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Apostila Eletricista Predial

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CURSO 
CURSO MINISTRADO DENTRO DAS NORMAS DE SEGURANÇA: 
NR – 10: Portaria n.º 598, de 07/12/2004 (D.O.U. de 08/12/2004 – Seção 1) 
Ementas: Portaria n.º 126, de 03/06/2005 (D.O.U. de 06/06/2005 – Seção 1) 
NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão 
 
 
INSTRUTOR 
Regivan Sales Ferreira 
Técnico em Segurança do Trabalho 
Técnico em Eletromecânica 
CREA-PB / REGISTRO NACIONAL 
1609608348 
 
 
ELETRICISTA PREDIAL 
Página | 2 
 
 
INDICE 
 
 
 
 Energia elétrica ................................................................................................................................ 03 
 Cuidados com a eletricidade ............................................................................................................. 03 
 Disjuntor DR .................................................................................................................................... 04 
 Dimensionamento de condutores elétricos ......................................................................................... 04 
 Dimensionamento de potencia de iluminação e tomadas .................................................................... 05 
 Primeiros socorros .......................................................................................................................... 06 
 Novos plug’s e tomadas ................................................................................................................... 08 
 Lâmpadas incandescentes ................................................................................................................ 09 
 Lâmpadas fluorescentes ................................................................................................................... 10 
 Dicas de economia no seu projeto de iluminação ............................................................................... 11 
 Simbologia gráfica ........................................................................................................................... 13 
 Emendas de condutores em prosseguimento ..................................................................................... 14 
 Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptor de uma seção ............................. 15 
 Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptor de 
uma seção conjugado com tomada ................................................................................................... 17 
 Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por interruptor de 
duas seções .................................................................................................................................... 19 
 Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por interruptor de uma seção ........................ 20 
 Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por interruptor de 
duas seções conjugado com tomada ................................................................................................. 21 
 Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptor tree-way ..................................... 22 
 Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptor tree-way e 
four-way ......................................................................................................................................... 24 
 Instalação de campainha ou cigarra .................................................................................................. 25 
 Instalação de tomada com condutor de proteção ............................................................................... 26 
 Instalação de lâmpada acionada por fotocélula .................................................................................. 27 
 Instalação de uma lâmpada fluorescente de 40w com reator do tipo comum ....................................... 28 
 Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reatores do tipo comum 
acionada por um interruptor de uma seção ...................................................................................... 31 
 Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reator duplo do tipo partida rápida ............... 32 
 Bibliografia ...................................................................................................................................... 33 
Página | 3 
 
ENERGIA ELÉTRICA 
 
 É uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois 
pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Mediante a transformação adequada 
é possível obter que tal energia mostre-se em outras formas finais de uso direto, em forma de luz, 
movimento ou calor, segundo os elementos da conservação da energia. 
É uma das formas de energia que o homem mais utiliza na atualidade, graças a sua facilidade 
de transporte, baixo índice de perda energética durante conversões. 
A energia elétrica é obtida principalmente através de termoelétricas, usinas hidroelétricas, 
usinas eólicas e usinas termonucleares. 
Energia elétrica é medida em Kwh (kilowatts-hora) e equivale ao produto da potência e o 
tempo em que é utilizada. 
Eel = P . T 
Onde: 
Eel = Energia elétrica. P = Potência. t = Tempo. 
 
Distribuição de energia eléctrica 
A rede de distribuição de energia elétrica é uma etapa do sistema de distribuição elétrica que é 
responsabilidade das companhias distribuidoras de eletricidade. 
A rede de distribuição propriamente dita, opera com tensões na classe de 15 KV normalmente 
com 13800volts. 
Esta rede cobre a superfície dos grandes centros de consumo (população, grandes indústria, 
etc.) unindo as subestações com os transformadores de distribuição , sendo este o último estágio de 
redução de tensão , as tensões ao sair destes transformadores trabalham com tensões de (127/220 ou 
220/380). 
Os estabelecimentos grandes como: prédios, lojas e mercados consomem mais eletricidade, e 
necessitam de transformadores mais fortes de 70kw, 100kw, 150kw e também só para eles normalmente a 
tensão é distribuida em 380volts. Casas e estabelecimentos menores tem um transformador para 
determinado bairro ou rua, sendo que os transformadores são mais fracos normalmente com 30kw, 50kw, 
70kw e a tensão é distribuida em 220volts. 
CUIDADOS COM A ELETRICIDADE 
 
1. Aparelhos elétricos no banheiro é um grande risco. Utilize apenas rádios, secadores e barbeadores a 
pilha. 
2. Se for fazer qualquer conserto elétrico, desligue o disjuntor ou a chave geral. 
3. Nunca desligar um aparelho (aspirador, rádio, liquidificador, etc.) puxando pelo fio até a tomada 
saltar da parede, pois poderá romper-se e causar curto-circuito, queimando o aparelho. 
4. Não deixe que crianças mexam em aparelhos ligados ou toquem nos fios. 
5. Coloque protetores nas tomadas ao alcance de crianças para evitar acidentes. 
6. Nunca conserte ou ligue aparelhos elétricos com as mãos ou corpo molhados. 
7. Não mexa em eletricidade pisando em chão úmido, e muito menos descalço. 
8. Com água, o risco de choque é muito maior. 
9. Energia elétrica e água ( poça, banheira, piscina, chão molhado, chuva.) não combinam ! 
10. Não use aparelhos com fios desencapados ou danificados. Para evitar choques, coloque fita isolante 
nos fios desencapados ou nas emendas. É um desperdício de energia que aumenta a sua conta de 
energia elétrica e pode provocar um incêndio. 
11. Nunca mude a chave liga/desliga ou inverno/verão com o chuveiro elétrico ligado, feche a torneira 
antes. 
12. Antes de ligar um aparelho novo, leia as instruções do fabricante. 
Página | 413. Nunca mexa na parte interna de uma TV, mesmo que ela esteja desligada. Uma forte carga elétrica 
fica acumulada em algumas partes do aparelho. 
14. Se algum eletrodoméstico dá choques sempre que você encosta nas partes metálicas, alguma coisa 
está errada. Chame um eletricista urgente para consertar ou retire o aparelho de uso. 
15. Nunca ponha objetos metálicos, como garfos e facas, dentro de aparelhos elétricos ligados em 
tomadas. 
16. Desligue e retire o plugue da tomada quando for limpar os aparelhos eletrodomésticos. 
17. Mantenha os fios e plugues dos aparelhos sempre em perfeitas condições de uso para evitar curtos-
circuitos. Não encoste fios e plugues em superfícies quentes. 
DISJUNTOR DR 
O disjuntor DR tem como finalidade a proteção das pessoas contra choques elétricos 
provenientes de contatos acidentais com redes ou equipamentos elétricos energizados. Oferece, também, 
proteção contra incêndios que podem ser ocasionados por falhas no isolamento dos condutores e 
equipamentos. 
Os dispositivos DR medem permanentemente a soma vetorial das correntes que percorrem os 
condutores de um circuito, por exemplo, caso haja um contato acidental pelo corpo de uma pessoa a parte 
viva do circuito. Tal situação provocará uma diferença na soma vetorial das correntes e, de acordo com a 
sensibilidade do Disjuntor DR ( 30mA para proteção contra choques elétricos), o dispositivo atuará 
desligando o circuito. 
A Norma NBR 5410/2004 indica o uso dos disjuntores DR nos seguintes casos: 
a) circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro; 
b) circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação; 
c) circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no 
exterior; 
d) circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, 
no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens. 
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS 
 Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola 
de um condutor depende da quantidade de elétrons que por ele circula (corrente elétrica). Além disso, toda 
vez que circula corrente, o condutor se aquece, devido ao "atrito" dos elétrons em seu interior. 
 No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo fio ou cabo, acima do qual ele começa 
a se deteriorar. Nessas condições, os materiais isolantes se derretem, expondo o condutor de cobre, 
podendo provocar choques e causar incêndios. 
 Para evitar que os condutores se aqueçam acima do permitido, devem ser instalados disjuntores ou 
fusíveis nos quadros de luz. Esses dispositivos funcionam como uma espécie de "guarda-costas" dos cabos, 
desligando automaticamente a instalação sempre que a temperatura nos condutores começar a atingir 
valores perigosos. 
 Dessa forma, o valor do disjuntor ou fusível (que é expresso sempre em Ampères – A) deve ser 
compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da corrente elétrica que circula na instalação. 
Como a corrente é o resultado da potência dividida pela tensão, a tabela abaixo indica a bitola do condutor e 
o valor do disjuntor em função desses parâmetros. 
Tipo de circuito 
Tensão 
(volts) 
Potência máx. 
(watts) 
Bitola fio 
(mm²) 
Disjuntor máx. 
(A) 
tomadas 220 4.000 2,5 20 
chuveiros e torneiras 
elétricas 
220 6.000 6 35 
ar condicionado 220 3.600 4 25 
Página | 5 
 
 
Outras dicas: 
 nunca aumentar o valor do disjuntor ou do fusível sem trocar a fiação, uma vez que deve haver 
uma correspondência entre eles; 
 a menor bitola permitida por norma para circuitos de lâmpadas é de 1,5mm² e, para tomadas, 
de 2,5mm²; 
 devem ser previstos circuitos separados para iluminação e tomadas. 
 
DIMENSIONAMENTO DE POTENCIA DE ILUMINAÇÃO E QUANTIDADE DE TOMADAS 
 
1 - DIMENSIONAMENTO DA POTENCIA DE ILUMINAÇÃO EM RESIDENCIAS: 
 Ambientes com tamanho menor que 6m2 usa-se 100 VA (Volt Ampère) de potencia. 
 Ambientes com tamanho maior que 6m2 usa-se 100 VA (Volt Ampère) de potencia mais 60 VA (volt 
ampère) para cada 4m2 inteiros de áreas. 
EXEMPLO: 
ÁREA EM M2 POTENCIA ILUMINAÇÃO (VA) 
5,0 100 
7,0 100 
9,0 100 
13,0 200 
21,0 300 
 
2 – DIMENSIONAMENTO DE QUANTIDADES DE TOMADAS. 
- COZINHA, COPA E COPA-COZINHA: 
Uma tomada para cada 3,5m de perímetro 
- BANHEIRO 
No mínimo uma tomada com distancia de 60cm do Box 
- DEMAIS CÔMODOS: 
Uma tomada para cada 5m de perímetro 
EXEMPLO: 
DEPENDÊNCIA PERÍMETRO/ M2 
QUANTIDADE DE 
TOMADAS 
POTENCIA EM 
(VA) 
QUARTO 26 
SALA 12,5 
HALL 8,5 
WC 12 
Cozinha 18 
Página | 6 
 
PRIMEIROS SOCORROS À VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO 
 
As chances de salvamento da vítima de choque elétrico diminuem com o passar de alguns minutos, 
pesquisas realizadas apresentam as chances de salvamento em função do número de minutos decorridos do 
choque aparentemente mortal, pela análise da tabela abaixo esperar a chegada da assistência médica para 
socorrer a vítima é o mesmo que assumir a sua morte, então não se deve esperar o caminho é a aplicação 
de técnicas de primeiros socorros por pessoa que esteja nas proximidades. O ser humano que esteja com 
parada respiratória e cardíaca passa a ter morte cerebral dentro de 4 minutos, por isso é necessário que o 
profissional que trabalha com eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a acidentados, 
especialmente através de técnicas de reanimação cádio-respiratória. 
 
Chances de Salvamento 
Tempo após o choque p/ iniciar respiração 
artificial 
Chances de reanimação da vítima 
1 minuto 95 % 
2 minutos 90 % 
3 minutos 75 % 
4 minutos 50 % 
5 minutos 25 % 
6 minutos 1 % 
8 minutos 0,5 % 
 
Método da respiração artificial "Hoger e Nielsen", para reanimação de vítimas de choque elétrico. 
A respiração artificial é empregada em todos os casos em que a respiração natural é interrompida. O 
método de "Holger e Nielsen"consiste em um conjunto de manobras mecânicas por meio das quais o ar , em 
certo e determinado ritmo, é forçado a entrar e sair alternadamente dos pulmões. As instruções gerais 
referentes à aplicação desse método são as seguintes : 
Antes de tocar o corpo da vítima, procure livrá-la da corrente elétrica, com a máxima segurança possível e a 
máxima rapidez, nunca use as mãos ou qualquer objeto metálico ou molhado para interromper um circuito 
ou afastar um fio. 
Não mova a vítima mais do que o necessário à sua segurança. 
Antes de aplicar o método, examine a vítima para verificar se respira, em caso negativo, inicie a respiração 
artificial. 
Quanto mais rapidamente for socorrida a vítima, maior será a probabilidade de êxito no salvamento. 
Chame imediatamente um médico e alguém que possa auxiliá-lo nas demais tarefas, sem prejuízo da 
respiração artificial, bem como, para possibilitar o revezamento de operadores. 
Procure abrir e examinar a boca da vítima ao ser iniciada a respiração artificial, a fim de retirar possíveis 
objetos estranhos (dentadura, palito, alimentos, etc.), examine também narinas e garganta. Desenrole a 
língua caso esteja enrolada, em caso de haver dificuldade em abrir a boca da vítima, não perca tempo, inicie 
o método imediatamente e deixe essa tarefa a cargo de outra pessoa. 
Desaperte punhos, cinta, colarinho, ou quaisquer peças de roupas que por acaso apertem o pescoço, peito e 
abdômen da vítima. 
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Agasalhe a vítima, a fim de aquecê-la, outra pessoa deve cuidar dessa tarefa de modo a não prejudicar a 
aplicação da respiração artificial. 
Não faça qualquer interrupçãopor menor que seja, na aplicação da respiração artificial. 
Não faça qualquer interrupção por menor que seja, na aplicação do método, mesmo no caso de se tornar 
necessário o transporte da vítima a aplicação deve continuar. 
Não distraia sua atenção com outros auxílios suplementares que a vitima necessita, enquanto estiver 
aplicando o método, outras pessoas devem ocupar se deles. 
O tempo de aplicação é indeterminado, podendo atingir 5 horas ou mais, enquanto houver calor no corpo da 
vítima e esta não apresentar rigidez cadavérica há possibilidade de salvamento. 
O revezamento de pessoas, durante a aplicação deve ser feito de modo a não alterar o ritmo da respiração 
artificial. 
Ao ter início a respiração natural, sintonize o ritmo da respiração artificial com a natural. 
Depois de recuperada a vítima, mantenha a em repouso e agasalhada, não permitindo que se levante ou se 
sente, mesmo que para isso precise usar força, não lhe dê de beber, a fim de evitar que se engasgue, após 
a recuperação total da vítima, pode dar lhe então café ou chá quente. 
Não aplique injeção alguma, até que a vítima respire normalmente. 
Este caso aplica se em qualquer caso de colapso respiratório, como no caso de pessoas intoxicadas por 
gases venenosos ou que sofram afogamentos. 
Na maioria dos casos de acidente por choque elétrico, a MORTE é apenas APARENTE, por isso socorra a 
vítima rapidamente sem perda de tempo. 
Método de salvamento artificial "Hoger e Nielsen", para reanimação de vítimas de choque elétrico. 
1-Deite a vítima de bruços com a cabeça voltada para um dos lados e a face apoiada sobre uma das mãos 
tendo o cuidado de manter a boca da vítima sempre livre. 
2-Ajoelhe se junto à cabeça da vítima e coloque as palmas das mãos exatamente nas costas abaixo dos 
ombros com os polegares se tocando ligeiramente. 
3-Em seguida lentamente transfira o peso do seu corpo para os braços esticados, até que estes fiquem em 
posição vertical, exercendo pressão firme sobre o tórax. 
4-Deite o corpo para trás, deixando as mãos escorregarem pelos braços da vítima até um pouco acima dos 
seus cotovelos; segure os com firmeza e continue jogando o corpo para trás, levante os braços da vítima até 
que sinta resistência: abaixe os então até a posição inicial, completando o ciclo, repita a operação no ritmo 
de 10 a 12 vezes por minuto. 
Método da respiração artificial Boca-a- Boca 
1 - Deite a vítima de costas com os braços estendidos. 
2 - Restabeleça a respiração: coloque a mão na nuca do acidentado e a outra na testa, incline a cabeça da 
vítima para trás. 
3 - Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para evitar a saída do ar. 
4 - Encha os pulmões de ar. 
5 - Cubra a boca da vítima com a sua boca, não deixando o ar sair. 
6 - Sopre até ver o peito erguer se. 
7 - Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da vítima para sair o ar. 
8 - Repita esta operação, a razão de 13 a 16 vezes por minuto. 
9 - Continue aplicando este método até que a vítima respire por si mesma. 
Aplicada a respiração artificial pelo espaço aproximado de 1 minuto, sem que a vítima dê sinais de vida, 
poderá tratar se de um caso de Parada cardíaca. 
Para verificar se houve Parada Cardíaca, existem dois processos: 
1 - Pressione levemente com as pontas dos dedos indicador e médio a carótida, quase localizada no 
pescoço, junto ao pomo de Adão (Gogó). 
2 - Levante a pálpebra de um dos olhos da vítima, de a pupila (menina dos olhos) se contrair, é sinal que o 
coração está funcionando, caso contrário, se a pupila permanecer dilatada, isto é, sem reação, é sinal de 
que houve uma parada cardíaca. 
Página | 8 
 
Ocorrendo a Parada Cardíaca: 
Deve se aplicar sem perda de tempo, a respiração artificial e a massagem cardíaca, conjugadas. 
1 - Esta massagem deve ser aplicada sobre o coração, que está localizado no centro do Tórax entre o 
externo e a coluna vertical. 
2 - Colocar as duas mãos sobrepostas na metade inferior do externo. 
3 - Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Tórax, de 3 a 4 cm, somente uma parte 
da mão deve fazer pressão, os dedos devem ficar levantados do Tórax. 
4 - Repetir a operação: 15 massagens cardíacas e 2 respirações artificiais, até a chegada de um médico. 
NOVOS PLUGUES E TOMADAS 
 
 
Os plugues e tomadas de todo o país começam a mudar a partir de 1º de agosto. Até janeiro de 2010, os 
fabricantes precisam se adequar aos novos padrões, mas os brasileiros não precisam ter pressa para fazer 
as mudanças dentro de casa. 
 
A nova padronização estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) cria dois modelos 
básicos de plugues e tomadas: o bipolar (com dois pinos) e o bipolar com aterramento (com três pinos). 
“Hoje em dia, nós temos de oito a 12 plugues diferentes no país. Isto é uma verdadeira bagunça”, afirmou 
Gustavo Kuster, gerente de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Inmetro), que também trabalhou no estudo dos novos padrões. 
A grande mudança é que a tomada terá um baixo relevo de 8 a 12 milímetros, em formato de hexágono, 
onde será encaixado o plugue. Os técnicos acreditam que isto evitará o contato dos consumidores com o 
pino. “Com este formato geométrico, eu evito os choques”, afirma o engenheiro Fabián Yaksic, da 
Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). 
Para criar os padrões de tomadas e plugues, foram feitos estudos até fora do país. “Este formato não surgiu 
de uma idéia brasileira, nós aproveitamos a experiência internacional, principalmente na Europa”, afirmou 
Yaksic. Outros países da América do Sul já padronizaram plugues e tomadas, como Argentina, Chile e 
Uruguai. 
Os plugues precisam ter o formato hexagonal para encaixarem nas novas tomadas. Por causa disso, os 
fabricantes deixam de produzir os antigos plugues e passam a fazer peças com este padrão a partir de 
agosto deste ano. As tomadas encontradas hoje no mercado deixam de ser fabricadas a partir de janeiro de 
2009. 
Página | 9 
 
Os prazos são apenas para os fabricantes e não devem atingir os consumidores tão cedo. Os técnicos 
explicam que 80% dos aparelhos eletrônicos ou eletrodomésticos fabricados no país podem encaixar tanto 
na tomada atual quanto na nova. Muitos fabricantes, inclusive, já produzem plugues em formato hexagonal. 
“Não é preciso fazer mudança nenhuma, sair trocando as tomadas de casa”, afirmou Kuster. De acordo com 
ele, a mudança será gradativa, a partir do momento que os eletrodomésticos passarem a sair com os novos 
plugues. “A partir de 2010, quando o consumidor for comprar geladeira, microondas, máquina de lavar 
roupa ou aparelho de ar-condicionado, precisará trocar a tomada.” 
Em três anos, será obrigatória a colocação de um terceiro pino nos plugues destes quatro aparelhos, o pino 
terra. Ele permite que a energia em excesso “escape”, evitando sobrecarga. A nova tomada possui entrada 
para o pino terra, diferente das atuais. “O terceiro fio é para proteção, não como hoje, que fica pendurado 
(nos aparelhos)”, disse Sergio Lima, diretor da Abinee. 
Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) em julho de 2006 determina que todas 
as construções tenham condutor de proteção (fio terra). As tomadas também precisam ter o contato de 
aterramento (um pino terra). 
 
LAMPADAS INCANDESCENTES 
 
Uma das mais antigas fontes de luz, a lâmpada incandescente representa a fonte de luz 
artificial mais difundida no mundo. Ela é constituída por um filamento de tungstênio alojado no interior de 
um bulbo de vidro preenchido com gás inerte. 
Quando da passagem da corrente elétrica pelo filamento, os elétrons se chocam com os átomos 
de tungstênio,liberando uma energia que se transforma em luz e calor. 
Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2.700 K, amarelada, e índice de reprodução de 
cor 100, os diversos tipos de lâmpadas comuns, decorativas ou refletoras, têm atualmente sua aplicação 
predominantemente residencial. 
 Leitura 
Uma má iluminação provoca danos e cansaço excessivo quando estamos lendo. O ideal é ter 
uma iluminação de leitura: 
 
1 - Uma iluminação direta... (dirigida para o livro...) 
2 - Uma luminária colocada atrás e um pouco acima do leitor ... 
3 - Com uma lâmpada de 60 ou no máximo 100 watts. No caso de estudo na mesa a dois ou 
mais, coloca-se no centro um abat-jour com uma lâmpada 60/100 watts (se necessário vários abat-jour), 
mesmo que tenha luz no teto. 
Não esqueça que quanto mais forte a lâmpada(s) mais calor elas emitem. Mas não use nunca 
menos de 60 watts. 
 
O fato de acender ou apagar uma incandescente com freqüência reduz a vida útil da 
lâmpada? 
As lâmpadas incandescentes são utilizadas em sinalização de tráfego, onde são acionadas 
freqüentemente. 
Diferentemente do que ocorre com as lâmpadas fluorescentes, a vida útil das incandescentes 
não depende do número de acionamentos, mas sim do período em que ela permanece acesa. 
A energia aplicada à lâmpada, deteriora o filamento provocando o rompimento do mesmo. 
 
Como posso calcular o tempo de vida de uma lâmpada em dias? 
É só verificar no catálogo ou na embalagem, o tempo de vida em horas e dividir a vida útil indicada pelo 
tempo que ficará ligada diariamente, resultando então no número de dias que durará aquela determinada 
lâmpada. 
Devemos relembrar que o tempo indicado no catálogo e na embalagem é vida média/mediana e não 
absoluta. 
Página | 10 
 
Exemplo: Lâmpada incandescente de 1000 horas, ligada 5 horas por dia, deverá durar por volta de 200 dias. 
No caso das lâmpadas fluorescentes e outras de descarga, temos que considerar também o número de 
acendimentos, conforme citei anteriormente. 
 
É possível ligar a lâmpada incandescente em corrente contínua (tensão DC)? 
Sim, é possível. 
Porém a operação em corrente contínua provoca uma maior deterioração no filamento da lâmpada, 
reduzindo sua vida útil. 
 
LAMPADAS FLUORESCENTES 
 
A solução clássica para economia de energia. 
Estas lâmpadas são a clássica forma para uma iluminação econômica. A alta eficiência e a longa durabilidade 
garantem sua aplicação nas mais diversas áreas residenciais, comerciais e industriais. 
As primeiras lâmpadas fluorescentes desenvolvidas apresentavam 38 mm de diâmetro do tubo (T12) e 
utilizavam em seu revestimento interno um pó fluorescente comum. 
A grande revolução das fluorescentes, ao longo dos anos, tem ficado por conta da redução do diâmetro e 
melhoria da qualidade da luz. 
O passo mais recente para a otimização global dos sistemas fluorescentes é a miniaturização obtida com a 
linha de fluorescentes T5, de 16 mm de diâmetro, e T2, de 7 mm. Com essa nova linha de produtos, 
conseguiu-se desenvolver luminárias mais compactas e eficientes. 
Além da redução do diâmetro, desenvolveu-se um novo pó trifósforo LUMILUX®, que garante uma maior 
eficiência e melhor reprodução de cores. A performance dessa família é otimizada com a instalação de 
modernos reatores eletrônicos. Por meio da operação em alta freqüência, substituem os reatores 
eletromagnéticos convencionais e starters, possibilitando maior economia de energia, conforto e 
durabilidade. 
Fluorescentes fazem mal a visão? 
Até um tempo atrás, as fluorescentes utilizavam em seu funcionamento reatores eletromagnéticos, que 
como vimos no capítulo específico, trabalham em 60 ciclos – hertz, provocando o efeito estroboscópico(1) e 
de cintilação(2) da luz. Esses efeitos são realmente prejudiciais a visão, pois causam cansaço visual, pela 
intermitência da luz, que pode não ser visível aos nossos olhos, mas são captados por nosso cérebro, o que 
vem causar esse desconforto. 
Modernamente, funcionando com reatores eletrônicos de alta freqüência, na faixa de 35.000 ciclos, esse 
efeito é eliminado. Desta forma, afirma-se que lâmpadas fluorescentes, quando operam com reator 
eletrônico, não fazem mal à visão. 
 (1) - não se percebe alguns movimentos pelo fato da lâmpada piscar na mesma freqüência do movimento 
de determinado objeto. 
 (2) - variação do fluxo luminoso - stress visual. 
 
Pelo fato da lâmpada fluorescente ser uma lâmpada fria, não há problemas de temperatura. 
Isto é verdade ? 
Comparado com as lâmpadas incandescentes e halógenas, as lâmpadas fluorescentes emitem muito menos 
calor. 
Muitas vezes são chamadas de lâmpadas frias devido à esta comparação térmica com as incandescentes e 
também relacionada à tonalidade da luz. Isto não significa que não emita calor. 
Uma parte da energia consumida pela lâmpada também é convertida em calor e para iluminação de objetos 
sensíveis deve-se tomar o devido cuidado no projeto térmico. 
 
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As lâmpadas fluorescentes comuns podem ser ligadas diretamente à rede elétrica ? Caso não, 
quais os equipamentos auxiliares necessários? 
Não. 
Elas devem operar em conjunto com reatores que tem como função proporcionar as condições ideais de 
funcionamento das lâmpadas (corrente, tensão). 
No caso das fluorescentes comuns (T8, T10 e T12), elas são consideradas universais, ou seja, funcionam em 
reatores eletromagnéticos partida convencional com starter, partida rápida ou reatores eletrônicos. 
 
O número de acendimentos em uma fluorescente reduz sua vida útil ? Preciso sair e retornarei 
daqui à 1 hora, será que vale a pena desligar a luz? 
Sim. 
A vida útil indicada pelo fabricante (100%) é obtida realizando-se um ciclo de chaveamento, onde liga-se e 
desliga-se a lâmpada baseado na norma IEC : 
165 minutos ON (ligada) 
15 minutos OFF (desligada) 
No caso de um dia de 24h, observa-se que este ciclo pode se repetir 8 vezes. 
No caso da ausência temporária, recomenda-se que . sistema fluorescente não seja desligado caso este 
período seja inferior a 15 minutos. 
 
A propósito, é vantagem deixar uma fluorescente acesa o tempo todo, ou quando sairmos do 
ambiente temos que apagá-la ? 
Como vimos acima, a fluorescente, sendo uma lâmpada de descarga, tem sua vida média dimensionada 
para oito acendimento diários e, a cada acendimento a mais, terá sua vida diminuída e, contrário senso, a 
cada acendimento a menos, aumentará sua vida útil proporcionalmente. 
Assim, recomenda-se que quando sairmos do ambiente por tempo superior a 15 minutos devemos apagar a 
luz e, quando não ultrapassar esse tempo, é mais econômico deixá-la ligada. 
 
DICAS DE ECONOMIA NO SEU PROJETO DE ILUMINAÇÃO 
 
Lâmpadas 
As lâmpadas incandescente consomem mais energia que as lâmpadas fluorescentes, mas se você souber 
escolher a lâmpada correta para cada tipo de luminária, poderá racionalizar o consumo e usufruir do 
conforto de qualidade de luz que elas proporcionam ao ambiente. 
São as mais indicadas para deixar um ambiente acolhedor e requintado. 
Não utilize lâmpadas incandescentes transparentes embutidas dentro de luminárias ou de forros, pois elas 
perderão parte de sua luz para o interior do local onde estiverem embutidas. 
Lâmpadas leitosas perdem parte da luminosidade e emitem menos luz para o ambiente, consumindo o 
mesmo valor.Fonte: www.casaecia.arq.br 
As lâmpadas, em sua maioria, devem ser instaladas protegidas contra choques térmicos e umidade 
Conceitos de Eficiência e Economia com Luz 
Provavelmente estas não são as primeiras palavras que vêm a sua mente quando você pensa em comprar 
lâmpadas para iluminar sua casa .Geralmente você está pensando em beleza e destaquepara sua decoração 
ou ainda em deixar a casa clara e bem iluminada. 
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Eficiência 
A eficiência de uma lâmpada é a maneira como ela consome energia elétrica. Nas lâmpadas incandescentes 
e halógenas, 80% da energia utilizada é transformada em calor e apenas 15% gera luz. Toda esta energia 
transformada em calor é lançada no ambiente, causando aumento da temperatura e desconforto. 
As lâmpadas fluorescentes e as fluorescentes compactas (Energy Saver - economizadoras de energia) tem 
outra maneira de funcionar, produzindo mais luz e emitindo pouco calor.Então, podemos dizer que uma 
lâmpada é mais eficiente à medida que a maior parte da energia consumida por ela é destinada à produção 
de luz. 
Utilize em luminárias embutidas ou spots as lâmpadas incandescentes refletoras (SYLVASPOT), que possuem 
o facho de luz dirigido, com maior aproveitamento da luz produzida e direcionando o calor gerado para o 
facho de luz, não causando superaquecimento na luminária. 
Outra opção seria utilizar lâmpadas fluorescentes compactas sem o reator integrado, para melhor 
aproveitamento físico da luz produzida, ficando sobre o forro, o reator 
Economia 
Pinte o teto e as paredes internas do ambiente com cores claras, pois estas refletem melhor a luz, 
diminuindo a necessidade de iluminação artificial, economizando assim energia elétrica. 
Estima-se que a iluminação seja responsável por uma pequena parcela do consumo de energia do lar (entre 
10% e 20%). 
Porém esta parcela pode ser ainda mais reduzida com a troca das lâmpadas convencionais por lâmpadas de 
alta tecnologia. Isso sem nenhum prejuízo no nível de iluminação e com uma série de benefícios, como por 
exemplo: a redução do volume de calor lançado no ambiente e a diminuição da troca de lâmpadas, pois elas 
além da economia no consumo, têm a vida útil maior que as lâmpadas incandescentes. 
Quantos Kw consome uma lâmpada por hora? 
Basta dividir a potência da lâmpada por 1000 que terá o consumo em 1 hora de uso. 
 
Dicas de economia de energia 
 Não deixe luzes acesas em cômodos sem ninguém 
 Limpe regularmente as luminárias e as lâmpadas, pois o acúmulo de pó, com o tempo, reduzirá a 
iluminação do ambiente. 
 Dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares nos locais em que elas fiquem 
acesas mais de 3horas por dia. Além de consumir menos energia elas duram cerca de 6 a 10 vezes 
mais que as incandescentes. 
 Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e 
persianas. 
 Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais e outros, para ter mais conforto e 
economia. 
 Coloque mesas, lugares de leitura ou trabalho perto das janelas. 
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 Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados. 
 Pinte de cores claras as paredes internas e o teto de sua casa, assim você poderá utilizar lâmpadas 
de menor potência para iluminar os ambientes. 
 Antes de comprar, pesquise pela internet. Procure as sugestões de sites dos fabricantes, para que 
possa saber mais sobre uso, instalação, consumo e potência. 
 No momento da aquisição de um novo aparelho de iluminação exija o Selo Procel de Economia de 
Energia, dando preferência aos mais econômicos. 
 Em sua próxima compra, verifique e prefira lâmpadas de alta eficiência luminosa (Lm/W), ou seja, 
lâmpadas que produzem mais luz com menor consumo de energia elétrica, 
Compare os sistemas de iluminação abaixo, com lâmpadas de mesmo consumo: 
 Incandescente ‘’Fluorescente 
 Standard Regular 
Potência 40 W 40 W 
Fluxo Luminoso 495 Lm 2.700 Lm 
Vida Média 1.000 h 12.000 h 
Eficiência 12.4 Lm/W 68.0 Lm/W 
 
SIMBOLOGIA GRÁFICA UTILIZADA NAS TAREFAS 
Para uma melhor compreensão, e como forma de facilitar a identificação dos componentes, 
equipamentos e outros elementos que possam ser utilizados nas instalações elétricas é utilizada uma 
simbologia gráfica que representa cada elemento da instalação. Com isso, o projetista pode dar início ao 
desenho do projeto elétrico na planta residencial ou industrial, utilizando-se de uma simbologia gráfica. 
Neste guia, a simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda 
não existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria 
identificando-a no projeto, através de uma legenda. 
Para as tarefas que serão desenvolvidas com o auxilio deste guia, será utilizada a simbologia 
apresentada a seguir. 
ELEMENTO SIMBOLO 
Campainha / Cigarra 
 
Condutores: Retorno Fase e Neutro 
 
 
Fotocélula 
 
 
Interruptor de campainha 
 
 
Interruptor Four-way 
 
Interruptor simples 
 
Interruptor Tree-way 
 
Lâmpada Fluorescente 
 
 
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Lâmpada Incandescente 
 
 
Reator 
 
Stater 
 
Tomada 3P (Tripolar) 
 
Tomada Universal 
 
 
1 - EMENDA DE CONDUTORES EM PROSSEGUIMENTO 
1.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico; 
 fita isolante; 
 01 canivete ou estilete. 
1.2 INTRODUÇÃO 
Comumente o eletricista se depara com um problema: o percurso da instalação em linha é 
maior que o fio condutor disponível. Que fazer então? Ele deverá executar uma ou mais emendas. Essas 
emendas, entretanto, poderão se transformar mais tarde fontes de mau contato, produzindo aquecimento e, 
portanto, perigos de incêndio ou de falhas no funcionamento da instalação, se forem mal executadas. A 
função de um engenheiro é saber fazer, fiscalizar e identificar as possíveis falhas. Assim, estes são bons 
motivos para se aprender as técnicas e recomendações indicadas na execução de uma boa instalação. 
1.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Desencape as pontas dos condutores, retirando com um canivete ou estilete a cobertura 
isolante em PVC. Execute sempre cortando em direção à ponta, como se estivesse apontando um lápis, com 
o cuidado de não “ferir” o condutor. O procedimento correto pode ser visualizado na Figura 1(a). 
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas 06 (seis) 
voltas em torno da ponta do outro condutor. 
 
 
 
Figura 1, (a) e (b) - Desencapando as pontas dos condutores. 
2º Passo: 
Limpe os condutores, retirando os restos do isolamento. Caso o condutor apresente oxidação 
na região da emenda, raspe o condutor com as costas da lâmina, a fim de eliminar a oxidação. O 
procedimento que pode ser visualizado na Figura 1(b). 
Obs.: Caso o condutor seja estanhado, não há necessidade da raspagem do mesmo. 
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Figura 1, (c) e (d) - Emenda dos condutores. 
3º Passo: 
Emende os condutores, cruzando as pontas dos mesmos, conforme mostrado na Figura 1(c) e 
em seguida torça uma sobre a outra em sentido oposto. Cada ponta deve dar aproximadamente seis voltas 
sobre o condutor, no mínimo. Complete a torção das pontas com ajuda de um alicate, como mostrado na 
Figura 1(d). As pontas devem ficar completamente enroladas e apertadas no condutor, evitando-se assim 
que estas pontas perfurem o isolamento de acordo com a Figura 1(e). 
 
 
Figura 1(e) - Emenda típica. 
4º Passo: 
O isolamento da emenda deve ser iniciado pela extremidade mais cômoda. Prenda a ponta da 
fita e, em seguida, dê três ou mais voltas sobre a mesma, continue enrolando a fita, de modo que cada 
volta se sobreponha à anterior. Continue enrolando a fita isolante sobre a camada isolante de PVC do 
condutor. A execução de uma emenda bem feita deve garantir que a camada isolante do condutor seja 
ultrapassada por uns dois centímetros. Corte a fita isolante, seguindo o procedimento de acordo com as 
Figura 1(f) e 1(g). 
 
 
 
Figura 1, (f) e (g) – Isolalandoos condutores. 
 
2 - INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA 
POR UM INTERRUPTOR DE UMA SEÇÃO 
 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Você irá trabalhar com instalações elétricas 
energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, pois eles podem até matar. Retire o 
fusível do quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor 
ou técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
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2.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 01 interruptor de uma seção; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico e 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.2 INTRODUÇÃO 
Uma das instalações mais elementares na iluminação de um ambiente é a energização de uma 
lâmpada através do acionamento à distância. Um exemplo típico seria a iluminação de um quarto. Uma 
maneira cômoda e segura é realizar o acionamento (ligar e desligar) da lâmpada sem que seja necessário o 
manuseio direto da lâmpada no próprio receptáculo. Para isso, inclui-se um interruptor, que geralmente se 
localiza junto à porta de entrada do ambiente. 
O interruptor unipolar ou de uma seção é responsável pelo seccionamento de um único 
condutor. As normas exigem que o mesmo tenha mecanismo operado por mola, sob tensão mecânica, de 
modo que o circuito seja aberto ou fechado rapidamente, em intervalo de tempo muito curto, evitando a 
formação do arco entre os contatos ou minimizando os seus efeitos. 
Uma lâmpada incandescente apresenta dois terminais. Um em forma de rosca metálica e o 
outro na forma de um pequeno disco. O encaixe das lâmpadas será realizado através de um receptáculo. O 
receptáculo apresenta-se isolado externamente, com um contato na parte superior interna e com um cilindro 
metálico rosqueado. Assim, O receptáculo permite o contato elétrico na face superior com o pequeno disco 
metálico da lâmpada e entre as partes rosqueadas. Então, para energizar a lâmpada, basta conectar aos 
dois terminais os condutores fase e neutro. O condutor fase está submetido ao maior potencial, no nosso 
caso, 220 volts. O condutor neutro deve está submetido ao potencial de 0 Volts. Lembre-se de verificar o 
nível de tensão da rede quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Como forma de segurança, é recomendável que se introduza a lâmpada no receptáculo com o 
circuito desenergizado. Além disso, para se evitar possíveis choques ao se trocar em partes metálicas da 
lâmpada com o circuito energizado, é recomendável que o fio neutro seja conectado à parte metálica 
rosqueável do receptáculo. 
Além dos componentes acima citados, utilizar-se-ão eletrodutos e caixas. As caixas servem 
tanto de isolamento como de suporte para os componentes: fiação, interruptores, luminárias, tomadas, 
entre outros. Para auxiliar na passagem da fiação pelo interior do eletroduto será utilizado um cabo-guia. Ele 
facilita o arrasto da fiação por dentro do eletroduto, pois apresenta em uma de suas extremidades uma 
espécie de mola que facilita o deslocamento do guia dentro do eletroduto. Assim, para passar os condutores 
de um ponto a outro da instalação, basta fixar os condutores na outra extremidade do cabo-guia. 
2.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxílio da chave néon, verificar se o circuito está desenergizado: 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine, 
localizado no quadro geral ao lado das cabines. 
2º Passo: 
Passar o cabo-guia pelo eletroduto. 
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3º Passo: 
Coloque a respectiva fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar, mostrado na 
Figura 2(a) com o auxílio do cabo guia. O diagrama unifilar é um diagrama onde são mostrados os 
“caminhos” seguidos pelos condutores no interior dos eletrodutos, até os seus respectivos terminais. 
4º Passo: 
Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas se necessário, seguindo 
o diagrama multifilar, mostrado na Figura 2(b). O diagrama multifilar é um diagrama, onde são mostrados 
os detalhes de ligação dos condutores, aos respectivos componentes do circuito. Lembre-se: as emendas 
caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro de eletrodutos. Para uma maior 
segurança no circuito, o fio a ser seccionado ou fio que vai ao interruptor, deve ser o fio fase, que pode ser 
identificado com o auxilio da chave néon. 
5º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando o interruptor. 
 
(a) 
 
 
(b) 
Figura 2 – Instalação de uma lâmpada incadescente acionada com um interruptor de uma 
seção. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
3 - INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR UM INTERRUPTOR DE 
UMA SEÇÃO CONJUGADO COM UMA TOMADA 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Você irá trabalhar com instalações elétricas 
energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, pois eles podem até matar. Retire o 
fusível do quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor 
ou técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
3.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 01 interruptor de uma seção conjugado com uma tomada; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
Página | 18 
 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
 
3.2 INTRODUÇÃO 
Um exemplo típico dessa configuração é um banheiro. Como é normal, deseja-se iluminá-lo e 
no mínimo instalar uma tomada para um barbeador elétrico ou um secador de cabelo. Então, por motivos de 
economia, pode-se utilizar um interruptor de uma seção conjugado com uma tomada em um único ponto, 
ao invés de uma caixa para a tomada e outra para o interruptor. 
Uma tomada é um dispositivo extremamente simples. De modo seguro através do garfo (plug 
in), ela permite a conexão dos eletrodomésticos com a rede elétrica. A tomada pode ter dois ou três pinos, 
redondos ou achatados ou combinados, sendo que nesta tarefa será utilizada uma tomada de dois pinos, 
neste caso chamada de universal. As tomadas e os garfos devem ser adaptáveis entre si. Existem, tomadas 
para 110 / 220 V e 6 A, 10 A, 15 A e tomadas de 20 ou 30 A, para usos especiais. A Norma NBR 5410 que 
fixa as regras gerais a serem observadas na divisão da instalação em circuitos exige que devem ser previstos 
circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente. Os circuitos terminais devem ser 
individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Dentre as razões para estas 
exigências, está que a instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários, de forma 
a proporcionar facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como evitar que, por ocasião de um 
defeito em um circuito, toda uma área fique desprovida de alimentação (por exemplo, circuitos de 
iluminação). 
Nas tarefas desenvolvidas no laboratório e em outras subseqüentes, os circuitos de iluminação 
e tomadas não serão distintos, visto que o propósito deste guia é orientar o aluno como devem ser feitas asconexões entre tomadas, interruptores, soquetes, etc, ficando a cargo da disciplina teórica, as normas a 
serem seguidas na divisão de circuitos. 
3.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado: 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
2º Passo: 
Seguindo o diagrama unifilar mostrado na Figura 3(a), coloque a respectiva fiação dentro do 
eletroduto com o auxílio do cabo guia. 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor conjugado com a tomada e 
emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 3(b). Lembre-se: as emendas 
caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro de eletrodutos. Para uma maior 
segurança no circuito, o fio a ser seccionado ou fio que vai ao interruptor, deve ser o fio fase, que pode ser 
identificado com o auxilio da chave néon. 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando o interruptor, e se possível, 
verifique se há tensão nos terminais da tomada. 
 
Página | 19 
 
 
(a) 
 
(b) 
 
Figura 3 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por um interruptor de uma 
seção conjugado com uma tomada. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
4 - INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES ACIONADAS POR UM INTERRUPTOR 
DE DUAS SEÇÕES 
 
4.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 02 lâmpadas incandescentes; 
 01 interruptor de duas seções; 
 02 receptáculos ou soquetes E-27; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
4.2 INTRODUÇÃO 
Entre outros, um exemplo típico da instalação de um interruptor de duas seções se encontrar 
em residências com iluminação externa. Uma seção do interruptor é usada para acionar a luminária externa 
e a outra é usada para acionar a lâmpada da sala. A configuração adotada permite flexibilidade e economia. 
4.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado: 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 04(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor, e emendas, se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 04(b). 
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4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando os interruptores. 
 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 4 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor de duas 
seções. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
5 - INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES ACIONADAS POR UM INTERRUPTOR 
DE UMA SEÇÃO 
5.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 02 lâmpadas incandescentes; 
 01 interruptor de uma seção; 
 02 receptáculos ou soquetes E-27; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
5.2 INTRODUÇÃO 
Dependendo das características do ambiente pode ser necessária a instalação de duas ou mais 
lâmpadas, e estas energizadas ao mesmo tempo. Então, por questão de economia e simplicidade da 
instalação, as lâmpadas podem ser acionadas por um único interruptor. Sistema muito usado em 
residências, com ambiente com mais de uma lâmpada, como a garagem. Neste caso, deve-se analisar 
sempre a corrente do circuito, que não pode ser superior a corrente nominal do interruptor e dos 
condutores. 
5.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado: 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
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2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 5(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor, e emendas, se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 5(b). 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando o interruptor. 
 
 
(a) 
 
 
(b) 
Figura 5 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor de uma 
seção. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
6 - INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES ACIONADAS POR UM INTERRUPTOR 
DE DUAS SEÇÕES CONJUGADO COM UMA TOMADA 
6.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 02 lâmpadas incandescentes; 
 01 interruptor de duas seções conjugado com uma tomada; 
 02 receptáculos ou soquetes E-27; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
6.2 INTRODUÇÃO 
Normalmente em projetos de iluminação, os acionamentos das lâmpadas em dois ou mais 
interruptores se dividem quando são necessárias duas ou mais lâmpadas. Este procedimento permite que 
parte do circuito de iluminação seja acionada independentemente, com maior flexibilidade e economia de 
energia. Como é normal, às vezes, necessita-se também de mais uma tomada, então, ao invés de se utilizar 
dois interruptores simples e mais uma tomada utiliza-se um interruptor de duas seções conjugado com uma 
tomada, economizando assim, os custos nas instalações. Um exemplo bem prático é usado no interior de 
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guaritas, onde uma seção do interruptor aciona as lâmpadas externas, a outra seção aciona a lâmpada 
interna e a tomada pode ser utilizada para fins gerais. Lembrandose que os circuitos de iluminação e força 
(tomadas) devem ser distintos, quando na realização de projetos elétricos, como já foi mencionado 
anteriormente. 
6.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado: 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 6(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo, ao interruptor conjugado com a tomada e emendas, 
se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 6(b). 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando o interruptor, e se possível, 
verifique se há tensão nos terminais da tomada. 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 6 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor de duas 
seções conjugado com uma tomada. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
7 - INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR INTERRUPTORES 
PARALELO OU “TREE-WAY” 
7.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 02 interruptores paralelo de uma seção; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
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 01 alicate de bico. 
7.2 INTRODUÇÃO 
Nesta tarefa, um tipo especial de interruptor será utilizado, o interruptor paralelo ou tree-way. 
O interruptor paralelo é uma chave unipolar de duas posições, e o seu aspecto físico nada difere dos 
interruptores já apresentados. Ele dispõe de mais um terminal de ligação, isto é, apresenta três terminais de 
ligação. O interruptor paralelo tem a característica de trabalhar em conjunto com um outro interruptor 
paralelo, e acionar uma ou várias lâmpadas a partir de dois lugares distintos. É usado principalmente em 
escadas, e em ambientes com duas entradas. Na escada, a lâmpada serviria para iluminar os degraus,e os 
interruptores “paralelo” seriam instalados no inicio e no fim da escada. O acionamento da lâmpada poderia 
ser feito com qualquer um dos dois interruptores paralelo. 
7.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado; 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 7(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas, se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 7(b). 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando os interruptores. Para uma maior 
segurança, o fio a ser seccionado ou fio que vai a um dos interruptores, deve ser o fio fase. O fio fase deve 
ser conectado ao terminal central de um dos interruptores paralelo, o retorno, que vai ser conectado à 
lâmpada, deve ser conectado no terminal central do outro interruptor paralelo, como é mostrado no 
diagrama multifilar na Figura 7(b). 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 7 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptores tree-way. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
 
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8 - INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR INTERRUPTORES TREE-
WAY E FOUR-WAY 
 
8.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 02 interruptores tree-way de uma seção; 
 01 interruptor four-way; 
 01 receptáculo ou soquete-E-27; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
8.2 INTRODUÇÃO 
Nesta tarefa, utilizar-se-á para acionar a lâmpada, além do interruptor paralelo ou tree-way, um 
tipo especial de interruptor, o four-way ou “intermediário”. Este possui quatro terminais e deve ser instalado 
entre dois interruptores tree-way. A instalação de outros interruptores four-way permite o acionamento em 
diversos pontos, isto é, para cada novo four-way instalado, incrementa-se um ponto de acionamento 
adicional. Esta configuração é usada em ambientes, onde se deseja acionar lâmpadas de três ou mais 
lugares distintos, como em galpões grandes com mais de duas portas de acesso, onde se deve colocar um 
interruptor perto de cada porta. 
8.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado; 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 08(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões no receptáculo ou no soquete, nos interruptores e as emendas se 
necessário. Para uma maior segurança, o fio a ser seccionado ou fio que vai ao interruptor tree-way, deve 
ser o fio fase. O fio fase deve ser conectado ao terminal central de um dos interruptores tree-way, o retorno 
que vai à lâmpada deve ser conectado ao terminal central do outro interruptor tree-way, e o interruptor 
four-way terá seus bornes conectados aos interruptores tree-way, como mostrado no diagrama multifilar na 
Figura 8(b). O acionamento do interruptor four-way permite a inversão do caminho da corrente elétrica. Na 
Figura 8(b) as linhas tracejadas representam os caminhos possíveis da corrente elétrica. 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando os interruptores. 
 
(a) 
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(b) 
Figura 8 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptores tree-way e 
fourway. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
9 - INSTALAÇÃO DE UMA CAMPAINHA OU CIGARRA 
9.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 - fios; 
 - 01 campainha ou cigarra; 
 - 01 interruptor de campainha ou cigarra; 
 - 01 chave néon (teste); 
 - 01 chave de fenda; 
 - 01 alicate universal; 
 - 01 alicate de bico. 
9.2 INTRODUÇÃO 
A campainha é um aparelho, que quando energizado emite um sinal sonoro ou ruído. Ela tem a 
finalidade de atrair a atenção ou chamar pessoas. Geralmente, são instaladas em residências, anunciando 
um visitante; em colégios e fábricas, alertando os horários. Para se acionar uma campainha ou cigarra, 
utiliza-se um interruptor especial, que através do seu acionamento, restabelece a passagem de corrente 
elétrica no circuito. A campainha ou cigarra deve ser acionada apenas por um curto intervalo de tempo, por 
isso os interruptores utilizados para o seu acionamento são providos de um mecanismo (mola) que força a 
abertura dos contatos imediatamente após o acionamento do interruptor. 
9.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado; 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o 
diagrama unifilar mostrado na Figura 9(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões à campainha ou cigarra, ao interruptor e emendas, se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 9(b). 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando o interruptor. 
 
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(a) 
 
(b) 
Figura 9 - Instalação de uma campainha ou cigarra. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
10 - INSTALAÇÃO DE TOMADA COM CONDUTOR DE PROTEÇÃO 
10.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 tomada (N+F+T); 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
10.2 INTRODUÇÃO 
Nesta tarefa, uma tomada com três pinos será utilizada, sendo dois pinos ligados aos 
tradicionais fase e neutro, e o outro pino ligado ao fio de proteção (PE) ou fio terra. O fio terra provém de 
um aterramento contento uma ou mais hastes de cobre, uma grande utilidade do terceiro pino é oferecer 
segurança ao operador do equipamento eletroeletrônico. Ao se ligar um plug a uma tomada de três pinos, 
com o terceiro pino realmente aterrado, todas as partes metálicas externas do equipamento também ficaram 
aterradas. Se ocorrer algum defeito interno, principalmente provocado por choques externos, tal que alguma 
parte "viva" faça contato com a carcaça metálica, o fio terra escoará a corrente elétrica para a terra sem 
limitação de corrente, queimando assim o fusível de proteção e desergenizando o equipamento, protegendo 
assim, o operador contra possíveis choques elétricos provocados pelo equipamento. A Norma NBR 5410 da 
ABNT determina como deve ser instalado um único sistema de aterramento em cada instalação, ou seja, 
caso existam mais de um aterramento estes devem ser conectados entre si. Não basta apenas ter a rede 
elétrica aterrada. Seu computador, impressora, entre outros equipamentos elétricos tem que estar 
conectados eletricamente ao aterramento. Na verdade, ter um aterramento malfeito é mais perigoso do que 
não tê-lo. 
10.3 PROCEDIMENTOS: 
1º Passo: 
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está desenergizado; 
 em caso positivo, prossiga. 
 em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine. 
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2º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 10(a). 
3º Passo: 
Faça as devidas conexões à tomada e emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar 
mostrado na Figura 10(b). 
4º Passo: 
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o, verificando se há tensão nos terminais da 
tomada. 
 
 
(a) 
 
(b) 
Figura10 - Instalação de uma tomada com condutor de proteção. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
11 - INSTALAÇÃO DE LÂMPADA ACIONADA POR FOTOCÉLULA 
11.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 soquete; 
 01 fotocélula; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
11.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
Em circuitos de iluminação de exteriores (de ruas, de sinalização em caixas d'água, em pátios 
etc.), é muito comum o acionamento automático por elementos fotossensíveis. Eles operam segundo a 
intensidade de luz recebida. O acionamento automático é muito útil em iluminação pública, pois eliminam o 
fio-piloto para o comando das lâmpadas, bem como o operador para apagar e acender. O fio-piloto 
corresponde ao fio retorno nas instalações de interruptores. 
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11.3 PROCEDIMENTOS 
1º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar 
mostrado na Figura 11(a). 
2º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, a fotocélula e emendas, se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 11(b). 
3º Passo: 
A fim de testar o circuito, utilize um dispositivo emissor de luz, externo ao circuito, que emita 
raios de luz sobre a fotocélula. Se a lâmpada for acionada, o circuito não está montado corretamente. 
Interrompa a passagem de luz para o elemento fotossensível para que a lâmpada seja acionada. Leia as 
instruções de teste contidas no “corpo” da fotocélula, e siga-as a fim de verificar o seu funcionamento. 
 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 11 - Instalação de lâmpada acionada por fotocélula. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
12 - INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA FLUORESCENTE DE 40W COM REATOR DO TIPO COMUM 
12.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 01 lâmpada fluorescente de 40W; 
 01 starter; 
 01 reator comum de 40W; 
 01 conjunto suporte para lâmpada fluorescente de 40W, starter e receptáculos; 
 01 interruptor; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
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12.2 INTRODUÇÃO 
Normalmente, a iluminação de grandes recintos não se faz mais com lâmpadas incandescentes, 
por causa do intenso calor produzido, e pelo baixo rendimento de iluminação. Dependendo das 
características do recinto pode-se aplicar lâmpadas fluorescentes ou outro tipo de lâmpadas de descargas. 
Uma fonte de iluminação fluorescente é um aparelho de iluminação composto de lâmpada 
fluorescente, calha, starter, receptáculo, reator e acessórios de iluminação. A calha serve de suporte para 
lâmpada. O starter, quando necessário, atua como interruptor automático, abrindo o circuito dos filamentos 
lâmpada, depois do tempo necessário ao aquecimento. Ele é composto de ampola de vidro com gás néon, 
geralmente, contendo dois contatos e um pequeno capacitor. Os dois contatos se apresentam com um fixo e 
outro móvel. O contato móvel é fabricado com lâminas de materiais com coeficientes de dilatação diferentes, 
por isso são de chamados de bimetálico. Quando o contato móvel se aquece, sua ponta distende-se, 
encostando-se no contato fixo e, quando esfria, volta a posição normal. O receptáculo é uma peça moldada 
em baquelite ou em plástico com contatos elétricos. Nos contatos elétricos são introduzidos os pinos das 
lâmpadas e bornes para ligar os condutores. Pode ser moldado, também com o suporte do starter, formando 
o receptáculo. O reator é um indutor montado em caixa de chapa de ferro e imerso em massa isolante, de 
onde saem os terminais (condutores). No reator pode-se encontrar os esquemas de ligação e características 
elétricas, tais como número de lâmpadas, tensão, fator de potência, potência, que devem ser obedecidas 
pelo instalador. O reator proporciona as duas tensões necessárias ao funcionamento da lâmpada. Existem os 
reatores comuns, que necessitam de starter; os de partida rápida, que dispensam o starter; e alguns tipos 
específicos. 
12.3 FUNCIONAMENTO 
1ª fase: Fechando-se o interruptor (b1), forma-se um arco entre os contatos do interruptor 
térmico (starter) e a corrente elétrica circula pelo circuito, conforme as setas mostradas na Figura 12(a). 
 
(a) – Acionando o interruptor. 
2ª fase: O calor de arco no starter (1) faz a lâmina bimetálica curvar-se e encostar-se no 
contato fixo fechando o circuito, como mostrado na Figura 12(b). Uma elevada corrente circula pelos 
filamentos aquecendo-os e o mercúrio se vaporiza. 
 
(b) – Fechamento dos contatos do starter e vaporização do gás (mercúrio). 
 
3ª fase: O starter (1) esfria e abre o circuito, como mostrado na Figura 12(c), A interrupção 
brusca da corrente que circulava no circuito indutivo (reator) provoca uma sobretensão. A sobretensão 
juntamente com a baixa pressão (vapor de mercúrio) no interior da lâmpada promove a circulação de uma 
corrente elétrica entre os filamentos da lâmpada. 
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Os choques dos elétrons com os átomos do gás produzem a emissão de raios ultravioleta, que 
são invisíveis. Porém, ao atravessarem a camada fluorescente das paredes do tubo de vidro, se transformam 
em luz visível. 
 
(c) – Descarga elétrica no interior da lâmpada. 
 
12.4 PROCEDIMENTOS: 
Esta tarefa será realizada em uma bancada. Quando ao final da montagem for testar o circuito, 
solicite a um dos monitores, técnicos ou professor qual o procedimento a ser utilizado para se evitar 
choques elétricos. 
1º Passo: 
Observe no diagrama unifilar mostrado na Figura 12(d), com a respectiva distribuição dos fios 
entre o interruptor e o arranjo contendo a lâmpada. 
2º passo 
Monte o arranjo reator, starter, carcaça e lâmpada, fazendo as devidas conexões entre eles, e 
emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 12(e). 
3º Passo: 
Energize o circuito e teste-o acionando o interruptor. 
 
 
(d) – Diagrama unifilar. 
 
(e) – Diagrama multifilar. 
Figura 12 - Instalação de uma lâmpada fluorescente de 40w com reator do tipo comum. 
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13 - INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS FLUORESCENTES DE 40W COM REATORES DO TIPO 
COMUM, ACIONADAS POR UM INTERRUPTOR DE UMA SEÇÃO 
13.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 02 lâmpadas fluorescentes de 40W; 
 02 starters; 
 02 reatores comuns de 40W; 
 02 conjuntos com suportes para lâmpadas fluorescentes de 40W, starter e receptáculos; 
 01 interruptor; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
13.2 INTRODUÇÃO 
Neste experimento será utilizado um interruptor de uma seção, para acionar as duas lâmpadas 
fluorescentes de 40W. Esta configuração é muito utilizada em galpões, economizando assim, os custos 
iniciais de instalação. 
13.3 PROCEDIMENTOS 
Esta tarefa será realizada em uma bancada. Quando ao final da montagem for testar o circuito, 
solicite a um dos monitores, técnicos ou professor qual o procedimento a ser utilizado para se evitar 
choques elétricos. 
1º Passo: 
Observe no diagrama unifilar mostrado na Figura 13(a), a distribuição dos fios entre o 
interruptor e a lâmpada. 
2º passo 
Monte cada um dos arranjos: reator, starter, carcaça e lâmpada, fazendo as devidas conexões 
entre eles, e emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 13(b). 
3º Passo: 
Energize o circuito e teste-o acionando o interruptor. 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 13 -Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reatores do tipo comum, 
acionadas por um interruptor de uma seção. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
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14 - INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS FLUORESCENTES DE 40W COM REATOR DUPLO DO TIPO 
PARTIDA RÁPIDA14.1 MATERIAL UTILIZADO: 
 fios; 
 02 lâmpadas fluorescentes de 40W; 
 01 reator duplo de 40W; 
 01 suporte para duas lâmpadas fluorescentes de 40W, com receptáculos; 
 01 interruptor; 
 01 chave néon (teste); 
 01 chave de fenda; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico. 
14.2 INTRODUÇÃO 
Neste caso, utiliza-se o reator de partida rápida, que dispensa o starter. Ele utiliza a auto-
indução em vez do starter, que provoca aquecimento do filamento. Esta operação dura aproximadamente 
um segundo e após a partida o filamento continua aquecido por uma pequena corrente. Esta configuração é 
utilizada tanto em galpões, como em ambiente onde se deseja ter uma melhor iluminação, por um menor 
custo. 
14.3 PROCEDIMENTO 
Esta tarefa será realizada em uma bancada. 
1º Passo: 
Verifique o esquema de ligação contido no reator. O esquema correto de ligação está contido 
no reator, caso o esquema contido no reator seja diferente do esquema mostrado na Figura 14(b), 
comunique ao professor, técnico ou monitor. Caso sejam iguais, proceda com a montagem. 
2º Passo: 
Monte o arranjo reator, carcaça e lâmpadas, fazendo as devidas conexões entre eles, e 
emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 14(b). 
3º Passo: 
Energize o circuito e teste-o acionando o interruptor. 
 
 
(a) 
 
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(b) 
Figura 14 - Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reator duplo do tipo partida 
rápida. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar. 
 
15 - BIBLIOGRAFIA 
 
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia 
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica 
 Apostila de Instalações elétricas Autores: Ronimack Trajano de Souza (Mestrado 
CAPES/DEE/UFCG) Edson Guedes da Costa (Coordenador do Laboratório de Instalações 
Elétricas)

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