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RAM - Anne Lee - Distúrbios endócrinos e metabólicos

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REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS E METABÓLICOS
Componente Curricular: Farmacologia II
Professora: Nelci Lopes da Silva
Acadêmicas: Dandara Backes, Lannen G. Pavan, 
Mariana Felippe e Sabrina L. Zucchi
▪ É de responsabilidade do sistema endócrino controlar as atividades metabólicas do organismo, ele
atua através de sinais químicos, executados pelos hormônios.
▪ Os hormônios são secretados e liberados pelas glândulas endócrinas e atuam controlando o
funcionamento de alguns órgãos, ou seja, gerando respostas especificas em diferentes partes do
corpo.
▪ A ação do hormônio se dá quando este é lançado através da corrente sanguínea pelas glândulas
endócrinas, e assim, chegando a célula-alvo, se liga a receptores específicos localizado na superfície
das células.
INTRODUÇÃO
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▪ As doenças endócrinas são, em sua maioria, idiopáticas, tem uma causa autoimune (caracterizada pela
presença de anticorpos) ou é secundária a um tumor endócrino (no caso da hipófise, tireoide e paratireoide).
▪ Observou-se que uma ampla variedade de fármacos podem afetar a síntese e a liberação de hormônios
endócrinos ou podem interferir em testes usados na identificação de doença endócrina.
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▪ O hormônio da tireoide é sintetizado a partir do iodo da dieta;
▪ A ingestão mínima recomendada é de até 140 µg;
▪ Esta substância é reduzida no trato gastrintestinal;
▪ Após a absorção ela é organificada, para formar monoiodotirosinas e di-iodotirosinas;
▪ A liberação de hormônios estimulante da tireoide (TSH), ocorre a partir da hipófise;
▪ É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em
todos os sistemas do nosso organismo.
FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO DA TIREOIDE
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▪ AMIODARONA:
o Ocorre alterações nos hormônios da tireoide na maioria dos pacientes que utilizam;
o Resultando em anormalidades em teste da função tireoidiana, como: elevado T₄, TSH elevado e baixo T₃;
o Testes anormais irão surgir com o uso prologando e acúmulo do fármaco;
o Este fármaco pode causar HIPOTIREOIDISMO e TIROTOXICOSE.
FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO TIREOIDEANA 
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HIPOTIREOIDISMO
No inicio do tratamento, o excesso de
compostos a base de iodeto inibe a
síntese de liberação de hormônios
tireoidianos.
A tireoide normal é capaz de superar esse
efeito, ficando nos níveis normais.
Quando isso não ocorre resulta em
hipotireoidismo.
Sintomas: fadiga, intolerância ao frio,
lentidão física e mental e pele seca. O
manejo envolve a interrupção do
fármaco, caso não é possível, tiroxina.
TIROTOXICOSE – Tirotoxicose 
induzida por amiodarona (TIA)
TIA do tipo I: ocorre com a síntese e a
liberação excessiva de hormônios
tireoidianos induzidos pelo iodo. Irá
ocorrer em áreas deficientes nessa
substância.
TIA tipo II: é uma tireoide destrutiva que
resulta na liberação de hormônios
previamente formados da glândula
tireoide danificada. A forma mista das
duas pode ocorrer.
Os sintomas: perda de peso, fraqueza
muscular, bócio e tremor. Quando
possível interromper o uso, porém possui
tempo de meia-vida longo.
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o Acredita-se que o hipotireoidismo causado pelo lítio esteja envolvida na inibição da síntese da
iodotirosina e da iodotironina e na liberação dos hormônios tireoidianos a partir da glândula;
o A tirotoxicose causada por lítio é rara. Os sintomas surgem após muitos anos do uso do fármaco;
o O mecanismo é desconhecido, mas em 50% dos casos, há evidencias de doenças tireoidiana
autoimune. Outro estudo diz que pode ocorrer supercompensação em resposta a anormalidades na
farmacocinética do iodo induzida pelo lítio;
o Quando interrompe-se o tratamento com lítio pode ocorrer hipertireoidismo-rebote, pois a síntese de
hormônios já não é mais inibida;
LÍTIO
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o Pode ocorrer hipotireoidismo e tirotoxicose em pacientes recebendo interferon alfa
recombinante com tratamento prolongado;
o Mais comum em pacientes com Hepatite crônica do tipo C;
o Pacientes com autoanticorpos tireoidianos apresentam o maior risco de doenças
tireoidianas;
o O mecanismo exato é desconhecido;
o Uma hipótese, é de que o interferon possa inibir a organificação do iodo na glândula,
inibindo a biossíntese de hormônios.
INTERFERONS
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▪ Muitos fármacos afetam os testes da função tireoidiana por meio de alterações na
síntese, no transporte e metabolismo de hormônios da tireoide;
▪ T₄ e T₃ são transportados na corrente sanguínea por três proteínas transportadoras:
somente 0,03% T₄ total e o,3% do T₃ total circulam na forma livre e não ligada;
▪ Resultados fora dos valores de referencia podem surgir na ausência de alguma
evidencia clinica de disfunção tireoidiana.
MEDICAMENTOS QUE PODEM INTERFERIR COM 
TESTES DA FUNÇÃO TIREOIDIANA
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Fármacos que podem interferir
com testes da função tireoidiana:
- Amiodarona;
- Aspirina;
- Betabloqueadores
- Carbamazepina;
- Corticosteroides;
- Danazol;
- Esteroides anabólicos;
- Estrógenos;
- Anti-inflamatórios não esteroides;
- Fenitoína;
- Heparina;
- Meio de contraste
Diminuem as concentrações de TBG.
Aumentam o metabolismo e a eliminação de 
hormônios da tireoide. 
Em contraceptivos orais combinados ou terapia de
reposição hormonal, resultam em um aumento dose-
dependente nas concentrações de TBG.
Aumentam o metabolismo e a eliminação de hormônios da
tireoide.
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FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO ADRENAL 
Cortisol
Sua produção é 
estimulada por 
hormônios 
adrenocorticotrófic
os (ACTH)
-hipófise
Influência a 
produção do fator
liberador de 
corticotropina
(CRF) no 
hipotálamo
Influência
liberação de 
ACTH pela 
hipófise, por
retroalimentação
negativa.
Quando os esteróides são administrados regularmente por poucos dias, o sistema
de retroalimentação é interrompido ocorrendo a supressão do sistema
hipotalâmico-hipófise-adrenal (HHA).
GLICOCORTICOIDES
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▪ Ocorre devido a uma hiperfunção adrenal com uso crônico de
glicocorticoides;
▪ Administração de doses farmacológicas de corticosteroides
▪ Normalmente sintomas aparecem em até duas semanas após
ínicio da terapia
SÍNDROME DE CUSHING
Com doses diárias excedendo 50mg hidrocortisona
Sendo que doses inferiores a 20mg de hidrocostisona não
causam sintomas.
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ADMINISTRAÇÃO PROLONGADA CORTICOSTEROIDES
Resulta:
•Supressão eixo HHA (Essa supressão do eixo causa uma resposta inadequada das adrenais a um stress
fisiológico)
•Ausência liberação ACTH
•Adrenais atrofiadas, não sintetizam e não liberam glicocorticoides
Se ocorrer uma interupção abrupta na terapia ocorre síndrome de abstinência, com sintomas como:
Cefaléia Tontura Dor nas Articulações Sonolência Morte
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RECOMENDAÇÕES
• É essencial aconselhar os pacientes tratados com corticosteroides sobre as consequêcias da inturrupção
abrupta
•Ela só deve ocorrer se o paciente foi tratado por menos de 3 semanas
•Esteroides devem ser prescritos sempre durante menor tempo e menor dose possível
•Se o controle da doença permitir utilizar doses em dias alternados, para evitar supressão eixo HHA.
•Esteroides inaláveis usados por um longo período também causam supressão eixo HHA
• Doses elevadas de corticoides sistemicos só devem ser usados em casos graves de doença ou cirurgia
• No caso de pacientes tratados por 18 meses ou mais, o eixo HHA pode precisar de cerca de um ano para
melhorar
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METIRAPONA/AMINOGLUTETIMIDA
▪ Utilizados no tratamento da sindrome de Cushing
▪ Atuam bloquando a biossintese de corticosteroides
▪ Porém quando usados em excesso podem causar hipoadrenalismo (função
reduzida das glândulas adrenais)
RIFAMPICINA
Pode precipitarinsuficiência adrenal aguda em pacientes com hipoadrenalismo
Acredita-se que isso ocorra devido ao aumento no metabolismo do
glicocorticoide
Recomenda-se a reposição de esteroides dobrada ou triplicada no início da
terapia com rifampicina
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CETOCONAZOL
▪ É um potente inibidor da síntese de glicocorticoides
▪ Atua em duas etapas enzimáticas na via de biossíntese de esteroides adrenais:
Na 11 B-hidroxilase
Conversão de colesterol
em pregnalona
Efeito parece estar relacionado à dose
Entretanto insuficiência adrenal já foi reportada com baixas doses orais, como 200mg duas vezes ao dia
após dois dias de tratamento
Pacientes podem ser tratados pela retirada do fármaco ou substituição da terapia com corticosteroide
Devido a seus efeitos sob a biossíntese esteroide, foi utilizado no tratamento da Síndrome de Cushing
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▪ A aldosterona é um mineralocorticóide potente secretado pelo córtex adrenal, aumentando a
retenção de sódio e água e a secreção de potássio e hidrogênio pelo rim.
▪ A produção é regulada principalmente pela alteração no volume sanguíneo, mediado pelo sistema
renina-angiotensina-aldosterona.
SÍNTESE DE ALDOSTERONA 
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SÍNTESE DE ALDOSTERONA
ANGIOTENSINOGÊNIO
ANGIOTENSINA I
ANGIOTENSINA II
RENINA
ECA
Inibidores da ECA podem produzir
hipoaldosteronismo hiper –reninêmico,
manifestando-se como hipercalemia com
acidose metabólica hiperclorêmica.
SÍNTESE DE ALDOSTERONA
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▪ GLICOCORTICOIDES  São medicamentos que imitam o hormônio cortisol;
 O cortisol e outros hormônios esteroides são produzidos através do
colesterol pela glândula suprarrenal;
 Altas doses de glicocorticoides inibem a liberação de gonadotrofinas
pela hipófise e resultam em disfunção testicular e ovariana. Além de
causar outros danos como a Síndrome de Cushing.
FÁRMACOS QUE AFETAM A LIBERAÇÃO DE 
GONADOTROFINAS E A FUNÇÃO GONADAL
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▪ CETOCONAZOL
▪ DANAZOL
Atinge diretamente a esteroidogênese testicular por inibir a
enzima 17 α-hidroxilase em doses tão baixas quanto 400mg/dia.
Provável mecanismo causador da ginecomastia.
Reduz a habilidade da testosterona em se ligar a proteína globulina
ligadora de hormônios sexuais, resultando em aumento na forma livre,
que é a forma ativa da testosterona no plasma. Esse efeito explica a
virilização e o hirsutismo observados.
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▪ GINECOMASTIA
 Consiste no acúmulo anormal de tecido na mama
masculina;
 Pode acontecer fisiologicamente em três fases da
vida: no período neonatal; na puberdade; e na
velhice;
 Cerca de 50% dos casos têm causa fisiológica e de
10% a 20% dos casos são secundários a terapia
farmacológica;
 Dois mecanismos são reconhecidos: [ ] de
estrogênios e atividade; bloqueio da síntese ou do
efeito da testosterona.
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▪ A prolactina é um hormônio sintetizado e liberado pela hipófise anterior;
▪ Auxiliar na preparação da mama para lactação e sua manutenção;
▪ Sua liberação é inibida pela dopamina do hipotálamo, e é estimulada pela liberação de serotonina;
▪ A liberação excessiva de prolactina pode causar, galactorreia, amenorreia, impotência ou infertilidade.
▪ Os fármacos que implicam no desenvolvimento de hiperprolactina, podem atuar de três formas:
Hiperprolactina
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1. Interferir com a produção e a liberação de dopamina pelo hipotálamo;
2. Por bloquearem os receptores de dopamina;
3. E por fármacos que interferem na receptação da serotonina ou com a sensibilidade de receptores pós-
sinápticos de serotonina;
▪ Hiperprolactinemia induzida por fármacos e galactorreia, são resolvidos nas primeiras semanas após a
interrupção do fármaco causador.
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SÍNDROME DE SECREÇÃO INAPROPRIADA DO HORMÔNIO
ANTIDIURÉTICO
▪ Hormônio Antidiurético (ADH, vasopressina) é liberado pela hipófise posterior em resposta a
alterações na pressão osmótica
▪ A Sindrome da Secração Inapropriada de Hormônio Antidiurético (SIADH) ocorre quando ADH
é liberado sob circustâncias inapropriadas (quando a osmolaridade plásmatica é normal ou
baixa)
▪ Isto faz o fluido celular ficar mais diluído e aumentar em volume.
Quando a osmolaridade plasmática aumenta, por exemplo, durante a desidratação, o ADH é 
liberado. Então ele atua em receptores como a vasopressina-2 no ducto coletor dos túbulos renais, 
e resulta no aumento da absorção de água e na formação de urina mais concentrada.
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SINAIS E SINTOMAS
▪ Os sitomas da SIADH são secundárias a hiponatremia (sódio sérico menor que 135mmol/L)
Fraqueza Cefaléia Coma Nausea Ganho de peso
Convulsões Morte
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3 PRINCIPAIS CAUSAS SIADH:
Liberação de ADH 
em locais que não a 
hipófise, 
comocarcinomas
pulmonares
Secreção anormal de 
ADH causados por
distúrbios do 
sistema nervoso
central como AVC
Fármacos causam
SIADH por aumentar
a liberação ADH ou
elevar a resposta do 
rim a liberação de 
ADH.
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FÁRMACOS CAUSADORES SIADH
•Fármacos Psicotríopicos: Fenotiazídicos, Antidepressivos Tricíclicos, Venlafaxina e 
Reboxetina
•Diagnóstico Complicado, tendo em vista que pacientes com doença psiquiátrica não tratada podem
ingerir grande quantidade de água, porém este fato não causaria hiponatremia clínica
•Acredita-se que o mecanismo de ação envolva o aumento da secreção ou potencialização do efeito do
ADH
•É comum uma hiponatremia secundária a esses fármacos ocorrer logo depois de o fármaco ser
iniciado, embora, em alguns casos os sintomas podem ocorrer após muitos anos.
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▪ Carbamazepina
▪ SIADH secundária a carbamazepina é bem conhecido
▪ Ocorre em cerca de 22% dos pacientes com epilepsia ou neuralgia trigeminal
▪ Ela aumenta a liberação de ADH pela hipófise
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FÁRMACOS CAUSADORES SIADH
▪ Agentes Citotóxicos
FÁRMACOS CAUSADORES SIADH
Ciclofosfamida, Cisplatina, Melfalan
Em altas doses Vincristina, Vimblastina e 
Vinorelbina
•Mecanismo é desconhecido
•No caso da vincristina, sugere-se efeito neurotóxico que induz os osmorreceptores que controlam o
ADH a responder de forma inapropriada..
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▪ Agentes Hipoglicemiantes:
▪ Podem causar hiponatremia sucundária à SIADH
▪ Efeito é mais comum em altas doses, porém já foram observados efeitos em doses de 125mg de
clorpropamida e 500mg de tolbutamida
▪ Provavelmente aumenta liberação ADH pela hipófise, porém mecanismo ainda não foi elucidado
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FÁRMACOS CAUSADORES SIADH
Clorpropamida e Tolbutamida
TRATAMENTO SIADH
•É essencial restringir a ingestão de fluidos
•Aumentar a graduação do sódio sérico e a osmolaridade e aliviar os sintomas
•Somente em casos graves administrar solução hipertônica de cloreto de sódio até que a concentração
exceda 125 mmol/L
•Pode causar “síndrome de desmielinização osmótica”
•Quando outros métodos se mostrarem ineficazes usa-se demeclociclina em dose diárias de 900 a
1.200mg
•Esse fármaco inibe os efeitos renais da ADH
•Uma resposta é observada dentro de 1 a 2 semanas
•Recomenda-se que pacientes que iniciem tratamento com fármacos que causam SIADH tenham a sua
concetração de sódio medida antes do ínicio do tratamento e, novamente, após 1 a 4 semanas.
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HIPERGLICEMIA E DIABETES
Os principais mecanismos da glicose são a regulação de insulina, glucagon, adrenalina,
cortisona.
INSULINA: Diminui a glicose sanguínea, por conter a produção hepática de glicose
e lipólise.
GLUCAGON: Aumenta a glicose sanguínea pois estimula a gliconeogênese e a
glicogenólise hepática.
NORADRENALINA E ADRENALINA: Atuam aumentando a secreção de glucagon
e estimulam a lipólise.
CORTISOL: Promove gliconeogênese e aumenta síntese de liberação de adrenalina.
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CORTICOSTEROIDES
A hiperglicemia secundária é comum com o uso de corticosteroides. Em um estudo de caso controle 11.855 pacientes recém iniciados com agentes hipoglicemiantes orais
ou insulina o risco de hiperglicemia foi de 2,2.
 Este estudo relatou que metilpredinisolona parece apresentar mais chance do que a hidrocortisona de
causar a hiperglicemia.
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 A intolerância a glicose foi reportada em 3% dos pacientes que utilizam por longo tempo;
 Hiperglicemia com diuréticos tiazídicos, é mais comum nas primeiras 4 a 8 semanas de
tratamento;
 Hipocalemia pode contribuir com a hiperglicemia, pois a depleção de potássio causa
inibição da secreção de insulina.
DIURÉTICOS
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A associação entre antipsicóticos atípicos – clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona – e
intolerância a glicose é cada vez mais comum;
 Os antipsicóticos atípicos podem exercer efeitos diretos na homeostase glicose-insulina e no
metabolismo lipídico, causando hiperinsulinemia e hiperlipidemia, no qual ocasiona resistência a
insulina.
ANTIPSICÓTICOS
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HIPOGLICEMIA
o A insulina é um hipoglicemiante, é secretada pelas células β das ilhotas de Langherans do pâncreas;
o O efeito mais comum da terapia insulínica é a hipoglicemia;
o A frequência de hipoglicemia grave parece ser similar nos tipos 1 e 2;
o Hipoglicemia pode ocorrer por dose excessiva ou inexata de insulina, exercícios físicos pesados,
omissão de refeições ou ingestão alcóolica em excesso. Erros na injeção subcutânea também podem
causar variabilidade na absorção, causando aumento na dose média e episódios hipoglicemiantes
inadvertidos;
▪ INSULINA
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• O efeito adverso mais comum é a hipoglicemia, devido ao mecanismo de ação que
estimula a secreção de insulina, diminui a produção hepática de glicose e melhora a
sensibilidade da insulina aos receptores alvo;
• A hipoglicemia grave causada por essa classe medicamentosa pode durar por horas e ser
tratada em ambiente hospitalar;
• A gravidade da hipoglicemia está associada a duração da ação do fármaco, portanto
glibenclamida e clorpropamida estão associadas a hipoglicemia mais grave e duradoura.
Assim, deve-se evitar estes de longa duração de ação em pacientes idosos.
▪ SULFONILUREIAS
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▪ ANTIDIABÉTICOS
▪ ÁLCOOL
 Repaglinida e nateglinida estimulam a liberação de insulina, ambos podem causar hipoglicemia;
 Rosiglitazona e pioglitazona são novos agentes da classe tiazolidinodionas, atuam reduzindo a resistência
insulínica no tecido adiposo, no músculo esquelético e no fígado. Ambas foram associadas a hipoglicemia.
 O álcool inibe a gliconeogênese e, em indivíduos com reservas insuficientes de glicogênio,
como durante o jejum, ou nos malnutridos, os sintomas podem se manifestar;
 Também pode aumentar os efeitos da insulina sobre a glicose;
 A hipoglicemia provocada pela insulina se alonga pelo álcool;
 A superdose de insulina combinada com álcool pode resultar em hipoglicemia refratária.
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DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS
 Colesterol e triglicerídeos são compostos lipofílicos;
 Colesterol é transportado no plasma por lipoproteínas;
 Triglicerídeos são transportados no plasma ligados a albumina;
As lipoproteínas que são associadas a doenças cardíacas isquêmicas são LDL e VLDL.
 Fármacos que elevam os níveis de colesterol total ou LDL deve ser evitados por pacientes
com doença cardiovascular.
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▪ LEE, A. Reações adversas a medicamentos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 488 p.
▪ SANTANA, Maria Lopes; JÁCOME, João de Castro; e Grupo de Estudos da Tiroide; Iodo e 
Tiroide: O que o Clínico Deve Saber; Acta Med. Port. 2012 May-Jun; 25 (3): 174-178
▪ Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM CNPJ: 42.567.289/0001-75
End. Rua Humaitá, 85 - 5º andar. Humaitá/RJ.
REFERÊNCIAS
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