam para o companheiroe correm para o final da fila, repetindo duas vezes. Caso houver uma parede própria no espaço cedido, podemos também utiliza-la, posicionando os alunos divididos em grupos de frente para esta, para que executem o passe, visando o aprimoramento técnico. Ao final dos exercícios, aplicaremos uma brincadeira que aborde o fundamento, por exemplo, dividir a turma em quatro colunas, de números iguais ou aproximados, em uma das extremidades da quadra, posicionando os integrantes de duas colunas frente a frente, formando assim, dois times, cada qual com duas colunas; apenas uma coluna de cada equipe fica com bola, estas que devem ser passadas ao companheiro, em deslocamento até o fim da quadra, ganhando a equipe que se deslocar, com todos os seus integrantes para a outra extremidade. 
Na sétima e oitava aula, serão realizados aplicativos dirigidos, jogos e pequenas competições entre grupos para a aplicação de fundamento. Inicialmente, dividiremos a turma em duas equipes, posicionando ambas em dois círculos, um interno e outro externo; em cada circulo, estarão intercalados os componentes de ambas as equipes, o desafio é passar a bola, utilizando o passe de peito, por toda a equipe, sendo que, cada equipe estará com uma bola que deverá ser passada do circulo de fora para o circulo de dentro e vice-versa (cada equipe cumprirá uma trajetória, ou seja, uma equipe estará realizando o exercício no sentido horário enquanto a outra estará no sentido anti-horário). Ganha a equipe que concluir toda a passagem primeiro. 
O aplicativo dirigido utilizado será realizado utilizando meia quadra. Cada equipe terá três cones dentro de sua área (previamente determinada) para “proteger”; a equipe adversária deverá tentar deslocar o cone acertando-o com a bola, utilizando-se do movimento técnico do passe direto para isto. A equipe defensora poderá determinar até três jogadores (um para cada cone) para defender os cones, sendo que estes, devem estar na posição defensiva de marcação. As equipes podem desenvolver estratégias para “driblar” o defensor adversário, porém, após receberem a bola de um companheiro, não podem se movimentar com a bola, obedecendo à regra. Outras brincadeiras podem ser aplicadas até o término do tempo de aula.
A partir da 9º até a 16º aula, trabalharemos o Passe Picado ou Passe Quicado em conjunto com o drible. Na nona e décima aula abordaremos para que serve e quando utilizar este tipo de passe, sempre permitindo que a turma se expresse; aplicaremos também uma brincadeira, para iniciar o convívio com este tipo de passe. A brincadeira poderá ser uma variação de “queimada”, onde as equipes, em meia quadra, deverão “queimar” seus componentes utilizando o passe picado, sendo que, será considerado “queimado” o jogador que for atingido pela bola após esta ter encostado no chão apenas uma vez; o “queimado” vai para o cemitério, onde, após a primeira bola, poderá queimar. Após a brincadeira, passaremos aos alunos noções desta variação de passe, demonstrando como realizar e permitindo que eles tenham vivencia e tentem realizá-lo, partindo do deslocamento com a utilização do drible. 
Na 11º e 12º aulas, abordaremos a técnica correta e a excelência na execução, utilizaremos de exercícios em dupla e em trio. Em dupla, um de frente para o outro, os alunos executarão o passe, não permitindo que a bola passe da linha da cintura de seu companheiro, executando o passe com as duas mãos. Depois de tempo determinado, os alunos se agruparão em trios. Trocando passes entre si, os alunos trocarão de lugar (a bola inicia onde há uma dupla e aquele que jogar a bola vai para trás do companheiro que está sozinho). Com duas bolas, o trio vai se posicionar em forma de triângulo, trocando passes. Outros exercícios podem ser executados até mesmo em quarteto. Ao final da aula, podemos aplicar o “Jogo dos dez passes”, no qual o time que trocar dez passes primeiro, vence.
A 13º e 14 aula serão focadas em deslocamento. Inicialmente realizaremos a brincadeira “Nunca três”, onde os alunos se espalharam na quadra e ficarão deslocando-se, ao sinal do professor, se agruparão em duplas, aqueles que sobrarem deverão falar o nome de um fundamento do basquete. Após a brincadeira, dividiremos a turma em quatro colunas, posicionadas em uma das extremidades da quadra. As duas colunas centrais ficarão de costas uma em relação a outra, ficando de frente para as colunas das extremidades. As colunas das extremidades se posicionarão de frente para as colunas centrais, ficando estas com bolas; Os primeiros trocam passes picados, deslocando-se em direção a extremidade oposta da quadra. Depois que todas as colunas chegarem a extremidade oposta, todos realizam novamente o movimento. Após a realização do exercício, os professores posicionarão cones na linha dos seis metros e os alunos se dividirão em trios. Um dos alunos se posicionará na frente do cone e os outros dois ficaram um antes e o outro atrás do cone; A bola inicia com o aluno que está na frente do cone este, realiza um passe para o aluno que está no cone este, recepciona, realiza um giro e realiza o passe para o aluno que está localizado atrás, após, repete-se, voltando a bola para o jogador central e para o inicial. 
 A 15º e 16º aulas são aplicações dos dois tipos de passe aprendidos (De peito e Picado), através de pequenos jogos e competições entre grupos. Inicialmente, realizaremos a brincadeira “Cada Macaco no seu Galho”, onde apenas um aluno fica sem o bambolê e os demais o colocam no chão, ficando dentro do mesmo; ao sinal do professor, todos devem trocar de bambolê e um ficará no lugar daquele que iniciou sem bambolê. Será proposto um desafio aos alunos; divididos em grupos, deverão acertar a bola dentro da caixa, localizada a uma distancia considerável, por meio da realização do passe picado, ganha o grupo que acertar três vezes a caixa; para elevar o nível de dificuldade, o grupo deve se realizar dois passes diretos e depois realizar o passe picado em direção a caixa.
O coletivo dirigido utilizado intensifica a utilização dos dois tipos de passe aprendidos; separa-se a turma em dois times onde, a metade de cada time se distribuirá em um círculo interno e outro mais externo, os integrantes do interior do circulo maior poderão ficar deslocados, não necessariamente na formação inicial; cada time deve trocar passes, sejam eles diretos ou picados, com a possibilidade do time adversário marcar a bola e os jogadores. Não é permitido voltar a bola para o jogador que a passou e a equipe deve trocar pelo menos quinze passes. 
Da 17º a 24º aula, o foco será o passe de ombro. As duas primeiras aulas (17
º e 18º), abordarão como realizar e quando utilizar este tipo de passe. Utilizaremos uma brincadeira para iniciar a interação e depois, exercícios como forma de progressão para o aprendizado deste tipo de passe. Inicialmente, desenvolveremos a brincadeira “Pega-tubarão”, para aquecimento; Um aluno posiciona-se sobre a linha central da quadra, este será o “tubarão”, que só se desloca lateralmente sobre a linha, quando o mesmo der o sinal, os outros devem atravessar de um lado da quadra para o outro, quem for pego pelo tubarão, deverá ajudá-lo, pode-se posicionar mais “tubarões” espalhados pela quadra. 
Após o aquecimento, realizaremos um exercício para familiarização com o passe de ombro. Divididos em grupos, os alunos deverão formar círculos, cada grupo com uma bola. O aluno que estiver com a bola, irá realizar o passe para um colega, no outro lado do círculo. Após um certo período de realização, expandem-se os círculos unindo grupos e aumentando o número de bolas; os alunos deverão realizar a atividade com ambas as mãos, uma de cada vez. Em um segundo momento, utilizaremos a tradicional “queimada” para aplicação do passe. O aluno que estiver com a bola deverá utilizar o passe de ombro para “queimar” seus oponentes, sendo considerado “queimado” aquele que for atingido diretamente ou após a bola encostar uma única vez no solo. 
A 19º e 20º aulas foram desenvolvidas para o aprendizadotécnico e a aplicação do mesmo. Inicialmente com uma explicação verbal e breve demonstração. Posicionam-se os alunos em duplas, um de frente para o outro; cada dupla deve ter uma bola e ao sinal do professor, as integrantes das duplas trocam passes de ombro, cada vez com uma das mãos; neste momento o professor corrige possíveis falhas técnicas e vícios. Ao final de uma quantidade de execuções determinadas pelo professor, os alunos se posicionam em diagonal um em relação ao outro e executam mais algumas repetições. Em trio, após a execução das atividades em duplas, os integrantes se posicionarão da seguinte forma: um de cada lado das linhas laterais e o outro mais centralizado. Aproximam-se os extremos e o aluno que está no centro fica com a bola. Este, vai realizar um passe para um extremo e este irá devolver bola com um novo passe, e assim sucessivamente para ambos os lados. 
Para finalizar a aula, propor um desafio aos alunos. Divididos em grupos, posicioná-los após a linha dos seis metros, um grupo de cada vez. Posicionar também um cone logo abaixo da cesta. Cada integrante do grupo, na sua vez, realizará um passe objetivando derrubar o cone, o grupo que o fazê-lo mais vezes vence. 
Na 21º e 22º aulas, realizaremos movimentações para a variação do fundamento. Inicialmente um pega-pega onde os pegadores estarão com uma bola nas mãos e para “pegar” os fugitivos, deverão encostar a bola nestes, para aquecimento. Em duplas, cada dupla com uma bola, um integrante realiza um passe de peito, o outro devolve com um passe picado e após, ambos trocam passes de ombro e repetem até o tempo determinado pelo professor. O professor demarcará com cones na quadra, trajetórias para que os alunos realizem, em duas colunas, o drible e ao final o passe para o colega. Utilizando diversas trajetórias e velocidades de execução, diversas atividades serão desenvolvidas, aplicando os conhecimentos das aulas anteriores. Ao final da aula, os alunos realizarão um coletivo dirigido, voltado para a progressão do drible e do passe. 
A 23º e 24º aulas serão voltadas para pequenos jogos e competições entre grupos e coletivos dirigidos para a aplicação do conhecimento. Para aquecimento, utilizaremos a brincadeira “Enforca gato e Serra canela” onde, em colunas, os dois primeiros alunos irão segurar um bastão de natação e correrão em direção a sua coluna de modo que o primeiro integrante deverá abaixar-se e o próximo saltar, até o ultimo que pegará o bastão junto com um da dupla inicial e fará o mesmo, até que todos tenham cumprido com a tarefa; a equipe que terminar primeiro vence. Após o aquecimento, as mesmas equipes ficarão divididas na quadra com coletes distintos, e cada jogador terá um numero correspondente, onde se enfrentarão duas a duas; duas bolas ficarão no centro da quadra e ao sinal do professor, apenas os alunos que correspondem aos números ditos podem sair de sua fila; a equipe que pegar a bola, deve utilizar o drible e os passes para chegar a cesta e arremessar, a outra equipe deve tentar roubar a bola e impedir a cesta. Este jogo já serve de inicio para as próximas aulas que trataram das fintas. 
Outros jogos podem ser utilizados e o coletivo poderá ser um jogo com regras adaptadas, preparando os alunos para as próximas aulas e novos conhecimentos técnicos. Neste coletivo, são válidos todos os tipos de passe aprendidos e o drible, permitindo que os alunos possam vivenciar em conjunto os aprendizados e vivencia. 
A partir da 25º até a 32º aula, ensinaremos as fintas sendo que, na 25º e 26º abordaremos o que é e para que serve a finta, promovendo vivencia com os movimentos e diferentes movimentações. Inicialmente retomaremos exercícios com o drible, porém, já com a iniciação para as fintas. O inicio da aula será feito com uma brincadeira. Espalhados na quadra, o professor soltará diversas bolas e ao sinal, aqueles que estão com bola devem fugir de seus companheiros, estes, devem tentar roubar a bola e se esquivar dos demais alunos. Para iniciar o aprendizado das fintas, é importante que os alunos tenham noção de espaço e distância; assim sendo, o objetivo destas aulas é promover aos alunos, diferentes situações que o obriguem a utilizar a visão periférica. Este trabalho será realizado por meio de brincadeiras e exercícios em grupo.
A 27º e 28º aula serão voltadas para os tipos de finta. Em quartetos, os alunos deverão driblar até o meio da quadra onde haverá um marcador; este não tentará roubar a bola por enquanto, apenas será uma referencia; o jogador que está com a bola, deverá executar uma finta simples, apenas para a vivencia com o fundamento, passando a bola de uma mão para a outra e voltando para a primeira mão. Em um segundo momento, os marcadores deverão tentar roubar a bola dos jogadores, este marcador, será substituído por outro aluno no decorrer da realização dos exercícios. Abordaremos também a finta por traz das costas. Primeiramente, andando, o aluno passará a bola por traz das costas e após irá driblar até próximo ao colega que estará na outra lateral da quadra e executará um passe de peito. O aluno que recebeu a bola, fará o mesmo, atravessando para o outro lado da quadra. 
Em um segundo momento, os alunos iniciam a corrida executando a finta. Após, retornaremos para o primeiro exercício e o marcador poderá tentar roubar a bola e o aluno poderá executar os dois tipos de finta aprendidos. Outro exercício que será realizado será um “jogo de duplas”, divide-se a turma em dois grupos e cada grupo utilizará apenas meia quadra, cada dupla deverá driblar e fintar a outra, utilizando as fintas aprendidas, ganha aqueles que não perderam a bola até a demarcação feita pelo professor. 
A 29º e 30º aulas serão dedicadas as fintas mais complexas, como a com rotação e por debaixo das pernas. Separados em colunas e com um cone como referencia, os alunos ficarão uns de frente para os outros, cada coluna com uma bola. O cone estará no meio da trajetória e será considerado o marcador; os alunos deverão driblas até o cone e executar a finta com rotação, previamente explicada pelo professor antes do inicio da atividade. Inicialmente em velocidade reduzida, após o sinal do professor os alunos deverão executar a atividade com maior velocidade, se aproximando da situação de jogo. Após a execução da atividade, o cone será substituído por um aluno, que será o marcador. Em um segundo momento, formam-se trios e estes executarão a finta com rotação sendo um marcador e dois jogadores. Diferentes brincadeiras que incluem este tipo de finta serão utilizadas e ao final da 29º aula, será feita uma introdução e breve demonstração da finta por debaixo das pernas. 
Na 30º aula, focaremos no ensino da finta por debaixo das pernas. Inicialmente o professor utilizará o retorno a explicação já introduzida na aula anterior e demonstração; após isto, cada aluno com uma bola tentará executar o movimento da melhor maneira possível. O professor irá dividir a turma em duas, onde cada qual irá ocupar meia quadra. Partindo do centro da quadra, os alunos deverão ir até a extremidade correspondente a seu lado executado o inicio da finta, passando a bola de uma mão para a outra por debaixo das pernas. Feito ida e volta cerca de duas vezes, estes devem executar a finta propriamente ditas, quicando a bola por entre as pernas. Haverá exigências técnicas e correções por entre este exercício. Outros exercícios serão aplicados e ao final da aula, será feito uma competição em forma de corrida. Cada equipe deverá atravessar a quadra, inicialmente executando a finta por debaixo das pernas na ida e, após toda a equipe atravessar, deverão voltar driblando, repetindo duas vezes; a equipe que completar primeiro vence.
A 31º e 32º aula serão dedicadas ao aprimoramento das fintas já aprendidas e o aprendizado do Pé de Pivô e do corta-luz. Inicialmente faremos um exercício para a execução das fintas. Em circulo, cada metade da turma será uma equipe, estando estas intercaladas um a um no circulo. Um bambolê estará posicionado no centro do circuloe um integrante de cada equipe, deverá conduzir a bola até o bambolê e executar uma finta, contornando a referencia. Esta finta será escolhida pelo próximo companheiro de equipe que, dirá em voz alta, qual finta deve ser realizada. O executante realizará a finta ao redor do bambolê e seguirá em direção ao próximo aluno que ira executar, realizando um passe quando estiver próximo a este. O aluno que executou assume o lugar daquele para o qual passou a bola e o aluno seguinte será responsável por falar qual finta será realizada. A equipe que retornar ao primeiro executante em menos tempo vence. 
Exercício concluído, os jogadores receberão uma explicação verbal e demonstração sobre o pé de pivô e corta-luz. Em grupos de cinco alunos, primeiramente executarão o pé de pivô, estando cada grupo com um cone e uma bola. O aluno que estiver de posse da bola se posicionará de frente para o cone e realizará o movimento técnico, passando a bola para um companheiro através do passe. Assim que todos tiverem realizado pelo menos três vezes, o grupo será organizado para a realização do exercício de corta-luz. O professor integrará dois grupos para esta atividade, que contará com a possibilidade do arremesso, tema das próximas aulas. 
Os alunos passarão por diversas correções do gesto técnico em meio ao variados exercícios desenvolvidos. Ao final da aula, no coletivo dirigido, os alunos deverão utilizar as fintas aprendidas, o pé de pivô e o corta-luz, podendo ser utilizado como regra que: a equipe que não fizer uso dos gestos técnicos, não terá a cesta convertida em pontuação. 
A partir a 33º aula até a 40º, abordaremos o arremesso.Na 33º aula, ensinaremos a técnica e execução correta do gesto técnico, aplicando após a explicação verbal e demonstração, exercícios. Cada aluno com uma bola, executarão o movimento lançando a bola para cima e fazendo-a voltar para o ponto de partida, atentando para a execução correta do movimento; após estes se sentarão e executarão o mesmo movimento e, por ultimo, deitados. Depois que todos executarem as três variações de execução parados, farão o mesmo se movimentando, primeiro em linha reta e em seguida, com mudança de direção. Em duplas, executarão o movimento, arremessando a bola para o companheiro que, após sua recepção, fará o mesmo. 
Os alunos serão postos em colunas, em diferentes locais próximos a cesta e tentarão, um a um, acertá-la realizando o movimento da forma mais correta possível. Depois de um determinado período de tempo, as colunas serão afastadas, mantendo a execução do mesmo movimento. Diferentes variações podem ser utilizadas, priorizando sempre a técnica, evitando vícios e falhas. Na 34º aula, repetiremos alguns exercícios individuais e utilizaremos diferentes tipos de bola para promover o ganho de precisão dos alunos. A partir destes, mais alguns exercícios de aprimoramento técnico serão utilizados e ao final da aula, será aplicado um coletivo dirigido, para a introdução do arremesso em maio aos outros fundamentos já aprendidos. 
Na 35º e 36º aulas, faremos um aprimoramento técnico com os alunos, integrando os aprendizados. Inicialmente desenvolveremos exercícios que utilizam o arremesso a partir do drible, desta forma, os alunos deverão formar colunas e um a um, a partir do centro da quadra, vão em direção a cesta driblando e ao chegarem próximos ao garrafão param e realizam o arremesso. Utilizando diferentes trajetórias, podemos dispor de diversas formas de executar o mesmo exercício e assim será feito com a demarcação da quadra com cones e bambolês. Organizados em grupos, cada qual com uma “cesta” (caixa), os alunos serão dispostos a certa distancia, cada individuo com uma bola. Durante determinado período de tempo, arremessarão objetivando acertar a caixa e o grupo que o fizer mais vezes, será o vencedor. Outros exercícios serão utilizados progredindo para o aplicativo dirigido ao final da aula. Este será composto por jogo de trios, valendo o arremesso para conversão da cesta.
A 37º e 38º aulas utilizarão diferentes espaços da quadra, com os exercícios dispostos em forma de circuito. Diferentes estações serão compostas por variados materiais (bolas de diferentes tamanhos e pesos, caixas, cones e bambolês) e atividades. Por determinado período de tempo, os alunos distribuídos em grupos e cada qual em uma estação, desenvolverão as atividades propostas; ao sinal do professor, trocam de estação sucessivamente, até completar todo o percurso que será realizado pelo menos duas vezes. Ao fim do circuito, os alunos farão exercícios que integram drible, passe, finta e arremesso, a partir de diferentes demarcações na quadra; organizados em três colunas, cada uma terá seu respectivo cone, o primeiro localizado antes do meio da quadra, o segundo entre o meio da quadra e o garrafão e o ultimo próximo ao garrafão e a linha dos seis metros. O primeiro aluno de cada coluna executará a atividade; o primeiro aluno sai da coluna que está atrás do meio da quadra, driblando e passa para o segundo aluno que está mais próximo ao garrafão, este, driblará e executará um passe para o terceiro e ultimo aluno, que executará uma finta tendo o cone como marcador e realizará o arremesso, os três se dirigem para o final de sua coluna e após todos terem realizado, faz-se um rodízio, passando todos os alunos por todas as posições. Ao final da aula, os alunos realizarão pequeno jogo para aplicação dos movimentos.
A 39º e 40
º finalizam o momento de aprendizado do arremesso, encaminhando os alunos para a bandeja, ultimo movimento técnico. Estas aulas serão voltadas para correções e aprimoramento. Os alunos realizarão o jogo “Nunca Três”, onde, os fugitivos deverão driblar para fugir dos pegadores e haverão duplas paradas que são opções para passe. Aquele que receber o passe, vira pegador e aquele que estava pegando vira fugitivo. Se o pegador encostar no fugitivo, este ultimo vira pegador e o jogo segue, não podendo, como o próprio nome da brincadeira diz, ficarem parados no mesmo local, três pessoas. Executaremos brincadeiras que utilizam os fundamentos já aprendidos e com foco principal na finalização.
	Organizados em times, os alunos deverão colocar em pratica tudo o que aprenderam até o momento, sendo que, a equipe que vencer, permanece na quadra para enfrentar uma equipe que estava de fora, fazendo assim, o rodízio de todos contra todos. 
A partir da 41º até a 48º aula, será abordado a Bandeja, ultimo fundamento que será ensinado. A 41º e 42º aulas, abordarão a técnica e execução, com a utilização de exercícios com e sem bola e com demarcações. Inicialmente será explicado verbalmente o principio da badeja, como é executada e para que serve, seguido de demonstração. Os alunos farão primeiramente exercícios sem bola, para o aprendizado da passada. Com bambolês no chão, os alunos sairão de trás do cone correndo e pisarão dentro do bambolê, com a perna respectiva ao lado que estão realizando a passada, seguido do outro passo e do salto; seguirão até que todos completem, ambos os lados pelo menos três vezes. 
A realização da passada sem bola promove fixação do conhecimento, que se torna aos poucos automático. Depois que todos tiverem completado o primeiro exercício, afasta-se os cones do garrafão e propõe-se que os alunos descrevam diferentes trajetórias ainda sem bola; em um segundo momento, já com bola e ainda com as demarcações dos bambolês e dos cones, os alunos sairão driblando a partir do cone e quando estiveram próximos ao garrafão, farão a passada e executarão a bandeja; depois de executada, os alunos trocam de colunas para que a façam em ambos os lados, essa execução deve ser repetida pelo menos três vezes de cada lado. Outros exercícios que integram drible e bandeja serão utilizados e ao final da aula, os alunos disputarão entre trios, um minijogo, valendo apenas a cesta convertida através da bandeja propriamente dita ou da tentativa da mesma.
A 43º e 44º aulas são focadas na aplicação e desenvolvimento da habilidade aprendida, desta forma, haverá a continuidade dosexercícios. A partir de demarcações feitas no solo com fitas, os alunos realizarão diferentes tipos de trajetórias iniciando com a finalização através do arremesso e após através da bandeja. Organizados em grupos de três alunos, cada trio com uma bola, saindo atrás da linda central, um ao centro e dois mais extremos; o jogador central inicia driblando com bola e conduz os outros dois em direção a cesta, executa um passe para qualquer um dos extremos, estes devem driblar e passar entre si, o central se desloca em direção ao garrafão e recebe um passe para executar a bandeja; após a execução, outro trio parte da linha central e o que executou se dirige para o fim das colunas, trocando de posição. Depois que todos tiverem executado, um trio sairá da linha central e se posicionará como defensor, para marcar o trio que será atacante; este, terá de fintar os marcadores e tentar executar a bandeja, após a finalização, o trio atacante vira defensor e o que estava defendendo, retorna para a fila. Ao fim da aula, será realizado um jogo, valendo todos os fundamentos aprendidos, com foco na execução da bandeja por meio de contra-ataque, previamente explicado pelo professor.
A 45º e 46º aulas foram desenvolvidas para o aprimoramento da habilidade. No inicio da aula, os alunos dispostos em grupos serão desafiados dentro de um determinado período de tempo a realizar o maior numero de cestas possível a partir da bandeja, o grupo que obtiver maior numero será o vencedor. Divididos em quartetos e em meia quadra, os alunos desenvolverão jogos entre duplas, utilizando todas as fintas e com finalização com a bandeja. Em trios, realizarão novamente o exercício partindo do meio da quadra. Ainda em trios, haverá uma competição, a turma será dividida em duas, quando o trio que estiver com a bola iniciar o avanço para a cesta, outro trio que será defensor se posicionará, após a finalização, seja em cesta ou não, o trio que estava defendendo passa a ser atacante e outro trio, do outro lado da quadra, se posiciona para a defesa, assim sucessivamente. Ao final das aulas, haverá jogo entre os alunos, ainda com a finalização priorizada para a bandeja.
As duas ultimas aulas, 47º e 48º, serão voltadas a aplicação de fundamentos com foco na excelência técnica. Diversos jogos serão desenvolvidos para que os alunos executem, da melhor maneira possível tudo o que foi aprendido. O coletivo dirigido será composto pela competição entre times, apenas 10 pontos, sendo que estes só serão validados se forem convertidos através da execução da bandeja. As ultimas atividades das aulas serão a competição em forma de jogo propriamente dito, valendo todos os fundamentos sendo que as cestas podem ser convertidas a partir de arremessos ou pela bandeja. Estas aulas são mais “soltas” em relação a quantidade de exercícios específicos porque estes já foram aplicados nas anteriores, assim sendo, foram desenvolvidas para que o aluno aplique tudo o que aprendeu no jogo. O jogo, é a união de todo o aprendizado que o aluno adquiriu no decorrer das aulas e a oportunidade de realizar um bom jogo, aplicando o que aprendeu promove satisfação e sensação de dever cumprido não apenas ao aluno, mas também ao profissional que percebe a evolução de sua turma. 
CRONOGRAMA
O projeto será desenvolvido durante seis meses, numa frequência de duas vezes por semana, uma hora e meia por dia. Haverá a divulgação prévia do mesmo, semanas antes, no bairro para incentivar a participação da comunidade. O tempo total de realização do projeto é de 48 aulas, divididas didaticamente de acordo com progressão pedagógica em passe, drible, finta, arremesso e bandeja. 
	40ª
	Jogos e pequenas competições entre grupos envolvendo o todos os tipos de passes, fintas, arremessos e o drible para fixação
	1H30 Minutos
	41ª
	Brincadeiras e introdução às técnicas da bandeja
	1H30 Minutos
	42ª
	Aplicação da bandeja, com foco no gesto técnico, permitindo diferentes situações para sua utilização
	1H30 Minutos
	43ª
	Explicação dos exercícios que serão aplicados em aula focados nos arremessos e sua execução
	1H30 Minutos
	44ª
	Exercícios individuais, em duplas, trios, quartetos, em movimento, para desenvolver a bandeja
	1H30 Minutos
	45ª
	Continuação da aula anterior, com execução das diferentes formas de bandeja e aproximação de situações de jogo
	1H30 Minutos
	46ª
	Aplicativos dirigidos;
	1H30 Minutos
	47ª
	Pequenos jogos que tragam competições entre grupos envolvendo as formas de bandeja
	1H30 Minutos
	48ª
	Jogos e pequenas competições entre grupos envolvendo o todos os tipos de passes, fintas, arremessos, bandeja e o drible para fixação
	1H30 Minutos
RECURSOS FINANCEIROS E MATERIAIS
 	Os recursos materiais que serão utilizados para a aplicação do projeto serão oferecidos pela própria prefeitura, por eles já possuírem a maioria dos materiais que serão necessários, os materiais diferenciados serão providenciados pelos próprios professores. Em termos materiais precisaremos de:
12 Cones;
30 Bolas de basquete;
Fita Crepe;
Corda;
Caneta;
20 Bola de futsal;
20 Bolas de Vôlei;
10 bastões de natação;
20 Bambolês.
 	Em termos de recursos financeiros não haverá a necessidade de solicitá-los junto à instituição pois o projeto visa não apenas a interação entre as crianças e a manutenção destas longe de possíveis perigos, mas também o crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos.