Simulado Civil III 2016 2

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04/06/2016 BDQ Prova
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   DIREITO CIVIL III
Simulado: CCJ0014_SM_201202199216 V.1 
Aluno(a): FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES Matrícula: 201202199216
Desempenho: 0,2 de 0,5 Data: 29/05/2016 17:19:17 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201202293702) Pontos: 0,1  / 0,1
(Questão 41 26º Exame OAB­RJ) Dentre as características abaixo arroladas, diga qual não se adequa à
procuração em causa própria:
É outorgada no interesse exclusivo do mandatário que, conseqüentemente, fica isento de prestar contas
ao mandante
  É essencial para o adgado que postula em Juízo em causa própria
É irrevogável
Tem previsão no atual Código Civil.
Subsiste mesmo após a morte do mandante
  2a Questão (Ref.: 201202989060) Pontos: 0,1  / 0,1
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO João vendeu para seu vizinho Pedro, por R$ 10.000,00 (dez mil reais), um
automóvel usado, tendo as partes, para tanto, celebrado contrato de compra e venda assinado pelo devedor e
por duas testemunhas. Na ocasião, ficou acordado que João entregaria o veículo a Pedro mediante o
pagamento, no ato, de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), sendo o restante da dívida pago em 3 (três) parcelas
mensais de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cada. Sucede, entretanto, que, depois de pagar R$ 4.000,00 (quatro mil
reais) e receber o automóvel de João, Pedro não cumpriu sua obrigação quanto ao valor remanescente. Tendo
em vista essa situação hipotética e considerando os princípios e regras atinentes ao processo de execução,
assinale a afirmativa correta.
  O adimplemento parcial da prestação não impede que João ajuíze a execução quanto à parcela da
obrigação que não foi realizada.
João não poderá prosseguir com a execução caso Pedro cumpra a obrigação no curso da demanda,
hipótese em que caberá àquele arcar com as custas processuais e honorários.
Não satisfeita a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo, a execução
poderá ser instaurada por João, desde que notifique previamente Pedro.
O inadimplemento relativo, assim como o inadimplemento absoluto, autoriza o ajuizamento da ação
executiva para a entrega de coisa, desde que preenchidos os demais requisitos necessários.
  3a Questão (Ref.: 201202300367) Pontos: 0,0  / 0,1
Sobre o contrato de empreitada, assinale as alternativas incorretas:
  Tratando­se de empreitada mista é o empreiteiro quem responde pelo custo dos materiais, não podendo
os fornecedores cobrar o seu valor do empreitante, uma vez que entre estes não há vínculo
obrigacional.
  O prazo de garantia da obra pela segurança e solidez é considerado prazo decadencial e, por isso, não
se interrompe nem se suspende.
  Caracteriza­se a mora solvendi quando o empreitante não recebe obra que está de acordo com o ajuste
ou o costume do lugar.
  O proprietário não é obrigado a indenizar os vizinhos prejudicados pela obra. Será sempre indenização
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de responsabilidade do empreiteiro, já que é quem executa e fiscaliza a obra.
  O empreitante pode resilir unilateralmente o contrato de empreitada, ainda que a obra já esteja em fase
de execução, mas, nesse caso, deverá pagar ao empreiteiro as despesas com materiais e mão­de­obra
já efetuadas, mais indenização razoável, calculada em função do que este teria ganho com a conclusão
da obra.
  4a Questão (Ref.: 201202411255) Pontos: 0,0  / 0,1
Telles celebra contrato de locação de imóvel com Cássio. Em razão de férias, Cássio se ausenta do lar por 90
dias, e neste período Lucas invade o imóvel, fato que chega ao imediato conhecimento de Telles. Neste caso,
Telles:
  e Cássio têm legitimidade para pleitear proteção possessória.
pode dar o contrato de locação por resolvido, e mover ação de despejo em face de Lucas, mais célere
que a possessória.
pode pleitear reintegração de posse para fazer cessar o esbulho, desde que previamente autorizado por
Cássio
  poderá pleitear reintegração de posse, desde que notifique previamente Lucas para que desocupe o
imóvel no prazo de 30 dias.
não poderá pleitear reintegração de posse, pois apenas Cássio tem interesse jurídico em fazer cessar o
esbulho
  5a Questão (Ref.: 201202411258) Pontos: 0,0  / 0,1
De acordo com o Código Civil, opera­se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em nome
deste, praticar atos ou administrar interesses. Daniele outorgou a Hellen, por instrumento público, poderes
especiais e expressos, por prazo indeterminado, para vender sua casa na Rua do Acre, em Campos dos
Goytacazes, Rio de Janeiro. Ocorre que, três dias depois de lavrada e assinada a procuração, em viagem para
um congresso realizado no exterior, Daniele sofre um acidente automobilístico e vem a falecer, quando ainda
fora do país. Hellen, no mesmo dia da morte de Daniele, ignorando o óbito, vende a casa para Fábia, que a
compra, estando ambas de boa­fé.
  A compra e venda é válida, em relação aos contratantes.
  A compra e venda é nula, em razão de ter cessado o mandato automaticamente, com a morte do
mandante.
A compra e venda é inválida, em razão de ter o mandato sido celebrado por prazo indeterminado,
quando deveria, no caso, ter termo certo.
A compra e venda é anulável pelos herdeiros de Daniele, que podem escolher entre corroborar o
negócio realizado em nome da mandante falecida, revogá­lo, ou cobrar indenização do mandatário.