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TEORIA DA JURISDIÇÃO RESUMIDA


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TUTELA PROVISÓRIA 
Tutela provisória é o mecanismo processual pelo qual o magistrado antecipa a uma das partes um provimento judicial de mérito ou acautelatório antes da prolação da decisão final, seja em virtude da urgência ou da plausibilidade do direito. No artigo 294 do CPC/2015, a tutela provisória encontra-se prevista como gênero que contempla as seguintes espécies: (i) tutelas de urgência; (ii) tutelas de evidência.
O Novo Código de Processo Civil, lei n° 13.105/2015, trata da tutela provisória no seu Livro V, artigos 294 a 311, que é constituído em três títulos: título I que trata das disposições gerais aplicáveis à tutela de urgência e de evidência; título II que trata da tutela de urgência e é dividido em três capítulos: capítulo I - disposições gerais; capítulo II do procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente e capítulo III  do procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente e por fim o título III que trata da tutela de evidência.
Entende-se por provisório o provimento que não reveste caráter definitivo, tendo duração temporal limitada ao período de seu deferimento e a superveniência do provimento principal definitivo.
1 TUTELA DE URGÊNCIA 
A tutela de urgência exige demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (artigo 300). 
Ex: João deve 100.000,00 a Pedro. O único bem que João tem é um foodtruck e esse foodtruck esta a venda. O Pedro, para garantir o pagamento da divida, solicita uma tutela de urgência, pois acha que a João esta se desfazendo de seus bens. Porém, o juiz pode determinar que para a concessão da tutela, Pedro tenha que dar alguma garantia para que João não saia prejudicado.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
A tutela provisória de urgência pauta-se na necessidade da prestação da tutela jurisdicional evitar um prejuízo à parte.
Começando pelas tutelas de urgência (que são espécie do gênero tutelas provisórias), é preciso dizer que elas ainda são divididas em mais duas (sub) espécies: tutela provisória de urgência antecipada (ou satisfativa, como a doutrina vem denominando) e tutela provisória de urgência cautelar.
Para facilitar, sugiro que façamos a seguinte distinção: as tutelas provisórias antecipadas, asseguram a efetividade do direito material; as cautelares, do direito processual.
Tutela Provisória de Urgência Antecipada
Nas tutelas antecipadas, eu preciso demonstrar para o juiz que, além da urgência, o meu direito material estará em risco se eu não obtiver a concessão da medida. Já nas cautelares, eu preciso demonstrar, além da emergência, que a efetividade de um futuro processo estará em risco se eu não obtiver a medida de imediato.
Nas tutelas antecipadas, se eu obtiver a concessão da medida, eu não precisarei de mais nada, além de sua mera confirmação, porque, em si, a tutela antecipada já me satisfaz (e garante o meu direito material).
Um bom exemplo é o pedido de internação para a realização de cirurgia emergencial. Nesse caso, eu preciso que o meu cliente seja internado imediatamente. Uma vez obtida a tutela antecipada, o direito material estará satisfeito, pois o cliente, que já foi internado e operado, sairá do hospital sem desejar nada além do que já obteve — a não ser, a confirmação da tutela, que deverá ser transformada de provisória em definitiva, a fim de evitar que a seguradora de saúde cobre dele os custos da internação e da cirurgia.
A tutela antecipada  se diferencia da cautelar, por importar no adiantamento dos efeitos da decisão final definitiva ou de alguns deles, ou seja, da possibilidade de realização e fruição (satisfação) imediata do que se quer e se busca com o processo muito antes do seu momento tradicional, notadamente, pela demonstração de que a prestação jurisdicional só será eficiente se for imediata (perigo de dano), sendo certo que, aparentemente a parte ostenta razão.      
De outra banda, ainda que não haja perigo, o sistema permite o “adiantamento” da 
O CPC regulou, ainda, como evidente o direito fundado em ações reipersecutórias instruídas com prova documental, in verbis:
Tutela Provisória de Urgência Cautelar
Já na tutela cautelar, o risco está na efetividade do processo futuro. Um bom exemplo: sou credora de uma dívida e pretendo ajuizar ação de cobrança contra o devedor. Antes de procurar o advogado que cuidará da ação de cobrança, verifico que o devedor, inadimplente, está vendendo os únicos bens que possui e que garantiriam o pagamento da dívida que pretendo cobrar. Ora, antes mesmo de um juiz vir a reconhecer o meu direito de crédito, preciso tomar alguma medida que garanta a efetividade da sentença que será prolatada na ação de cobrança, porque de nada adiantará vencer a ação de cobrança e não receber nada, por ausência de bens que garantam o pagamento. Proponho, então, uma tutela provisória de urgência cautelar, a fim de tornar indisponível o patrimônio do devedor e, com isso, garantir o futuro pagamento da ação de cobrança que ainda será proposta. Neste caso, a indisponibilidade do patrimônio visa a garantir o processo judicial de cobrança que ainda será ajuizado.
Como se vê, as tutelas cautelares não garantem a si mesmas, estando sempre condicionadas a assegurar o resultado útil de outro processo.
No exemplo que apresentei, verificamos a relação de interdependência entre o pedido cautelar e o pedido principal. De um lado, a tutela cautelar, que torna indisponíveis os bens do devedor, não me vale de nada se for considerada isoladamente (ao contrário da internação e da cirurgia). Porém, de outro lado, tampouco me valerá uma sentença condenatória em ação de cobrança promovida contra um devedor que não tem patrimônio.
Ou seja, as tutelas provisórias antecipadas e cautelares se distinguem pela função que têm no mundo do direito, servindo a propósitos diferenciados: uma, ao direito material, que é satisfeito com a própria concessão da tutela provisória; e outra, ao direito processual.
Tutela de evidência 
Art. 311.  A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
Por sua vez, as tutelas da evidência não têm uma classificação formalizada em (sub) espécies. Porém, também é possível perceber que a sua concessão (disposta nos quatro incisos do artigo 311 do NCPC), ocorre segundo dois critérios básicos: quando o direito (material) da parte que pleiteia a tutela é evidente, daí o nome e quando uma das partes está manifestamente protelando o processo ou abusando do exercício do direito de defesa, caso em que a tutela da evidência está vinculada não necessariamente à evidência do direito material pleiteado, mas à evidência de que é preciso pôr um fim ao processo.
De algum modo, também aparece, nas tutelas da evidência, a serventia que se faz ora ao direito material, ora ao direito processual (tal como nas cautelares).
Pois bem. Nas tutelas da evidência, eu preciso demonstrar para o juiz que, independentemente da urgência, o meu direito é tão evidente, que o caminho do processo pode ser encurtado. Ou então preciso demonstrar que o meu ex adverso está protelando tanto oprocesso, que a sua maior punição será adiantá-lo, apressando os atos processuais que ele está tentando retardar. Afinal, a maior sanção para quem obstaculiza o caminho do processo é justamente pegar atalhos que levem mais rápido ao fim da estrada — isto é, à sentença.
Exemplos de tutela da evidência: o autor propõe uma ação para obter a restituição de uma taxa que, em sede de recurso repetitivo, foi reconhecida como devida. Por que o processo deve tramitar segundo os rigores de todos os procedimentos, se já se sabe, de antemão, que o direito material é devido? Antecipa-se a tutela, que é evidente, em razão da tese firmada em recurso repetitivo.
Em outro caso, o réu, litigante habitual do Judiciário, apresenta defesa-padrão fundamentada em jurisprudência ultrapassada e em leis declaradas inconstitucionais, além de não apresentar impugnação específica, contestando pedidos que sequer constam da petição inicial e requerendo a produção de diversas provas. Por que o juiz precisa observar todos os procedimentos processuais e marcar audiência de instrução e julgamento, se, obviamente, a intenção da defesa e dos pedidos de provas representam abuso do réu? Em caráter sancionatório e diante do evidente propósito protelatório, o juiz pode antecipar a tutela.
Por fim, quanto ao momento em que são requeridas, vale dizer que a tutela de urgência pode ser pleiteada em caráter antecedente ou incidente; e a da evidência, apenas incidentalmente. Ou seja, é possível pleitear a tutela de urgência em caráter preparatório ou no curso de um processo que já esteja em andamento.
No exemplo da internação para a realização de cirurgia, o advogado vai fazer a petição inicial com pressa e depois vai aditá-la, não para agregar novos pedidos, como fazemos hoje, mas para melhorar a sua argumentação, que foi elaborada em situação emergencial, e para juntar novos documentos, requerendo, ao final, a confirmação da medida.
No exemplo da cautelar para arresto de bens do devedor, o advogado vai elaborar a sua inicial de tutela de urgência, informando ao juiz o seu caráter assecuratório e, em 30 dias, protocolizará o pedido principal (no caso, o de cobrança).
Caso a urgência ocorra no curso de algum processo, o advogado vai peticionar informando ao juízo a emergência surgida e pleiteando, em caráter incidente, a tutela cautelar.
Na tutela da evidência não existe medida em caráter antecedente, pois, pela sua própria natureza, a pretensão está relacionada com a antecipação da sentença de forma que, desde o início do processo, a pretensão já foi elaborada com fins à obtenção de uma sentença de mérito e sem urgência.
Da sistematização das tutelas provisórias no novo CPC
A nova legislação, coerentemente regrou, em conjunto, as tutelas cautelares e antecipadas na Parte Geral.
Isso se deu, entre outras razoes, porque essas medidas poderão ser intentadas em qualquer sede, seja em processo de conhecimento ou de execução, seja no recurso ou em outras ações de competência originária dos tribunais, todos eles normados na Parte Especial.
Foi além. Nessa sistematização, reconheceu o que de há muito se praticava e até se previa no ordenamento: a possibilidade da medida antecipatória (assim como a cautelar) ser requerida em um procedimento antecedente.
É dizer: a tutela antecipada satisfativa tanto poderá (como alias sempre pode) ser postulada em um procedimento autônomo preparatório, como no curso de um processo já pendente, seja no seu inicio ou até mesmo após a sentença.
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Ação de consignação em pagamento - A finalidade é que o devedor se livre da mora sem ser culpa dele. 
Código Civil 334/ 345
CPC – 539/549
A extinção das obrigações pelas vias normais se faz pelo pagamento, sendo um meio anormal ou defectivo a consignação em pagamento.
A ação consignatória em pagamento é o instrumento jurídico-processual indicado para o devedor ou terceiro de uma obrigação de dar coisa ou de pagar quantia em favor do credor, obtenha reconhecimento da sua liberação e, obtendo igualmente a quitação, nas hipóteses previstas na lei civil.
Serve a actio consignatória ao direito das obrigações para permitir que o devedor ou terceiro se exonere da qualidade de devedor quando, por exemplo, o credor se recusar ao recebimento da quantia ou da coisa. Todavia, essa não é a única hipótese.
Este é o terceiro dos modos de extinção das obrigações que nós estamos estudando. É através da consignação que o devedor vai exercer o seu direito de pagar, afinal já dissemos que pagar não é só um dever, é um direito também, concordam? Imaginem que o locador morreu e o inquilino desconhece seu herdeiro, deve então consignar o aluguel para evitar a mora e o despejo. Consignar onde? Em Juízo, e o Juiz vai procurar o sucessor do credor. 
Conceito: pagamento por consignação consiste no depósito judicial da coisa devida, realizada pelo devedor. Este artigo é taxativo (= exaustivo), não é exemplificativo, de modo que não há outras possibilidades de consignação. Outro detalhe importante: só existe consignação nas obrigações de dar, pois não se pode depositar um serviço (obrigação de fazer) ou uma omissão (obrigação de não-fazer), mas apenas coisas, em geral dinheiro. Admite-se também depósito de imóveis, gado, colheita, etc. e o Juiz vai ter que arranjar um depositário para cuidar dessas coisas até o credor aparecer. Quando o depósito é de pecúnia (dinheiro) coloca-se em banco oficial: Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal, em conta à disposição do Juiz.
Percebam que na ação de consignação o autor é o devedor, o credor é o réu e a quitação vem com a sentença. A sentença dirá se a consignação equivale ao pagamento, se o devedor teve razão ao consignar e se a obrigação está extinta. Excepcionalmente admite-se o credor como autor da ação quando mais de uma pessoa se diz credor, então qualquer deles pede ao devedor que consigne o pagamento, enquanto os credores discutem em Juízo 
Conceito (Marcus V.P. Gonçalves) - O pagamento por consignação consiste no depósito judicial ou extrajudicial do dinheiro ou da coisa que são os objetos da obrigação, e na citação do credor, para vir recebê-lo, não restringe às obrigações em dinheiro podendo abranger a entrega de coisa determinada, móvel ou imóvel, como ocorre com frequência com as chaves o imóvel dado em locação, quando o locador se recusa a recebê-las de volta.
- Direito do devedor – É um direito do devedor de ver cessada sua mora.
- Forma especial de pagamento 
- Finalidade: Extinguir obrigações
Evitar que o devedor fique a mercê do arbítrio ou da malícia do credor, ou que pague mal.
- Natureza Jurídica: Natureza (direito material/ Direito processual) híbrida. Híbrida porque tem tanto no direito material quanto no direito processual.
- Natureza processual: Cognitiva, porque após a notificação o credor poderá se manifestar nos autos em descordo com o que foi relatado ele prosseguirá na justiça comum. 
Hipóteses (não sendo taxativa, podendo haver a consignação em pagamento):
- Impossibilidade real de pagamento.
- Recusa Injusta
- Ausência, Desconhecimento, Inacessibilidade do sujeito ativo (credor)
Insegurança ou risco da ineficácia do pagamento voluntário:
- Recusa do credor em fornecer a quitação da dívida
- Fundada dúvida quanto à pessoa do credor
- Litigiosidade em torno da Prestação – Em razão da dívida que já tem uma ação judicial.
- Credor Incapaz
Formas:
- Extraprocessual (Apenas para obrigação em dinheiro) - Depositar em um banco oficial ou se na cidade não tiver fazer o depósito em algum banco e mandar uma notificação com AR informando dos valores.
- Depósito em estabelecimento bancário (no lugar do pagamento)
- Mais a notificação com AR, para que o credor se manifeste em 10 dias 
Art. 539, §§ 1º e 2º
Processual 
Pressupostos processuais especiais
Mora do credor ou risco de pagamento ineficaz
Dívida líquida e certa (vencida) – Dizer o que é a dívida e a mesma precisa estar vencida.
Depósito Judicial (5 dias) – Se não depositar em 5 dias a ação poderáser declarada extinta.
- Se as prestações forem sucessivas – O devedor deverá realizar os depósitos mensais – no prazo de 5 dias da data do vencimento. 
- Requerer, e necessário, a continuidade dos depósitos com efeito liberatório (precisará ser colocado na petição inicial, caso a dívida dure mais tempo do que o julgamento da ação). 
Se não houver o pagamento dentro do prazo de alguma das parcelas não sendo a primeira as demais parcelas serão antecipadas, sendo o ideal evitar a mora. 
Competência (540) – O lugar do pagamento (Ex. São Paulo, Santos), caso não houver o local de pagamento deverá seguir o CPC no domicílio do réu.
- Lugar do pagamento
- Se não tiver (regra geral do CPC)
Poderá ser:
- Principal – Só entra com a ação de consignação em pagamento (somente um pedido).
- Incidental (quando houver na inicial outros pedidos – Rito Comum) – Porque segue com outros pedidos de rito comum. É aquele que na distribuição da petição inicial foi acumulados tantos pedidos que se torna incidental (mais de um pedido).
Legitimidade
- Polo ativo: Devedor/ Sucessor/ Terceiro (pode ser um terceiro interessado)
3ª Interessa – Paga em seu nome e se sub roga (Ex. Fiador)
3º Não interessado. Paga em nome do devedor (não se sub roga) (Ex. Preposto, representante da empresa)
- Polo Passivo – Credor, Possíveis Interessados.
Consignatória 
Tempo para ajuizamento
Objeto da Consignatória
- Adimplemento (336, CC)
Do procedimento especial
- Citação após depósito
O réu pode:
- Aceitar (processo será extinto) – Podendo oferecer defesa ou permanecer inerte. Caso ofereça defesa ou deixe de oferecer defesa e for para a instrução o processo acaba por aí.
- Com condenação de honorários (546, parágrafo único)
Se não aceitar ou se for revel
- Processo será instruído e julgado
Se a coisa for incerta e a escolha couber ao credor, ele será citado para exercer o direito (Prazo 5 dias).
Do levantamento dos valores 
- O réu não poderá levantar os valores até o trânsito em julgado.
Salvo, se alegar que o saldo é insuficiente.
Após o oferecimento da defesa o rito será comum.
Efeitos da sentença.
Declaratória se julgar (im) procedente – Somente declare se esta ou não com a razão. 
Condenatória se reconhecer a insuficiência do depósito - 1 - Levanta o valor e 
2 – reconhece que o saldo é insuficiente e condena ao depósito.
AÇÃO MONITÓRIA 
Monitória (Humberto T. Jr) – Consiste na emanação de uma ordem do juiz, para que o credor pague uma importância em dinheiro (ou uma quantidade certa de coisas fungíveis ou infungíveis) no prazo estabelecido, facultando-se embargos do devedor, cuja a falta a ordem adquirirá o valor de sentença condenatória passada em julgado.
Prazo de 15 dias para os embargos monitórios (defesa). 
Requisitos:
-Documento escrito (sem eficácia de titulo executivo)
-Demonstrar o direito ao recebimento de uma obrigação.
-Pecúnia
-Entrega de coisa fungível ou infungível
-Entrega de bem móvel ou imóvel
-Cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer
Petição Inicial
319 e 320
Prova escrita
- Sem eficácia de título executivo
Especificação do direito perseguido
Apresentação de memória de cálculo
Pedido: Expedição de mandado de pagamento ou de determinação ao cumprimento da obrigação
- O valor da causa será o objeto da obrigação.
Legitimidade Passiva:
Devedor - Pessoa física ou jurídica (capaz ou incapaz)
Documento escrito (Marcus V.R. Gonçalves) – Os documentos escritos é aquele idôneo para, em uma análise inicial, fazer crer na existência do crédito afirmado pelo autor há de ser uma prova desse crédito que mereça fé, de acordo com a regras do livre convencimento motivado do magistrado. 
- Não pode ser título executivo (líquido, certo e exigível)
- Em sede de cognição sumária deverá convencer o juiz
Serve declaração ou confissão do devedor
Títulos executivos – SIS (Judiciais) e 784 Extrajudiciais.
Se faltar o documento – Carência de agir
Juízo de admissibilidade – De acordo como o novo código todas as decisões precisam ser documentadas.
- O juiz analisará a forma
- Deferindo ou não a citação (decisão fundamentada)
Citação do réu – Não preciso garantir o 
- Cumprir a obrigação em 15 dias e pagar honorários (5%) 
- O réu poderá pagar 
- Oferecer defesa (embargos monitórios – 702)
- Ficar inerte
Embargos Monitórios (702 – 15 dias)
- Não precisa de caução
- Possui efeito suspensivo
AÇÃO POSSESSÓRIA 
Ação Possessória - Não serve para defender a propriedade e sim para defender a posse. Tem a finalidade de defender a posse legítima.
Posse – Cód. Civil – Teoria objetiva
Poder de fato sobre a coisa (“ius possessonis”) – móvel ou imóvel. Se a posse for legítima poderá ser retirada apenas em casos de ação possessória ou se o mesmo quiser sair da propriedade.
Propriedade é aquela em que a pessoa pode dispor.
Posse - posse eu não posso dispor e sim apenas usar.
Detenção – Na detenção você não tem o direito da coisa tem apenas a detenção (Ex. caso de deter um carro mais ainda não ter a posse do mesmo).
Exceção – 1198 e 1208, cód. Civil
Propriedade – 1128 cód. Civil uso, gozo e disposição.
Proteção possessória
Autotutela – 1210, CC
Heterocomposição
Ações possessórias
Ação possessória 
- Ação utilizada para defender a posse (ameaça, turbada ou esbulhada)
- Não se discute a propriedade 557, CPC
- Vencerá a ação quem demonstrar a melhor posse
- Após o ajuizamento da ação possessória o proprietário não poderá ajuizar ação reivindicatória (dominal)
Espécies:
Reintegração de posse (caso esbulho posse perdida)
- A vítima foi desapossada do bem
- Imóvel invadido e a vítima foi expulsa
2. Manutenção de posse (caso de turbação – ameaça)
- Já existem atos concretos de agressão 
- A vítima, ainda, não foi possada
3. Interdito proibitório (ameaça)
- Não há atos concretos de agressão à posse
- Existe fundado receio
Temor de perda da posse
Da fungibilidade das ações possessórias (interditos) – 554
Competência
- Foro da situação do imóvel – 47, CPC
- Se o bem for móvel – Domicilio do réu, 46
Da legitimidade
Ativa: Possuidor (Art. 18); em caso de morte, seu herdeiro ou sucessor (1207, CC)
Passiva: quem esbulhou, turbou, ameaçou, o espólio, os herdeiros, sucessores (se tiver falecido), do mandante.
Procedimentos
Posse nova – Ação possessória – Ate 1 ano e 1 dia
Posse velha – Ação comum – Após 1 ano e 1 dia
Petição Inicial
- 319 e 561
- Prova da posse
- Individualização do bem
- Natureza jurídica – condenatória
- Valor da causa – Valor do bem
Da liminar – 562
- Demonstrar a posse/ com data e o ato agressor
- Pode o juiz determinar a audiência de justificação prévia
- Cumulação de pedidos – 555
+ Perdas e Danos
+ Indenização (frutos)
Defesa – 15 dias
Natureza Jurídica (dúplice)
EMBARGOS DE TERCEIRO
Embargos de terceiro (Art. 674, 681) – É defendida a posse e a propriedade.
- Pressupostos:
Processo em curso com constrição judicial – Podendo haver a possibilidade da ameaça, pois o bem já foi dado como garantia. Pode entrar com os embargos de terceiros.
Recaída sobre bens de quem não é parte no processo – Não posso ser parte no processo, pois se for deve ser oferecido ......... e não embargos.
O terceiro reclamará:
- Turbação
- Esbulho – Sempre será em determinação judicial, podendo ter saído ou estar para sair à determinação judicial.
- Ameaça
A perda da posse da posse sempre será em razão de determinação judicial
Afastar a construção sobre bens de sua propriedade ou posse
Natureza Jurídica - Ação Autônoma – Cognitiva (todas as etapas)
Requisitos de admissibilidade
Preenchimento dos requisitos (310/320)
Prova sumária da posse (demonstrar a posse)
Descrição do ato de apreensão
Circunstância em que ela foi ordenada
A comprovação da condição de 3º
Deverá oferecer documentos e rol de testemunhas (na petição inicial deverá apresentar um rol de testemunhas. O réu não é ouvido na ação).
Ato de apreensão (ou grave ameaça) – Deverá ser feita a demonstração daapreensão ou grave ameaça.
Legitimidade (condição da ação)
Proprietário/ ou possuidor
Prazo (675):
A qualquer tempo no processo de conhecimento (antes do trânsito) – Supondo que o processo já esteja em fase de execução tenho o prazo de 5 dias após a apreensão do bem para poder iniciar com os embargos de terceiros.
No processo de execução (Até 5 dias, após a arrematação/ adjudicação) – Sempre antes da assinatura da carta – Sendo que a carta não poderá ter sido assinada ainda para que haja a adjudicação.
Distribuição por dependência (676) – Quando os processos não estão juntos mais de alguma forma estão ligados e correm juntos.
Procedimento:
- Correm em autos distintos e não apensados;
- Poderá o juiz designar a auditoria preliminar (com a participação do embargado);
- A citação do embargado será pessoal será pessoal se ele não tiver advogado (677, §3º)– Se não houver advogado a pessoa será intimada pessoalmente;
- A petição inicial poderá ser emendada em 15 dias;
- Liminar: prova sumária da posse e condição de 3º ameaçado. 
Decisão Liminar (678)
Se o juiz se convencer:
Expedição de mandado de manutenção ou restituição da posse
O CPC/15 não menciona a necessidade de garantia do juízo
O processo principal será suspenso
- Se estiver em outro grau, o juiz “a quo” comunicará o tribunal
Cabe A.I. da decisão
Resposta do réu
- 15 dias admite reconvenção 
- Princípio da especificidade
Instrução e sentença
- Todos os meios de prova
- Testemunhas – Novas
- Apelação e o recurso cabível
Oposição – 682/ 686 (no livro está como intervenção de terceiro) – É quando entra um terceiro em que se opõe total ou em parte do processo (“dizendo que quem tem a razão é ele”). Primeiro o juiz julgará a ação de oposição e se não tiver razão o juiz julgará a ação principal.