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ARISTOTELES (II)

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Aristóteles
Justiça como virtude
II
A Justiça como Equidade 
JUSTIÇA COMO JUSTO MEIO (ISONOMIA)
A Justiça como ponto de convergência entre a Ética e a Política, ou seja:
 Como significado social das virtudes morais – disposição interior e subjetiva que leva o cidadão a cumprir os atos prescritos na Lei;
Como fundamento da vida política (Legal) – regula as relações entre os indivíduos livres e iguais. Observância da Lei.
 Logo, a Lei deve estar subordinada a um juízo prudencial (justiça equitativa) 
“Comunidade Política existe para a realização do bem e não apenas para se viver em comunidade” 
Função do Estado:
Prover os indivíduos do que é necessário para que possam promover sua Felicidade. 
Forma de Governo ( Preferência aristotélica):
República democrático-intelectual - governo acomodado às situações históricas e as circunstâncias de um determinado povo. 
 Papel do Legislador: Responsável pela construção do espaço normativo.
“De pouco vale a Lei sem cidadãos virtuosos”
A Justiça Legal (Particular) divide-se em:
Distributiva;
Comutativa ou Corretiva que divide-se em: 
Voluntária;
Involuntária.
 
Justiça Distributiva
(Relação público-privado)
 Tem por objeto a justa distribuição dos bens públicos ( honras, riquezas, impostos e outras obrigações).
 O ato de justiça ou injustiça parte da ação do governante dirigida aos governados (situação de subordinação). 
A igualdade tem caráter proporcional geométrico (manutenção do equilíbrio);
Aos iguais a mesma quantidade de benefícios ou encargos;
Aos desiguais partes diferentes á medida que são desiguais e que se desigualam. 
 
Justiça Comutativa ou Corretiva
 Aplica-se às relações estabelecidas entre indivíduos em situação de coordenação, de iguais pra iguais - indivíduos em paridade de direitos e obrigações em face da legislação. 
Critério de igualdade de caráter aritmético – ponderação entre a perda e o ganho para de forma objetivo garantir o restabelecimento à posição inicial. Justo meio (reparativo).
“A Justiça aqui está em se retirar de um que há demais e se juntar à que há de menos.” 
Justiça Comutativa ou Corretiva
(voluntárias e involuntárias)
 Podem ser de caráter civil ou penal.
Relações voluntárias - qualquer forma de contrato (compra e venda, locação, empréstimos, entre outras). Podem gerar:
Relações involuntárias - ações unilaterais de natureza clandestina e/ou violentas (física ou simbolicamente). São elas: furtos, roubos, corrupção, traições, estupros, assassinatos, sequestros, entre outras). 
Para Aristóteles, “Não se deve responder injustiça com injustiça, o que equivaleria à reiteração ad infinitum de um conflito, sendo que a justiça deve-se substituir a qualquer outro valor, uma vez que o cidadão cabe fazer com que esta prevaleça na comunidade.”

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