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Carla Bertelli – 5° Período Laboratório de Farmacologia Laboratório de Farmacologia Antidiabéticos (DM2) Secretatogos – Aumentam a secreção de insulina • Sulfonilureias • Glinidas Sensibilizadores – Aumentam a sensibilidade/captação da insulina aos tecidos periféricos, mas não a secreção • Biguanidas (metformina) • Glitazonas • Inibidor da Algaglicosidade Os que aumentam a secreção de insulina de forma dependente da glicose, promovem supressão do Glucagon • Gliptinas Os que promovem glicosúria (sem relação com a secreção de insulina) • Inibidor da SGLT2 Sulfonilureias Glibenclamida, Glipizina, Glimepirida Estimulam a liberação de Insulina das Células B do Pâncreas e diminui a glicose circulante. Age através do bloqueio dos canais de K+ sensíveis ao ATP, resultando em despolarização, influxo de Ca2+ e exocitose de Insulina Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso Glinidas Repaglinida e Nateglinida Estimula a liberação de insulina através do fechamento dos canais de KATP, mecanismo semelhante à sulfonilureia. Se fixam em um local diferente na célula B, iniciando reações que resultam na liberação de insulina. • Não devem ser associados à sulfonilureias • Início rápido e duração mais curta • Reduzem as elevações pós-prandiais da glicemia • Contraindicado na Gravidez • Hipoglicemia, ganho ponderal discreto Biguanidas Metformina Aumenta a atividade da Proteinocinase dependente de AMP (AMPK). Aumenta a captação e o uso da glicose pelos tecidos alvo, diminuindo a glicose circulante. • Tratamento de Primeira Linha para DM2 • É efetiva como monoterapia e em combinação • Efeitos Colaterais comuns: náusea, indigestão, cólicas, diarreia, deficiência de B12 Glitazonas Pioglitazona e Rosiglitazona Ligantes do receptor PPAR-y – diminui a resistência à insulina, agonista do receptor y ativado por proliferador peroxissoma (PPARy). Afetam o metabolismo de lipídeos. Diminui os níveis plasmáticos de ácidos graxos, aumentam a depuração e diminuem a glicólise. O mecanismo de ação é o aumento da expressão dos receptores periféricos de insulina, secundário ao estímulo de um fator de transcrição presente no núcleo da célula (o PPARgama). • Causa expansão do Volume Plasmático – Risco aumentado de ICC • Ganho de Peso, edema, aumento da adiposidade Inibidores da Alfaglicosidade Arcabose, Miglitol Retardam a digestão de carboidratos, resultando em níveis mais baixos de glicose pós-prandial. Diminui a conversão do amido em dissacarídeos a monossacarídeos por inibição da ação da Alfa Glicosidade na borda da escova do intestino. Aumentam a liberação de GLP1. Lentificam a absorção intestinal de glicose, fazendo reduzir a glicemia pós- prandial Toxicidade – Sintomas gastrointestinais, Não podem ser utilizadas em caso de comprometimento da função renal/hepática. Carla Bertelli – 5° Período Novos Antidiabéticos Agonista do GLP-1 Liraglutida, Exenatida, Semaglutida O GLP-1 é uma incretina produzida pelas células intestinais, sendo secretada após as refeições e vai aumentar a secreção de insulina de maneira glicose- dependente. Esse fármaco atua aumentando os níveis de GLP-1 e levam a um aumento da secreção de insulina dependente de glicose, diminuição da secreção de glucagon, retardo do esvaziamento gástrico e aumento da saciedade Inibidores do SGLT-2 Canaglifozina, Dapaglifozina, Empaglifozina O SGLT2 é um transportador de glucose dependente de sódio, que é expresso em grande quantidade no túbulo renal contornado proximal, importante na reabsorção da glucose Este fármaco inibe o transportador da Glucose (SGLT2) auxiliando na não reabsorção de glucose pelos rins, eliminandoa pela urina. Seus principais efeitos colaterais são o aumento na incidência de infecção urinária e candidíase vulvovaginal. Contraindicados em Disfunção renal moderada a grave Metas Glicêmicas e Manejo Farmacológico da DM2 Antes de tudo, as diretrizes falam sobre recomendações iniciais de Modificação no Estilo de Vida associados ao uso da Metformina. É objetivo do tratamento de DM o bom controle metabólico, diminuindo os riscos de complicações micro e macrovasculares. É importante saber como monitorar o controle glicêmico, pode ser utilizado: Hemoglobina Glicada, Glicemia Capilar, Desvio-padrão da média da glicemia, e o temo no alvo, isto é, aquele em que o paciente esteve dentro da faixa recomendada de glicemia. Caso Clínico: Homem de 57 anos, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 há 20 anos, em uso regular de glibenclamida 20 mg/d, metformina 2 g/d e captopril 75 mg/d, com dieta otimizada, vem a consulta assintomático. Exames laboratoriais séricos: glicemia de jejum = 168mg/dL, hemoglobina glicada = 8,4%, colesterol total = 232mg/dL, HDL = 32mg/dL, LDL = 175mg/dL, triglicérides = 205mg/dL, ureia = 40mg/dL e creatinina = 1mg/dL Conduta: Nesse caso é necessário ajuste terapêutico. Recomenda-se o uso de terapias combinadas (medicamentos com diferentes mecanismos de ação cada um). Para este caso, pode-se acrescentar um novo medicamento, ou a aplicação de insulina Basal O acompanhamento terapêutico é feito através da avaliação da Glicemia com base nos valores de referência, e diariamente (pelo menos 4x) Em pacientes com diabetes, o controle glicêmico deve ser individualizado de acordo com a situação clínica. Os parâmetros de avaliação indicados são a hemoglobina glicada A1c (HbA1c) e as glicemias capilares (ou plasmáticas) determinadas em jejum, nos períodos préprandiais, 2h após as refeições e ao deitar Carla Bertelli – 5° Período Aplicação e Farmacologia das Insulinas (DM1) A insulina é um hormônio polipeptídico que consiste em duas cadeias peptídicas unidas por pontes dissulfeto. Ela é sintetizada como um precursor (pró-insulina) que sofre hidrólise proteolítica para formar insulina e peptídeo C, ambos secretados pelas células β do pâncreas. A secreção de insulina é regulada pela glicemia, por certos aminoácidos, por outros hormônios e por mediadores autônomos. Instruções para Uso Da Insulina – Aplicado sob o tecido subcutâneo (abaixo da pele, em cima do músculo), local onde a absorção é gradativa, proporcionando ação contínua e eficaz. Realiza-se a manobra da prega subcutânea e ângulo da aplicação para evitar a aplicação de insulina no músculo. (ângulo recomendado 90 ou 45). A aplicação é feita em locais diferentes (rodízios de aplicações) para evitar Lipodistrofia. Deve-se considerar também o local levando em consideração o número de aplicações diárias, atividade físicas e atividades do dia-a- dia. Locais afastados de articulações, ossos, grandes vasos e nervos. • Abdome (laterais) • Coxas (frontal e lateral) • Braços (posterior) • Nádegas (região superior externa) Ação Intermediária Início 2-4h Pico 4-10h Duração 10-18h Ultra-rápida Início 5-15 min Pico 30- 60min Duração 3-5h Ação Longa Início 1-3h (D) / 2-4h (G) Pico (D) 6-8h / (G) Sem Pico Duração (D) 18-22h / (G) 20- 24h Rápida Início 30min Pico 2-3h Duração 5-8h D – Detemir / G – Glargina • Ultrarrápidas (Prandiais) – Lispro, Aspart e Glulisina • Rápidas (Prandiais) – Regular • Intermediarias (Basal) – NPG e Lenta • Prolongada (Basal) – Glargina, Detemir, Degludeca Marcadores Laboratoriais em Nefropatia Diabética Estágios de Desenvolvimento da Nefropatia: 1 – Hiperfiltração, Aumento da TFG, aumento do clearence de creatinina, Normoalbuminúria 2 – Microalbuminúria – Nefropatia Insipiente (variações na TFG) 3 – Proteinúria – Nefropatia Clínica, diminui a TFG, aumenta a Hipertensão 4 – Nefropatia Terminal – Insuficiência Renal Cônica (diálise e transplante) Carla Bertelli – 5° Período Fisiopatologia da Nefropatia Diabética: Influência de Fatores Hemodinâmicos + Metabólicos + QuimiotáticosTudo isso resulta em: • Enfraquecimento da Membrana Glomerular • Diminuição no Número de Podócitos • Glomerulosclerose • Fibrose no Túbulo Intersticial Caso Clínico: Resultados Alterados: Cilindros Hialinos – Lesão Renal Creatinina – Perda da Capacidade de Filtração Glomerular Ureia – Marcador precoce, sofre interferência de outros fatores, por isso não é tão sensível Corpos Cetônicos – Cetoacidose Diabética + Clínica Microalbuminúria – Marcador precoce de alteração glomerular (refere-se ao estágio 2 do desenvolvimento) • Lembrar da existência da Lesão Renal de Fenótipo Albuminúrico e Não Albuminúrico. • Estágios de KDIGO – classifica o nível da função renal (2/3 amostras com microalbumiúria em 3 e 6 meses) Rastreamento da ND: DM1 – Após 5 anos do Diagnóstico DM2 – Logo após o Diagnóstico Rastreamento Anual – Creatinina e Albumina (relação e fatores de risco para evento cardiovascular) Eixo Hipotálamo-Hipófise 1 – Estímulo do SNC; 2 – Hipotálamo; 3 – Hormônio de Liberação; 4 – Adeno-Hipófise; 5 – Hormônio Trófico; 6 – Glândula Alvo; 7 – Hormônio; 8 – Célula Alvo; 9 – Efeito Carla Bertelli – 5° Período Puberdade Precoce O desenvolvimento normal ocorre a partir da liberação pulsátil de GnRH, estimulando a adeno hipófise a produzir LH e FSH, que atuam nas gônadas estimulando a produção de esteroides sexuais e a gametogênese. Este eixo é ativado primeiramente no feto, decaindo progressivamente até o nascimento. A reativação da secreção do GnRH na puberdade é determinada pela interação de vários fatores hipotalâmicos e neurotransmissores, culminando no início da puberdade. Puberdade Precoce – Definida como início do desenvolvimento de caracteres secundários (telarca, pubarca, aumento peniano e testicular) antes do limite inferior de idade considerado normal para cada gênero: <8 anos em meninas e <9 anos em meninos É dividida em Puberdade Precoce Central (dependente de GnRH) e Periférica (independente de GnRH, produção autônoma das Glândulas) Central – Causada pela maturação precoce do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal, gerando aparecimento sequencial de mamas e pelos pubianos nas meninas. Nos meninos, leva ao aumento testicular bilateral, aumento peniano, além dos pelos pubianos. Nesses pacientes, as características sexuais são adequadas ao sexo da criança (isossexual). Periférica – Não depende do Eixo. É causada pela secreção de hormônios sexuais (estrógenos ou andrógenos) produzidos pelas gônadas ou suprarrenal, por exposição exógena de esteroides sexuais ou produção ectópica por tumor de células germinativas (ex. gonadotrofina coriônica humana hCG). A precocidade periférica pode ser apropriada para o sexo da criança (isossexual) ou inapropriada, com virilização de meninas e feminização de meninos (contrassexual). Na PPP em meninos, costuma ocorrer virilização sem aumento testicular ou aumento unilateral Diagnóstico – Concentrações de LH, FSH, estradiol, testosterona, DHEA-S, 17OHP devem ser realizados conforme o quadro clínico apresentado. Em alguns casos, é necessário o teste de estímulo com GnRH para confirmação de PPC Ultrassonografia pélvica, de região adrenal, abdominal e/ou testicular, além de radiografia de punho para avaliação da idade óssea, pode auxiliar no diagnóstico etiológico e acompanhamento da evolução Nos casos de PPC, a ressonância magnética de sela túrcica deve ser realizada em todas as meninas com menos de seis anos de idade e em todos os meninos que apresentarem puberdade precoce, bem como em todas as crianças com sintomas neurológicos No aparecimento de pelos, odor axilar e acne sem aumento de mamas ou testículo não é necessário dosar LH, estrógeno ou testosterona, pois são sinais de ADRENARCA e não de gonadarca, portando NÃO indicam puberdade precoce PPC – LH Alto (puberal) • Pode-se considerar um teste de estimulação de GnRH para confirmar a puberdade precoce dependente de GnRH, quando os testes iniciais são inconclusivos no contexto da puberdade clinicamente progressiva. PPP – LH Baixo, FSH Baixo (valores pré-puberais) e Estradiol Alto A dosagem de LH é um bom marcador para avaliação de puberdade precoce. No caso do sexo feminino, como há certa sobreposição entre as dosagens de LH nas fases pré-púbere e púbere inicial, recomenda-se a dosagem após estimulação com GnRH. Qual é o Carla Bertelli – 5° Período fundamento desse teste? Em outras palavras, porque haverá elevação maior do LH em crianças com puberdade precoce. – Consegue diferenciar o diagnóstico de uma PPC ou PPP, já que o aumento do GnRH estimula o LH • PPC – LH Aumentado • PPP – LH Diminuído Adrenarca – No aparecimento de pelos, odor axilar e acne sem aumento de mamas ou testículo não é necessário dosar LH, estrógeno ou testosterona, pois são sinais de adrenarca e não de gonadarca, portanto não indicam puberdade. Aumento do DHEAS Caso Clínico – Menina, 5 anos, com desenvolvimento mamário bilateral, porém com caráter intermitente (Tanner 2 ora Tanner 3), apresentou dois episódios de sangramento vaginal nos últimos 6 meses. Idade óssea compatível com a idade cronológica. Sem sintomas neurológicos ou manchas cutâneas acastanhadas Avaliação Hormonal – Avaliação hormonal: LH 0,1 UI/l (VR < 1); FSH: 0,2 UI/l (VR < 4) e estradiol 200 pg/mL Hipótese Diagnóstica – Puberdade Precoce Periférica Qual a Provável origem – Cistos Ovarianos (alteração gonadal) Como se encontram os achados laboratoriais? Estrógeno Aumentado, LH e FSH em valores pré-puberais Adenoma Hipofisário Principal – Prolactinoma Adenomas hipofisários geralmente são tumores benignos, com sintomas de hiposecreção ou hipersecreção hormonal e/ou relacionados à compressão de tecidos vizinhos Esses adenomas são tumores caracterizados pelo aumento proliferativo de células adenohipofisárias produtoras de hormônios tróficos, sendo que esses podem ser: • Hormônio do Crescimento (GH) • Corticotropina (ACTH) • Hormônio Tireoestimulante (TSH) • Hormônio Luteinizante (LH) • Hormônio Folículoestimulante (FSH) • Prolactina (PRL) A classificação funcional dos adenomas está relacionada com a produção hormonal, podendo os tumores serem classificados como clinicamente funcionantes (hormonalmente ativos) e clinicamente não funcionantes (hormonalmente inativos) As classificações anátomoradiológicas baseiam-se na dimensão e no grau de invasão do tumor. Classificam-se em microadenomas (≤10mm de diâmetro) e macroadenomas (>10mm de diâmetro) A classificação pela imunohistoquímica identifica os hormônios produzidos no citoplasma das células tumorais e esclarece a atividade funcional da maioria dos adenomas Prolactinoma – As manifestações clínicas na mulher são galactorréia, amenorréia, infertilidade, diminuição da libido, dispareunia, osteoporose, acne/hirsutismo e ganho de peso. No homem os prolactinomas são, na sua maioria, macroadenomas, e podem provocar diminuição da libido, infertilidade, ginecomastia, disfunção erétil, osteoporose, ganho de peso e galactorréia O diagnóstico de prolactinoma está baseado na presença de níveis de prolactina acima de 200 ng/ml em pacientes com lesão expansiva hipofisária maior do que 1,0 cm na ressonância magnética. A função hipofisária deve ser avaliada nos portadores de microprolactinomas, incluindo GH e Fator de Crescimento Semelhante à Insulina tipo 1 (IGF-1), para verificar a possibilidade de um tumor cossecretor Carla Bertelli – 5° Período Caso Clínico – Paciente, sexo feminino, 32 anos, procura atendimento com oftalmologista por perda de acuidade visual progressiva há 15 dias. Refere episódios de cefaléia hemicraniana esquerda, galactorreia e oligomenorreia de início à 7 meses. Solicitado propedêutica laboratorial, que revelou: TSH: 1,850 UI/mL (VR: 0,465 a 4,680), testosterona total:92 ng/dL (VR: 132 a 813), prolactina: 350 ng/mL (VR: 3 a 25), FSH: 2,25 mUI/mL (VR: 1,55 a 9,74), LH: 1,97 mUI/mL (VR: 0,82 a 6,22). Ressonância Magnética da sela túrcica evidenciou massa selar de 3,2 mm Hipótese Diagnóstica – Adenoma Hipofisário, Prolactinoma Qual Achado Caracteriza Isso? Alteração visual, cefaleia, galactorreia, prolactina aumentada nos exames laboratoriais Insuficiência Adrenal Primária e Secundária Primária – Síndrome de Addison. É causada por uma Doença Primária na Adrenal e é caracterizado por baixa produção de Cortisol e altas concentrações de ACTH Aqui observa-se falência na produção de Cortisol e Aldosterona Secundária – Causada por doenças que comprometem o Eixo Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenal, caracterizado por baixa produção de Cortisol e ACTH Aqui observa-se apenas alterações no Cortisol, com manutenção da secreção de Aldosterona (é regulada pelo Sistema Renina Angiotensina Aldosterona) Funções do Cortisol – Estresse, regula o metabolismo, anti-inflamatório, resposta adaptativa Insuficiência Adrenal Primária e Secundária –Diminuição do Cortisol – Sódio diminuído, potássio aumentado (hipovolemia) Síndrome de Cushing – ACTH Dependente (aumenta ACTH) e ACTH-Independente (ACTH normal), Cortisol Aumentado – Sódio aumentado e potássio diminuído (hipocalemia) Caso Clínico – MFO, 32 anos, sexo feminino, raça caucasiana, foi admitida no pronto atendimento reclamando de astenia, anorexia, emagrecimento de cerca de 20 Kg, hipotensão postural, dores abdominais e hiperpigmentação, com 2 meses de evolução. Nos antecedentes pessoais não havia história de tuberculose, trauma ou cirurgia. Negava hábitos alcoólicos, drogas ou qualquer outra medicação. Os antecedentes familiares eram irrelevantes. Na admissão a paciente apresentava- se deprimida e emagrecida com hiperpigmentação na face, linhas interdigitais da palma das mãos e nos lábios. A pressão arterial era de 80/44 mm/Hg, o pulso era de 110 ppm e não tinha febre. A auscultação cardíaca e pulmonar era normal. Os exames efetuados na admissão revelaram: Proteína C Reativa: negativa, sódio: 125 mmol/L (VR:135- 145 mmol/L), potássio 6.8 mEq/L (VR: 3,5- 5,0 mEq/L); cálcio: 10.1 mg/dL (VR: 8,6 a 10,5 mg/dL); magnésio: 1.9 Carla Bertelli – 5° Período mg/dL (VR: 1,9-2,5 mg/dL); glicose: 60 mg/dL (VR: 70- 100 mg/dL), ureia: 22.1 mg/dL (VR: 10 a 40 mg/dL), creatinina: 0.68 mg/dL (VR: 0,6-1,1 mg/dL), AST: 25UI/L (VR: até 40 UI/L), ALT: 25U/L (VR: até 31 UI/L), bilirrubina total: 0.7mg/dL (VR: 0,3-1,2 mg/dL). O estudo da coagulação do sangue era normal. Parâmetros plasmáticos endócrinos: ACTH: 2302.0 pg/ ml (normal 7,0-63,3 pg/mL); cortisol (manhã e tarde) Hipótese Diagnóstica – Síndrome de Addison Dosagem de Eletrólitos – Sódio Diminuído (responsável por hipovolemia), Potássio aumentado (hipercalemia) Interpretação da Alterações dos Hormônios Tireoidianos Regulação Hormonal da Tireoide T4 produzida em maior quantidade, porém T3 é a com mais ações. Ocorre a conversão do T4 em T3 nos tecidos periféricos pela Desiodase T4 Reflete Melhor as alterações do Eixo T3 Avaliado em situações de T3 toxicose Valores de Referência: TSH – 0,3 --------- 4,3 T4 Livre – 0,54 -------- 1,24 TSH Alto T4 Baixo Hipo TSH Alto T4 Normal Hipo Subclínico TSH Normal T4 Normal Eutireoidismo TSH Baixo T4 Normal Hiper Subclínico TSH Baixo T4 Alto Hiper Anticorpos: Anti-Peroxidase Hashimoto Anti Receptor do TSH (Trab) Mais Sensível à Doença de Graves Anti Tireoglobulina Hashimoto Alterações Primárias da Tireoide – Tireoidites, Doenças Inflamatórias, Fármacos, Iatrogenia Alterações Centrais da Tireoide – Problemas no Eixo Hipotálamo-Hipófise-Tireoide Hipotireoidismo – Dosagem de TSH Alto e T4 Baixo prediz um Hipotireoidismo Primário Dosagem de TSH Baixo/Normal e T4 Baixo prediz Hipotireoidismo Central Dosagem de TSH Elevado e T4 Normal + Ausência de Sintomas prediz Hipotireoidismo Subclínico Hipertireoidismo – Receptor anti TRAB – atividade do anticorpo estimulando o receptor TSH, aumentando os hormônios tireoidianos, característico na doença de graves O Anticorpo Antiperoxidase age inibindo uma enzima importante para a síntese dos hormônios tireoidianos, que é a Peroxidase – sua ausência acarreta em ausência dessa enzima e consequente diminuição dos hormônios • Cintilografia da Tireoide • Captação de Iodo Radioativo – Função da tireoide Alterações da Tireoide na Gestação – Na gestação ocorre o aumento do consumo de Iodo destinados na gestante devido a maior exigência decorrente ao uso da placenta e o uso fetal. Dessa forma, por conta do aumento da sua atividade, pode ocorrer hipertireoidismo transitório Porém, na gestante, o HIPOTIREOIDISMO oferece riscos e interferências na gestação, e por isso é necessário acompanhar. Carla Bertelli – 5° Período Em gestantes é SEMPRE necessário fazer a dosagem do Anti TPO, por conta da possibilidade de um quadro autoimune Caso Clínico – Paciente R.B.S, de 39 anos, sexo masculino, com queixa de astenia, dificuldade de memória e de concentração há cerca de 1 ano. Procurou um clínico geral, ele observou discreto bócio difuso de superfície lisa, FC 64 bpm, PA 110 x 70 mmHg. Foram solicitados os seguintes exames: TSH = 13,8 mU/L (ref. 0,5-4,5), T 4 livre = 0,7ng/dl (0,8-1,8); USG de tireoide demonstrou aumento difuso da glândula, ecotextura heterogênea, três cistos em lobo direito, sem nódulos sólidos TSH elevado, T4 baixo, discreto bócio difuso, sintomas de dificuldade de concentração e memória, astenia. Se trata de um caso de Hipotireoidismo Caso Clínico – Paciente T.Y.I, parda, 23 anos, na nona semana de gestação, encaminhada pelo obstetra por apresentar alteração na função tireoideana: TSH 16,3 mU/L (ref. 0,5-4,5), T4 livre 1,0 ng/dl (ref. 0,8-1,8), anticorpos antitireoperoxidase 2430 U/ml (ref. < 30) TSH elevado, T4 normal – é uma gestante, presença de anticorpos antiperoxidase É um caso de Hipotireoidismo Significativo/franco. Caso Clínico – Paciente do sexo feminino, 63 anos de idade, compareceu ao pronto atendimento reclamando de emagrecimento, taquicardia. A dosagem do TSH foi 0,05 mcU/ml, com T4 livre (FT4) = 3,1 ng/dl (até 1,7) e T3 livre (FT3) = 0,59 ng/dl (até 0,37). Ao Exame Físico: Altura: 156 cm; Peso= 59,1 kg Extremidades quentes e úmidas apresentando tremores finos. Olhos: apenas retração palpebral e sinal de lid-lag, sem exoftalmia. FC= 100 bpm, RCR, PA=150/80 mmHg; Tiroide palpável, com consistência elástica, sem frêmitos ou sopros. TSH baixo, T4 normal, T3 elevado – Caso de Hipertireoidismo MC de extremidades quentes e úmidas com tremores finos e retração palpebral. Conduta no AVE Isquêmico Trombolíticos: Alteplase, Tenecteplase e Sreptoquinase Seu mecanismo de ação consiste na conversão do plasminogênio em plasmina, substância responsável por dissolver o coágulo de fibrina (fibrinólise) Janela Terapêutica – 4,5h 1 – Justifique a Indicação de Trombolíticos na Fase Aguda: Restituição precoce da circulação no território afetado, medicante a recanalização de uma artéria ocluída 2 – Qual a Principal Complicação? Hemorragia Intracraniana Indicações Para Uso: Carla Bertelli – 5° Período Alteplase (mais usada) é a mesma coisa que Rt-PA - > É fibrina específico. Melhor e maior perfil de segurança associada aos seus critérios de uso. Tempo recomendado segundo o artigo usado no laboratório, é de até 3h após o início dos sintomas. Tem maior afinidade por trombos patológicos Estreptoquinase – Não específico. Antigênico, embolia -> Tem risco de resposta imunológica Tenecteplase – Maior meia vida, maior resistência Antilipêmicos – A hiperlipidemia constitui uma causa importante de aterosclerose e de doenças induzidas por ela, como coronariopatia(CP), doença vascular encefálica isquêmica e doença vascular periférica. As dislipidemias, incluindo a hiperlipidemia (hipercolesterolemia) e os baixos níveis de colesterol das lipoproteínas de alta densidade (HDL-C), constituem as principais causas de aumento do risco aterogênico; tanto os distúrbios genéticos quanto o estilo de vida contribuem para as dislipidemias observadas em países do mundo todo. Inibidores da 3-hidroxi-3-metilgluratil-coenzima A (HMG- CoA) redutase ----- São as Estatinas Resinas de Ligação aos Ácidos Biliares Ácido Nicotínico --- Niacina Derivados do Ácido Fíbrico Inibidor da Absorção de Colesterol ---- ezetimiba 1 – Uso de Sinvastatina e seu Mecanismo de Ação: Faz a inibição da enzima HmG-Coa redutase, responsável pela síntese hepática de colesterol. Aumenta a síntese dos receptores hepáticos de LDL. É utilizado de forma preventiva no AVE, indicado nesse caso pela controlar e hipercolesterolemia e a dislipidemia mista 2 – Descreva o período de uso recomendado para a Prescrição da Sinvastatina Terapeuticamente: Administrada por via oral, em dose única preferencialmente a noite. É indicada para o paciente, no contexto de AVE, até 48h após o AVE, 40mg/dia 3 – Quais os efeitos adversos da Estatina: Miotoxicidade, Hepatotoxicidade 4 – Caso o paciente apresentasse níveis elevados de triglicerídeos, qual seria o fármaco de escolha? Fibratos e Niacina (ácido nicotínico) Antiagregantes Plaquetários – nibidores da função plaquetária. Utilizados como profilaxia de isquemias cerebrais e coronarianas. Carla Bertelli – 5° Período 1 – Justifique o uso de AAS nessa situação: Bloqueia irreversivelmente a COX-1, impedindo a formação do Tromboxano A2 que é um potente agregador plaquetário. Inibe a formação de um coágulo (evita a agregação) e consequentemente evita a obstrução. É usado de forma profilática O Clopidogrel é o remédio de segunda linha (mais utilizado depois do AAS) 2 – Aponte o momento recomendado para a Prescrição de AAS: Entre 24h, até 48h, após o início do AVE. Exceção: em caso de uso de Alteplase, recomenda-se a utilização de AAS após 24h Caso Clínico – IDENTIFICAÇÃO: T.G.V., 60 anos, masculino, branco, casado, comerciante, procedente de Florianópolis. História clínica: O paciente chegou ao serviço de urgência com perda de força no membro superior direito e dificuldade para falar, iniciadas 45 minutos antes. Sua esposa informou ser este o terceiro episódio similar em menos de 1 ano. Na revisão dos sistemas, constataram-se tabagismo (2 carteiras de cigarros ao dia, por 40 anos, até 3 anos antes). Consome bebidas alcoólicas regularmente (1 ou 2 aperitivos por dia) e, ocasionalmente, cerveja ou vinho em quantidades moderadas. Não faz atividade física regular. O pai faleceu subitamente aos 54 anos de idade. Há relatos que utiliza diariamente ácido acetilsalicílico e sinvastatina. Exame físico e exames subsidiários: PA: 140/94 mmHg; IMC em nível de sobrepeso (27 kg/m2), com circunferência abdominal aumentada. FC: 90 bpm; FR: 20 mrpm. Exame neurológico: paresia e parestesia à esquerda e afasia de expressão. Não havia sinais de irritação meníngea. À ausculta, evidenciou-se sopro carotídeo. Tomografia computadorizada do encéfalo afastou AVE hemorrágico. Exames laboratoriais anteriores apresentaram os seguintes resultados: Colesterol total: 225 m/dL; LDLcolesterol: 172 mg/dL; HDL- colesterol: 38 mg/dL. Conduta: O paciente foi hospitalizado com a hipótese diagnóstica de ictus isquêmico em evolução. Instituiu-se o tratamento com antitrombolítico Farmacologia do Etanol Conhecer as Principais Características Farmacológicas das classes terapêuticas utilizadas na Dependência do álcool O etanol é a substância de abuso mais usada na sociedade moderna. Pensa-se que o etanol exerce os seus efeitos desejados e tóxicos por meio de vários mecanismos, incluindo aumento dos efeitos do neurotransmissor inibitório GABA, induzindo a liberação de opioides endógenos e alterando os níveis de serotonina e dopamina. O etanol é um depressor seletivo do SNC em baixas concentrações, resultando em diminuição da inibição e no característico comportamento de bêbado ou loquacidade. Em concentrações elevadas, ele é um depressor geral do SNC, o que pode resultar em coma e depressão respiratória. O etanol é biotransformado no fígado pela álcool- desidrogenase em acetaldeído e então pela aldeído- desidrogenase em acetato . O manejo médico da intoxicação aguda com etanol inclui o cuidado de apoio sintomático e a administração de tiamina e ácido fólico para prevenir a encefalopatia de Wernicke e a anemia macrocítica Efeitos do Álcool: • Aumenta o efeito de neurotransmissores inibitórios (GABA) • Liberação de Opioides Endógenos • Altera os níveis de serotonina e dopamina • Depressor Seletivo do SNC Dissulfiram – Inibidor de enzimas que decompõe o álcool no estágio de Acetaldeído. Ao inibir a enzima Aldeído-desidrogenase (ALDH), ocorre um acúmulo de acetaldeído no organismo, levando a reação etanol- dissulfiram. Essa droga tenta fazer com que o paciente crie uma aversão e produza efeitos tóxicos quando em contato com o álcool • É normalmente dado ao paciente, pela sua família, sem o conhecimento do mesmo – mas isso não se pode fazer • Acúmulo de Acetaldeído é tóxico ao organismo – causa rubor, taquicardia, hiperventilação, toxicidade Carla Bertelli – 5° Período Naltrexona – Antagonista competitivo dos receptores opioides mi (u). Utilizado como coadjuvante. Atenuam os efeitos prazerosos do álcool. Diminui a ingestão de álcool por atenuação da gratificação obtida com a ingestão /ou diminuição. Reduz o desejo, não manifesta mais prazer ao uso de álcool Acamprosato – Inibe a atividade excitatória glutaminérgica, agindo em uma subclasse dos receptores de glutamato (NMDA) Antagonista fraco dos receptores NMDA, ativador dos receptores GABA. Diminui as síndromes de abstinência, com atenuação da sensação de ‘’necessitar’’ de álcool • Diminui sintomas e evita recaídas • Auxilia no controle da Sd. de Abstinência Benzodiazepínicos – Atuam nos receptores GABAA ligando-se diretamente a um local específico distinto do ponto de ligação do GABA. Atuam me maneira alostérica modulando os efeitos do GABA. Isso aumenta a abertura dos canais de cloro, gera hiperpolarização e reduz a atividade de neurotransmissores. • Modulador Alostérico Positivo • Aumenta a inibição • Diminui neurotransmissão • Efeito Ansiolítico Manejo da Síndrome da Abstinência Alcóolica O abuso crônico de etanol pode causar profundas lesões hepáticas, cardiovasculares, pulmonares, hematológicas, endócrinas, metabólicas e do SNC. A interrupção súbita na ingestão de etanol no bebedor “pesado” pode precipitar a abstinência manifestada por taquicardia, sudorese, tremores, ansiedade, agitação, alucinações e convulsões. Abstinência alcoólica é uma situação com risco de vida, que deve ser gerida medicamente com cuidados sintomático e de suporte, benzodiazepínicos e um tratamento prolongado contra o vício. Dissulfiram, Naltrexona e Acamprosato são alguns fármacos utilizados no tratamento da dependência alcoólica Objetivos do Tratamento para SAA: Alívio dos sintomas existentes; Prevenção de agravamento do quadro com convulsões e delírio; Vinculação e engajamento do paciente no tratamento da dependência; Prevenir a ocorrência de Sd. de Abstinência no futuro. Justifique a indicação de Diazepam em um quadro de SAA: Benzodiazepínicos – A prescrição deve ser baseada em sintomas. Ele atua nos receptores GABA, aumenta a atividade – isso diminui os sintomas de ansiedade, controle das manifestações e maior controle pela inibição gabaérgica O que é o delirium e por que ele ocorre? Qual a recomendação Terapêutica? O delirium é a forma grave de abstinência,ocorre principalmente de 1-4 dias após a interrupção abrupta de álcool. Ocorre um rebaixamento no nível de consciência, desorientação, alterações sensoperceptivas, tremores e sintomas autonômicos – isso tudo devido ao excesso da atividade adrenérgica Nesse caso, são indicadas doses elevadas de Benzodiazepínicos, uso associado a neuroepilépticos – uso de anticolinérgicos, como o Aloperidol (diminui a atividade adrenérgica) Bases Biológicas dos Sinais e Sintomas da SAA – Hiperatividade adrenérgica (efeitos cardiovasculares, náuseas, vômitos), Hipoatividade Dopaminérgica (reforço negativo, disforia), Aumento da densidade de canais de cálcio do tipo L (aumento da atividade elétrica generalizada, potencializando os efeitos dos neurotransmissores), Hiperatividade glutamatérgica (confusão mental, alucinações, convulsão) • Maior Atividade Inibitória – Etanol = Depressor do SNC – ação normal do etanol • SAA – Maior atividade excitatória Tratamento Neurocisticercose Cisticercose – Ingestão de ovos embrionados ou proglotes grávidas de Taenia solium Terapia Farmacológica Recomendada: Albendazol e Praziquantel Albendazol – Inibe a síntese de microtúbulos, as B- tubulinas, isso interfere na estrutura e divisão celular do parasita • Hepatotoxicidade, Cefaleia, desconforto Intestinal Carla Bertelli – 5° Período Praziquantel – Aumenta a permeabilidade das membranas ao cálcio, resultando em paralisia, deslocamento e morte do parasita. • Febre, Convulsões e arritmias Uso de Corticoide – Reduz a reação inflamatória relacionada a morte do cisticerco, diminui o tempo de regressão das lesões e episódios convulsivos Recomenda-se o tratamento anterior com corticoide, antes do início da droga antiparasitária, isso é para evitar o desenvolvimento de complicações como crises convulsivas em um quadro inflamatório ativo Tratamento Neurocriptococose Fluconazol e Anfotericina B Fluconazol –Antifúngico. Inibe a conversão final da Lanoterol por meio da 14-alfa-esteroldesmetilase, e consequente diminuição na síntese de Ergosterol e acúmulo de 14-metil-esterois, que rompem as cadeias acil estreitamente condicionado aos fosfolipídios na membrana dos fungos. Em resumo, faz a inibição da biossíntese do ergosterol de origem fúngica, através da inibição do 14-a-demetilase, presente na membrana celular, impedindo com isto o crescimento fúngico. • Hepatotoxicidade, Distúrbios Gastrointestinais • Durante o tratamento: exame de bilirrubina, fosfatase alcalina, aminotransferases Anfotericina B – Ligam-se ao ergosterol e formam poros que alteram a permeabilidade e a estabilidade da membrana do fungo. • Toxicidade Renal – Exames de Creatinina e Ureia Flucitosina – Inibe a síntese de componentes do DNA do fungo. Usando com a anfotericina B, pois favorece a sua entrada na célula Tratamento feito em 3 etapas: Indução – Anfotericina B Consolidação – Fluconazol Manutenção – Fluconazol (pacientes imunossuprimidos) Como tratar as complicações da Criptococose Cerebral Hipertensão Intracraniana – Controlar PA, drenagem de líquido através de punção lombar de alívio Recidiva e Persistência – Cultura de liquor positivamente persistente após 4 semanas de tratamento é necessário verificar se há resistência ou farmacologia incompetente. Verificar se medidas adequadas foram tomadas – diminuir imunossupressores e introduzir terapia antiviral em imunossuprimidos Tratamento da Doença de Parkinson Levodopa, medicamento de ESCOLHA, é percursora da síntese de dopamina, atravessa a barreira hematoencefálica, é convertida em dopamina na fenda Efeitos Adversos – Discinesia, demência em idosos Inibidor da MAO-B – Selegilina e Resagilina. Inibem a enzima MAOB que destrói a dopamina. Inibe a degradação de dopamina no SNC Fármacos de Preservação da Levodopa: Amantadina – Aumenta a liberação de dopamina nos sítios, bloqueia a recaptação de dopamina, pode ser adjuvante da Levodopa Anticolinérgicos Agonistas da Dopamina
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