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Aula 5 Financiamento da Saúde

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FINANCIAMENTO 
DO 
SUS
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
PLANEJAMENTO
ORÇAMENTO
EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA 
E
FINANCEIRA
ACOMPANHAMENTO
E
 FISCALIZAÇÃO
Agenda de Saúde
Plano de Saúde
Plano plurianual
LDO
LOA compatível com o planejamento
Fundo de Saúde
Relatório de Gestão
Conselho de Saúde
Controle Social
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
 Planejamento
estabelecimento de conjunto coordenado de ações visando execução de determinado objetivo
 Planejamento Orçamentário
 diagnóstico prévio
 programas
	- objetivando soluções
	- expressão política para modificação
	- conter objetivos, metas e indicadores (acompanhar, controlar e avaliar)
 concretização
 médio prazo – PPA
 curto prazo - LDO
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
 Agenda de Saúde
 referenciais de prioridade no processo de planejamento
 fluxo do nível nacional para o estadual e municipal
 entendimento dos objetivos fundamentais
 orientam elaboração dos Planos de Saúde
 Plano de Saúde
 diagnóstico da situação social e sanitária
 apresenta objetivos, metas e prioridades de ação
 compatibilizar Quadro de Metas e PPI
 definir resultados físicos e financeiros
As Agendas de Saúde e os Planos de Saúde devem ser submetidos aos Conselhos de Saúde.
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
 PPA – Plano Plurianual
 metas de investimento do Governo para 4 anos
 tem por base a Agenda de Saúde
 é a base para elaboração da LDO
 LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
 orientações para preparação do orçamento
 garante recursos necessários para ações em saúde
 planejamento colocado em prática
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Instâncias de aprovação dos recursos
FONTES DE FINANCIAMENTO DO SUS
Fontes de Recursos
Fundo
Nacional
Fundo
Estadual
Fundo
Municipal
MS
SES 
SMS
Orçamento
Nacional
Orçamento
Estadual
Orçamento
Municipal
Unidades
de saúde
Orçamentos próprios
Transf. intergovernamentais
Pagamento a prestadores
COFINS
CSLL
ICMS
IPVA
ISS
IPTU
FONTES DE FINANCIAMENTO DO SUS
Emenda Constitucional no 29/2000
	- porcentuais de participação das receitas
	- descentralização do SUS
	- gastos mínimos nas 3 esferas de governo
Recursos para o Financiamento SUS
	- recursos de tributos e contribuições federais
	- recursos de tributos estaduais
	- recursos de arrecadação tributária municipal
Emenda Constitucional nº 29
Tabela progressiva de gastos mínimos na Saúde
FLUXO DE RECURSOS DO SUS
 Transferências de Recursos
 realizada pelo FNS
 apoio de sistemas de informação (SIAFI, GESCON, SISFAF)
 pagamentos baseados nas informações de gestores estaduais e municipais
 contas em instituições financeiras conveniadas:
 fundo a fundo – abertas pelo FNS
 remuneração por serviços – abertas pelo prestador
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
Estados e Municípios recebem recurso através de 5 blocos de financiamento:
Bloco de Financiamento para a Atenção Básica
	 PAB Fixo – valor per capita
	PAB Variável
		Programa da Saúde da Família;
		Agentes Comunitários de Saúde;
		Saúde Bucal;	
		Compensação de Especificidade Regionais;
		Fator de Incentivo de Atenção Básica aos 		Povos Indígenas;
		Incentivo à Saúde no Sistema Penitenciário.
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
2. Bloco de financiamento para a Atenção de Média e Alta Complexidade:
Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC 
	- Centro de Especialidades Odontólogicas;
	- Laboratório de Prótese Dentária;
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
- Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador;
- Hospitais de Pequeno Porte;
- Incentivo de Integração do SUS – INTEGRASUS;
- Fator de Incentivos ao Desenvolvimento do Ensino e 	 	 Pesquisa Universitária em Saúde – FIDEPS;
- Programa de Incentivo de Assistência à População Indígena 	 – IAPI.
2. Bloco de financiamento para a Atenção de Média e Alta Complexidade:
O Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC, 	- procedimentos regulados pela Central Nacional de 	 	 Regulação da Alta Complexidade - CNRAC;
	- transplantes;
	- ações estratégicas ou emergenciais, de caráter temporário e 	 implementadas com prazo pré-definido; e
	 novos procedimentos, não relacionados aos constantes da 	 tabela vigente ou que não possuam parâmetros para 		 permitir a definição de limite de financiamento, que serão 	 custeados pelo FAEC por um período de seis meses com 	 vistas a permitir a formação de série histórica necessária à 	 agregação ao Componente Limite Financeiro da Atenção de 	 e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC.
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
3. Bloco de financiamento para a Vigilância em Saúde
Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde: 		- Hospitais do Sub Sistema de Vigilância Epidemiológica em 	 Âmbito Hospitalar
	- Registro de Câncer de Base Populacional
	- Atividade de Promoção à Saúde 
	- Laboratórios de Saúde Pública. 
Também incluem recursos federais com repasses específicos, destinados às seguintes finalidades:
	- fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em 	 	 Estados e Municípios;
	- campanhas de vacinação e
	- incentivo do Programa DST/AIDS.
Componente da Vigilância Sanitária em Saúde 
	- constituído do Termo de Ajuste e Metas – TAM e do Piso da 	 Atenção Básica em Vigilância Sanitária – PAB VISA.
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
4. Bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica
Constituído por quatro componentes:.
	Básico: aquisição de  medicamentos e insumos de assistência farmacêutica no âmbito da atenção básica em saúde e aquelas relacionadas a agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da atenção básica. Composto por:
	Parte Fixa - consiste em um valor per capita destinado a aquisição de 	 medicamentos e insumos em assistência à atenção 			 básica.
	Parte Variável - consiste em valores per capita destinados a 			 aquisição de medicamentos e insumos dos Programas de 		 Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, Saúde Mental, 			 Saúde da Mulher, Alimentação e Nutrição e Combate ao 		 Tabagismo. 
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
4. Bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica
Estratégico –custeio de ações de assistência farmacêutica nos seguintes programas estratégicos:
	Controle de endemias, tais como a Tuberculose, Hanseníase, 	Malária, 	Leishmaniose, Chagas e outras doenças 	endêmicas de 	abrangência nacional ou regional;
	Anti-retrovirais do programa DST/AIDS;
	Sangue e Hemoderivados;
	Imunobiológicos;
	Medicação de Dispensação Excepcional
	Organização da Assistência.
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
5. Bloco de financiamento para Gestão do Sistema Único de Saúde
custeio de ações específicas relacionadas à organização e ampliação do acesso aos serviços de saúde. 
	I- Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria;
	II - Planejamento e Orçamento;
	III - Programação;
	IV - Regionalização;
	V - Gestão do Trabalho;
	VI - Educação em Saúde;
	VII - Incentivo à Participação do Controle Social;
	VIII - Estruturação de serviços e organização de ações de 	assistência farmacêutica; e
	IX - Incentivo à Implantação e/ou Qualificação de Políticas 	Específicas.
PACTO DE GESTÃO - FINANCIAMENTO
FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
 instrumentos de canalização e gestão dos recursos financeiros do SUS
 maior flexibilidade e autonomia da gestão
 facilita repasses entre esferas de governo
 garantir o destino de recursos
 facilitar o controle social
 maior racionalidade na alocação e gestão dos recursos da saúde
Despesas
	- gastos diretos e indiretos com saúde
	- financiamento de programas de saúde
	- salários, gratificações e encargos
	- pagamento de contratos e convênios
	- obras, equipamentos e instrumental
	- material de consumo
	- desenvolvimento de RH
Modelo Municipal de Financiamento
• Lei do Plano Plurianual (PPA); 
• Lei das DiretrizesOrçamentárias (LDO);
• Lei Orçamentária Anual (LOA).
*
Os recursos financeiros destinados às ações e serviços da saúde são otimizados com um adequado planejamento do atendimento das necessidades de saúde da população. Assim, é necessária a criação de uma gestão orçamentária-financeira do SUS que integre as funções de planejar, orçar, executar, acompanhar, fiscalizar e avaliar os recursos aplicados. A integração dessas funções da gestão mostram a existência de um fluxo permanente do planejamento à avaliação para produzirem o resultado esperado.
*
O planejamento é o processo que leva ao estabelecimento de conjunto coordenado de ações, visando a execução de certo objetivo. Nesse sentido, consiste na elaboração de planos ou programa s governamentais para a saúde.
	Para se iniciar o processo orçamentário é preciso definir programas que busquem soluções dos problemas identificados a partir de diagnóstico prévio. Cada programa se constitui em uma forma de expressão política com o objetivo de modificar a situação atual. O programa deve conter objetivos, metas e indicadores que permitam acompanhar, controlar e avaliar sua execução. 
A concretização do planejamento se dá a médio prazo pelo Plano Plurianual – PPA e, em curto prazo, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. 
*
A agenda de Saúde estabelece os referenciais de prioridade no processo de planejamento. A definição das prioridades do nível nacional, para o estadual e municipal estabelece um entendimento dos objetivos fundamentais para a melhoria da situação de saúde e da qualidade de atenção oferecida. As agendas orientam a elaboração dos planos de saúde dos respectivos níveis de governo, permitindo a construção de quadro de metas quantificáveis, os quais servem de base para a elaboração de futuros relatórios.
O Plano de Saúde contém o diagnóstico da situação social e sanitária, os objetivos, metas e prioridades de ação do governo. Deve ainda conter e compatibilizar, em cada esfera de gorverno, o quadro de metas, a programação pactuada e integrada, os resultados físicos e financeiros. O Plano de Saúde é revisado em função de novas metas de gestão e adequação à dinâmica da política em saúde.
A Agenda de Saúde e o Plano de Saúde devem ser submetidos, pelos órgãos gestores, aos respectivos Conselhos de Saúde.
*
O PPA contém as metas de investimento dos governos para o período de 4 anos, na área de saúde, tendo por base a Agenda de Saúde e as metas plurianuais contidas nos Planos de Saúde. É com base no PPA que é elaborada a LDO, contendo as orientações para a preparação do orçamento, garantindo os recursos necessários para o desenvolvimento das ações de saúde. Isto é, o planejamento colocado em prática.
Desta forma, os programas previstos no Plano de Saúde e na Agenda de Saúde, constituem a base para a elaboração dos instrumentos do processo orçamentário – PPA, LDO e LOA (Lei Orçamentária Anual). Estes, são leis que exprimem, em termos financeiros, a destinação de recursos públicos para as necessidades de atendimento em saúde, espelhando decisões políticas.
A LDO representa a ligação entre a PPA e a LOA. A LOA define recursos, para o próximo exercício financeiro, estimando receitas e fixando despesas, relativo aos três poderes – Legislativo, Judiciário e Executivo.
*
*
Para efeito do cumprimento dos limites constitucionais, as despesas com saúde não devem ser confundidas com as relacionadas a outras políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, mesmo que melhorando as condições de saúde. São admitidas as seguintes despesas com ações e serviços:
- vigilância epidemiológica e controle de doenças;
- vigilância sanitária;
- vigilância nutricional; controle de deficiências nutricionais; orientação e segurança alimentar;
- educação para saúde;
- saúde do trabalhador;
 - assistência à saúde em qualquer nível de complexidade;
- assistência farmacêutica;
- atenção à saúde dos povos indígenas;
- capacitação de recursos humanos do SUS;
- pesquisa e desenvolvimento tecnológico no âmbito do SUS;
- produção, aquisição e distribuição de insumos setoriais;
- saneamento básico e do meio ambiente quando visando controle de vetores;
- serviços de saúde penitenciários;
- atenção especial aos portadores de deficiência;
- ações administrativas no âmbito do SUS. Para efeito do cumprimento dos limites constitucionais, as despesas com saúde não devem ser confundidas com as relacionadas a outras políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, mesmo que melhorando as condições de saúde. São admitidas as seguintes despesas com ações e serviços:
- vigilância epidemiológica e controle de doenças;
- vigilância sanitária;
- vigilância nutricional; controle de deficiências nutricionais; orientação e segurança alimentar;
- educação para saúde;
- saúde do trabalhador;
 - assistência à saúde em qualquer nível de complexidade;
- assistência farmacêutica;
- atenção à saúde dos povos indígenas;
- capacitação de recursos humanos do SUS;
- pesquisa e desenvolvimento tecnológico no âmbito do SUS;
- produção, aquisição e distribuição de insumos setoriais;
- saneamento básico e do meio ambiente quando visando controle de vetores;
- serviços de saúde penitenciários;
- atenção especial aos portadores de deficiência;
- ações administrativas no âmbito do SUS.
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A participação das três esferas de governo no gasto público em saúde até meados da década de noventa, guardava a marca do período anterior à nova Constituição da República Federativa do Brasil, caracterizado por uma forte centralização do sistema de saúde e do seu financiamento em nível federal. Assim, a partir do processo de descentralização tributária introduzido pela Constituição Federal de 1988, que ampliou a competência de Estados e Municípios e elevou o nível das transferências de tributos federais às esferas infra-nacionais de governo e da Emenda Constitucional n.º 29/2000 que estabelece porcentuais mínimos de participação das receitas próprias dos Estados e Municípios no financiamento do SUS, ocorreu uma progressiva descentralização do financiamento do SUS.
	A Emenda Constitucional n.º.29 estabeleceu os gastos mínimos em ações e serviços para a saúde para as três esferas do goerno: para o governos federal foi estabelecida a obrigatoriedade de valor equivalente ao empenho financeiro do ano anterior, corrigido pela variação nominal do PIB; o nível estadual deve assegurar 12% das receitas destinadas à saúde; e a esfera municipal garantir 15% das receitas destinadas à saúde. Essas mudanças objetivaram assegurar recursos mínimos para o financiamento do serviço público de saúde. 
	O processo de descentralização tributária verificado a partir da Constituição de 1988 não só ampliou a competência tributária de Estados e Municípios como elevou o nível das transferências de tributos federais às esferas subnacionais de governo.
Os recursos que compõem o financiamento do SUS provêm de três fontes principais: recursos de tributos e contribuições Federais, recursos de tributos Estaduais e recursos de arrecadação tributária Municipal. A tabela I mostra como os principais tributos por cada esfera de governo são utilizados para o financiamento da saúde.
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Uma vez os Planos e Agendas de Saúde aprovados, bem como seus orçamentos, a transferência dos recursos, em qualquer modalidade de financiamento do SUS, é feita pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), com apoio de sistemas de informação, os quais asseguram agilidade, controle e segurança que o processo requer. Todas as transferências realizadas pelo FNS são registradas no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI). 
O processamento dos pagamentos por serviços produzidos è realizado pelo Ministério da Saúde, com base nas informações dos gestores estaduais/municipais dos Sistemas de Informações Ambulatoriais SAI/SUS e de Informações Hospitalares SIH/SUS.
Os sistemas de gestão de recursos desenvolvidos pelo FNS – GESCON (Sistema de Gestão Financeira e de Convênios) e SISFAF (Sistemada Transferências Regulares e Automáticas) – consolidam os dados cadastrais dos credores. As contas bancárias são abertas em instituições financeiras conveniadas. Nos casos das transferências fundo a fundo, pelo próprio FNS e no caso da remuneração por serviços produzidos, pelo prestador de serviços.
*
Com o Pacto pela Saúde em 2006, os estados e municípios passaram a receber os recursos federais por meio de cinco blocos de financiamento. Antes do pacto, havia mais de 131 formas de repasses dos recursos financeiros, o que trazia algumas dificuldades para sua aplicação.
O Financiamento é responsabilidade dos três entes federados e busca a redução das iniqüidades macroregionais. Definiu o repasse fundo a fundo como preferencial entre os gestores e constituiu nova modalidade para transferência dos recursos federais para custeio em 5 blocos:
1. Bloco de financiamento para a Atenção Básica
 Contempla o conjunto de ações e estratégicas mínimas, necessárias para a atenção adequada aos problemas de saúde mais freqüentes na maior parte do território brasileiro. O financiamento é realizado através dos:
Piso de atenção básica (PAB) FIXO - Custeio de ações de atenção básica. Os recursos correspondentes são obtidos pela multiplicação de um valor per capita nacionalpela população de cada município e são transferidos direta e automaticamente do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Municipais correspondentes
PAB VARIÁVEL - Custeio do conjunto de estratégias específicas incentivadas pelo Ministério da Saúde e desenvolvidas no âmbito da atenção básica, serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e dos Municípios, mediante adesão e implementação das ações a que se destinam.como as seguintes estratégias:
Programa da Saúde da Família;
Agentes Comunitários de Saúde;
Saúde Bucal;
Compensação de Especificidade Regionais;
Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas;
Incentivo à Saúde no Sistema Penitenciário.
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2. Bloco de financiamento para a Atenção de Média e Alta Complexidade:
O Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar é constituído por dois componentes: Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC e Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC.
O financiamento dos incentivos permanentes do Componente MAC, incluem aqueles atualmente designados aos:
Centro de Especialidades Odontólogicas;
Laboratório de Prótese Dentária;
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador;
Hospitais de Pequeno Porte;
Incentivo de Integração do SUS – INTEGRASUS;
Fator de Incentivos ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa Universitária em Saúde – FIDEPS;
Programa de Incentivo de Assistência à População Indígena – IAPI.
*
O Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC, inclui recursos destinados ao custeio dos seguintes procedimentos:
procedimentos regulados pela Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade - CNRAC;
transplantes;
ações estratégicas ou emergenciais, de caráter temporário e implementadas com prazo pré-definido; e
novos procedimentos, não relacionados aos constantes da tabela vigente ou que não possuam parâmetros para permitir a definição de limite de financiamento, que serão custeados pelo FAEC por um período de seis meses com vistas a permitir a formação de série histórica necessária à sua agregação ao Componente Limite Financeiro da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC.
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3. Bloco de financiamento para a Vigilância em Saúde
Constituído por dois componentes: Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde e Componente da Vigilância Sanitária.
O Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde, se refere aos recursos federais destinados às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças, composto pelo atual Teto Financeiro de Vigilância em Saúde que incluem os seguintes incentivos: Hospitais do Sub Sistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, Registro de Câncer de Base Populacional, Atividade de Promoção à Saúde e Laboratórios de Saúde Pública. Também incluem recursos federais com repasses específicos, destinados às seguintes finalidades:
fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e Municípios;
campanhas de vacinação e
incentivo do Programa DST/AIDS.
O Componente da Vigilância Sanitária em Saúde será constituído do Termo de Ajuste e Metas – TAM e do Piso da Atenção Básica em Vigilância Sanitária – PAB VISA. 3. Bloco de financiamento para a Vigilância em Saúde
Constituído por dois componentes: Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde e Componente da Vigilância Sanitária.
O Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde, se refere aos recursos federais destinados às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças, composto pelo atual Teto Financeiro de Vigilância em Saúde que incluem os seguintes incentivos: Hospitais do Sub Sistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, Registro de Câncer de Base Populacional, Atividade de Promoção à Saúde e Laboratórios de Saúde Pública. Também incluem recursos federais com repasses específicos, destinados às seguintes finalidades:
fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e Municípios;
campanhas de vacinação e
incentivo do Programa DST/AIDS.
O Componente da Vigilância Sanitária em Saúde será constituído do Termo de Ajuste e Metas – TAM e do Piso da Atenção Básica em Vigilância Sanitária – PAB VISA.
*
4. Bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica
Constituído por quatro componentes:.
Básico: destina-se à aquisição de  medicamentos e insumos de assistência farmacêutica no âmbito da atenção básica em saúde e aquelas relacionadas a agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da atenção básica. Composto por:
Parte Fixa - consiste em um valor per capita destinado a aquisição de medicamentos e insumos em assistência à atenção básica.
Parte Variável - consiste em valores per capita destinados a aquisição de medicamentos e insumos dos Programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, Saúde Mental, Saúde da Mulher, Alimentação e Nutrição e Combate ao Tabagismo. 
Estratégico – de responsabilidade do gestor federal, referente ao custeio de ações de assistência farmacêutica nos seguintes programas estratégicos:
Controle de endemias, tais como a Tuberculose, Hanseníase, Malária, Leishmaniose, Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou regional;
Anti-retrovirais do programa DST/AIDS;
Sangue e Hemoderivados;
Imunobiológicos;
Medicação de Dispensação Excepcional: destina-se ao financiamento do Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional, para a aquisição e distribuição do grupo de medicamentos da tabela de procedimentos ambulatoriais.
Organização da Assistência: destinados ao custeio de ações e serviços inerentes à assistência farmacêutica.
*
Estratégico – de responsabilidade do gestor federal, referente ao custeio de ações de assistência farmacêutica nos seguintes programas estratégicos:
Controle de endemias, tais como a Tuberculose, Hanseníase, Malária, Leishmaniose, Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou regional;
Anti-retrovirais do programa DST/AIDS;
Sangue e Hemoderivados;
Imunobiológicos;
Medicação de Dispensação Excepcional: destina-se ao financiamento do Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional, para a aquisição e distribuição do grupo de medicamentos da tabela de procedimentos ambulatoriais.
Organização da Assistência: destinados ao custeio de ações e serviços inerentes à assistência farmacêutica.
*
5. Bloco de financiamento para Gestão do Sistema Único de Saúde
Destina-se ao fortalecimento da gestão do Sistema Único de Saúde para o custeio de ações específicas relacionadas à organização e ampliação do acesso aos serviços de saúde. Os recursos federais que integram o Bloco deFinanciamento para a Gestão do SUS serão constituídos dos seguintes componentes:
I - Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria;
II - Planejamento e Orçamento;
III - Programação;
IV - Regionalização;
V - Gestão do Trabalho;
VI - Educação em Saúde;
VII - Incentivo à Participação do Controle Social;
VIII - Estruturação de serviços e organização de ações de assistência farmacêutica; e
IX - Incentivo à Implantação e/ou Qualificação de Políticas Específicas.
*
Principal instrumento de canalização e gestão dos recursos financeiros do SUS, o Fundo Municipal de Saúde (FMS) nada mais é do que um instrumento de gestão e não deve ser considerado como um fim em si mesmo. Tem como finalidade permitir maior flexibilidade e autonomia da gestão dos recursos pelas SMS, facilitar os repasses de recursos entre esferas de governo, garantir que os recursos da saúde não sejam desviados para outros fins, facilitar o controle social e propiciar maior racionalidade na alocação e gestão dos recursos da saúde. O FMS é uma conta especial para onde devem ser canalizados todos os recursos financeiros destinados à saúde, qualquer que seja sua origem. Entretanto, não se trata de um fundo administrativo autônomo com personalidade jurídica própria. Seu funcionamento é regulado por uma série de leis e regulamentos, decretos, portarias e normas específicas.
A despesa do Fundo Municipal de Saúde pode incluir gastos diretos e indiretos com saúde, financiamento de programas de saúde; salários, gratificações e encargos; serviços, pagamento de contratos e convênios; obras, equipamentos e instrumental; material de consumo, desenvolvimento de recursos humanos e amortização de dívidas. Principal instrumento de canalização e gestão dos recursos financeiros do SUS, o Fundo Municipal de Saúde (FMS) nada mais é do que um instrumento de gestão e não deve ser considerado como um fim em si mesmo. Tem como finalidade permitir maior flexibilidade e autonomia da gestão dos recursos pelas SMS, facilitar os repasses de recursos entre esferas de governo, garantir que os recursos da saúde não sejam desviados para outros fins, facilitar o controle social e propiciar maior racionalidade na alocação e gestão dos recursos da saúde. O FMS é uma conta especial para onde devem ser canalizados todos os recursos financeiros destinados à saúde, qualquer que seja sua origem. Entretanto, não se trata de um fundo administrativo autônomo com personalidade jurídica própria. Seu funcionamento é regulado por uma série de leis e regulamentos, decretos, portarias e normas específicas.
A despesa do Fundo Municipal de Saúde pode incluir gastos diretos e indiretos com saúde, financiamento de programas de saúde; salários, gratificações e encargos; serviços, pagamento de contratos e convênios; obras, equipamentos e instrumental; material de consumo, desenvolvimento de recursos humanos e amortização de dívidas.

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