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CORROSÃO POR PITES Corrosão por pites se caracteriza por ser uma forma de corrosão localizada, onde o diâmetro do pite é menor que sua profundidade e o fundo possuem forma angular. Esta forma de corrosão localizada pode conduzir a uma aceleração na fratura de um material metálico pela perfuração ou agindo como um local de iniciação de fissuras. Diversos fatores ocasionam a corrosão por pites, são eles, o ambiente, componentes do metal, potencial, temperatura e condições de superfície. No fator ambiente, inclui-se a concentração do íon agressivo, pH e concentração do inibidor. A corrosão por pites se destaca também por não existir apenas uma forma, como mostra a Fig.1. A corrosão por pites é causada pela quebra da camada passivadora do metal, que somente ocorrerá na presença de íons agressivos. Os íons cloretos (Cl - ) são na maioria das vezes a cauda do problema. Por ser originário de uma acido forte, o íon cloreto tem maior facilidade em formar soluções com cátions metálicos, então se pode considerar essa propriedade como um principio da corrosão por pites. Em casos de corrosão, é de extrema importância determinar as dimensões das cavidades a fim de verificar a extensão dos processos corrosivos. Em corrosões por pites, deve-se considerar o número de pites por unidade de metros quadrado, o diâmetro e a profundidade, sendo a profundidade a medida de maior dificuldade de ser mensurada. Como a profundidade de certo números de pites por área seja na maioria das vezes não uniforme, torna-se essa medida com nível de dificuldade maior para ser mensurado em relação às outras duas. Existem algumas ferramentas e formas para se medir a profundidade de um pite, que podem ser: Fig.1 Diferentes formas de corrosão por pites, segundo ASTM Fig. 2. Processo autocatalitico ocorrendo em uma corrosão por pites. Com micrometro; Cortando-se a secção transversal do pite e medindo diretamente; Com auxilio de microscópio; Como nem todas as profundidades são iguais mede-se o pite de maior profundidade ou tira-se o valor médio de certa quantidade de pites com maior profundidade dentro de uma unidade de área. Por exemplo, escolha cinco pites que seja considerado dentro uma unidade de área, os cinco de maiores profundidades, meça e tire-se a média. A relação entre o pite de maior profundidade (Pmp) e o valor médio (Pm), dá-se o nome de Fator de Pite (Fpite). Quanto mais próximo o Fator de Pite se aproximar de um, maior será a incidência de pites com profundidades próximas. MECANSIMO DE CORROSÃO POR PITES O íon cloreto penetra-se na camada passivadora do metal aumentando a condutividade iônica da película ocasionando o ataque anodico localizado. O íon e adsorvido na superfície de contato da camada passivadora, baixando a energia interfacial, ocorrendo fraturas da película. No inicio a formação de pite é lenta, mas formado, há um processo autocatalitico que produz condições para um continuo crescimento do pite, como mostra o esquema da Fig. 2. Exemplificando o componente do metal como o elemento M+, observa-se que na área anódica, dentro do pite, a oxidação do elemento M+. M M + + 2e - Como haverá um aumento excessivo de cargas positivas, o íon cloreto, por ter maior mobilidade que o OH - , deslocará para dentro do pite para manter a compensação das cargas. O sal formado na reação (MCl) sofrerá hidrólise formando ácido clorídrico (FCl). MCl + H2O MOH + H + + Cl - Com o aumento da concentração do H+, decréscimo do pH, aumentará o ataque ao do material metálico pelo HCl 2M + 2HCl 2MCl + H2 Com consequente formação do sal, que sofrerá novamente a hidrólise e que dará continuidade com velocidade cada vez mais acelerada no processo de corrosão por pites. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GENTIL, Vicenti; CORROSÃO; 3ªed; LTC; pág 39 a 45; G. S. Frankel, Pitting Corrosion, Fontana Corrosion Center, The Ohio State University, Columbus, Ohio Fundamentos da Corrosão, Universidade Federal do Paraná, Departamento de Eng. Química http://pt.wikipedia.org/wiki/Corros%C3%A3o http://www.elinox.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=29&I temid=38 http://www.iope.com.br/3i_corrosao_2.htm
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