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1º Aula ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DO CENTRO CIRÚRGICO AULA 1

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ESTRUTURA FÍSICA E 
FUNCIONAL DO CENTRO 
CIRÚRGICO
Conhecendo o Centro Cirúrgico
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA – DEMCA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Prof. Ms. Leila de Cássia Tavares da Fosêca
Bom dia!
Objetivos específicos:
• Definir Centro Cirúrgico.
• Reconhecer aspectos históricos dos procedimentos 
anestésico-cirúrgico.
• Descrever os objetivos do CC.
• Descrever as fases da assistência perioperatória.
• Conceituar e exemplificar as áreas do CC.
• Identificar as áreas do CC.
• Descrever a legislação pertinente para o planejamento 
de um CC.
• Citar os componentes essenciais de um CC.
O que é cirurgia?
ASPECTOS HISTÓRICOS
• Antiguidade;
• Idade Média;
• Muitas descobertas contribuíram para 
prevenção da infecção
• Século XIX;
• Obstáculos das primeiras cirurgias;
• Século XX e XXI
• A enfermagem no CC
CC – URPA - CME
Unidade de Centro Cirúrgico:
“Conjunto de elementos destinados às
atividades cirúrgicas, bem como à
recuperação pós-anestésica e pós-
operatória imediato”. (Portaria nº 400 do
MS)
É considerado um setor específico
pela suas características, funcionamento,
dinâmico e organização própria
diferenciada dos outros setores do
hospital.
Centro cirúrgico:
É caracterizado um sistema sóciotécnico-
estruturado, administrativo e psicossocial que
está localizado dentro de uma estrutura
hospitalar, composto por cinco subsistemas
que são:
1. Metas e valores
2. Tecnológico
3. Estrutural
4. Psicossocial
5. Administrativo
Centro Cirúrgico como sistema sociotécnico-estruturado
HOSPITAL
(macrosistema
Centro Cirúrgico
(sistema)
Subsistemas
Metas e 
valores
↓
Filosofia
Tecnológico
↓
Programas
Atividades
Tarefas
Ambiente
Materiais
Equipamento
s
Estrutural
↓
Organogram
a
Regimento
Normas
Descrição
Desempenho
Psicossocial
↓
Interações
Expectativa
Aspirações
Opiniões
Administrat
ivo
↓
Financeiro
Controle
decisões
Objetivos
• Prestar cuidado integral ao paciente, em todo o
período perioperatório.
• Proporcionar recursos humanos e materiais para que
o ato cirúrgico seja realizado dentro das condições
ideais, não apenas técnicas, mas também assépticas.
• Realizar cirurgias programadas para o dia, bem como
as de urgência e emergência.
• Manter em ordem o arquivo e o registro das cirurgias.
• Favorecer o ensino e desenvolvimento da pesquisa.
• Colaborar efetivamente no tratamento do paciente, no
restabelecimento de sua saúde tanto quanto possível.
Dúvidas freqüentes:
• Informação insuficiente ou inadequada
quanto ao ato cirúrgico e ao agente
anestésico;
• Desconhecimento de um Centro Cirúrgico;
• Medo quanto ao resultado esperado da
cirurgia;
• Preocupação quanto à infecção hospitalar.
Meta do CC
Fazer com que o paciente operado,
dentro de um ambiente terapêutico, conte
com todos os recursos humanos e materiais
necessários para minimizar as ocorrências
de situações que possam colocar sua
integridade física e psicológica em risco.
Período perioperatório
1. Período pré-operatório:
• Pré-operatório mediato – desde o
momento da decisão da cirurgia até 24
horas que antecedem.
• Pré-operatório imediato – compreendem
as 24 horas que antecedem a cirurgia
2. Período transoperatório – desde o
momento em que o paciente é recebido
na Unidade de CC até sua saída da sala
de operação.
• Período intra-operatório – desde o início
ao término do procedimento anestésico-
cirúrgico.
3. Período Pós-operatório 
• Período Pós-operatório imediato –
compreende as primeiras 24 horas após 
o procedimento anestésico-cirúrgico, 
incluindo o tempo de permanência na 
URPA.
• Período Pós-operatório mediato –
envolve o período após as 24 horas
iniciais e é comumente descrito como
primeiro, segundo, terceiro etc., dias de
pósoperatório ( 1º. PO, 2º. PO, 3º. PO
etc)
• Período Pós-operatório tardio – varia de
acordo com o tipo e a complexidade da
cirurgia, podendo compreender desde
15 dias até cerca de um ano após o
procedimento anestésico-cirúrgico.
• Corresponde ao espaço destinado à realização
de procedimentos cirúrgicos, devendo respeitar
as normas técnicas (ABNT) de forma que a
equipe cirúrgica possa desempenhar suas
funções com segurança, espaço e conforto.
• Com a emissão do alvará de funcionamento, de
acordo com o artigo 86º da Lei nº 10.083/98,
todo estabelecimento de interesse à saúde,
antes de iniciar suas operações deve
encaminhar à autoridade sanitária competente,
uma declaração que as atividades, as
instalações os equipamentos e os recursos
humanos obedecem à legislação sanitária, a
fim de obtenção de licença de funcionamento.
ÁREAS DO CENTRO CIRÚGICO
• Área restrita – são aquelas que têm
limites definidos para a circulação de
pessoal e de equipamentos, onde se
devem empregar rotinas próprias para
controlar e manter a assepsia local.
Uniforme privativo, uso de máscaras e
gorros. Ex: salas cirúrgicas, ante-salas.
• Área semi-restrita – Permitem a
circulação de pessoal e de equipamentos,
de modo que não interfira no controle e
na manutenção da assepsia cirúrgica.
Necessário o uso de uniforme privativo e
de calçados adequados. Ex: secretaria,
copa, salas de conforto e de guarda de
equipamentos.
Área irrestrita – são aquelas cuja
circulação de pessoas é livre, não exigindo
cuidados especiais nem uso de uniforme
privativo. Ex: elevadores, corredores
externos que levam ao CC, vestiários, local
de transferências de macas.
Componentes do CC 
• Recepção e transferência de pacientes.
• Sala de guarda de material estéril
• Vestiários
• Corredores
• Área de escovação
• Secretaria, Posto de Enfermagem
• Salas cirúrgicas
• Expurgo
• Sala de guarda de equipamentos
• Repouso
• Farmácia
Localização:
• Deve ser localizado em locais isentos de
ruídos, longe da circulação comum de
outros setores do hospital e deve ser de
fácil acesso com rampas, elevadores,
além da proximidade do Banco de
sangue, UTI e urgências.
FLUXO
É importantíssimo, evitando que haja
cruzamento de materiais e roupas;
Deve determinar o índice de
contaminação, que deve ser zero, daí a
necessidade em delimitar as áreas.
Tamanho da área:
• Deve-se levar em consideração o número
de leitos do hospital.
• Exemplo: 01 sala de cirurgia para cada
50 leitos em hospitais de até 200 leitos.
• Uma sala de cirurgia tem em média 25
m2 (5X5m).
Formato: 
O formato mais funcional é o retangular porque 
oferece melhor aproveitamento do espaço físico.
O acesso ao CC deve estar interligado de acordo com os 
profissionais que fazem parte dele:
→ Paciente: deve ter acesso pela porta de entrada 
principal.
→ Pessoal/ equipe: deve ter acesso pela entrada dos 
vestiários que devem estar interligadas ao Centro 
Cirúrgico (C.C)
→ Serviço de apoio: devem ter entradas auxiliares para 
roupa limpa, roupa suja, equipamentos, exames, 
material contaminado.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Instalações elétricas:
• As tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, 
devendo possuir sistema de aterramento para prevenir 
choque e queimaduras no paciente e equipe.
Iluminação:
• Deve ser feita por foco que ofereça luz semelhante à 
natural sem emitir sombras e reflexos. A ventilação 
deve ser artificial com temperatura de 17 a 20º C por 
ar condicionado central.
Paredes:
• Devem ser de material resistente, liso, lavável a fim 
de facilitar a limpeza. A cor deve ser de preferência 
neutra e os cantos devem ser arredondados.
Piso:
• Deve ter aspecto estético, 
• Ser impermeável,• Realçar a sujidade, 
• Ser resistente ao choque, 
• Não poroso, de fácil limpeza e 
• Resistente a agentes químicos.
Portas e Janelas: 
• As portas devem ser amplas, mais ou menos de 1,50 
de largura ou tamanho normal, dando acesso ao 
lavabo; 
• As janelas não devem existir e quando presente 
devem ser teladas para evitar a penetração de insetos.
Lavabos:
• Devem conter duas torneiras para cada sala de 
operação. Os tanques devem ser de aproximadamente 
90cm de altura, 70 cm de profundidade visando à 
ergonomia corporal frente à técnica de degermação.
ELEMENTOS CONSTITUINTES 
DO CENTRO CIRÚRGICO
O Centro Cirúrgico ainda precisa contar com 
ambientes de apoio: 
• Vestiário masculino e feminino com toalete, 
• Posto de enfermagem, 
• Expurgo, 
• Sala de estocagem de material estéril, 
• Sala de guarda de equipamentos, 
• Sala de guarda e transferência de macas e rouparia 
• Farmácia, Copa, Sala de estar e repouso entre 
outras.
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos podem ser divididos em:
• FIXOS: São aqueles adaptados à estrutura da
SO. Ex: foco fixo, tubulações, negatoscópio,
mesa cirúrgica, etc.
• MÓVEIS: São aqueles equipamentos úteis
para todas as salas e podem ser deslocados.
Ex: perneiras, mesa de Mayo, mesa para
instrumental cirúrgico com rodas, suporte de
soro, mesa para os campos e capotes estéreis,
suporte de hamper, carro de anestesia, foco
auxiliar, etc.
MATERIAIS 
• Pacote de aventais;
• Pacote de LAP;
• Pacote de impermeável;
• Pacote de compressas;
• Cúpulas, cuba-rim, bacias;
• Caixa de instrumentais;
• Bandeja de material de anestesia;
• Materiais de consumo diário.
MEDICAMENTOS USADOS EM 
SALA CIRÚRGICA
→ Anestésicos;
→ Analgésicos;
→ Pomadas;
→ Soluções;
→ Material para curativo;
→ Psicotrópicos.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CENTRO CIRURGICO
ROTINAS GERAIS DO CENTRO CIRÚRGICO
• As atividades devem ser marcadas mediante a entrega 
dos avisos pela clínica cirúrgica até 12 horas de véspera 
da operação.
• Quando houver cirurgia às 7:00 Hs o plantão noturno 
deve ser passado para o turno da manhã com o 
paciente na sala.
• O instrumentador e o circulante são responsáveis pelo 
transporte do paciente.
• Nenhum paciente deverá sair do centro cirúrgico sem 
prontuário.
• Manter estoque da sala em dia.
• Não permitir circulação de pessoal no centro cirúrgico 
sem a devida paramentação.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE 
CIRÚRGICA:
• Anestesista
• Cirurgião
• Assistente
• Enfermeiro
• Instrumentador
• Circulante de sala
ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTE
• Identificar o paciente pelo nome.
• Promover conforto.
• Verificar o preparo da área operatória.
• Verificar se o paciente está com dreno ou 
sonda.
• Promover o controle de infecção hospitalar 
destacando o uso correto do uniforme privativo, 
bem como os padrões de limpeza e decisões a 
serem tomadas após uma cirurgia contaminada.
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
DE CENTRO CIRÚRGICO
• Organizar e supervisionar o funcionamento do C.C
• Prover o C.C. de equipamentos, materiais, roupas e pessoal
• Elaborar rotinas e revisar periodicamente as já existentes
• Supervisionar a assiduidade, pontualidade e disciplina do pessoal.
• Executar e colaborar com programas e pesquisas bem a educação 
continuada.
• Receber plantão e verificar as ocorrências.
• Providenciar para que as cirurgias aconteçam no horário 
estabelecido.
• Avaliar periodicamente o pessoal do serviço.
• Planejar escalas de trabalho.
• Solicitar dos funcionários o uso do uniforme privativo.
• Verificar o funcionamento dos aparelhos.
• Supervisionar as salas de cirurgia.
• Realizar visita operatória, e reuniões periódicas. 
ATIVIDADES DO 
INSTRUMENTADOR:
• Conferir o material a ser utilizado durante o procedimento 
cirúrgico.
• Escovar-se 15 minutos antes da cirurgia.
• Paramentar-se.
• Prepara a mesa cirúrgica.
• Auxiliar na colocação dos campos quando solicitado.
• Conservar as mãos sempre acima da cintura.
• Acompanhar com atenção os tempos cirúrgicos.
• Entregar o material com presteza.
• Não deixar instrumental em cima do paciente.
• Auxiliar no curativo cirúrgico.
• Contar e preparar o material para a primeira lavagem no 
expurgo (não esquecer que as pinças devem ir para o 
recipiente abertas, exceto Backaus e Pozzy).
“Não temas, porque eu sou contigo, 
não te assombres, porque eu sou o 
teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, 
e te sustento com minha destra fiel”.
(Isaias 41:10)
Propostas para estudo
• Quais foram os principais fatores que
impulsionaram o desenvolvimento da cirurgia?
• Quais eram as tarefas do enfermeiro nos
primórdios da cirurgia?
• Defina Unidade de Centro Cirúrgico.
• O centro cirúrgico é considerado como um
sistema sociotécnico estruturado, formado por
subsistemas. Quais são os subsistemas e como
são constituídos?
• Cite algumas unidades imprescindíveis
para o centro cirúrgico?

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