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Glicogênese Gliconeogênese Glicogenólise Prof. Rodrigo Silva Fase preparatória (gasto de 2 ATP) Fase de “Pagamento” (Produção de 4 ATP) Saldo final: 2 ATP e 2 NADH 1 – Fosforilação da glicose 2– Conversão da Glicose 6-fosfato 3– Fosforilação da Glicose 6-fosfato 4– Formação da diidroxicetona e gliceraldeído 3- fosfato 5– Isomerização da diidroxicetona em gliceraldeído 3- fosfato Ciclo de Cori Causas da Fadiga Depleção de fosfocreatina. Depleção de glicogênio (especialmente em atividades com duração superior a 30 minutos). Acúmulo de ácido láctico e H+ (especialmente em atividades inferiores a 30 minutos). Fadiga neuromuscular. Estresse. Fadiga Metabólica e seus produtos Atividades de pequena duração dependem da glicólise anaeróbia e produzem lactato e H+. Tamponamento celular dos íons H+ com bicarbonato (HCO3) para manter o pH celular entre 6.4 e 7.1. pH = 6.4 -> níveis elevados de H+ bloqueiam a glicólise e induzem a exaustão. pH Intercelular abaixo de 6.9 diminui a produção de ATP por glicólise. Fadiga resulta da depleção de fosfocreatina ou glicogênio = impede produção ATP. O íon H+ gerado pelo ácido lático causa fatiga pelo processo de acidificação do pH muscular que impede a produção celular de energia e a contração muscular Causas da Fadiga Falhas na transmissão neural podem causar fadiga. O sistema nervoso central aceita a fadiga como um mecanismo de proteção. Regulação do catabolismo dos carboidratos Manutenção dos níveis constantes de ATP. Atividade muscular intensa Baixa ingestão de carboidratos Baixa disponibilidade de oxigênio Regulação enzimática e hormonal Vias alternativas de obtenção de energia REGULAÇÃO HORMONAL no músculo Glicogênio Glicose Glicólise Fosforilase Epinefrina Glândulas adrenais Sinal de perigo! ATP REGULAÇÃO HORMONAL no fígado ESTADO ALIMENTADO : liberação de insulina. Objetivo: Utilizar a glicose como fonte de energia. JEJUM : Liberação de glucagon. Objetivo : Sinalizar a necessidade de degradar o glicogênio para elevar o nível de glicose sangüínea. Jejum Hipoglicemia Glicogênio Glicose Circulação sanguínea Tecidos Pâncreas Glucagon Fosforilase Insulina REGULAÇÃO HORMONAL ESTADO ALIMENTADO : altas concentrações de glicose-6-fosfato ATIVAM a glicogênio sintase e INIBEM a glicogênio fosforilase. JEJUM : baixas concentrações de glicose-6- fosfato INIBEM a glicogênio sintase e ATIVAM a glicogênio fosforilase. Tipos de diabetes • Diabetes do tipo 1. • Diabetes do tipo 2. • Diabetes gestacional (tipo 3). Sintomas comuns de diabetes tipo 2. 1. Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar. 2. Sede excessiva. 3. Aumento do apetite. 4. Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva. 5. Cansaço. 6. Vista embaçada ou turvação visual 7. Infecções freqüentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele. Quem pode ter diabetes? • Familiares próximos portadores de diabetes. • Idade maior que 45 anos • Excesso de peso ou obesidade • Pressão Alta • Colesterol elevado • Mulheres com antecedentes de filhos nascido com mais de 4.0 Kg. Fator de risco. Já se sabe que quem tem diabetes tipo 2, especialmente quem não controla a glicemia, costuma sofrer leves alterações de memória e tem mais risco de desenvolver a doença de Alzheimer, diz Paulo Caramelli. "O cérebro é o maior consumidor de glicose do corpo. Se as células não internalizam a glicose, seu funcionamento fica comprometido", afirma o neurologista. Alzheimer Diabetes tipo 3 Lactato- desidrogenase Piruvato- desidrogenase Ciclo do Ácido Cítrico • Via de convergência dos metabolismos – Carboidratos – Aminoácidos – Ácidos graxos • Formação de CO2 e H2O • Fornece energia para produção da maior parte do ATP na maioria dos animais. • Ocorre totalmente na mitocôndria. • Fornece blocos constitutivos para a síntese: – Aminoácidos – Glicose • Não envolve consumo ou produção de nenhum dos intermediários. Acetil-Coa Ciclo do Ácido Cítrico Produção de 12 ATPs 3 3 3 2 GLICONEOGÊNESE Ocorre no fígado - rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos) Durante um jejum prolongado, os depósitos de glicogênio hepático são exauridos e há necessidade de síntese de glicose. Alguns tecidos como o cérebro (120g/dia), hemáceas, medula renal, testículos e músculo em exercício requerem um suprimento contínuo de glicose como combustível metabólico – ÚNICA/PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA! “formação de novo açúcar”. A glicose pode ser formada a partir de precursores aglicanos como: Lactato e Piruvato. Glicerol : proveniente da degradação de triglicerídeos. Alfa-cetoácidos : derivados do catabolismo dos aminoácidos (alanina). A gliconeogênese não é exatamente o processo inverso da glicólise. GLICONEOGÊNESE Como acontece? Glicose circulante Glicogênio Valores normais de glicemia Glicogenólise Jejum/ Ativ.intensa/ Dieta ptn. Glicogênio Precursores não-carboidratos (Piruvato e compostos de 3 e 4 carbonos) Glicose circulante Gliconeogênese Existem 3 reações irreversíveis na glicólise e que são contornadas na gliconeogênese: 1. Conversão do piruvato em fosfoenolpiruvato. 2. Conversão de frutose-1,6-bifosfato em frutose-6- fosfato. 3. Conversão da glicose-6-fosfato em glicose livre. GLICONEOGÊNESE (por liberarem energia livre em forma de calor) citosol Piruvato-carboxilase PEP-carboxicinase Frutose-1,6- bifosfatase Malato-desidrogenase Malato-desidrogenase citossólica PEPCK PEP-carboxicinase glicose-6- fosfatase1 2 3 Balanço energético da gliconeogênese. • Reação de síntese (consumo de energia): – Precursor de 3 carbonos (piruvato/lactato) gerando produto de 6 carbonos (glicose). 2 Ácido pirúvico + 4 ATP + 2 GTP + 2 NADH + 6 H2O -----------> Glicose + 4 ADP + 2 GDP + 6 Pi + 2 NAD + 2 H+ Reação global Aspecto regulatório: Glucagon / Insulina METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Principais depósitos de glicogênio: músculo esquelético e fígado. Função do glicogênio muscular: reserva de combustível para a síntese de ATP durante a contração muscular. Função do glicogênio hepático: manter a concentração de glicose no sangue . Os depósitos de glicogênio hepático aumentam durante o estado pós-prandial e são exauridos durante um jejum. O glicogênio muscular não é afetado no jejum. O glicogênio muscular é sintetizado para repor os depósitos do músculo gastos pela atividade física. METABOLISMO DO GLICOGÊNIO GLICOGÊNESE Processo de síntese de glicogênio no fígado e nos músculos. O glicogênio é sintetizado a partir de moléculas de glicose. Ocorre no citosol e requer energia suprida pelo ATP e UTP. Etapas: 1. Síntese de UDP-glicose. 2. Glicogenina (proteína usada como molde). 3. Alongamento das cadeias pela glicogênio sintase. Glicose circulante Glicogênio Insulina Glicose Glicose 1-fosfato UDPG (uridina-difosfato-glicose Glicogênio (pré-existente) Nova unidade incorporada (ligação glicosídica α1-4) Glicogenina Glicogênio sintetase UDP GLICOGENÓLISE Glicogenólise é a quebra de glicogênio realizada através da retirada sucessiva de moléculas de glicose. Quando o glicogênio é degradado o produto primário é a glicose-1-fosfato. Ocorre em 4 etapas Encurtamento das cadeias Remoção das ramificações Conversão da glicose-1-fosfato em glicose-6-fosfato. Degradação lisossômica doglicogênio. Glicose Glicose Glicose Glicose Glicose Glicose Glicose 1-fosfato Glicogênio fosforilase FOSFORÓLISE (ligação glicosídica α1-4) Metabolismo Enzimas atuantes na glicogenólise • Fosforilase – faz fosforólise do glicogênio, gerando glicose 1 fosfato. Atua até 4 unidades distantes de uma ramificação (nas ligações α 1-4. • Enzima desramificante – remove as ramificações (α 1-6) unindo-as a outros ramos. Isso torna a glicose disponível para a fosforilase. • Fosfoglicomutase – isomeriza glicose-1-fosfato até glicose-6-fosfato GLICOGENÓLISE (glicogênio) fosforilase Desramificação Glicogênio atividade (1-4) (glicogênio) fosforilase Moléculas de Glicose-1-P + Glicogênio enzima desramificadora Glicogênio atividade (1-6) enzima desramificadora Glicogênio - cadeia não ramificada
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