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Derrame pleural

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Derrame pleural 
Derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras parietal e visceral 
O líquido obedece o sentido da gravidade
A cada 24h o líquido é renovado
Hiperformação de líquido acumula entre as pleuras derrame pleural
Pressão negativa na pleura Inspiração puxa a pleura por causa da expansão Forma um vácuo entre as pleuras 
Pressão atmosférica é positva / Pressão no pulmão é negativa
Albumina segura o líquido no capilar líquido no capilar +P/P- saí o líquido para interstício Almbumina é grande e não consegue sair do capilar líquido no interstício saí para pleura
O líquido comprime o pulmão Dispnéia, expansibilidade 
Se não retirar o líquido Desvio de mediastino Fibrila Coração para!
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
O espaço pleural é virtual
A pleura tem dois folhetos:
Folheto parietal: reveste a face interna da parede torácica; no hilo pulmonar, reflete-se sobre si mesmo(pleura mediastínica), continuando como 
Folheto visceral, que recobre o pulmão e se insinua através das cisuras
CONSIDERAÇÕES HISTOLÓGICAS
Folheto parietal: células mesoteliais, hexagonais, dispostas em uma única camada. Entre estas células, existem poros que se dilatam nos processos irritativos.
Folheto visceral: formado por três camadas:
Celular superficial fina (também tem poros)
Camada fibrosa: fibras colágenas e elásticas
Camada vascular: artérias, veias e rede capilar 
DINÂMICA PLEURAL
Os dois folhetos pleurais deslizam um sobre o outro
A pressão resultante na cavidade pleural é negativa, pois:
A pressão atmosférica, agindo da árvore brônquica até os bronquíolos periféricos obriga o pulmão a se manter em contato forçado com a face interna da parede torácica 
LEMBREM-SE: a tendência natural dos pulmões é se retrair!
DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL
Líquido pleural: 3 a 15 ml
A presença desse líquido depende de três fatores:
Coeficiente de filtração: refere-se a fenômenos de permeabilidade capilar e varia com a relação filtração-reabsorção
Pressão coloidosmótica: a pressão coloidosmótica é a mesma tanto nos capilares pulmonares quanto nos capilares sistêmicos: cerca de 25 mmHg.
Pressão hidrostática: a pressão hidrostática dos capilares da pleura parietal é a mesma que a da circulação sistêmica, cerca de 30 cmH2O, e bem maior que a dos capilares da pleura visceral (-5 cm H2O) 
Aspecto do líquido pleural
Serofibrinoso: TB, BCP, colagenoses 
Hemorrágicos: neo, infarto pulmonar, traumatismo torácico 
Purulento: infecções 
Patogenia
Aumento da pressão hidrostática
Decréscimo da pressão osmotic ( proteína)
Alteração dos capilares subpleurais
Classificação dos derrames pleurais 
Freqüência 
Etiologia 
Aspecto do líquido 
Localização 
Derrames muito frequentes
Infecções
Tuberculose
Pneumonias bacterianas
Carcinoma brônquico
Metástases
I.C.C
Etiologia
Infecções: bacterianas, viróticas, micóticas 
Hipoproteinemia: cirrose, nefrose 
Colagenoses: LES, doença reumatóide 
Neoplasias: Ca brônquico, mama, linfomas 
I.C.C
Infradiafragmática: intraperitonial (abscesso hepático/esplênico, hérnia diafragmática), retroperitonial (abscesso pancreático, uremia,) ou peritonial (abscesso subfrênico)
QUADRO CLÍNICO DO DERRAME PLEURAL
Dor: queixa mais usual e precoce, correspondente ao lado afetado.
Tosse seca não produtiva.
Dispnéia: mais tardiamente.
Radiografia de tórax
Diagnóstico
História e exame físico 
RX de tórax 
Punção: Toracocentese
Tratamento
Punção (pode ser definitiva)
Biópsia pleural
Drenagem 
Drenagem de tórax: CUIDADOS!
Paciente 
Dor: dreno, posição (“imóvel”)
Respiração 
Enfisema subcutâneo
Dreno / sistema de drenagem 
Dreno obstruído / dobrado / vazamentos 
NÃO FIXAR O DRENO NA CAMA
NÃO PINÇAR O DRENO!
Drenagem de tórax: Retirada do dreno 
Parada da drenagem
≤ 50 ml/dia.
Purulento ou hemorrágico: zero por 12 horas.
Parada da oscilação do nível líquido
Indica que o pulmão expandiu e “encostou” na pleura
Expansão pulmonar 
Confirmação clínica e radiológica
Inspiração profunda.
Retirada do dreno.
Oclusão com gaze e esparadrapo INTEIRO por 24 hs 
FISIOTERAPIA
Caminhar com o paciente respeitando o limite dele
Voldyme
Respiron
Mão na parede e pede para ir subindo no final da um passo para o lado. Ajuda a retornar o pé, põe a mão abaixo da axila e ajuda a decida. 
Pode tossir – mão sobre o dreno!: Puxa o ar e tosse, apertando o derno e abdômen 
Pode fazer Exercício de expansão e Higiêne brônquica quando necessário

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