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Analise das demonstracies•financeiras Compreender as partes interessadas em realizar urim a'nalise financeira baseada ern indiccs c ns tipos mais comuns de comp"rayao dc indiccs. Descrever algumas das precau90es que se dcve ter ao realizar uma analise financeira baseada em indices. Us,rr indices conhecidos para analisnr a liquidez e a atividade dos estoques, das duplicatas a rcceber, d'IS t1uplicatas a pagar, dos ativos pennanentes e do ativo lotal da empresa. I1mI ~ Discutir a rela91io entre divida e alavmlcagcm Jinanceira e os indices que podem ser usndos para avnl.iar a situa~ao de cndividamento da e01presa e sua capacidade para Iiquidar os pagmncntos relativos as dividas. AvaliOlr a lucratividade d~lcmpresa em rela~iio a suus vendas. invcstimento em ativos, investimento dos propriet,lrios e valor da a9ao. Usar 0 sistema DuPont e um resumo de varios indices para realizar lIIna analise financeira complera de todos' o's aspectos da sirua91io Jlnanceira da empresa e ofcrecer as recomenda90es apropriadas. ,\:,"1~t;, a;mUjsedas demollstG190es financei-l- ~\,-!.ras fomcee um ponto inicial para se :::~;·l~;t~t~compreender lima emprestl' Como J\.,-"(J:\ responsavel pOl' emprestimos no banco, usava indices como parte ria 'malise de credito, que me auxiliav,ml a decidir se um empreslimo deveria Otl nao ser concedi- do. Atualmente. estou trabalhando com cmpresas que enfrenlam serios problemas para pagar seus emprcstimos banc~irjos. Os jndices fOrnCCCll1lHl1n via dpida pnra rnoni~ tomI as condi90es de uma empresa - apesar de pemlitu:elll Ulll exame apenas superJkial. Entao. nos t'ocaliz,utlos areas sclecionadas, especiahnente 0 fluxo de caixa. a medirla que adCJltl111110Smais profundmnente lIas quest6es Jlnanceiras do tornadoI'. Oulras l'!reas de lim1l19as tambcm usam a analise baseada em indices. Os anaJistas de tflulos calculmn l1luitos indices CJualldo pre- param uma 1'Ccomenda9ao de investimento. Os gercntcs de crudito analis<ml a solidez tinl'lIlceu'a dos clientes pOlenciais, especial- mcnte a liquidez. antes· de conceder uma linha de ercdito. Os <Idlllinistradores linan- ceiros das sociedarles anoni.mas tambem usam inl'uces para .compamr a cmpresa com oulras semelhantes e idenlificar tenl'!<~llcias. Cada industria tem diferentes niveis "aceitavcis~' para seus fndices, que lambeJTI podem vruial' por regino geogI'iitica. Por exemplo.o fndice de liquidez corrente (ativo circulante dividido pelo passivo circnl,mte) e geralmente mais alto pam um varejista (0 qualmantem volumes sllbstMciais de rlupli- c<ltas a reccber e estoques) do que para uma emrresa de servi90s pllbucos (a qual possui um estoque muito reduzido): 13 diffciJ inter- preta!' os indices apropriadamente. sem 0 uso das medias publicarlas para a industria. Os indices sao como "'ml1!!."''''',,''''''....,'''''''''''''''''''''''''''''''''.'''· "'="""~ com exeelente fndice exi- uma "bmlrleirola verme- givel-patrimonio Uquido lha" que sinaliza proble- (baixo endividtutlento) po- mas pOlenciais. Voce deve de estar com 0 crcseimento perguntar por que est(IO analise de vendas estagnado e nao oCO/Telldo problemas e ell- germ: caixa suficiente para contrar a causa dcles. POl' per meio de quitar as rlividas. Ou. ull- exemplo, se 0 indice de li- vez. as vendas estejarn au- quidez eOlTente da empre- indices por si mentando e todos os indi- sa est" declinanrlo. voce ces pare9mn 6limos. Mas. deve. primeiro, examinar SO pode inespemdamente, a emprc- as mudan9as nos compo- fornecer um s<1 nao consegue atender nentes do indice, para vel' sua folha de pagamentos. se as causas sao os niveis retrato falso pais vend as mais tdlas re- mais baixos rle duplicatas querem um aumenlo no a reeeber e estoCjues, ou e deve ser investimento em duplicatas nlveis mais altos dos passi- a receber e elll esloques. vos circulantes. usada em e 0 'fluxo de caixa pode Emuito perigosocon- cairfortemente. Outro born fiar demasiadamente na (onjunto .com exemplo e 0 ria empresa analise de indices, uma que esta a beira da falen- vez que ela possui c1mas uma analise cia. Scu fnrlice cle liguidez limita9iies. 'Muitos fndices corrente c born e cia apre- sao base ados em custos mais profunda senta 11111 alto nivel cle ca- hist6rieos, que freqiiente- p.ital circuJante liquido - mente pouco revelam so- dos negocios uma vez que na.o foram bre a capacidade dos ati- cobradas as duplicatas dos vos para gerar receitas. da empresa. c1ienles. nem vendidos os No banco, nao concede- ~~!i:'lii'!iLll..f'iIi'!lm~ii~"'TI,~~~ estoqnes.* A Hlliilise por mos mais emprestimos meio de indices por si so apoiados essencialmente na solidez do pode fomecer um retrato falso e del'e ser balan90 cia empresa, mas nos concentra- usada em conjunto cO,m uma an,llise mais mos nas demonstra90es do !'esultado e profunda dos negocios cia emprcsa. dos fJuxos de caixa. Estamos mais inte- ressados nos indices de cobertura que mostram se om romador pode ou nao reembolsar 0 principal e os juros sobre 0 emprcstimo. Nosso foeo e no caLm quc a empresa pode gerar com seus ativos, e nao no seu custo original ou na reJaC(ao dada pelo exigi vel e 0 alivo total. Os indices ajudam-nos a enrender as rela90es elitre as rliferentes arens de neg6cios. Para carla dolar aclicional rle yen, das. qual e 0 investimento adicional em duplicalas a receber, estoques e duplica- tas a pagar? Que Juvel de ativos permanentes da S,,- porte a nm rletenninado nivel de vendas? Nao se rleve focalizar lun indice isoladamente. mas olhar' pru'a 0 tpdo. Uma empresa . /~>..s indices neste capitulo j'ol'llecem (~.,'I\~;;flllldamentos basi~os pn:'" a analise ~.:~) ')das demoustra90es hnancemlS. ,;,.W Assim,o analista financeiro, basca- do em um bOIll entendimento dos negocios e da industria. pode usar uma serie rle indi- ces inter-relacionados au erial' novos indi- ces que me9am 0 que c relevante pant a admi'listr09ao financeim da empresa. 'Richard Mallix gradlloll-se em Ciellcia Polllica pela Colg(l!e Ulliversity e obteve 0 t[II/{O de M.I3.A cia Columbia .Ulliversity School of Business. Durallte .'eus qualorze linQS no Ballkers Trust, FJi respon~al!el pelos emprestimo,\' a empre- sas das irld/1strias de el/ergia e de lIIilida- de [Jliblica, e ;nelllbro da comissao de cre- dilo. Atualmellle, ele e 0 primeiro vice-pre- sidente ~l1carresado tla COIll;SS(;O de em- pre,slimosamericana do Credit Agricole. 0 maior banco europeu. * N: do E.: Neste livro scn10 usadus indistintn. c alternadamemc 'as· ex.pl'cssoes "capital de giro Ifquido" c "capi~ wI circulallle Iiquido" por tcrem 0 meSillO sentido e serem de uso ·corrente. Emachines Destacar lJI)0® cIJ@ ijIT)(m~@0 aUIT)[l[i)~@U[?®0 [IJ cma~isepor rne;o de ~ncii(es Envolveosmetodosde(ulculo e 0 jnterpreto~uodosIndices finonceiros,paraovolior0 desempenhoe a situo~uodo empreso. A analise por melo de fndic6s ,'e,usada para comparar 0 desempenho e a sitm:9ao de lima empresa com outras. e~presas, au consigo mesma ao longo do tempo. Como ;ldnlinistrador finnncciro;. par glue voce prcfc'riria usar indices em vcz de val ores lllonetfuios absolutos das principfiis variliveis, como estoques e ativos permanentes, ao realizar tais comparw;:6es? Antes de prossegll.ir a leitum, reflita alguns instantes sabre essa questao. a CAPiTULO ANTERIOR ESTUDAMOS 0 FORMATO, OS COMPONENTES E AS FINALlDAI)ES principais de cada uma das quatro dcmonstra90es financeiras basicas da empresa. A infonna9ao contida nessas demonstra90cs e da maior importdncia para os acio- nistas, crcdores e administradorcs, os quais nonnalmcntc precisam dispor de medi- das relativas da eRciencia operacional e da situa<;ao da empresa. A pafavra-chave aqui e relativa, uma vez que a analise das demonstras;5es l"inanceiras e baseadn no conhecimento e llSO de lndices 011 va/ores re/olivos. A annlise pOl' meio de indices ellvolve os metodos de c::ilculo e a interpreta9aodos indices financeiros, para avaliar 0 desempcnho e a si tlla~flo da empresa. Os insumos busi- cos para a amilise baseada elll Indices sao a demonstra9ao do resultado e 0 balan90 patri- monial da cmpresn, referentes aos perfodos a serem examillados. Nao obstante, antes de prosseguir, precisamos descrever as vtirias partes intcressaclas e 0& tipos de compara~oes dc Indiccs. fA.. amilise por meio de Inclices clas demonstra<;ocs financeiras cle uma empresa c do interesse dos acionistas, credo res e cia propria administra\rao cia empresa. Os acionistlls atuais e potcnciais eSlao interessados nos nivei, atuais e futuros de risco e retorno da emprc- sa. Essas c1uasdimens6es afetam cliretamcntc a pre90 da a<;ao. Os credores da empresa estao ;ntcre"ados principalmente na liquidez de curto prazo da empresa e em sua habilidade para realizar pagamentos de juras e do principaL Uma prcocupa9ao secunduria clos credores e a lucratividade da empresa; eles querem estar seguros de que 0 negocio e sauduvel e que con- tinuan.t bel11-sucedido. Os administradores, da meSilla forma que os acionistas, devem estar preocupados com todos os aspectos da situa9ao linanceira da empresa. Desse modo, pro: curalT! atuar de forma a produzir Indices Jinanceiros que serao consiclerados favoraveis par ambos, credores e proprietarios. Aclemais, os administradorcs usam indices para monitorar o desernpenho da empresa de um perlodo para outro. Quaisquer Jl1udan<;asinesperadas sao examinadas, a Jim de se identificarem os problemas que estejam se desenvol vendo. APllCA~AO Of CONCEITOS EsteAnalista Ganha Identificando as Empresas Perdedoras A analise da demonstra~oo finonceira serve para varios propositos. as administradore; operacionais usam-na pora monitorar 0 progresso finonceiro; os analistas financeiros usam-na para identifiear as melhores o<;oes a comprar e os "descobertos" - investidores que se especializom no venda a deseoberto de a~6es ordinarias (vendendo hoje a~6es emprestodas, no esperan~a de voltar a compr6-las a um pre~o inferior no futuro) que aereditam estar supervalorizadas - usam-na pora identifiear empresas que noo merecem 0 alto pre~o do a<;oo que 0 mereado confere a elas. De acordo com Michoel Murphy, onalista e investidor a deseoberto que publica 0 boletim informativo Overpriced Stock Service, eerca de 15% de todas :' -as a~6es negoeiadas publicamente esfoo supervalorizadas em algum dado momento. Normolmente, boas . candidatas para vender a descoberto soa fundamentalmente empresas solidas, com problemas que estoo ["arenas surginda no balan~o patrimonial, e que ainda nao afetaram a demonslra~oa do resultado. Oulra . j., candidata excelente paro venda a descoberto e a empresa cuja a<;oo lem a possibilidade de perder todo ~···\".b·;;eu valor - isto e, uma empresa com muitos problemas finaneeiras serios ou uma empresa envolvida comI' :lraude. Em todos os easos, Murphy usa uma boa analise de demonstra<;6es financeiras, urn poueo de bom _.~:,..senso, e alguma pesquisa de fundo para identifiear as·empresas perdedoras que para seus c1ientes que :I~fro.!ieom venda a deseoberto irao ser vencedoras. analise crOS5- sectional A compora(uodosindices "finonreirasde difercntcs empresosemurnmesmo . instonle;envolvca romporo(uo dosIndicesdo cmplesocomos rorrcspondentesdo principal empresodo setorau comas mediasdo industria. A analise por meio de indices nao envolve meramente a apJica<;ao de uma f6rmula a da- dos tinanceiros, para se obter tun determinado indice. 0 mais importante e a Inte'1Jreta\'iio cia valor do Indice. Para responder a questoes como: Est::i muito alto ou Illuito baixo? E bom ou ruim?, e necessaria dispor de urn padrao significativo au base de compara9ao. Dois tipos de c0Jl1para9ao de Indices podem ser feitos: lmalise cross-sectional'" c analise de serie-temporaL A analise cross-sectional envolve a eornpara9ao dos fndices Rnaoceiros de diferentcs empresas em um mesmo instante. Tocla empresa esta interessada em saber como tem sido o seu desernpenho em rela9ao ao dos concorrentes. (Se os concorrentes sao tambem socie- dades an6nlmas, suas demonslm90es tJnanceiras clevem estar disponfveis para analise.) Muitas vezes, 0 desempcnho dn cmpresa e comparaJo com 0 da !lder da industria, de forma a se descobrir as principais diferen9as operaeionais, as quais, se mudadas, aumentar50 sua eficiencia. Outro tipo muito conhecido de compara<;ao e feito entre os fndices da empresa e os indices medios da industria. Essas cifras podem ser encontradas em fontes como Almallac of Business and Industrial Financial /latios, Dun & Bradstreet's K"y Bu.I·lness /latios, Busilless MOllth, FTC Quarterly /leports, /lobert Morris Associates Statement Studies e outras como as publica90es de associa90es setoriais.' Uma amostra dos tipos dis- ponfveis de medias da industria e fornecida na Tabela 4.1. A compara9ao de um fndice especffico com um indice padrao c feila para detectarem quaisquer desvios em rela{:Clo a norma. No Cc..ISUde indices oode altus valores sao preferi- veis, muitas pessoas acreclitam crroneamenle que se a empresa analisada tiver urn indice com urn vator que exceda a media do setor, isso pode ser visto como l'avoraveL Entretanto, esse ponto de vista "de quanto maior, mclhor", pode ser enganoso. Com frequencia, um Indice que tern Ul11valor alto, com um desvio positivo em rela<;ao ao padrao, po de indiear problemas. Estes podem, depois de urna analise aprol'undada, mostrar-se mais graves do que seria, no caso de 0 indice estar abaixo da media da industria.' Portanlo, e importante que 0 analistainvestiguc desvios sigllificativos, sejam para mais Oil para menos em rela~iio ao padrao da industria. o analista tamMm deve reconbeecr que as compant90es de Indices que resllitam em urn grande desvio em rela~ao ao padrao reOetcl11 sOl1lcnle os sinlonws do problema. Ullla analise adiciona.1 das demonstra~5es financeiras, associada a c1iscussoes com os administra- dores principais, e normal mente reqllerida para se cletectarern as causas do problema. Uma vez conseguido isso, 0 administrador financeiro deve desenvolver a9aes prescritivas p:tra a "'N. do E.: A analise cros,N;ectiol1al tumucm c conhecida como amilise vertical. I E diffcil fi.lzer alll.lIise cross~secli()lUlI de cmprcsas opcrando em varios ralllOS de ncg6cio. Para :lvaliar lima empresa com lTIultiplos produtos, pode-se usar indices medias ponderados dOlindustria com base no mix da linha de prooutos da emprcsa OU, so hOllver dados disponiveis, <lnalisar <l clllprcsa par linhn de produto. 2 Analogamcnte, no caso de Indices para as quais "quanta menor, mclhor", devemos cstar prcocupados com os valorcs calculados que se silLlam signilicativamclllc abaixo do padrao, ou aa media cia industria, assim como com valorcs que se sitlli.lffi acima elestes. Indepcndclitcmenlc do lada. desvjos significalivos rcquercm umCl investigac;ao adicional par pane do analista. Passivo Ativo Venda' indice indi,. cinufonfe Passivo Exigivel permanenfe Periodo AtivD sabre Dupli,ofo, Retorno RetornoRomo de de de 'obre arcufontc sabre sobre medio Venda' 10lal ,apilal Retorno sabre • sabrenogooD a pagar (nUmer. de fiquidez fiquidez polrimonl. sabra pDtrimonJo potrlmonio d. sobre sohre drwlontc sobre sobre as otivo palrimonio r;r::J::)6 ,ecD corrente fiquido esloques liquido liquid. (obron~s csloquos vendas ,quido 'vcndas . vendas 10101 liquido(X) (X) ('!oj ('!ol ('!o) ('!o) (dia,) (X) ('!oj (X) ('!o) ('!oj ('!oJ ('!o) Lnjasdc 2,5 7,5 11,3 29,7 IB,O 7,3 4,4 5,9 35,4 6,7 2,B 3,7 6,5 14,1 dep:tIt.1mento 1,2 3,5 36,2 47/1 57,7 20,3 20,6 4,6 49,2 3,B 4,9 1,2 2,7 4,6 (663) 0,4 2,1 72,8 7B,B I3B,3 53,2 50,5 3,2 70,B 2,5 7,6 (0,8) (0,8) (0,7) Compliladurcs 1,9 3J 28,8 79,1 19,4 10,9 27,7 19,2 23,2 13,0 3,0 6,9 11,1 2fi,6 clelrorlicos 1,2 2,0 67,2 H6,O 90,3 25,3 49,0 9,0 45,9 7,2 6,0 2,7 4,5 11,9 (224) 0,8 1,1 187,3 225,2 226,7 47,6 81,1 5,6 76.3 3,2 10,6 0,2 (2,5) (3,7) tvlerceari:lS 1.34,2 20,3 17,3 31,4 20,3 1,1 26,2 12,5 35,9 1,5 3,2 15,0 29,4 (1424) 0,6 2,1 51,7 73,8 HZ,S 52,5 2,6 18,2 18,1 18,3 2,5 1,4 6,0 11,8 0,3 I.J 106,3 127,3 190.2 113,6 6.2 12,2 27,7 9,7 3,8 0,3 1,2 3,7 FAlllipamcH!o:; 1.5 3,9 33,4 51,1 39,9 14.3 22,3 9,7 30,5 8,7 3,4 8.8 13,7 30,1 domeslicos 0,9 2,1 74,0 91,1 1J9,9 29,S 39,5 5,8 45,4 5,2 6,3 3,1 4,8 12,4 de 5omlviueo 0,6 . 1,4 /98,0 153,7 273,1 65,2 56" 4,1 58,9 3,8 8,9 0,6 0,9 2,9 (101) Voculos 1,3 3,2 31,9 46,3 37,2 12,2 18,6 12,6 23,S 14,0 3,B 6,7 13,4 39,3 1Tl00oriwdos 0,7 I,B 72,5 113,1 89,6 46,5 30,3 6,7 35,9 7,9 6,6 2,2 3,0 10,0 (80) 0,4 0,9 231,5 179,5 244,2 153,8 ' 48,2 4,5 65,0 4,2 10,B (0,2) (2,0) (0,1) Rcfina~ao 1,0 1,9 38,3 122.5 77,2 82,0 17,2 21,1 38,7 30,4 5,6 4,2 6,5 18,0 dcpclr6Jco 0,8 1,3 68,4 193,7 147,4 131,5 34,8 14,6 53~ 15,8 9,1 1,5 2,3 6,7 (98) 0,5 I,ll 116,4 37·1,6 274,2 178,5 4·1,2 10,3 93,4 9,9 12,4 0,3 11,3 1,1 Maquinas 2,2 3,6 125,9 76,4 38,2 1,1,1 30,7 18,4 32,5 13,1 3,0 8,5 16,7 36,7 induslriais 1,0 J,9 (>1,6 136,4 95,7 33,6 44,2 8,1 45,3 6,0 '5,9 3,4 5,7 11,7 e·spcci3Iiz~u:lS 0,7 1,3 161,6 239.3 201,1 69,2 57,4 5,1 66,S 3,4 8,8 0,8 0,8 2,'1 (311) flOS vlliorcs suo fornccidos para cll~l;) fndicc, pnrrc c:'lda ramo dc ncgocio. 0 valor cClltral e U I1lcdiullU C os valorcs imctliafamclllc acima e abai.xo dele sao os quurtis superior c illferior. rcspcctivalllcntc. . IJOs c6digos da S/llruJard Jndus/rilll Classijication (SIC) para os r:lmos de neg6cio llloslr:ldos sITo, respcctivamcntc: SIC It 53! 1, SIC /I 3571, SIC 115411,SIC 113651, SIC 113711. SIC j/ 2911, SIC 113559. eliminayao de tais causas. 0 ponlo fundamcntal e que a analise baseada ern indices simples- mente dirigc 0 analista as pOLenciai~ areas de prcocupa~fio; ela nao fornece evidencias COl1- clusivas sobre a exislcncia de urn problema. E~:P>l-O-------- -.:- _~~!lI No come,o de 1995, Mary Boylc, analisla financeira chefe da Caldwell Manufaclllring -lilna f"brica de aque- cedores - coletou dados sobre 0 desempcnho financeiro da empresa durante 0 ano de 1.994. Ela calculou uma variedade de fndices e obtcve medias da induSlria para usa-Ias na reaJiza~ao de compru·a,oes. Um fndice que Ihe despertou especial interesse foi 0 de giro de estoques, 0 qual rclkte a velocidacle com que a empresa movimenla seus estoques, desde a materia- prima, passando pela produ,ao, ate alcan,aJ' 0 produto acabado e Sua posterior enlrega ao clienle, por ocasiao da venda. Geralmente, sao preferidos valores mais altos para esse indice, umil vez que indicam urn giro mais rapi- do de estoques. 0 giro de estoques da Caldwcll Manufacturing, caleulado para 1994, e a media da indus- tria forum, respectivrunentc: A primeira reayao de Marya esse dado foi que a cmpre- sa tinha administl'ado sells esloques de modo signiticati- vamente melhor que II media da indllStria. 0 giro foi, de :.~fato, cerca de 53% mais nlpido que 0 dll media da indus- _~.::...tria ...Pm'em, ap6s uma reflexao, ela pcrcebcu que isso analise de serie-tempoyc I AVlllio\oo do dcscmpenho finon(eiro do cmpresu 00 lunge do lempo, utilizondo 0 oniJli5e finao(eira boscudo em indiccs. Giro de esloques, 1994 poderia ser um problemll, uma vez que urn giro muito alto de estoques pode indicar tambem nfveis de cstoques muilo baixos. Por sua vez, a conseqUencia de estoques baixos poderia sel' uma excessiva falla de estoque (insuti- ciencia dc estoque). A revisao feita pOl' Mary de outros indices e discussoes realizadas com pessoas da f:1brica'e dos dcpartamentos dc marketing fez com que, de falo, se descobl'isse um problema: os estoqucs da empresa duran- Ie 0 ano foram extremamente baixos, como resultado de numerosos all'asos na pr<x:lu~ao, que afctaram sua capaci- dade de satisfazer a demancla e acarretaram perdas de vendas. Aquilo que inicialmente parccia rcJ'lctir uma administrayao de cstoqllcs extremamcntc cficiente era, na realidade, 0 sintoma de um problema impol'lantc, A mullise de seric-temporal e aplicada qualldo 0 analista linanceiro 'lValia 0 desempenho da emprcsa ao 10llgo do tempo. Uma comp<II'a,ao entre 0 desernpenho atual eo desempe- nllO passado, ulilizando a ,malise pOl' meio de Indices, pennite detcrminar sc a cmprcsa esta progredindo conforme plancjado. A fonna9ao de lendcncias pode ser visualizada alraves de eomparayoes plurianuais e 0 conhecimento dessas tcndcncias deve ajudar a empresa no pla- ncjamento dilS atividades futums. Como na analise cross-sectional, quaisqucr Inlldim~as significativas de ano a ana po<.lem ser avaliadas para se detenninar sc sao sinlomas de UIll problema importnnte. A teoria qlle fllndamenta a analise de series-Iempomis 6 aquela segundo a qllal a empresa precisa scr avaliada em rela,1io ao sell descmpenho passado, quaisquer tendcncias em desenvolv,imcnl.o devern scr isoladas e mcdidas adcquadas dcvem ser t.ol11adas para oriental' a el11prcsa em dirc~iio ao alcance de seus ob.ictivos imcdiatos c a longo prazo. Muitas vczcs, a am'ilisL: de scrics-tcmporais c util para sc avaliar sc as dCll1ons- lra,oes linanceiras projetaclas (pm jiJl'/IIC1) sao razoaveis. Uma comp,u'a9ao dos fndiees at/tais e pClssados com os indices rcsullanlcs da am\lise das demonslrayoes pmjetadas pode revelar discrepancia au um otimismo cxagerado. A abardagcm mais informutiva it analise financeira par fndices e aguela que combina as an.:ilises cross-sectional e de series-temporais. Uma visno combinada permitc avaliar a ten- dcncia no comportamento do fndice com J'clayao a lendencia da industria. A Figura 4. j moslra esse tipo de abordagem, usanda 0 fndice de pcriodu medio de cobran,a da BarUcti Company, lima pequcna rabrica dc m6veis para jardins, no perfodo de 1.991 a 1994, Gerall11ente sao preferidos menores valores para essc Indiec, 0 qual renete 0 prazo medio para a cmprcsa cobrar suas contas. Ao se observar a figura, imediatamente vcrifica-sc que: (1) ha poucn eficacia na cobran,a das c1upliealas por parte da Bartlett, em comparayao com a indllstria e (2) ha uma tendencia para estender esses period os de CObrallya. 13 claro que a Bartlctt precisa diminuir seu periodo de cobranya. 1. UIll unico fndice geralmenle nao fOt'necc informayoes suficientes para sejulgar 0 desem- penho global da empresa. Somenle quando Ulll grupo ..de indices for usado e que se podcm cmitir julgamentos razo.:iveis. Se 0 objetivo da an.:ilise for examinar apenas cer- tos aspectos especificos dn situa9ao financeira de uma emprcsa, enta~ urn ou dois indi- ces podem scr suficicntes. 2. As demonstra90es lInancciras que estao senda cornparadas devem ser da mesrna data ou mes de encerramenta; caso contnirio, os efeitos de sazonalidade podem levar a con- clusoes e decisoes erronens. Por exemplo, a compara9ao do giro de estoques de uma f,ibrica de brinqucdos no final cle junho com scu valor no final de clezembl;o pode ser enganosa. Os estoques relalivamente alios nofim de junho poderiam resultar em um baixo giro de estoques, enquanto que no final do ano, 0 saldo de estoques baixo pode- ria resultar em um alto giro de estoques. E claro que a impacto sazonal das vendas no pedado de fest as de dczcmbro pocleria fazer com que a administra9ao de estoques da empresa parecesse ter melhorado muito. Conclusoes erroneas COITIO essa podem ser evitadas pela compara9ao de resultados do mes de junho do ano corrente corn 0 mes de junho do ano anterior, dczembro com clczembro, e assim por dianle, eliminanclo-se os cfeitos cia sazonalidadc. '" 700 ~ S, 60'J::: l:!'.<Ie 50 ••"0 0 'ij 40 "0> E 0 "0 3D'-g ••Q. 1991 , · ...1993 ·Ano FIGURA 4.1 Vis,o combinudo dus unulises (ross-seelional c de scries·lcrnpemis du periodo mcdio de (obrml\u pOlO11 Burllell Compuay {1991·1994j. 3. E prcferivel usar dernonstnl90es financciras auditadas para fins de an,Hise par indices, Se as demonstra90es nao rOr.lm auditudas, nao ha razao para se erer que as dados ali con- tidos rerJitam a verdadeiru situu9aotinanceira da empresa. 4. Os dados 11nanceiros que estao sendo comparados devem ter sido elaborados com as mesmos criterios. a uso de tratamentos contabcis difercntes - especiulmente com rela- 9ao a estoques e depreciu9ao - pode distorcer os resultados da analise por indices, inde- pendentemente do tipo de analise usado, se cross-sectional ou de serie-temporal. S. Quaudo os indices de urna ernpresa sao comparaclos com os de outra ou com os da pr6- pria empresa ao longo do tenlpo, os resultados podem ser distorcidos devido 'I infla9ao. Esta pode fazer com que os valores contabeis dos estoques c dos ativos depreci.:iveis sejam muito diferentes dos seus verdadeiros val ores (de reposi9ao). Adicionalmente, us baixas contabeis do custo dos estoques e da deprecia9ao pod em direrir cle seus va]"res verdiJdeil'os e, assim, distorccl' os lueras. Esses efcitos intlaciom'irios geralmente telll maior impacto, quanto maiores forem us diferen9as nas idades dos ativos das ell1presas que estao sendo eomparadas. Sem ajustes, a inlla9ao lende a fazer com que as ell1presas mais anligas (alivQs lnais anligos) parcyam ser mais eficientes e lucrativas <Iue as empre- sas mats novas (ativos muis novas). Obviamente, deve-se tomar cuidado a" comparar Indices de ernpresas mais antigas com mais novas au cia propria cmpresa em um Iongo periodo de tempo. Par conveniencia, os indices financeiros podem ser subdividos em qualro grupos ou categorias basicas:'indices de liquidez, indices de alividade, indices de endividamento e indices de lucrutividade_ as indices de liquidez, de atividade e de endividamento lOeclem, fundall1entulmente, risco; os indices de lucratividade medem relorno. Para prazos cnrlos, as elementos importantes sao a liquidez, a atividade e a lucralividade, vista que eles f"rnecem informa90es que sao criticas para as operu90es de curto prazo da empresa, (Se a empresa n50 puder sobreviver no curto prazo, nao e preciso preoeupar-se com as suas perspectivas :1 longo prazo.) as indices de endividamento sao uteis fundamental mente quando 0 analls- la tem certeza de que a ernpresa sera bem-sueedida no curto prazo. Como rcgra, as elementos nece.ssarios para uma boa analise fioanccira _inclucm. no minimo, a dell1onstra9ao do resullado eo balan90 patrimonial. As demonstra<;oes do resul- tado e os balan<;os palrill10niais de 1994 e 1993, da Bartlett Company, est50 apresentudos nos Quadros 4.2 e 4.3, respeclivamente, para demonslrar 0 dlculo dos indices. Nole que os indices apresentados no reslunte deste capitulo sao os indices "pad roc," q~e pode~l se; apl.- cad as a quuse todas as empresas. E claro que lJluitas empresas em, dll'erenles JIldlistnas USllm indices que eSlao particlilannenle dirigidos para aspectos pecuiLares de seu neg6c.o. QUAIJRO 4.2 DEMONSTRA~OES DO RESULTADODA BARTLETT COMPANY (EM $000) Poro os onos en(errodos em 31 de dezembro 1994 1993 $3,074 2.088 $ 986 $ 100 194 35 239 $ 568 $4i8 93 $ 325 Reeeita de vendas lvIenos: Custo dos produtos vendidos LUCIO bruto Menos: Despesas operacionais Despesas de vend as Gerais e administrativas De leasing" Despesas de deprecia<;ao Despesas operacionais lotais LucI'O operacional Menos: Despesas lInanceiras Lucro Jfquiclo anles do imposto de renda Menos: Provisao para a imposto de renda (aliquota = 29%)" Luero liquido depois do imposto de renda 'Menos: Dividendos pura .as a90es preferenciais Lucro disponivel para as a90es ordinarius LUCIO por a<;ao (LPA)" 94 $23T 10 $ 221 $ 2,90 $2.567 1.711 $ 856 $ L08 187 35 223 $ 553 $ 303 91rm 64 $148 10 $ 138 $ 1,81 liAs de..'\pcsas de leasing sac aprescnladas como um item scpar:ulo em lugar de sen:m incluflla,s nas t1cspc- !ias filllltlcciras e amortiz<l9.10. conforlllc cspccifica~ao do FASB pma (ins de rclat6nos finaucc.lros. A abor- elngcrn uSllcJa Ilqui e COlllputlVcI com II dcClaraiffl.o do impasto <.Ierentln, c nric) com os proccdilncntos pil.ra ':l'ublicac;~o dos'relat6rios financciros.- :.-.. -.... -..-.-~,.--." .. - -." _. .. . bA <lJ(quola de 29% pnra 1994 resulta do futo de que a cmprcsa tern ccrtas dcdll~6cs espccJ:lIS 110 IInposto de rcnda que nao apareccm dirctamcll[c cm sua dcmonslr.ler50 do resultudo. , . ,cCalculado pela divis50 dos lucros disponfvcis para as i.llj;oes ordinarins pelo numero de aCfOcs ordll1:lnas cll;itidas _ 76.262 em 1994 e 76.244 em 1993. Lucro por a,50 em "1994: ($221.000n6.262 = $2,90); em .1993: ($138.000n6.244 dl ,81). Ativo circulante Caixa Titulos negociaveis Duplicatas a receber Estoques Total do ativo circulante Ativo permanente bruto (ao custo)" Terrenos e edificios Muquinas e equipamenlos M6veis e acess6rios fixos Velculos Qutros (inclusive leasillg financeiro) Total do ativo permanente bruto (ao custo) Meilos: Deprecia,ao acumulada Total do alivo permanente Ativo tolal Passivo circulante Duplieatas a pagar Titulos a pagar Contas a pagar Total do passivo circulante Exigivel a longo prazo (inclusive lcasillg financeiro)" Total do p~lssivo Palrill1onio liquido A,6es preferenciais - com direito a dividendo eumulativo de 5%, $LOOao par, 2.000 a,Bes autorizadas e emitidas' $ A,6es ordinaria.~ - $2,50 ao par, J 00,000 a,oes autorizadas; a,6es'emitidas e em eircula,ao em'1994: 76.262; em 1993: 76.244 Agio na venda de a,6es ordinarias Lucros retidos Total do patrimonio Jiquido Total do passivo e d~ patrimonio Hquido , 31A~dez~~bro, 1994' $ 363 $ 288 68 5J 503 365 289 300 $1.223 $1.004 $2.072 $1.903 1.866 1.693 358 316 275 314 98 96 $4.669 $4.322 2.295 2.056 $2.374 $2.266 ~ $3.270 $ 382 79 159 620 $1.023 $1.643 191 428 1.135 $1.954 ~ $ 270 99 114 $ 483 $ 967 $1.450 190 418 [,012 $[,820 $3.270 , . , , aErn 1994, ;I cmpresa linha UITI lcasillg financciro de scis anos clue rcqucria p:lgufl\cntos de $35.000 anu. 'Iis, no infcio do 'ana: Fallam aindn quail'£) anas pam 0 l~rmil1o. .......,. has rcclllbolsos llnuai .••do principal sabre 0 saldo do total da divida cn;ilida pela cmprcsa 'corresp6ndcm a $71.000. cDs dividcndos l'lnuais elas a~6cs prc(crenci<lls podcm .ser de $5 por a~a()(5% X $ 100 no par), ou 0 lotal de $10.000 .nu,is ($5 pur "~OX 2,000 .~(jes). 4-1 Com rela~oo a analise linanceira par Indices de uma empresa, quais soo os diferen~as existentes nos pontos de vista dos atuais e potenciais acionistos, dos credores e dos odministradores? Como esses pontos de vista podem ser relacionados a capacidade da empresa para obter lundos? 4-2 Como pode a onalise por indices ser usada paru desenvolver compara~6es no analise cross-sectionol e no analise de series-temporais? Que tipo de compara~oo serio mais comum paru eleito de onalise interna? Por que? 4-3 Ao desenvolver a analise cross-sectional de Indices, para quais tipos de desvios do padroo a analista deve, principalmente,dirigir sua aten<;oo? Explique par que. 4-4 Par que e preferivel camporar demonstro~6es linonceiras que possuam a mesma data ou mes de encer- ramento? Qual e a problema associado a an61ises de demomtra<;6es financeiras noo auditadas? 4-5 A analise Financeira por ,ndices e geralmente subdividida em quatro 6reas: indices de liquidez, de ati- "'~~:- vidade, de endividamenfo e de lucratividade. Descrevo e diFerencie coda uma dessos areas de an6lise. Qual ___delas constitui maior preocupa~oo oos credores aluois e palencia is? Uma "empl'esa Ifquida" IS aquela que po de l'acilmente slllisfazer suas obriga,Bes de curto prazo, no veneimento. Dado que os ativos eirculantes represcnt:nn recursos de eurto praz() e os passivos eil'cuhmtes represenlam obriga,oes de eurto pwzo, como voce poderia avaliar a Iiquidez de uma empresa'! Antes de prossegllir a leituw, reflita alguns instantes sobre essa questao. liquidez Capacidadede uma empresa para sotisfozersuas abrigo~oesde curtoprozo, no dolo de vencimenlo.LIQUIJ>EZ DE UMA EMrRESi\ E MEDIDA rELi\ SUA Ci\ri\CIDi\DE PAlli\ SATISFAZEIl SUAS obl'iga,6es de emto prazo, /lQ dllla de vellcimelllO. A liquidez refere-se 11 solveneia da situa,ao tinllnceiw global da empresa - a facilidadc com a qUlll cia pode pagar suas contas. As tres medidas busieas de liquidez sao (I) 0 capitnl cireulante Ifqui- do, (2) 0 indiee de liquidez corrente e (3) 0 indiee de liquidez seeo. capital de giro (ou circUllante) liquido Umamedidade Iiquidez , calculodasubtraindo·se I "---..----0 passivocirculonledo . alivocirculante. I ~. '. ~ .:---- li..·~1'j'"~ ....-::J!,~ _ ...jL-~-..J.::i . o capital cin:ul:lIlte liquido, embora na reulidade nao seja 11111 indice, e nonnalmen- le usado pam medir a liquidez global da empresa. Calcllla-se como segue: Esse valor Iliio IS rnuito util.para se comparar 0 descmpenho de empresas diferentes, mas e bastante util para eontrale interno.' Quase sempre, 0 contrato, atraves do qllal se obtem um emprestirno a lunge prazo determina espeeilicarnente um nivel minimo de eapi- tal eireulante liquido que precisa ser rnanlido pela empresa. Com essa exigcneia, pretende- se obrigar a empresa a manter lima certa liquidez operacional e ajudar a proteger 0 eredor. Uma eompara,ao de serie-temporal do capital eireulante liquido da empresa IS l'reqiiente- mente uti! na avalia,ao de suas atividades. J P:ua uma an(ilisc cross-seetjoll,,1 e melhon:s compara\iocs UC scries·tcl11porai:-i, 0 cllfJj1(jf cirCli/(llIte (('IlIi(/(I pre· cisa ser caleulado como um3 porccnlllgem dCl.\' vend(ls. Prim u Bnrticli Company. em 1994, cst'c valor scriu 19.6t10 (S603.000J$3.074.000). Em geml, qu:mlo maior estc valor, maior e ::lliclUillcz do !irma. Dcvido a natufCZ:1 rclali- va.dcstuJllCdicJ:I. C I"reqOcntcmcnlC utiliz:lda para comp:.lr:lf 0 indict:: de liqllitlc~~ ii1dice de liquidez corrente Umomedidode liquidez tollUlododividindo-sea olivo cinulollie pelopossivo cinulonte dn cmprC50. iodice de lic~tDide;:: seco Ullinmedido de liquidez calculodndividilldo-se0 olivo circololllemenosas estoques pclo possivodrculullie. o indiee de )jcluidez corrente, urn dos indices linanceiros mais cornu mente citados, mede a cnpacidade da empresa para satisfnzer suas obrigal'oes de curto praza. E expresso por: Indice d~ liqllidez corrente = alivo circulante passivo circulanle $1.223.000 ---- =1,97 $620.000 Um flldice de liyuidcz corrente de 2,0 e mencionado oensionalmente COmo accitavel mas a aceilabiJidade do valor de um flldice depende, em grande parle. da industria na qu"l a empresa opera. Por exemplo, um indice de liquiclez corrente cle 1,0 seria consiclerado acei- tavel para uma. empresa de utilidade publica; porem pocleria ser inaceitavel para uma em~re~a l!ldustnal. Quanto mais previsfveis forem os nuxos de caixa da empresa, menor sera ° lIl.cltce de Itqll1dez corrente aceit,\vel. Uma vez que a Bartlett Company e uma empre- sa com lJuxo cle calX a nnual relativamcnte previsfvct, seu indice de liquidez corrente de [ 97 deve ser bastanle aceit<ivel. Se tomarrnos ° inverso do indice de liquidez corrente da em~re- sa, subtratnnos 0 quoclente resultante de 1,0 e mulliplicarmos a diferenl'a obtida por 100, obteremos a p,orcentagel11 pela qual ° ativo cireu/ante da empresa pode ser diminufdo, sem torn:" Jlnposslve! para n empresa cobrir seu passivo circulante.' Por exemp!o, um indice de Irquldez corrente de 2,0 indica que a cmpresa podcra cobrir seu passivo circulante mesmo que s;u ativo circulante seja reduzido em 50% ([1,0 - (1,0/2,0)J X 100). E illlpor.-tante observar que quando 0 fndiee de liquidez corrente dn empresa for igual a 1,0, scu caprtal clrculnnte IIquido sera igual a zero. Se a ernpresa tiver urn fndiee de liqui- dCl co~e~te n~e?~r que [,0, ela tera urn capital cireulanle Hquido negativo. 0 capital circu- lalHe iIqlll~O e ul,l somenle para sc comparar a liquidcz da meSma empresa '10 longo do tempo, e nao deve ser usado para se comparar a liquidcz de empresas diferentes. Neste easo, deve-se !lsar 0 indice de liquidez corrente. . 0 ,udice de Jiquidez seeo e seme!hantc '10 fuelice de Jiquidez cOITente, COm a unica d,ferenl'u q~e eXclui os estoques do ativo circulante da cmpresa, por ser geralmente 0 ativo de mcnor IlqUldez. A baixa liquidez dos estoques resulta normalmente de dois hllores basicos: (1) v&ios tipog de estoqlles nao pcdem ser vendidos facilrnente porque sao itens parcialmen- Ie compIetudos, Itens obsoletos, Itens para prop6sitos especiais e assim pOl' diante; e (2) sao Itens ltplcamente vendidos a credito, 0 que signifien que cles se tornam duplientas a receber antes de ser convertidos em caixa. 0 fndice de liquidcz seeo e calculado da seguinte forma:' in dice de liquidez seeo = ativo circuJante - estoques passivo eirculante "Esta tran~ron~l:.t<;ao resulra. cfctiv<lmcllle, 11;1rdn<;fio entre capital circulilillC Ifquido C '.llivo circul;lIItc. E cviden* te que 0 allVO c~rclJl~nlc pode reduzir-sc:He 0 mont<lf1tc cquiv<llcnte ao capital circlI/lIllIe Iiquitlo (iSIO C, seu cxccs- so sabre 0 passlvo clrculunte.) c. :lssim, correspondcr. cxalt:llTlCrlIC, no valor do pnssivo circulnlltc. ~AI~l~~<.lS~~7~S•.O fndice de liquidcl seco e c.Jcfil~ido coll1o (caix:l + (flulos negoci:ivcis + duplic'llUS n rcccbcr) -7 . P,IS~~VO.ClrCLJl'I!llC: Se a cmpresa "present'll· liens de ativo circulanlc que scjum llifercl1lcs de caixa, (flulos ~~g~:~a~~IL~io~llPJJ(.:atn: a rcccbcr C c!Hoqucs, seu indicc de liquillcz seeo poucr:i v<lrinr, depcndcndo <.10mew- $1.223.000 - $289.000 $620.000 $934.000 $620.000 - [,5 I Ocasionalmcnte, e recornendado um fndice de liquidez seco igual ou moior que 1,0, mas, da mesma forma que para 0 fndicc de liquidez corrente, urn valor aecitavel depende rnuito da ind(lstrin. 0 fndice de liquiclez seco fomece urna melhor rnedida da liquidez glo- bal somente quando os estoques cia ernpresa nao podem ser 1;1cilmente convertidos em caixa. Se os estoques forem IIquidos, 0 fndice de liquidez corrente sera uma medida prefe- rfvel para a liquidez global. Note que para as tres medidas de liquidez - capitnl circulonte lfquido, fndice de Jiqui- dez corrente e fndice de liquidcz seeo - quanta maior for seu valor, mais liquida poder~ ser eOl1siderada a empresa. Como explicaremos no Capftulo 16, "Capital de Giro Uquido e Finaneiarncnlo a Curto Prazo", a liquidel. excessiva rcduz 0 risco de a empresa l'icar impos- sibiJitada de satisf:lzCf suns obriga~oes de curto prazo, a medida que elas \IlIO vellceJldo, mas 0 lucratividade e sacrificada, pais (I) os ativos eirculantes sao menos lucrativos que os ntivos permanentes e (2) os passivos circulantcs sao uma fonle de llnanciamento lIIais bara- 1'1 que os fundos de longo prazo. Por ora, e sufieicnte dizer que ha um custo no aurnento da liquidez - existe um rradeoffentre lucratividade e liquidez (risco). APLl(A~AO Of CONCflTOS Allied Products Corporation em Apuros Nos ultimos anos, muitos administradores financeiros sentiram-se traidos pelos seus banqueiros. A Allied ;." Producfs Corporation, fobricante de equipamento pesado para a industria e a agricultura, com faturamento , ,de $350 milhi5es, realizou uma serie de pessimas aquisi~6es nos anos 80. Como consequsncia, a empr'esa --:---enfientou um aperto de liquidez, com $230 milh6es ern dividos 5ugando todo 0 seu f1uxo de caixa dispani- vel. Ap6s a fase de reestrutura~60 da divida, em 1990, a Allied enfrentau custos finonceiros crescenles, a coda vez que precisou prorrogar 0 vencimento de sua divida_ Depois de v6rias prorroga~6es e varios aumen- tos no custa dos ernprestimos, a crise de liquidez do Allied agravou-se significativamente e a empresa esteve "a"beira do falencia. Para superar essa crise, a Allied ofereceu aos seus banqueiros, em 1993, uma ultima allernalivo: liberor os olivos da corpora~60 que garonliam a divida do Allied, permitindo-Ihe vends-Ios a urna de suas subsidiarias lucrativas, receber os $60milhi5es geradas pOl' essa venda de ativos e prorrogor 0 soldo ·da divida paro um periodo de dois anos. as banqueiros concordaram com 0 plano do Allied; aceitando a ~roposla da empresa de reduzir sua pesada divida e, finalmente, aliviarom sua crise de liquidez. 4-6 Por que 0 capital circulante liquido e util somente na compara~60 da liquidez global em series-tempo- rois, enquonto que os indices de liquidez corrente e liquidez seco podem ser usodos tanto na analise cross-sec- tional quanto no analise de serie-temporal? !A\[j)m[]ij0@ d]@ mUfi\9fid}nd]@ [J Os indices de atividade podem ser usados para medir a .rapidez: c()m que as contas cir- cui antes '- estoques, duplieatas a receber e dupJieatas a pagar.~ sao cOllvertidas em caixa. Por que," importante usar essas medidas para avaliar a "verdadeira" .liquidez oa empre- sa? Antes de prosseguir a leitura, retlita alguns instantes sobre eSS<tquestiio. indices de atividode Soo usndos para medir a rupidel com que varias (onlus soo converlidos em vendo au em (nixo. S iNDICES HE ATIVIDADE SAD USADQS PARA MEDlR A RAPIDEZ COM QUE VARIAS CON- tas sao converlidas em vendas Oll em eaixa. As medidas de liquidez sac gerahnen- te inadequadas, pois diferen9as Ila eomposi9ao dos alivos eirculantes e passivos eirculantes podem afetar signHicalivamente a "verdadeira" liquidez da empresa. Por exemplo, eonsidere a pareela eirelliame dos balan90s das empresas A e B. moslrada a seguir: . Empreso A ., ,. Caixa $ 0 Dupliealas a pagar $ 0 Tfttllos negoeidveis 0 Titulos a pagar 10.000 Dup'liealas a reeeber 0 Contas a pag'u: 0 Estoques 20.000 Total do passivo cireulante :fio.ooo Total do alivo cireulante $20.000 Empreso B Ca.lx'a $ 5.000 Duplieatas a pagar $ 5.000 Titulos negoeiaveis 5.000 Tftulos a pagar 3.000 Duplieatas a reecber 5.000 COlllas a pagar 2.000 Estoques 5.000 Total do passive eireuJamc $10.000 Total do ativo eireuJante $20.000 giro dos estoques Medido de olividode, ou de liquidez, dos esloques do empresu. Embora nmbas as empresas oparel1lem estar igualmente liquidas, pois os seus fncliees de liquidez corrente sao 2,0 ($20.000/$J (WOO). uma observa9uo mais euidadosa das dife- rCI19as na composic;ao dos alivos e passivos circulantes sugcrc que a e.mpresa n e mais Uquida que {I ell/presa A. [sso e verdacleiro por duas razoes: ([) a empresa B possui alivos mais liquidos, na forma de caixa e tftulos negociaveis, que a empresa A, a qual possui ape- nas um atlvo, relalivarnente iliquido, na forma cle estoques; e (2) 0 passivo eirculante da empresa B e, em geml, mais tlexfvel do que 0 unico passivQ circulante - lftulos a pagar- dn empresa A. Por isso, e importante ir alem clas medidas de liquidez global, a 11mde se avaliar a ati- vidade (Iiquidcz) das contas eirculanles especfl'ieas. Hd varios fndiees clisponfveis para se medir a atividade das eontas eirculanles mais importantes. que incluem os estoques. as du- plicalas a reeeber c as cluplieatas a pagar.' A atividade (elieWncia de uliliza9uo) dos ativos pennanentes e do ativo total rambCm pocle ser avaliada. @ giro dos cslo<jues geralmentc mede a atividade, ou liquidez, dos estoques da empresa. E calcullldo como segue: " Por cOJlvcllil:ncia, os fndiccs dc atividauc Cl1volvidos ncssas conlas circulantes sup6em que sells val ores SCj:llll de final de pCrlodo, rcprcscnlcm lima boa aprOXilll;lltaU do snldo medio da conta durante 0 pcrfodo - gcra!mcntc urn ano. Tccnic'llllclllC, qu:mdo os saldo:; de rim de mes dol' cSlOqucs, das duplicatas it reccber ou tlas duplicilt;IS a pagar variam durante 0 ano, 0 saldo medio. calculado somando-se os saldos da conta llOS doze mcses e dividindo-sc 0 lotal por dozc, deve ser lIsado em lugar do valor de final de <lIlO.Sc os s:lldos de firn de mes nao forcm disponlveis, a media pocle ser aproxim(lda pcla soma dos saldos do inicio c do tirn do anD. dividida por dois. Essas abordagcns <.lSscgllram que 0 indicc, 1\:1media, reflita rndhur as cirCllnS(iill~ cias da emprcsa. Uma vez que os dados ncccssurios P~lnl sc calcular as medias geralmcfltc nuo silo dispone· \'cis ao analisw externo, valorcs de fim de ano sao frcqucntcrnelllc cmprcgados para obler indices de ativi- d:ldc ~"s CO!l!'~~.~jrclllal1tcs. .idade media (Jos~estoques Periodo medio de lempo em ·::".que os esloques soo 1I1l1nridos pelo empresu. periodo medio de cobranca :'0 prozo medio n~ces5ario .~ • pora cobrar as duplicolos .. • . b::'ii~''''-'"-'o reee er. t"t custo dos produtos vendiclos Giro clos estoques = estoques $2.088.000 Giro. dos estoques = $289.000 = 7,2 o giro resultante e significativo so mente quando comparado ao cle outras empresas per- teneentes a mesma industria Oll ao giro passado dus esloques da empresa. Um giro de esto- ques de 20,0 nao seria raro para uma mercearia, ''10 passo que 0 giro comum dos estoques para um rabricanle de aviocs seria de 4,0. i o giro dos estoques pOllc ser t'leilmente eonverticlo na idadc mcdia do esloquc, aO ser dividido par 360 - 0 numero de dias no ono.7 Para a Bm'l[ett Company, a idade media do estoque seria 50 dias (360/7 .2). Esse valor pode ser visto lnmbem como 0 numero medio de dias cle venda em estoque. periodo mcdio de cobran~a, ou idade media clas dupliealas a reeeber, e "Iii lIa avalia9ao das politieas de credilo e cobran9a8 E obtido clividindo-se 0 saldo das dupJieatas ,a reeeber pel a media de vendas diarias:? duplicalas a receber Perlodo medio cle cobran9a = -----~~---~ vend as medias por dia duplicat'ls a reeeber vend as anuais $503.000 $3.074.000 360 $503.000 $8.539 = 58.9 dias Em media. n empresa leva 58,9 dias para eobrar lima duplicata. 0 perfodo medio de eobr'1l19a s6 e significativo em reJa9ao ils cOllcli90es de creclito da empresa. Se. por exem- plo, a Bartlett eOllcede credito de 30 dias a sells ciientes. um pedodo media de eobnJr19a de 58.9 clias indicaria uma 111"administra9uo do eredito. uma ma aclministra9ao do departa- mento de cobran9as, ou ambas. Evidentemente. a extensuo do perioclo de eobn1l19a pode ser o resullado de um afrollxmnento intencional das eondi90es de credilO. como resposla da empresa as pressoes cia concorrcneia. Se a empresa eoneedesse eredito de 60 dias. 0 perfo- do medio de eobran9a clc 58,9 dias seria baslante aceitave!. Clara111entc. informa90es adi- eionais seriam necessarias, para se tirar concillsoes definitivas sobre a efetividade das poli- tieas de eredito e eobran9a da ernpresa. 7 A menDs que seja cspecificado, supomos neslc livro Ufll 3no de 360 dias, consiSlindo dc dOle mcscs de 30 dias. Essa suposiC;fio pcrmile cerIa sirnplifica)ao das dlculos usados p'lr:l iluslr~r os principais conccitos. sO pcrlodu media de cobran~as C chamado, algumas VCZCS, dl: dirts de vcndas a reccbcr (DVR). Villa disCllssllo da avali:u;ao c cstabclccimenLO dc potftkas de eredito e cobr~tl1~a 6 ;Iprescntada no Capitulo 18. ') Pan simplificar a formula, da mancira aprcscntada. supoc·sc que lodas as vendas S:lOrcalizadas ~l crcdito. Sc nao for esse 0 caso. a m&Jia de vClldas a cr~dito par dia dcve scr lltilizada. periodo medio de pcgounen\'o o prozomedionemsorio poropogomenlodos duplicotusopngor. 9il'0 do ativo perm<CInel1lre Medoa efidcmiacoma quol o empresolemusodoseus olivospermoncnlcs, au IU(rolivos,porogerarvendas. @ pcriodo mcdio de pagamcnto, ou idadc media das duplical-ls a pagar, e calcula- do do mesmo modo que 0 perfodo medio de cobran9a: duplicatas a pagar Perfodo media de pagamcnto = compras medias par dia duplicatas a pagar cornpras anuais 360 A dillculdadc para calcular csse indicc dccolTC da nccessidadc de se dcterminarem as cornpras anuais'lJ -urn valor nilo disponlvel nas demollstra<;oes linancciras publicadas. Norrnalmellte, as compras silo estimadas como uma dada porccntagern do custo dos produtos vendidos. Sc admitirmos quc as compras da Bartlett CompallY equivalcm a 70% do custo dos produtosvendidos em 1994, scu pcriodo medio de pagamento sera $382.000 0,70 x $2.088.000 360 $382.000 = 94,1 dias $4.060 Essc resultado s6 e signiticativo em compara<;ilo com as condi<;oes medias dc credilo cOllcedidas ii emprcsa. Se os fornecedores da Bartlctt concederem, em media, prazo dc 30 dias para a elllpresa saluar sU3sduplicatas, 1lI11ill1alista in.i atribuir uma baix:l c1nssific<-u;ao ,\ emprcsa. Contudo, se the concederem em geral um prazo de 90 dias, sua c1assilica"ao de crcdilo certamcnte sen" aceit,ivel. Emprestadores potcnciais e fornecedores de crcdito comercia] interessam-se especialmcntc pelo perfodo mcdio de pagamclllo, uma vcz quc isso Illes propicia um indicador dos padr6es dc pagamento das contas da cmprcsa. @ giro do alivo permanentc mede a cliciGncia com a qllal a emprcsa lem usado seus ativos permanell1es, ou lucrativos, para gcrar vend~l~.E calculado divjdindo-sc as vend as da empresa pelo SClialivo pcrmanente Ifquido: venclas Giro do ativo permanente = alivo permanentc liquido $3.074.000 = 1,29 $2.374.000 [sso sigllilica que a cmpresa giro seus ativos permanentes 1,29 vez por ano. Gcr,lI- mcnte, giros rnais altos de ativos perrnanentes sao preferidos, uma vez qne rcflelem uma maior eficiencia na utiliza<;ao desses at.ivos. Uma precau<;ao com respeiro ao uso dessc indice e do giro do ativa total a ser descrito decorre do fato de que as calculos usam 0 custo llist6rico dos allvos pennanentes. Uma vez que algumas empl'esas possuem ativos signiticalivamentc mais novos au mais antigos que outras, a compara<;ao do giro do alivo permanente dessas emprcsas pade ser cnganosa. Devido 11 intla- ~ilo c aos valores llist6ricos cm que sc bascia a contabiliza<;1io dos ativos, as empresas com ali- II) Tccnic:lIl1l:ntc, as compras anuais acrcdito _ ell1 vez tillS compms :lnuais - dcvCIII ser IIs:ldas p;u-a ca1clllm esse llldicc. Pal'l1 simplificar, cssc,rc!inamento IS igl1nrado aqui. - -·giro do :::::.:...:.ativototal Indima elidenciaCOIlla quol a empresousa lOaDS as seus olivosporngerorve.ndas. vns mais recenles tenderilo a apresentar giros mais baixos que aquelas com ativos mais velllos, n:gistrados a valores contabeis mais baixos." As diferen~as nesses giros podem rcsultar de ati- vos mais cuslosos e nao das diferen<;as dc cficicneias operaeionais. COllseqlienlcmellte, 0 admi- nistrador financeiro deve ter cautela ao usar esses Illdices em an5lises compm-ativas. © giro do ativo total indica a eliciGncia com a qual a ernprcsa usa toclos os scus ati- vas pnra gerar vendas. Geralmcnte, quanta maior 0 giro do ativo total da empresa, lIlais efi- eicntcmcnte seus ativos roram usados. Essa mcdida e, provavclmentc, de maior interesse para os 'ldministr.ldores, ja que indica se as opera~6es da empresa foram au nUo financeira- mcntc elicientes. 0 giro do ativo total e calculado como segue: vendas ativos tot.uis $3.Q7'1.000 $3.597.000 = 0,85 4-7 Para ovoliar se 0 periada media de cobron<;a eo periodo medio de pogomento, de uma empreso sCio rdz06veis, quais informo<;oes adicionois soo necessarias ern cado coso? Explique. £mcil~u~@ G]® @mG]ij\1Uct]ffiW)@mf1® -[I] [J A situa"ilo de endividamcnto de uma empresa pode ser aferida atraves tanto do scu grau de eodividamenlo como de sua capacidade p,u·a pag,"· as dividas. Que reJa<;ilo geral voce deveria esperar que existil entre 0 grau dc elldividamento cia empresa e sua capacidade para pagar dfvidas? Por que'? Antes de prosseguir a leitura, rellita alguns instantes sabre essa gucstao. . SITUi\<,~AO DE ENDtVttJi\MENTO DE UMi\ EMPRESi\ INDlCi\ 0 MON·!lINTE DE RECUllSOS DE terceiros que est"i sendo lIsado, na lentativa de gerar lueras. Em geral, 0 analista Iinan- eeiro estu mais interessaclo nas dfvidas de fango prazo da empresa, uma vcz que esses emprestimos comprometem u' empresa com 0 pagamenta de juros a tongo prazo, assim como com a devolu<;ilo do principal. Ja que os direitas dos credores da empresa preci- Sam ser satisfeitos ant.es da dislriblli~fio dos lucros aos acionistas, os acionistas atllais e poten- ciais muntern-se atentos ao gmu de endividamento da empresa e a sua cnpacidade de pagamcn- II Este problema nao exisliria S~ as cmprcsas fOSSClll rcqucriclas it usar conlabilidadc :l custos COlTcntcs. 0 Pinal1ci:ll Accounting $tmHlarus Board (FASO), at raves do Normntivo n? 33, Financial Reporting and Changing Prkes, publiclldo em 1979 Cclllcndado pelt> Normativo n~ 82, Financial Reporting ;,md Price Changes: Elimill<llion of Certain Disclosllr~s, publicado cm 1984, prcscrcvc procedimentos par3 a conlnbitiz:llffic) ua inllalfao. Normalmente. cxigc-sc que apenas as grandc.~ soeicdadcs anonimas de capi!<lt nberto jnclu~lI11 [ais d'lllos como illfOrllW(:iio .mplemen(ar no rclal6rio aos acionistas. Para uma discussao sobre esse C oUlros nonnalivos da FASB. cOllsultc ullIa edi~:lo :ltualizada de um livro de con(~bilit.lade illtermedi,iria. oiavcmcogem finonceira A omplioloOdoriscoe do relornoo(osionodnpelouso de finonciomento0 custos fixos,comodividoe 0loes prefercmiois. to das dividas.'2 Os credores tambem se preocupam com 0 grau de endividamento e a capaci- dade de pagamenlo da empresa, pois, quanlo mais endividada ela eSliver maior sera a pl'Oba- bilidade de que nuo consiga sa(isl'azer 'ISobriga,Ues com os seus credores. E claro que os adrni- rtistradores precisalll preoeupar-se com 0 endividamento, em reeonhecilllento "aten,uo que as oulras partes dispensam a esse aspeeto, alem do interesse de lOill1tera elllpresa sol vente. Em geral, quanto mais divida a empresa usa em rcla,uo ao total de seu alivo, maior sera sua alavaneagcm I1nanceir:I, (erll1Ousado para deserever a amplia<;ao do risc,o e do retor- no ocasionada pdo use de rtnanciamento a custos tixos, como dfvida e a<;oes preferenciais. Em outras palavras, quanto maior 0 endividamento a custos lixos, ou alavancagem finan- ceira, de uma empresa, maior serna 0 seu risco e retorno esperados. lEilt":E"M:PL-0'------------------------ -.,;..., ...••-- Michael Karp e Amy Parsons estao em vias de iaiciar urn novo neg6cio. Ap6s muita amilise, cles determinaram que um investimemo inieial de $50.000 - $20.000 em ativos circulantcs e $30.000 em alivos permanentes - e necessario. Esses I'undos podem ser oblidos de duas for- mas. A primeira e um plano sem divida, pelo qual as dois juntos investem 0 lOlal de $50.000, sem tomar qualquer empreslilllo. A oulra alternativac um plano de endivida- memo, envolvendo a realiza<;uo de um inveslirnenlo con- junto de $25.000 e um emprestimo pelo saldo de $25.000, a uma tHJUlde juros anual de J 2%. Independente de qual alternativa seja cscolhida, Michael cArny esperarn realizar uma venda media de $30.000, COlli custos e despesas operacionais medios de $18.000, e uma aJfquota de imposto de renda de 40% sobre os lucros Iribuwveis. Os balan<;os patrimoniais e as demons- tra<;oes do resullado relalivos aos pianos sem endividamen- 10c com cndividamenlo es150 resurnidos no Quadro 4.4. QUADR04A DEMOrISTRA~OES FltiANCEIRAS RELATIVAS AS AlTERNATlVAS DE MICHAEL E AMY Plano sem Plano com Bolon~opatrimonial endividomento endividomento Al.iyo eirculanle $20.000 $20.000 Ativo permanente 30.000 30.000 Alivo lolal $50.000 $50.000 Divida (12% de juros) $ 0 25.000 (I) Patrim6nio liquido 50.000 25.000 Tolal do passivo e patrirn6nio 1fquido $50.000 $50.000 Demonstro!fiodo resoltado Vendas .. , _ ... ....... ... '''$30.000 $30.000 Menos: Custos e despesas operacionais ·18.000 18.000 Luero operaeionat $12.000 $12.000 Menos: Despesas de juros 0 0,12 X $25.000 = 3.000 Lucm liquido antes doimposto de renda $12.000 $ 9.000 Menos: Provisao para 0 imposto de renda (aliquota = 40%) '4.800 3.600 (2) Luera liquido ap6s 0 imposto de r9nda $ 7.200 $ 5.400 Retorno sobre 0 patrim6nio [(2) + (1)] $ 7.200 = 14,4% $ 5.400 = 21.6% $50.000 $25.000 . o plano sem endividamento resulla num lucro apos0 impoSIO de renda de $7.200, 0 que rcpresenta uma taxa de retorno de 14,4% sobre os investimentos " ·;d~"$50.000 de Michael e Amy. 0 plano corn endivida- '. --menlo resulta em $5.400 delucro ~p6s 0 imposto de :" renda, 0 qual representa uma taxa de retorno de 21,6% grau de . '., endividamenl'o Mede0 mooIonIe de divida emrelacoa0 oulros gronde;oslignificolivas '00bolan~apatrimonial. ~~'~capceidadepcrc '.~--'1ioriraras dividcs ~. A copncioodede umo empreS'DpOlOefeluoros pogamenlosconlrnfuais -fyqueridol,segundoum« dodoprogrnma~oo,00 longo ..~ ~ido.do divido. indices de cobertura indicesquemedern0i~.--'--'copocidodedoernpreso < ~~ _ .• parapogoI'delerrninodol T' ; .- . obrigo~ocsfixos, sobre seu investimento conjunto de $25.000. Conse- qUentemente, parece que 0 plano com divida propor- ciona a Michael e Amy uma taxa de retorno mais alla, mas 0 risco desse plano e tambem maiOl\ lima vez que osjuros anuais de $3.000 devem ser pagos antcs que os lucros sejarn obtidos. r1l Desse cxel11plo, deve fiear claro que junlo com um incremento de dfvida vem /.IIl/maior risco, como tambem um potencial mais alto de retorno. Partanto, quanta maior a alavanca- gem tinaneeira, maior 0 risco e 0 relorno potenciais. Uma discussuo detalhada sobre 0 impacto do endividamento no risco, retomo e valor da ernpresa esta incluida no Capitulo II. Aqui, a enfase e dada ao uso de indices de endividamento para avaliar external11cnte 0 grau dc cndividamento da cmpresa e sua capaciclade para detuar pagamentos fixos, decor- rentes do uso de capilal de tcrceiros. Ir~,\dois tipos gerais de medidas de endividamento: medidas do grau de endividamen- to e medidas da capacidadc para honrar as dividas. 0 gnlll de cndividalllcnto rnede 0 mon- tante de divida em reJa<;uo a outras grandezas signitic"livas do balan<;o patrimonial. Duas das mcclidas rnais COl11umenle usadas suo (I) 0 indice de endividamento e (2) 0 indice exi- givel-patrim6nio liquido, OSquais sfio discutidos nesle livro. o segundo tipo de mcdida dc endividamento e a eapacidadc para honrar as c1ividas, o qual se refere it capaciclade ria empresa para el'etuar os pagamentos contnlluais requeri- dos, segundo uma dad a progral11a~uo, ao longo da vida cia divida." Com as dividas, vcm as obrigayoes de pagamenlos fixos programados, relativos aos juros e ao principal. PagamenlOs de leasing, assim como dividendos de a,oes prcfereneiais, larnbem repJ'csen- tam obriga,oes programadas. A capacicladc da empresa para pagar cletenninadas obriga,oes tixas e medida pclos indices de cober!ur:l. Geralmente, indices de coberlur::t mais allos sao prefcriclos, mas um indice l'/luito alto (acima do padrao da indUSl.Jia) podera indicar uma subuliliza,fio d~s ohri- ga<;oes com pagamenlos lixos, 0 que pode resullar, desnecessariamente. em riseos e retor- nos baixos. Alternalivamenle, quanlo rnais baixos forem os fndices de cobertura da cmprc- sa, lTlais risco sent atribufdo a ela. 0 termo "risco" aqui rcfere-sc ~lcapacidade da cl11prC~,1 para pag •.lI" suus obrigac;5es f1x:Js. Sc uma emprcsa nac for capaz de satisfazer essas obriga- <;aes. ela ficad inadimplente e seus credo res pocleriio exigir pagamenlos imedialos. Em muitos casos, isso foryara a empres'l a falencia. Dois indices de coberlura - indice de eober- tura dejuros e indice cle cobenura de pagarnentos fixos - sac discutidos abaixo.'" Na reali- dade, so 0 primciro deles cst,\ relacionado especil'icamenle com a divida; 0 segundo consi- dera 0 pagamenlo de outras obriga<;oes fixas alem da capacidade de honnu' a divida. ~Ilullheallte ell1laJl5ti'ntill~m~lluft@geli'«U~ @ indice de endividamcnto geral mede a propor<;ao dos atl vos totais da empresa financiada pelos eredores. Quanlo maior for esse indice, maior ser{, 0 montanle do capital de lerceiras que vem sendo ulilizado para gerar lucras. 0 indice e eaJculudo como segue: lJ 0 termo lumrar C IlsaLio lIeste Iivro para signiticar pag:llllcnto de jUfOS e rccmbolso do princip<ll rcfcrClllCS us obriga<;5cs de dfvida assumidas por tlma cmpresll. QU<lluJo uma crnprcsa hanra sua~ dlvidas, cla paga Oll satisfnz essas obrigacyocs. 14Os Indices dc cobertura usalTI d;Jdos bascados na aplica~fio do cOllceito de regime de compcl,cllcia (discutido liD Capitulo I) para m~dir 0 que, em um scntido rcstrito, dcvcria see mcdido pela nuX.a de c~\j:(a. Isso pargue as clIvi· das sfio saldadas com 0 usa das Iluxos de caixa, c nao com os valorcs cOlltilbeis COllstantcs das dctTlollwa~ocs finuncciras dn. emprcsa. M:ls. devido h diliculdade de dctcflnimu;ao dos nux:os de caixa disponiveis para 0 scrvi90 da dividn. a partir das demonstra<;Ocs finam::ciras publicadas, os calculos dos fndicC5 de cobcrlur<I, confonne aprc- scntados ••qui, sao bastamc COIllUIIS. CIll vista da facilidade de oblcnI;uo ~_os dildl?~ das dCl]lollst.ras:6es financcirns. indice exigivel a longo prazo- potrimonio Iiquido Medea rela\DOexigivcl o 10llgoprozoe polrimollio Iiquidodoemprcso. Iodice de ·coberturo de juros Mcde0 copacidode do emprcsaparoefeluar pogomenlode juras conlroluais. exigivel total fndicc de cndividamcnto geml = alivQ lotal $1.643.000 = 0,457 = 45,7% $3.597.000 Isso indica que a empresa linancia 45,7% dos ativos com capital de terceiros. Quanto maior esse fndice, Inaior sera a alavancagem tinanceira da empresa. a proximo indice difere do indice de endividarnenlo geml, poi, foealiza os emprestirnos de 10ngo prazo da empresa. As dividas de curIo prazo, ou passivo circu1ante, SaDexcluldas do c:1lculo, pois em sua maioria sac cspontoneas (isto e, sao 0 resultado natural dos nego- cios) e nao obrigam a empresa a pagar despesas lixas durante um longo perfodo de lempo. . indice exigivcl a longo prazo-patrimonio liCJuido indica a rela~ao enlre os recur- sos de tango prazo forneeidos pDr eredores e os recursos fornecidos pelos proprielarios da emprcsa. E carnUlllentc lIsado para meclir 0 grau de alnvHncagcm f"inanccira cia cmprcsa e e calculado como segue: , . _. ,. exigivel a rongo prazo Indice exigivel a longo prazo-patnmolllo "qurdo = . - . I' . Jpatnmonlo Iqulc 0 o fndicc exigfvcl a Jongo prazo-pa1.rimOnio lfquido para a cmprcsa Bartlett Company, em 1994, e: $1.023.000 = 0 524 = 524% $1.954.000' , Porlanto, 0 capilal de tercciros a longo prazo represcnla apcnas 52,4% do palrilllonio Ifquido. Esse numcro so e signilicativo il luz do lipo de ncgoeio da empresa. Emprcsas com grandes montantes de alivo permanenlc, f1uxos de caixa eSlaveis, ou ambos, gemlmcnte tem esse indice muito al to, enquanlo outras empresas, menos capital-intensivas, com f1uxos de caixu volatcis, au Ulllbos, Icndem n aprcscntar indices Il1Cllores. @ indice de cobertnra de jut'OS medc a capacidade da cmpresa para rcalizar paga- mcntos de juros contratuais. Quanto maior for esse fndice, maioc seca a capacidade da ernpce- sa para liqnidac suas obriga~5es de juros. Esse fndice e calculado da seguinle maneira: , luceo antes dos jUrDSe do imposto dc renda Indice de coberLura de jufOS = dcspesa anual em jufOS - , $418.000 Indice de cobertura de juros = $93.000 - 4,5 o lucro antes dos juros e imposto de renda lem 0 meSlllo valor do lucro operacional que aparece na demonslral'ao de resultado dada J10Qnadra 4.2. 0 indice de cobertura dos jufOs paca a Bartlett Company parece aeeitavel. Como rcgra, sugere-se urn valor minimo de 3,0 e, de prefereneia, proximo a 5,0. Se 0 1ucro autes dos juras e imposto de cenda tivesse de ser reduzido em 78% [(4,5 - 1,0)/4,51, ainda assim a empresa poderia pagar os $93.000 de j uros que deve. Conscqlientemente, ela possui uma boa margem de seguran~a. t~/j t t·· . i:.~.f' ,..t';,_ 0 que ocontece quondo umo ernpreso noo consegue mois sotisfozer os pogomentos de dividos pro- ~_;}~r.oni9dos? Noo somente suo c1assifica~oo de credilo ,sofre, mas 0 problema normolmente sinoliza a ini- >·'""-,,c;o. de UIT' longo declinio em dire~oo " falencia. Em poueoscasas, no entonlo, os administrodores finon- I •. ceiros e os credores cooperom para evitar um longo lillgio judicial. Em junho de 1993, a Adience, Inc., p,. ,·ii"m fornecedor de produlos industriois para 0 industria siderurgico, com secle em Pittsburgh, deixou de :.:: ~i~:-t~l1)prircom as pogomentos programodos para seus titulos de divido, e a Standard & Poor Corporation . !.,reduziu suo c1assifica~oo " cotegorio D. ",,",~~,':';~;.-. Sem ter Auxo de coixa para efetuar a pagomento de juros nos dolos de vencimento durante 0 ono de I, i.'~i993, a Adience ofereceu lrocar $66 milh6es de divido a 15%, por $45 milh6es de novas titulos a 11 %, ~:_;cbescidos de 55% dos 0~6es ordinarios do empreso, como gorontio 005 credores. Se 98% dos credores I::'.·da empreso aprovassem esse pocote de reestruturo~oo, a Adience poderio arranjarumo transferencia de "- propriedode a seus credores, evitondo, assim, 0 processo de falencio. Ate 0 presenle data, 73% dos delen- ~. ·tores de titulos de divida do empresa op6iom esse plono, A Adience esta confianle que as demois opro- . : varoo 0 plano, pois a maiaria dos credores odquiriu os titulas de divido no mercodo secundario, a pre~os!.. bem obaixo do valor nominol, j" prevendo a proposto de reestrulura~oo do empresa. ! ' .•.• r::;. •.•~ 7: ~ {t1:~:~.. -,' 't-'"'-,··- indice de , .1\'., coberiura de ~~·"",:pagamentos fixos Modo0 copllcidndedn empreSapamsalisfozer ladasas obriga\iicsde pogameolosfixas. indice de cobertura de pagamcn(os fixos mcde a capaciclade cia empresa para satis- fazer todas as obciga~5es de pagamentos fixos, tais como jUrDSdos emprestimos e principal, pagarnenlos de leasing e dividendos de a~5es prcfercnciais. Analogal11ente ao fndicc de eober- Iura de juras, quanta mais a1lo 0 valor, melhor. 0 reembolso do principal de dividas, as COn- lrapresta~5es de leasing e os dividendos de a~5es prelereneiais" sao normalmente inclufdos nesse indice. A formula para 0 indicc de cobeJ1ur.Lde pagal11entos fixos e a seguintc: Indice de cobectura de pagamcntos nxos = Lucro anles dos juros e imposto de rcnda -I- pag"'llento~> por lea,l·ill/; juras -I- pagamenlos por leasing -I- [(amorliza~5es do principal -I- -I- dividcndos us a~5es prefecenciais) X [I I( I - T)J) onde Te a alfquota do imposto de rcnda aplicavel ao luero da empresa. a termo 1/(1 - 1) 6 inclufdo para ajustar os pagamentos pela amorlizHl'ao do principal e dividendos as a,5es preferenciais, H uma cil'ra equivalente allIes do imposto de rend", a qual e consistente com os valores antes do imposto de reoda de todos as oulros termos. ApJicaodo a f6nnula aos dados da Bartlett Company de 1994, oblemos: $418.000 -I- $35,000 $93.000 -I- $35.000 -I- ($71.000 -I- $10.000) X [11(1 - 0,29)]) $453.000 $242.000 15Apcsnr de as dividcndos as a~l}C.'i prdcn:uciais podcrem scr "trnnsfcridos" (c Ilrio pagos) sl:gundo dCICnnill:l\=ao lias dirigcnlcs da cmprcsa, em gcra( sc supGe que 0 p:lgamcnto dcsscs dividcndos scja neccss~rio. A partir oeste ponto, cslc tcX[O trulnr<l os dividendos as a~()es prcFl.:rcllCiiJis como um;) obriga9ao conlratual, !lao npcnns 110que diz rcspcilo a urn valor prccslabelccido. mas tambClll com u:J1a d~ vcncimcn{o ::J. ser obcdccida. Uma vez que os Iucros disponiveis sao, aproximadamente, 0 dobro de suas obriga90es de pagamentos fixos, a cmpresa pareee estar em condi,oes de satisfazer estas ultimas. Esse indice, tal como 0 indice de cobertura de juros, mecle risco. Quanto menor for 0 indice, maior 0 risco para eredores e proprietarios; e quanta maior 0 indiec, menor C 0 risco. Esse risco resulta do fato de que se a empresa for incapaz de homar os pagamentos fixos, pode- ra ser levada a falencia. Um exame desse indice, eonseqiientemente, permitinl a proprietii- rios, credores e administradores avaliar a capacidadc da cmpresa para assumir obriga~5cs de pagameotos fixos, tal como uma nova divida. 4-8 0 que e a1avancagem (inanceira? Que indices podem ser usados para medir 0 grau de endivido.men- to? Que indices san usados para ovolior a capacidade da empresa para satlsfazer pagamentos hos re/aCiona- dos as divides? &[j)~~~0@ G]@~(!}~flmijnVij~m0@ [J demons~rocoo> do composi~Ql() porcenhJCI do resultcdo Demonstratoo do resuhodo no qual (ado iiem e expresso como uma parcenlogoln das vendas. A Jucratividade de uma empresa pode ser avaJiada em rela,ao a suas vendas, ativos, patrimonio Ifquido e ao valor da a,ao. Por que e impOliante observar a lucralividade da empresa ern rcla,ao a cada umn dessas variaveis? Antes de prosseguir a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questao. A MUIll\S M8Dr DAS DE LUCltM1VIDAD8. CADA tJMA DEl.AS It8LAC10NA OS RETORNOS DA cmprcsa a slias vendas, a sells ativos, ao sell patrimonio, ou ao valor da i.l~ao. Como um lodo, cssas I11cdidas permitclll ao anaJista avaliar as lucros da empresa em con- I'ronto com um dado nlvel de vendas, llll1 certo nivel dc ativos, 0 investimento dos proprietarios, Oll 0 valor da a~ao. Scmlucros, uma emprcsa 050 atrairii capital de tcrceiros; ademais, seus ntuais credores e propriet,lrios poderiio ficar preocupados com 0 futuro da empresa e tentar reaver seus funclos. as credores, proprietarios e a administra9ao.estiio sem- prc alentos ao incremento dos lueros da empresa, devido il sua grande imporliincia para 0 mercado. 1ID~1J1l1l«DU1lsifll'«ll~i(\) d(l!J C@l1IliI~(O)$D~iij(lD flD@Il'~~[lllfilljJ(l!I~ lI!l«D ll'e$WJ~ftlll@.l<ID Uma ferramenta popular. para se avaliar a lucratividacle em rela9ao its veudas e a demonstrn,iio da eomposi,ao poreentual do resultndo.'6 Nessa clemonstra9ao, cada item e expressa como uma porcentagem dns vendas, permilindo uma faeil avalia,ao de rceeiras e despesas especfficas, alraves de sua compara9ao corn as vendas. As demonslra90es da composi,ao porcentual do resultado sao particularmente uteis nas eompara9oes do desem- pentlo da empresa entre um ano e outm. Tres indices de lucratividade baslante citados podem ser observados diretmnellte uessa demonstra9iio, quais sejam: (a) a mm"gem brula, (b) a margem operacionat e (c) a margem liquida. Estes serao discutidos a seguir: 16 Estn dCIIlOllSlra930 C, algumas vczcs, challlada de de",olls(ra~'(jo de rcm/rado elll porcenlagem ou de Qllfi/isc vertical d(l delllOlISlfUrao do resulrodo. a mcsrno proccdimemo costuma scr aplic:ldo ao bal:mc;o patrimonial pam Fi.ICilitOJra av:tJia~Jo das varim;ues lias cstrulUms de ativo c !inanceira. da cmpres.t. Alcm de mcdir a lucratividadc, cssas dcmonsl.ra~6es podclll ser usadas como Unla altcrnativa Oll c;olllplcmento as an:Hiscs par indices de liquidcz, de atividadt: e de cndividamcnto. As demonstra90es da composi9lio poreentual do resullado de 1994 e de 1993 para a Bartlett Compony estiio apresenladas e avoliadas no Quadro 4.5. A interpreta9iio dessas demonstra9oes revel a que 0 custo dos produtos vendidos da empresa aumentou de 66,7%, em 1993, para 67,9% das vendas, em 1994, pravoeando lllll deerescimo na margern bruta, de 33,3% para 32,1 %. Contudo, gra,as a uma redu9ao nas despesas operacionais, de 21,5% em 1993, para 18,5% ern 1994, a margem liquida do empresa creseeu de 5,8% das vendas, ern 1993, para 7,5% em 1994. A redu9ao das despesas em 1994 mais do que compensou a aumento no eusto dos produtos vendidos. A diminui9iio das despesas tinaneeiras em 1994 (3,0% das vcndas versus 3,5% em 1993) ajudou a aumentar 0 Jucro de 1994. QUAOR04.5 r';fii~;';ONSTRA~io DA C()MPOSI~AO PORCENTUAL DO RESULTADODA TLETTCOMPANY Paro os exercido; encerradas em 31 de dezenibro Reeeita de vendas Menos: Cuslo dos produtos vendidos ., (a) Margem bruta Menos: Despesas operaeionais Despesas de vendas Despesas gerais e administrativas Despesas com leasing Despesas de deprecia9ao TotaJ das despesas operacionais (b) Margern operaeional Menos: Despesas tinaneeiras Luera Hquido antes do imposto de renda Menos: Provisao para 0 imposto de reoda (c) Margem Jfquida100,0% 67,9 32,1 % 100,0% 66,7 33,3% 3,3% 6,3 J ,1 7,8 18,5% 13,6% 3,0 JO,6% -1..L 7,5% 4,2% 7,3 1,3 ~ 21,5% 1.1,8% 3,5 8,3% 2,5 5,8% margem bruto Mede 0 porccnlogem de coda unidade 1I10noiorio de vendo que res lou, opos a empresa~I~~~"-,.·lor paga seus produlas ,. . i ~\~J y"':; ...;::_._--r.!I:L.: '~ .. ~-N';'" _~._.""._ ~" ., igual pior pior melhor meJhor melhor melhor melhor melbor meJhor meJhor pior mdhor £.m:u'gcm brula mede a porcelltagell1 de cada ullidade monetaria de venda que rcstou, apas a empresa ter pago seus produtos. Quanto mais alta a margem bruta, tanto melhor, e menor 0 eusto relativo dos prodlltos vendidos. Eclaro que 0 oposto t.'lI11beme verdadeiro, corno mOSIl'Ou0 exemplo da Bartlett Company, A margern bl1lta e ealculada da seguirne forma: vend as - eusto <ios produtos vendidos vendas $3.074.000 - $2.088.000 $3.074.000 $986.000 $3.074.000 = 32,1 % lucro bruto vend as Esse valor e maslrado na linha (a) da demanstra~aa da camposi\,ao porcentuu! do resul- lado do Quadro 4.5. APL/CArJio DE CONCEITOS o Que Aconteceu a Lucratividade da The Limited? Como urn estabelecimento de varejo abtem lucras salisfatorios? A resposta varia de laia' para loia e entre os diferentes segmentos de mercado, mas, em geral, a lucratividade depende do estrategia car- porativa. Na The Limited, uma poderosa loia de vareio em raupas femininas com faluramento de $7 bilhoes, a tradicionalmente forte margem bruta era obtida de produtos de ultima modo e bastante vis- tosos, de baixo qualidade. Sua estrategia propiciou um rapido crescimento das vendas e elevou os lucras durante os anos 80, quando r6pidos mudan~as na modo significavam que a raupa nao preci- soya ser du ravel. No entanto, com a conscientiza~ao de valor dos anes 90, a estrategia do The limited para obler lucros est6 amea~ada. Quando as c1ientes come~aram a recusar fir~os altos par mercadaria de baixa qual ida- de, 0 vare/'ista se viu for~ado a uma remarca~ao,. para manter as vendas. A margem bruta da empresa sofreu, as ucras cairam 14% samente em 1993, e as vendas do empresa diminuicam 10%, em comparo- ~60 com 1992. Para recuperar os lucras e agradar aos c1ientes que possuem consciencia de valor, a The limiled esta redirecionando sua estrategia corporativa para mercadarias de alto qualidade e que permi- tem pre~os de varejo mais altos. . ,. 't~xade re~o'mo -~obre' 0 a?ivQ '''Jatar'( ROA} .Mede.o·eficicnciado "odministra~aonogerofaade . lucroscomseusolivos10lnis; '::iombcrnchommlode retorno sobre0 invcstimenlo(ROil margem operaeiol1ci Mede0 porcentngernde lucro obtidoemcodaunidode 1110neloriodevendo,antes dos jurose do impostode rendo. mcrgem liquido Mede0 porcenfogemde codounidademoneloriode vendaque reslou,depoisdo dedu~aode lodosas despesos, inclusive0 impostode rendo. Ai JTI•.,rgeol opcracional mcdc 0 que, com frcqOencia, se denomina [ucros puros, oblidos em cada unidudc rnooetnria de venda. 0 lucro aperacional e puro, HO senti do de que ignora quaisquer des pes us finaneeiras ou obriga~oes governamenlais (juras ou impos- tas de renda) e considera somcnte os lueras auferidos pela empresa em suas opera~6es. E prcfcrivel que haju tlma alta margem operacional. A margcm de lucro operacional e calcu- lada assim: lucra opcracionul Margem operacianal = vend as ~418.000 = 136% $3.074.000 ' Esse valor e mow'ado na linha (b) da demonstru~ao da eomposi\,ao porcenlual do resultado, Quadro 4.5. &m:ll'gem Illlllida mede a porcentagem de cada unidade monelaria de venda que res- . lou, depois da dedllc;ao de lodas as despesas, inclusive 0 imposto de renda. Quunto muior for a margem Iiquidu dn cmpresa, melhor. A margem Ifquidu e uma medida bastunte cirndu para indiear 0 sueesso du empresu em termos dn lucratividade sabre vendas. 0 que podel'ia ser considerado "boa" margem liquida difere eonsideravelmente entre as industrias. Uma murgem liquida de l por cento ou menos nao scria incomum para uma mereearia, enqunn- to que uma margern Iiquida de 10 por ceolO seria baixn para umujoalheira. A margem Iiqui- da e e:llculada assim: taxa de .."retorno sobre 0 ::t .;'.~ patrimonio liquid'" (ROE) Mede0 retornooblidosobre o inveslimenloladies pre/erendoise ordinorios) dosproprietoriosdoempreso. lucro liquido ap6s 0 imposto de rendu Margem IIquida = -- ..-----v-e-n-d-us--------- $231.000 .$3.074.000 = 7,5% Essc valor esta mastrado na lillha (c) da demonslra\,ao da composic;aa porcenlua! do resultmlo do Quadra 4.5. ~ taxa de retorno sobre 0 alivo total (ROA, do ingles retul'/l ou total (Isseis) que e frcqUcnlemcnte chamada dc retorno sobre () investimenlO da emprcsu, mede a eticicndu global da adminiSlra\'ao na gcra\,ao de lucros com seus alivos disponivcis. Quanto mais alta for essa taxa, melhor. E calclilada C0l110segue: Taxa de retorno sabre 0 alivo total = lucro Ifquido dcpois_~'?.02P:)sto de renda '\liva total .$231.000 $3.597.000 - 6,4% Esse valor, que parcce baslante aceitavel, poderia tcr sido obtido pelo uso do sistema de {ur<iliseDuPont, 0 'lUllI sera dcscrito na se\,ao subseqUente. If; taxa de retorno sobre 0 pntrimonio Iiquido (ROE, do ingles rellll'll 011 eqllily) mede 0 relorno obtido sobre 0 illvcstil11enlo (a\,oes prefereneinis e ordinarius) dos proprie- tarios da empresa.17 Geralrnellte, quanta mais alIa for essa laxa de retorno, melhor para os praprictiirios. A taxu de relorno sobre 0 patrim6nia liquido" calculada como segue: lucro Iiquido ap6s impasto dercnda Taxa de retorno sobre 0 palrimOnio liquida = ------------- ..-- patrimonio Ifquido 17ESS:I lax a inclui tanto as dividcndos lias a(:iics prcfcrcnciais conlidos na cifra de lueras, CjllClnlo0 tllOlllunlC das :Iyiks prcft:fcnciais inclusas no nlor do palrim6nio Iiquitlo, mas. como 0 1lI0llt:lllte de a~t1es prcfcrcm::iais c sell lmpacto rl:l cmprcs<l sao, em geml, lmsw.ntc ]x:qUCTlOS Otl incxpressivos, cssn f6rmula Cuma aproxillla~i'io r:17.0avcl do retorno tlos vcrdadeiros proprieturios - iS10 e, os acionistas ordimlrios. irtdiee pre!=o/luuo (P/L) Roflole0monlonleque 01 investidorelelloriam disposlol0 pogorporunidodo dolucrodoomproso;quanto mail0110for0 PIl, moior loro0 (onflol1\odo invcstidor 1100mprelO. o valor, que parece bastnnle born, poderia ser oblido tambem usando-se 0 sistema de alllilise DuPont, a ser descrito adinnte. o ILlcI'o pOl' a(.'tIo (LPA) da empresa geralmenle interessa aos nei<:lOistas atunis e potenci,lis e aos aclministradores. 0 lucro por a~iio representn 0 valor auferido sobre cada a9iio ordimlria emitida. 0 publico invest idol' acompanha-o atentamenle e 0 considera um . importante indicador do sucesso da emprcsa. 0 lucro pOl' a~ao, como indieado no Capitulo I, e calculado como seguc: lucro disponiveJ aos acionistas ordin{u'ios Luero pOl'a9ao = numero de a90es ordinarias emilidas Esse resultado representa 0 montanle gal/ho em favor de cnda a9ao emitida. Nao repre- senta 0 montante de lucros efetivamente distribuidos aOSacionistas. IEmbora nao seja uma verdadeira medida de lucralividacle, 0 indicc prc90/lucro (P/L) e bnstnnte usado pnra indica!' a aprecia9ao dos proprietarios sobre 0 valor da a9ao.18 o indiee P/L represent.a 0 montante que os investidores estariam dispostos a pagar pOl' unidade de luero cia empresa. 0 valor do indice P/L indica 0 grau de contian~a (ou cerle- za) que os investidores tern sobre 0 futuro desempenho da empresa. Quante mais alto for o indice PIL, maior sera n confian9a do investidor no futuro da cmprcsa. E calculado da seguinte forma: pre90 de mercado da a9uo ordinllria Indice pre~ol1l1cro (PIL) = -'--'-------~---- lucro por a950 Se a a9ao ordinaria da Bartlett Company, no [inal de 1994, estava sendo vendida pOl'$32,25, usando 0 lucro pOl' a9uo (LPA) de 2,90 dn demonst.ra9uo do resultado do Quadro 4.2, 0 indi- ce PIL no final do ana de 1994 sera: $32,25
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