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103 QUESTOES DE LIBRAS DISSERT./ OBJETIVAS (C/ RESPOSTAS)

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OBJETIVA LIBRAS
Q/1 Primeiramente, vamos olhar mais cuidadosamente para o que está envolvido na falta da audição. O efeito primário da falta do sentido da audição é o não processamento dos estímulos acústico-sonoros...... “Ao investigar o desenvolvimento cognitivo da criança, seja esta criança surda ou não surda.... como também inclui habilidades acadêmicas de leitura, escrita e matemática de natureza linguística e não-linguística.” No que se refere ao desenvolvimento da criança surda:
I. As crianças surdas têm a capacidade de adquirir as mesmas aprendizagens que a criança ouvinte, a partir de um ambiente suficientemente bom.
II. É imprescindível o trabalho da estimulação precoce da criança surda tanto no ambiente familiar quanto no ambiente escolar.
III. A brincadeira não tem foco permanente dentro do contexto da estimulação precoce das crianças surdas devido ao seu acesso que é negado a esse público.
IV. É importante, como destacado no 2º Seminário sobre Deficiência Auditiva em 1980, que a criança surda, desde o seu diagnóstico, participe de programas de educação precoce elaborado por uma equipe multidisciplinar.
V. A orientação aos pais sobre a estimulação precoce é básica e fundamental para o alcance de resultados positivos dentro da estimulação precoce das crianças surdas.
Q/2 De acordo com o livro sobre Libras , a preocupação com a linguagem não se restringe a limitar um objeto de estudo para a linguística, mas implica em algumas reflexões. são essas:
I. Sobre os aparatos técnico-científicos do homem.
II. Sobre a base biológica da própria linguagem humana.
III. Sobre apenas sua função dentro do corpo social.
IV. Sobre a delimitação do papel da linguagem como distintiva da natureza humana.
Q/3 De acordo com o livro sobre Libras , a preocupação com a linguagem não se restringe a limitar um objeto de estudo para a linguística, mas implica em algumas reflexões são essas:
I. Sobre os aparatos biológicos dos homens. 
II. Sobre a base biológica da própria linguagem humana. 
III. Sobre apenas sua função dentro do corpo social.
IV. Sobre a delimitação do papel da linguagem como distintiva da natureza humana. 
Q/4 A noção de empregabilidade, construídas pelas novas lógicas nas relações de trabalho, espelha bem a responsabilização atribuída ao indivíduo pela sua inclusão ou exclusão no mercado de trabalho. Que ações têm sido feitas para uma inclusão eficaz social dos surdos:
I. A luta pela criação de leis. 
II. Estabelecimento de vagas de convênios para garantir vagas de trabalho para surdos. 
III. A dispensa dos intérpretes de língua de sinais nas escolas.
Q/5 Em relação ao bilinguismo, por que essa proposta tem sido considerada a mais adequada para o ensino de crianças surdas:
I. Considera a língua de sinais como complementar à língua oficial escrita.
II. Considera a língua de sinais como língua natural e parte desse pressuposto para o ensino da escrita.
III. Reconhece que a educação está inserida no meio social e político de uma comunidade.
IV. Reconhece que o surdo não tem uma língua própria.
V. O fazer pedagógico se constrói num ambiente bicultural.
Reconhece que o surdo possui uma língua própria e que essa língua constitui uma cultura específica que se traduz de forma visual. O contexto não é só bilíngue, mas também bicultural.
Q/6 Em 1987, a Federação Mundial do Surdo rompe com a tradição oralista ao emitir a primeira resolução sobre a Língua de Sinais. Qual dos itens a seguir representa uma das recomendações:
R: Têm o direto de ter a Língua de Sinais aceita como 1ª língua.
Q/7 “A importância da comunicação pré-verbal e sua influência na aquisição da linguagem são uma realidade reconhecida unanimemente. Nos primeiros meses de vida, ocorrem intercâmbios comunicativos ente o adulto e o bebê mediante expressões primitivas pelas quais um e outro regulam mutuamente seu comportamento. Esses significados organizam-se em torno das rotinas de vida diária do recém-nascido. Dessa forma, vai se constituindo uma relação social básica entre o bebê e o adulto, na qual este adapta sua conduta ao que observa ou atribui à criança.” sobre as primeiras interações da criança surda com o adulto.
(V) A interação emocional é percebida pela criança surda através de um conjunto de sinais visuais, como o sorriso e a expressão dos olhos e da face, movimentos estes que adquirem para a criança que não ouve uma importância equivalente à da voz.
(F) A única forma de interação com a criança surda é apenas pela comunicação na modalidade auditiva.
(V) O ambiente físico é outro fator importante a ser considerado. Em um ambiente escuro a criança surda fica isolada pois, além de não ouvir, não tem mais a referência visual da mãe.
(V) A criança surda perde muitas experiências significativas dentro de um contexto predominantemente oral-auditivo, além de deixar de participar de interações significativas que lhe permitiriam equilibrar-se psiquicamente em um ambiente assim.
Q/8 “A idade da criança quando se produz a perda auditiva tem uma grande repercussão em seu desenvolvimento posterior. Diferenciam-se em dois tempos: antes dos 3 anos e depois dessa idade. No primeiro caso, denomina-se surdez pré-locutiva, isto é, antes que a criança tenha consolidado a fala. No segundo caso, existe uma surdez pós-locutiva, posterior à aquisição da fala.” COLL; MARCHESI; PALACIOS J. Tendo isso em vista e de acordo com o artigo-base 02 estudado na disciplina, Marchesi (1995) entende que a criança surda não consegue, ao mesmo tempo, olhar para o rosto do adulto para perceber sua intenção comunicativa e olhar o objeto ao qual está se referindo [...] o que faz com que a criança assuma, muitas vezes, uma atitude mais passiva e menos interessada nos intercâmbios comunicativos, denominando esta Q/ como:
R: Problema da atenção dividida
Q/9 “A surdez ou uma deficiência auditiva é qualquer alteração produzida tanto no órgão da audição como na via auditiva. A classificação mais habitual do ponto de vista médico foi feita em função do lugar onde se localiza a lesão.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, a perda auditiva pode ser classificada quanto aos tipos e graus. relacionam a cada um dos elementos a seguir:
1. Surdez tipo Condutiva
2. Surdez tipo Sensório Neural
3. Surdez tipo Mista
4. Grau de perda auditiva Hipoacústicos
5. Grau de perda auditiva Surdos
(5) Incluem-se nesse grupo pessoas que adquirem a linguagem de comunicação somente por meio de processos psicopedagógicos adequados e de técnicas altamente especializadas. Surdos que apresentam perda auditiva de grau severo ou profundo.
(4) As crianças deste grupo adquirem normalmente a linguagem em seu meio familiar e social, frequentando escolas comuns juntamente com ouvintes; apresentam perda leve, moderada ou acentuada.
(1) Perda auditiva proveniente de patologias na orelha externa e/ou média, sendo, na maioria das vezes, passíveis de tratamentos medicamentosos e ou/cirúrgico.
(3) Perda auditiva afeta a audição tanto na orelha externa quando na orelha interna, apresentando uma surdez de condução e ao mesmo tempo surdez sensório neural.
(2) Perda auditiva irreversível, pois atinge as células neurais, que, quando lesionadas, não se regeneram. Localiza-se na orelha interna e/ou no nível central.
Q/10 “A causa da surdez também é um fator de variabilidade significativa que está relacionado com a idade da perda auditiva, com a reação emocional dos pais, com os possíveis transtornos associados e com o desenvolvimento da criança.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, apresenta-se a definição de surdez e seus fatores etiológicos. Enumere, cada um dos elementos a seguir:
1. Surdez
2. Fator etiológico período pré-natal
3. Fator etiológico período perinatal
4. Fator etiológico período pós-natal
(1) Redução ou a ausência da capacidade para ouvir determinados sons devido a fatores que afetam as orelhas externa, média e/ou interna.
(3) Acontece durante o parto, como anoxia, falta de oxigenação no cérebro; prematuridade e traumasno parto.
(2) Pode ocorrer fatores hereditários, encontrando-se entre eles algumas síndromes e fatores familiares ou não hereditários, como as alterações endócrinas; bacterianas como a sífilis; deficiência na nutrição materna; diabetes; drogas e medicamentos e más formações.
(4) Pode ocorrer pós-nascimento por meio de drogas ototóxicas; infecções bacterianas (encefalite, meningite); traumas (crânio encefálico); virais (caxumba, meningite, sarampo); ruído; icterícia ou hiperbilirrubina e baixo peso
Q/11 “Os ambientes linguísticos em que as crianças surdas se desenvolvem são muito variados, por isso os processos de socialização linguística são, igualmente, bastante diferentes. As crianças surdas, cujos pais usam sinais, adquirem de forma espontânea a língua utilizada no ambiente familiar CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, sobre a convivência com pessoas surdas:
(V) Utilizar tom de voz normal para comunicar-se, evitando gritar ao conversar com a pessoa surda.
(V) Acenar ou tocar levemente seu braço para chamá-lo.
(V) Para o surdo que faz leitura labial, falar frente a ele sem cobrir a boca com objetos e gestos.
(F) Utilizar pouca expressão facial e corporal para se comunicar.
Q/12 “[...] A avaliação do processo escolar deve analisar todos os aspectos que incidem no processo de aprendizagem dos alunos surdos. Em primeiro lugar, deve-se verificar o tipo de comunicação que se estabelece com o professor e com os colegas. [...] Em segundo lugar, é necessário avaliar o ritmo de aprendizagem da criança surda e verificar as mudanças que devem ser feitas nos diferentes componentes escolares.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, sobre o atendimento do aluno surdo em sala de aula :
(V) Os alunos com deficiência auditiva que utilizam o recurso acústico do aparelho auditivo devem sentar-se na primeira fila de carteiras da sala a fim de amplificar os sons, oportunizando um melhor aproveitamento das aulas
(F) Os alunos que se utilizam da leitura labial para assimilação dos conteúdos explanados pelo professor fazem anotações constantes do conteúdo para estudo e aprofundamento posterior, sem a necessidade de o professor ficar frente ao aluno para falar
(V) É preciso disponibilizar com antecedência cópia do material bem como uma lista das terminologias técnicas utilizadas na disciplina para o aluno tomar conhecimento das palavras e do conteúdo da aula a ser lecionada
(V) É preciso fornecer tempo adicional para realização de testes e exames.
(V) É preciso falar com naturalidade e clareza, sem gritar
Q/13 “Infelizmente, o povo surdo tem sido encarado em uma perspectiva exclusivamente fisiológica (déficit de audição), dentro de um discurso de normalização e de medicalização, cujas nomeações, como todas as outras, imprimem valores e convenções na forma como o outro é significado e representado. Cabe ressaltar, por outro lado, que não é apenas a escolha acertada de um termo que elimina os preconceitos sociais. Os preconceitos podem estar disfarçados até nos discursos que dizem assumir a diferença e a diversidade.” GESSER, a terminologia correta ao referir-se à pessoa com deficiência auditiva é...
(F) Mudinho
(F) Surdo-mudo
(F) Incapaz
(V) Surdo
(F) Ouvinte
Q/14 “[...] A educação especial viveu profundas transformações durante o século XX. Impulsionada pelos movimentos sociais que reivindicavam mais igualdade entre todos os cidadãos e a superação de qualquer tipo de discriminação, incorporou-se aos poucos, ao sistema educacional regular e buscou formulas que facilitassem a integração dos alunos com alguma deficiência.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, o qual apresenta a concepção vigotskiana sobre os dois tipos de aprendizado que ocorrem na criança (inter-relacionamento entre os conceitos científicos e os conceitos espontâneos, ou seja, a relação entre o aprendizado e o desenvolvimento mental da criança), assinale a alternativa que demonstra esses são vistos:
(F) O desenvolvimento é visto como um processo simples, e o aprendizado independe das leis naturais onde o aprendizado não segue intervenção dos fatores culturais.
(V) O desenvolvimento é visto como um processo de maturação sujeito às leis naturais e o aprendizado como a utilização das oportunidades criadas pelo desenvolvimento
(F) O desenvolvimento é visto como um processo de maturação no qual o aprendizado ignora fatores externos, e o ambiente não influencia em seu desenvolvimento.
(F) O desenvolvimento é visto de maneira simples e o aprendizado é um processo de ativi-dades que não dependem de critérios pedagógicos
(F) O desenvolvimento é visto de maneira aculturada, e o aprendizado é baseado em disciplinas informais.
Q/15 “A possibilidade de receber uma atenção educativa desde o momento em que se detecta a surdez é uma garantia para um desenvolvimento satisfatório da criança. Uma atenção educativa que inclua a estimulação sensorial, as atividades comunicativas e expressivas, a utilização da língua de sinais, se a criança for surda profunda, o desenvolvimento simbólico, o envolvimento dos pais e a utilização dos resquícios auditivos da criança favorece a superação das limitações que a surdez acarreta.” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, sobre o atendimento educacional ao aluno surdo.
(V) O aluno deve ter acesso ao conteúdo curricular na Língua Brasileira de Sinais
(F) A avaliação do aluno surdo é igual a do aluno ouvinte, não havendo necessidade de entender a especificidade da deficiência ou de adaptar materiais
(V) O aluno pode necessitar de tempo extra para responder aos testes
(V) O professor deve disponibilizar o material a ser trabalhado em sala previamente ao aluno, para que o mesmo possa tomar conhecimento das palavras técnicas do conteúdo da aula.
Q/16 “[...] A idade da criança quando se produz a perda auditiva tem uma grande repercussão em seu desenvolvimento posterior. Diferenciam-se dois tempos: antes dos 03 anos e depois dessa idade. No primeiro caso, denomina-se surdez pré-locutiva, isto é, antes que a criança tenha consolidado a fala. No segundo caso existe uma surdez pós-locutiva, posterior a aquisição da fala”. CEZAR, MARCHESI, Sobre as consequências decorrentes da perda auditiva, podemos afirmar que:
(F) A criança que nasceu surda ou ensurdeceu nos primeiros anos de vida tem memória sensorial auditiva e utiliza a língua materna.
(V) A criança que nasceu surda ou ensurdeceu nos primeiros anos de vida não tiveram acesso à língua materna, no caso de pais ouvintes, na modalidade oral.
(V) As crianças surdas pré-linguísticas são as que nasceram surdas ou ensurdeceram nos primeiros meses de vida.
(V) As crianças surdas pós-linguísticas são aquelas que tiveram contato com a língua mater-na, adquirindo os conceitos dessa língua
Q/17 “[...] A atitude dos pais diante da surdez de seu filho terá uma influência considerável. As reações podem ser muito diversas. Há pais que tentam negar sua existência e, consequentemente, tratam seu filho como se fosse ouvinte. Outros, ao contrário, desenvolvem atitudes de superproteção. Em uma posição intermediária, mais positiva, estão os pais que aceitam as consequências da surdez, criam um ambiente descontraído de comunicação e se dispõem a aprender e a utilizar com seu filho o tipo de comunicação mais enriquecedor. ” CEZAR, MARCHESI, PALACIOS, Sabe-se da diversidade na organização das famílias na sociedade atual e a liberdade de escolha que as mesmas têm em relação à educação de seus filhos..., e o fragmento de texto lido acima, ao observar que a criança não fala, mesmo estando no período em que todas as outras crianças estão falando, os comportamentos mais assertivos tomados pela família para não atrapalhar o desenvolvimento do surdo seriam... 
(V) Procurar um especialista médico (pediatra), fazendo exames para constatação da surdez
(V) Diante de um laudo de surdez, compreender a situação e oferecer a criança um sistema de comunicação, a língua de sinais
(F) Sentirem-se culpadas, deprimidas ou ressentidas
(V) Lutar pelo filho tão desejado, criando um ambiente descontraído de comunicação.(V) Aprender e utilizar com seu filho o tipo de comunicação mais enriquecedor, garantindo o desenvolvimento satisfatório da criança
Q/18 A Comunicação Total teve sua divulgação impulsionada, sobretudo, pelos estudos das línguas de sinais a partir da década de 1960. Quais são as principais premissas desse método, segundo Baggio e Nova:
(V) Enfatiza que as línguas de sinais e as línguas orais são autênticas.
(F) Afirma que as línguas de sinais não são equivalentes em níveis de importância e qualidade em relação às línguas orais.
(F) Defende a utilização apenas de códigos manuais.
(V) Privilegia a comunicação e a interação e não apenas a língua.
Q/19 Apesar dos diferentes fundamentos teóricos que embasam as muitas definições de língua natural, é possível estabelecer propriedades inerentes a todas as línguas naturais. De acordo com Baggio e Nova , qual apresenta uma dessas propriedades: 
I. Versatilidade
II. Inflexibilidade
III. Arbitrariedade
IV. Flexibilidade 
R: VERSATILIDADE, FLEXIBILIDADE, CRIATIVIDADE, ARBITRARIEDADE e PADRÃO. 
Q/20 A Comunicação Total surgiu na esteira do fracasso da concepção oralista, segundo Baggio e Nova . Quais são as principais premissas desse método:
(F) É uma proposta rígida quanto ao uso de meios de comunicação gestual.
(V) Consolida-se mais como uma filosofia do que como um método de educação.
(V) Fundamenta-se no respeito às diferenças.
(F) Tenta entender o surdo como uma pessoa e não um portador de uma patologia médica. 
Q/21 As autoras Baggio e Nova utilizam as palavras de Chauí para questão que é uma linguagem natural e uma língua natural, analise as proposições a seguir:
I. A linguagem como capacidade de expressão dos seres humanos é natural.
II. Os humanos nascem com uma aparelhagem que lhes permitem se expressarem pela palavra.
III. As línguas são convencionais.
IV. A linguagem surge de condições históricas, ou seja, são fatos culturais. 
Q/22 Baggio e Nova comentam sobre o processamento de informações linguísticas pelo cérebro. 
(V) As línguas de sinais são processadas no centro da linguagem no cérebro. 
(F) As línguas são processadas no lado direito do cérebro.
(F) A linguagem humana depende da modalidade das línguas. 
(V) Todo sinal é um gesto, mas nem todo gesto é um sinal. 
Q/23 Quando uma língua é constituída, ela se torna um sistema dotado de necessidade interna, passando a funcionar como se fosse algo natural. Quanto à definição do que é uma língua natural, dois pontos devem ser considerados. De acordo com Baggio e Nova , quais são eles: 
(V) A definição está condicionada às construções teóricas diversas.
(V) A definição liga-se a investigação das propriedades inerentes a uma língua natural.
(F) A definição está condicionada à área do conhecimento científico-cultural.
(F) A definição está condicionada à união entre as propriedades de uma língua natural com as de uma língua artificial.
Q/24 O uso da palavra inclusão remete a dois pontos fundamentais. Segundo Baggio e Nova , que pontos são esses: 
(F) Se existe a necessidade de excluir, é porque alguém se encontra dentro e não se encaixa nos parâmetros considerados “normais”.
(V) Se existe a necessidade de incluir, é porque alguém se encontra fora.
(V) Se alguém se encontra fora, é porque existe um espaço que deve ser ocupado e que é regulado por critérios.
(F) Se alguém se encontra fora, é porque não existe mais espaço suficiente.
Q/25 As culturas guiam os seres humanos pelos caminhos considerados corretos dentro de uma determinada sociedade. Nesse sentido, o que Baggio e Nova afirmam sobre a cultura surda: 
I. A cultura surda se constrói em um contexto de pluralismo.
II. Sua base conceitual se estabelece na uniformidade.
III. Sua base conceitual se estabelece na diversidade.
IV. Concebe a cultura de forma única e hegemônica.
Q/26 No Brasil, de acordo com Baggio e Nova , firmou-se o bimodalismo – método que combina sinais e fala, mas muitos teóricos o consideram inadequado. Quais argumentos são usados por esses teóricos para criticar esse método:
I. Desconsidera a riqueza estrutural da língua de sinais.
II. Reestrutura o português.
III. Artificializa a comunicação.
IV. Considera as implicações sociais da surdez.
Q/27 Baggio e Nova apontam o linguista Stokoe e suas obras como um marco de transição nos estudos das línguas de sinais. Quais foram as constatações principais desse teórico:
(V) Percebeu e comprovou que a língua de sinais atendia a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína.
(F) Observou que os sinais não tinham uma estrutura completa.
(F) Observou que os sinais eram imagens simples e desestruturados.
(V) Observou que os sinais tinham uma estrutura completa. 
Q/28 -A Libras é uma língua que possui características próprias. Quando precisamos escrever Libras em português, podemos precisar de um sistema de transcrição chamado datilologia. De acordo com Baggio e Nova , o que é correto afirmar: 
R: O léxico de Libras são os sinais e não se utiliza somente a datilologia.
Q/28 Libras é uma língua que possui características próprias. Quando precisamos escrever Libras em português, podemos precisar de um sistema de transcrição chamado datilologia. De acordo com Baggio e Nova , o que é correto: 
I. É um sistema de configurações que representam cada letra do alfabeto em português. 
II. Tem a finalidade de soletrar somente palavras que são conhecidas.
III. Tem a finalidade de soletrar palavras que ainda não possuem sinal em língua de sinais, ou que o soletrador não conhece. 
IV. O alfabeto manual é parte da Libras. 
V. O léxico de Libras são os sinais e não se utiliza somente a datilologia.
Q/29 Segundo Baggio e Nova , as línguas de sinais se apresentam em uma modalidade diferente das línguas orais. Por quê:
R: Porque são visõespaciais
Q/30 Libras é a língua de sinais usada pelos surdos brasileiros. Em relação ao status dessa língua, o que é correto afirmar com base em Baggio e Nova: 
R:Tem status de primeira língua (L1) na comunidade surda brasileira.
Q/31 Em relação às propriedades inerentes a todas as línguas naturais, leia a definição de uma delas a seguir: Diz respeito às restrições que as línguas apresentam na organização dos seus elementos. Ao produzir um enunciado em português, por exemplo, a combinação das palavras nas frases é restrita.
R:: Padrão
Q/32 Pesquisas em várias áreas têm contribuído fortemente para o entendimento sobre as línguas de sinais. Com base em Baggio e Nova:
(V) As línguas de sinais são sistemas linguísticos transmitidos de geração para geração de pessoas surdas.
(F) As línguas de sinais têm origem nas línguas orais.
(V) As línguas de sinais podem ser diferentes de um país para outro.
(V) As línguas de sinais têm léxico e estrutura.
Q/33 Aprender uma língua vai além do aprender um conjunto de regras que a rege. De acordo com Baggio e Nova , o que é língua:
R: É um fenômeno social.
Q/34 Ao discutir aspectos históricos da escolarização de surdos, Baggio e Nova apontam que somente os filhos da nobreza tiveram acesso à educação formal. O que eles deveriam aprender:
I. Ler
II. Escrever
III. Falar
IV. Gesticular 
Q/35 Baggio e Nova apontam o resultado de pesquisas feitas sobre aquisição da língua oral utilizando-se apenas o método oral. Segundo as autoras, o que foi constatado:
(V) Uma criança somente é capaz de captar 20% da mensagem através da leitura labial. 
(V) A produção oral de uma pessoa surda não é compreendida por pessoas que não convivem com ela.
(F) A leitura labial foi considerada totalmente eficaz na aquisição e produção da língua oral. 
(F) Deve-se investir cada vez mais no método oral, pois sua eficácia é comprovada cientificamente. 
Q/36 Baggio e Nova afirmam que a defasagem educacional dos surdos tem reflexos no mundo do trabalho. Que consequências são apontadas:
R: Os surdos acabam não aspirando por uma educação superior.
Q/37 Intérprete - Pessoa que interpreta uma língua (língua fonte)para outra (língua alvo) o que foi dito. Intérprete de língua de sinais - Pessoa que interpreta uma dada língua de sinais para outra língua, ou desta outra língua para uma determinada língua de sinais. Com relação à atitude do profissional intérprete de Libras, segundo Baggio e Nova:
R: O intérprete deve manter uma atitude imparcial.
Q/38 As discussões a respeito da construção de uma identidade surda surgem a partir do reconhecimento da língua de sinais como língua natural. Como eram, até então, as representações sobre a surdez e o surdo:
(V) Eram marcadas pelo discurso da deficiência. 
(V) O surdo era identificado pela falta e pela incapacidade. 
(F) O surdo era considerado um cidadão pleno e útil a sociedade
(V) A identidade do surdo era atribuída socialmente mais pela inexistência da fala do que pelo déficit auditivo.
(F) A identidade do surdo era atribuída somente pela 
Q/39 “Referia-se à história da educação dos surdos [...]. Passou por todas as filosofias de ensino e pelo preconceito e discriminação que o surdo sofreu ao longo dos séculos” Sobre a história dos surdos, analise as proposições a seguir:
I. Durante o Iluminismo, houve a busca por curar ou reabilitar os surdos.
II. O movimento histórico El Gran Encierro, confinou os chamados improdutivos, entre estes, os surdos.
III. Os surdos foram incorporados ao mercado manufatureiro como mão de obra bastante qualificada.
IV. Na Antiguidade, os surdos eram considerados cidadãos normais e com amplos direitos.
Q/40 Os termos fonema e fonologia continuam sendo utilizados considerando que as línguas de sinais são naturais e, portanto, compartilham dos mesmos princípios que as línguas orais. Com base nisso, analise a frase a seguir: “Podem ser ou não do alfabeto manual. Existem 64 tipos dessa configuração na Libras.” Qual é a unidade mínima descrita na citação:
R: Configuração de mão.
Q/41 Em relação às unidades mínimas apresentadas por Baggio e Nova ao discutir fonologia da língua de sinais, leia a descrição a seguir: “São as expressões faciais e corporais. Referem-se ao movimento dos olhos, da face, da cabeça, do tronco, do corpo em geral.” Essa descrição faz menção a qual aspecto citado:
R: Aspectos não-manuais
Q/42 Ao discutir sobre diversidade, Baggio e Nova afirmam que o trâmite entre a aceitação e a compreensão de diferenças exige uma determinada postura. Que postura é essas:
R: Empatia.
Q/43 O sinal pessoal é um dos itens discutidos em Baggio e Nova . O ato de “dar um sinal” a uma pessoa é chamado de batismo:
R: Cada pessoa pode ter o seu sinal em Libras.
Q/44 O espaço de inclusão/exclusão modernamente, ou pós - modernamente, é o corpo social constituído pela globalização. Como esse espaço é caracterizado segundo Baggio e Nova.
I. Individualidade
II. Solidariedade
III. Competitividade
Q/45 Analise a seguinte situação: Sua professora de Libras inicia a aula fazendo a seguinte afirmação: A identidade não é algo pronto, dado. A identidade é uma construção que se desenvolve na dinâmica da relação com o outro. É na alteridade que se constrói a identidade [...]Baggio e Nova . E, após, pergunta para a turma: O que é determinante para a construção da identidade surda: 
I. O poder ouvintista ajuda na construção da identidade surda.
II. Os fatores sociais e familiares são determinantes na construção da identidade do sujeito surdo.
III. Ser filho de surdos não ajuda nessa construção da identidade.
IV. Consciência surda em nada tem a ver com ser mais politizado. 
Q/46 Por volta de 1870, teve início a disseminação da filosofia oralista. A culminância desse processo foi a realização do Congresso de Milão em 1880. Sobre esse congresso, de acordo com Baggio e Nova: 
I. A língua de sinais foi eleita como metodologia exclusiva para os surdos. 
II. A língua de sinais foi banida da educação de surdos.
III. A metodologia ORAL foi eleita como metodologia exclusiva para os surdos. 
IV. A metodologia GESTUAL foi eleita como metodologia exclusiva para os surdos.
V. O congresso foi organizado por uma maioria de oralistas.
Q/47 O conceito de surdez se construiu e se modificou ao longo do tempo, seguindo os ideais políticos, filosóficos e religiosos de cada época. Com base em Baggio e Nova , como eram vistos os surdos na Antiguidade: 
I. Os surdos eram encaminhados para centros especializados para que pudessem ser inseridos, mais tarde, no mercado de trabalho.
II. A surdez era encarada como castigo.
III. O surdo era considerado louco, anormal ou enfeitiçado.
IV. A surdez era eliminada com a morte ou com o abandono.
Q/48 Em relação às unidades mínimas apresentadas por Baggio e Nova ao discutir fonologia da língua de sinais, leia a descrição a seguir: “É o lugar, tomando como ponto de partida no próprio corpo, onde é realizado o sinal, podendo haver ou não contato com o corpo.” 
R: Ponto de articulação 
Q/49 O patrimônio cultural das comunidades surdas se traduz em uma experiência visual e se constitui de certas expressões. Quais expressões são apontadas em Baggio e Nova : 
I. Expressões linguísticas. 
II. Éticas e estéticas. 
III. Expressões espirituais. 
Q/50 A história moderna dos surdos e da surdez tem como marco o ano de 1755. De acordo com Baggio e Nova , por que esse período foi tão importante: 
I. Surgem informações sobre os surdos em situações educacionais.
II. Teve origem o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris. A língua de sinais começa a ser respeitada.
III. A primeira escola de surdos do mundo foi fechada pela Igreja.
IV. A língua de sinais passou a ser excluída.
Q/51 Quando surgiu as línguas de sinais não foram bem entendidas. Várias concepções equivocadas foram tidas como verdades até que pesquisas no campo da linguística passaram a desconstruir esses erros. Com base em Baggio e Nova, podemos dizer que as línguas de sinais...: 
R: são sistemas linguísticos transmitidos de geração para geração de pessoas surdas.
Q/52 Com o advento da Declaração de Salamanca, em 1964, passa-se a pensar em um processo mais aprofundado de inclusão. De acordo com Baggio e Nova, quais foram as outras mudanças.
(F) Reafirma-se o direito apenas dos filhos da elite da sociedade à educação.
(V) A educação especial reveste-se de novo conceito.
(F) Acaba com o discurso de “educar para a diversidade”.
(V) Incorporam-se os discursos do “respeito às diferenças”. Incorporam-se os discursos do “educar para a diversidade”.
Q/53 Apesar de as atividades de traduzir e interpretar guardarem afinidades, é preciso diferenciar uma atividade da outra. Segundo Baggio e Nova , o que envolve o ato de traduzir: 
R: Não se constitui em um ato presencial.
Q/54 Na Antiguidade, segundo Baggio e Nova , o filósofo Aristóteles entendia que a linguagem atribuía ao homem a condição de humano. Nesse sentido, como eram encarados os surdos: 
R: Os surdos eram incapazes de gerir seus atos. 
Q/55 O bilinguísmo surgiu, como opção pedagógica, para a educação de surdos a partir da constatação de que a mescla de sinais e língua oral não são suficientes para acabar com a defasagem educacional dos alunos surdos. De acordo com Baggio e Nova , no caso do Brasil, qual é a proposta do bilinguismo: 
R: Promover o acesso à Libras e à Língua Portuguesa. 
Q/56 Com a entrada do século XVIII, surge o movimento iluminista no qual nasceu a construção científica da surdez. Com base em Baggio e Nova , quais foram os principais fatos que ocorreram nesse período: 
I. Houve valorização da cientificidade. 
II. Ocorreu um movimento histórico chamado de El Gran Encierro. 
III. Os surdos foram altamente preparados para o mercado manufatureiro. 
IV. Os surdos foram considerados operários produtivos. 
Q/57 Inclusão-exclusão é um binômio que nos remete a ideia de um espaço, um lugar onde se pode estar dentro, ou fora. Segundo Baggio e Nova , que relações podemos estabelecer entre inclusão e exclusão:
R: Se existe a necessidade de incluir é porque alguém se encontra fora. 
Q/58 Asautoras Baggio e Nova se apoiam em Quadros e Karnopp para mostrar concepções equivocadas sobre as línguas orais como um sistema linguístico. 
(F) Existe uma única língua de sinais que é universal e usada por todas as pessoas surdas. 
(F) As línguas de sinais são inferiores e subordinas às línguas orais. 
(F) Há uma falta de organização gramatical nas línguas de sinais.
(V) As línguas de sinais não são um sistema de comunicação superficial.
Q/59 Baggio e Nova utilizam as seguintes palavras de Quadros para discutir a educação bilíngue. Segundo eles, esta deve ser: “linguística e culturalmente aditiva”. O que isso significa: 
I. Visa à convivência baseada numa diversidade ativa. 
II. Impossibilita a integração do surdo.
III. Tem como fundamento a atenção às diferenças.
IV. Tem como objetivo a inserção do surdo apenas na comunidade ouvinte.
Q/60 “A inclusão dos surdos no contexto educacional, através do deslocamento da visão medica lizada da surdez para o seu reconhecimento político, tendo por base a intercultural idade, revela uma possibilidade de se construir projetos político-pedagógicos que tenham como foco o fascinante mundo do conhecimento produzido pelas diversas culturas que compõe a sociedade brasileira mundial, dentre elas a cultura surda” QUADROS, o indivíduo surdo foi visto pela sociedade durante longo tempo com ideias preconcebidas e equivocadas. São estas:
(V) Um indivíduo incapaz devido suas limitações causadas pela surdez.
(V) Um indivíduo que não falava e por isso não podia aprender.
(F) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que tinha relação direta com o abstrato.
(V) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que tinha relação direta com o concreto.
Q/61 “A inclusão dos surdos no contexto educacional, através do deslocamento da visão medica lizada da surdez para o seu reconhecimento político, tendo por base a intercultural idade, revela uma possibilidade de se construir projetos político-pedagógicos que tenham como foco o fascinante mundo do conhecimento produzido pelas diversas culturas que compõe a sociedade brasileira mundial, dentre elas a cultura surda” QUADROS, o indivíduo surdo foi visto pela sociedade durante longo tempo com ideias preconcebidas e equivocadas. São estas:
(V) Um indivíduo incapaz devido suas limitações causadas pela surdez.
(V) Um indivíduo que não falava e por isso não podia aprender.
(F) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que tinha relação direta com o abstrato.
(V) Um indivíduo que aprendia apenas aquilo que tinha relação direta com o concreto.
Q/62 “As línguas de sinais são consideradas línguas naturais e, consequentemente, compartilham uma série de características que lhes atribui caráter específico e as distingue dos demais sistemas de comunicação. ...... As línguas de sinais são, portanto, consideradas pela linguística como línguas naturais ou como um sistema linguístico legítimo e não como um problema do surdo ou como uma patologia da linguagem.” QUADROS e KARNOPP sobre a diferença entre os conceitos língua e linguagem:
1. Língua 
2. Linguagem 
(2) Qualquer meio de comunicação, como a corporal, expressões faciais, maneira de nos vestirmos, sinais de trânsito, etc.
(1) Sistema abstrato de regras gramaticais.
(1) Podem ser orais-auditivas ou espaço-visuais.
(1) Tem dupla função: ligação com a comunicação e responsável pelo desenvolvimento de alguns processos psicológicos mais complexos.
Q/63 “[...] A educação baseada no bilinguismo parte do diálogo, da conversação, como ocorre com crianças ouvintes, possibilitando a internalização da linguagem e o desenvolvimento das funções mentais superiores. Hoje, no Brasil e especificamente no Rio de Janeiro, talvez estejamos passando por um período de transição entre as ideias oralistas e a liberdade de utilização da Libras. O bilinguismo, sendo bem utilizado, ou seja, expondo a criança surda a comunidade que utiliza Libras e possibilitando a aquisição dessa língua por meio diálogos, somada a estimulação sistemática dos resíduos auditivos e da língua oral, pode oferecer iguais condições de aprendizagem e desenvolvimento para crianças surdas em comparação com as ouvintes”. GOLDFELD, Sobre esta temática apontada no artigo-base 02 visto em aula e entendendo que crianças surdas sem língua adquirida são capazes de realizar provas perceptivas e cognitivas com igual eficiência de crianças ouvintes da mesma idade, podemos afirmar que... 
I. A criança surda utiliza mecanismos não linguísticos para resolver seus problemas cognitivos.
II. A criança surda desenvolve mecanismos linguísticos para resolver suas atividades cognitivas.
III. A criança surda possui potencial cognitivo, mas precisará adquirir uma língua para aprendizagens mais complexas.
IV. A criança surda usa sua criatividade infantil para interpretar símbolos visuais.
V. A criança surda tem a capacidade de criar sinais para se comunicar.
Q/64 “Se por um lado vemos a busca do conhecimento sobre os prcessos intelectuais, o pensamento e a linguagem dos surdos, por outro vemos a necessidade de contextualizá-los numa esfera psicossocial, fundamental para o seu processo de formação como indivíduo. Isto posto, torna-se claro que não é possível discutirmos temas como linguagem e cognição sem refletirmos sobre as influencias que estas pessoas sobrem no meio em que vivem.” LEVY, Sobre as interações entre crianças e adultos, e as primeiras aprendizagens das crianças surdas, é correto afirmar que:
(V) Os conjuntos de sinais visuais, como sorriso e a expressão dos olhos e da face, adquirem para as crianças uma importância equivalente à voz.
(V) No escuro a criança surda fica completamente isolada, porque, além de não poder ouvir, não tem mais a referência visual.
(V) A criança surda esta privada da riqueza produzida pela voz humana em relação ao ritmo, intensidade, melodia e entonação, mas aprendem pelas expressões faciais e movimentos.
(V) As interações emocionais da criança surda são a base não apenas da cognição, mas da maioria das capacidades intelectuais de uma criança.
(F) As crianças surdas em um ambiente escuro ganham experiências significativas dentro de um contexto predominantemente oral-auditivo, participando de interações significativas que lhe permitam equilibrar-se psiquicamente.
Q/65 “Com relação ás crianças surdas, devemos ter a pretenção de modificar o quadro vigente no que diz respeito aos déficits cognitivos e linguísticos, pois atualmente reconhece-se que os surdos possuem as mesmas possibilidades cognitivas que os ouvintes e, socialmente apresentam-se como pertencentes a um grupo não deficiente, com direito a língua e cultura próprias”. LEVY; SIMONETTI, Sobre o potencial do indivíduo surdo, é defendida a ideia de que mesmo que não tenha sido exposto a nenhum tipo de língua, seja ela espaço-visual ou oral-auditiva, existem os mecanismos e processos mentais em atividade da criança surda. Isso reforça a ideia de que:
R: A falta de língua não implica em perdas cognitivas.
Q/66 “Língua de sinais e língua oral apresentam semelhanças e diferenças do ponto de vista operacional, mas a comunicação em língua de sinais é tão eficaz quanto na língua oral. Os dois tipos de língua apresentam uma estrutura hierárquica dos elementos que participam dos processos de codificação e de decodificação”. ALMEIDA. 
I. Têm estrutura própria e que um sinal gestual envia a um conceito, não havendo correspondência termo a termo com a língua oral.
II. Ao expressar um pensamento em língua de sinais, o discurso utiliza uma dimensão visual que não é captada por uma língua oral-auditiva, e da mesma forma o oposto é verdadeiro.
III. A Libras e a Língua Portuguesa apresentam todos os elementos de uma língua natural, porém se diferenciam em sua realização.
IV. A Libras (Língua Brasileira de Sinais) não possui regras e gramática própria, o que a diferencia das outras línguas. 
Q/67 A identidade é a síntese pessoal sobre nós-mesmo, construída através da alteridade, isto é, através da relação com os outros.Com relação a identidade surda, podemos dizer que.
R:.é uma identidade plural e dinâmica.
Q/68 Abbé de l’Epée, um abade francês, não se conformando com a situação dos surdos perante a Igreja, interessou-se pela língua de sinais e passou a instruí-los numa pequena escola. Sobre essa escola:
R: Foi considerada um marco na luta pelo direito de usar a língua de sinais. 
Q/69 “[...] é com as propostas de envolvimento efetivo nas duas línguas que se consolida a ideia de que a meta é educar a pessoa surda e não o deficiente auditivo (Felipe, 1989). No contexto de uso da língua de sinais, a pessoa surda não é deficiente, nem precisa assumir uma ilusória identidade social de ouvinte.” GOES. sobre a forma com que os surdos eram tratados até os anos 1960:
I. As políticas públicas deixaram de ser apenas assistencialistas.
II. As políticas públicas buscavam a cura do surdo.
III. O desenvolvimento de ferramentas político pedagógicas não estava em discussão.
IV. A busca pelo crescimento psicossocial não era considerada importante.
Q/70 Com base nos dados estatísticos do IBGE, como está a situação dos surdos versus escolarização atualmente: 
I. O número de surdos com formação superior é satisfatória.
II. Uma grande parte jamais teve acesso à educação.
III. Alguns que já saíram da escola ficaram sem os saberes necessários à inclusão.
IV. Todos que frequentaram a escola exercem totalmente seus direitos como cidadãos. 
Q/71 No oralismo, corrente teórica para educação de surdos, a linguagem é ensinada por meio de atividades estruturais sistemáticas através de três técnicas basicamente. Entre estas, temos o treino para identificar e interpretar a palavra falada através dos movimentos orais daquele que fala. A qual técnica esse conceito se refere: 
R: Leitura labial.
Q/72 Neste enfoque, desloca-se o olhar da surdez patologizadora, pela construção identitária, só que se deve cuidar para não tomar um modo idealizado de surdo. Se isto ocorrer, seria como construir outro discurso dicotomizante: cultura versus aspectos biológicos. E é exatamente da dicotomia do sujeito e de suas práticas que queremos fugir.
(F) O ser humano é uniforme em todos os aspectos.
(V) A diversidade cria a cultura de aceitar o outro
(V) Ser diferente é ser único.
(F) A diversidade exclui a inclusão.
Q/73 “A Libras, na sua condição de língua natural, [...], é tão complexa e sofisticada quanto qualquer outra língua oral, apresentando as mesmas propriedades linguísticas.” RODRIGUES, e VALENTE, Libras é a língua de sinais usada pelos surdos brasileiros. em relação ao status dessa língua: 
R: A Tem status de primeira língua (L1) na comunidade surda brasileira. 
Q/74 Apesar da língua de sinais ser uma língua gestual-visual, os estudos linguísticos reconheceram que elas têm suas unidades mínimas (fonemas). De acordo com a linguística, o que são fonemas:
I. Os fonemas são palavras.
II. Unidades mínimas sonoras de uma língua.
III. São capazes de estabelecer distinção de significado.
IV. São as regras que regem as sentenças.
Q/75 A partir dos anos 1960, os surdos passam a ser definidos como um grupo linguístico e culturalmente minoritário, mas que deveriam ser inseridos nos diversos campos da sociedade. Qual foi o símbolo dessa inserção: 
R: língua de sinais. 
Q/76 De acordo com o livro sobre Libras , é importante conhecer a diferenciação entre língua e linguagem. Segundo o material, como linguagem pode ser definida: 
R: Como qualquer sistema de comunicação
Q/77 Por não possuir desinências para gênero e número, o sinal representado por palavra da língua portuguesa que possui essas marcas, está terminado por um símbolo ( --- ). 
R: O sinal é: @ (Palavras como AMIG@, MUIT@, FRI@ utilizam o símbolo @.)
Q/78 De acordo com as aulas que você assistiu, na Libras há parâmetros principais que auxiliam a comunicação nessa língua. Preste atenção na configuração da mão da ilustração a seguir e, após, assinale a alternativa correta: Essa configuração significa:
R: Ao animal veado.
Q/79 Em relação às propriedades inerentes a todas as línguas naturais, leia a definição de uma delas a seguir: É a possibilidade que todos os sistemas linguísticos dão aos usuários de compreender um número indefinido de enunciados sem conhecê-los anteriormente. 
R: Produtividade
Q/80 Analise a seguinte situação: De acordo com as aulas, o que representa essa fita azul:: 
I. A fita azul representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história. 
III. Usar uma fita azul tornou-se parte da cultura surda.
Q/81 Os conceitos que envolvem língua e linguagem são de suma importância para o estudo da língua de sinais. De acordo com o livro sobre Libras , em relação a esses conceitos, analise as proposições a seguir:
I. A linguagem aparece como uma faculdade ou potencialidade de expressão.
II. A língua é apenas um sistema de comunicação natural.
III. A língua é a materialização da expressão da linguagem ligada a um grupo determinado de indivíduos.
IV. A língua não tem relação com pessoas, principalmente aquelas identificadas por traços culturais particulares e restritas a um espaço. 
DISSERTATIVA - LIBRAS
Q/1 INCLUIR QUEM: INCLUIR ONDE:
R: A inclusão no que diz respeito à pessoa surda. Para tanto, o binômio inclusão/exclusão do surdo no contexto social e a proposta de educação inclusiva. Nesse sentido, Klein nos esclarece: Inclusão/exclusão, um binômio que facilmente remete à ideia de um espaço, de um lugar onde se pode estar dentro ou fora; estar de um lado ou de outro de uma suposta fronteira. Estabelecer os limites dessa fronteira é algo bastante complicado. As fronteiras da exclusão aparecem, desaparecem e voltam a aparecer, multiplicam-se, disfarçam-se; seus limites ampliam-se, mudam de cor, de corpo, de nome e de linguagem. 
Q/2 As pesquisas sobre a aquisição da linguagem passaram a buscar explicações para o processo de aquisição. Isso começou acontecer depois dos conflitos entre abordagem comportamentalista (behaviorista) e a abordagem linguística (representada por Chomsky). O objetivo deixou de ser descritivo e passou a ser explicativo. Os problemas clássicos que passaram a nortear as investigações no modelo gerativista (Chomsky e Lasnik) foram os seguintes: (a) O que se conhece quando se tem uma língua: (b) Como se adquire esse conhecimento: (c) Como esse conhecimento é usado: e (e) Como essas propriedades realizam-se neurologicamente: A primeira Q/ é central para a linguística. A Q/ (b) envolve os estudos de aquisição da linguagem. A terceira é estudada pelas teorias da performance. As duas últimas são consideradas mistérios. QUADROS, Baseando-se nas concepções apresentadas no texto acima sabemos que o conhecimento se adquire nas relações sociais e é usado na expressividade humana. Ao fazer uso da língua de sinais o surdo constrói sua própria identidade. De acordo com os conhecimentos adquiridos nas aulas e no livro- base, defina a identidade cultural do surdo: Modelo de resposta: A identidade cultural pode ser definida como “um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros”. 
R: Se constrói e se define em um contexto de pluralismo e se distancia de uma maneira única e hegemônica de conceber cultura,estabelece uma diversidade a base conceitual. A cultura é a ferramenta da transformação de percepção a forma de ver diferente mas de vida social constitutiva de jeito de ser,fazer,compreender de explicar.
Cultura Surda-jeito do sujeito entender o mundo e modificá-lo a fim de torna-lo acessível e habitável ajustando com suas percepções visuais
abrange a língua ,ideia,crenças,costumes e hábitos do povo surdo.
Q/3 No século XVIII, Charles – Michel de I´Épée (1712-1789), um padre francês, reconheceu a existência da língua de sinais (antiga Língua Gestual Francesa) e que seu desenvolvimento servia como basede comunicação entre os surdos que se comunicavam nas ruas de Paris, utilizando a datilologia/alfabeto manual. RODRIGUES, Mesmo com o crescimento quantitativo e qualitativo da educação de surdos a ênfase ainda era a aprendizagem da fala. Para qual finalidade o surdo precisava adquirir a fala: Espera-se que o aluno considere as exigências sociais da época (século XVIII). A preocupação era no sentido de ensinar o surdo, para que pudesse trabalhar e exercer sua cidadania. A ênfase do ensino destacou-se, assim, da busca do desenvolvimento da fala para a formação. 
R: O abade Francês encontrou nas ruas de Paris, duas jovens irmãs, surdas, que se comunicavam através da antiga língua gestual ou (língua de sinais), ele aprende a lingua usadas por eles e desenvolveu um sistema de instrução da língua francesa e religião. Decidiu, então, dedicar-se aos surdos, em 1750, fundou um abrigo, que ele próprio sustentava a nível particular e privado, este abrigo tornou-se a primeira escola de surdos do mundo.
Q/4 A proposta de Stokoe de que CM, M e L são fonêmicos na ASL é uma ideia atrativa e antiga. Entretanto, o segmento em si, mais do que os aspectos de um segmento, é a unidade da ASL que carrega a função contrastiva de um fonema. Uma olhada preliminar no número de possíveis segmentos contrastivos na ASL sugere que o número será consideravelmente maior do que aqueles encontrados nas línguas orais. Se este for o resultado depois de uma análise detalhada, então isto representa uma diferença muito interessante de modalidade. (Liddel, 1984) QUADROS, Os fonemas na língua portuguesa classificam-se em vogais, semi-vogais e consoantes totalizando 31 unidades mínimas. Como se organizam os fonemas na Libras: Espera-se que o aluno considere a CM (configuração de mãos) como unidade mínima na Libras de onde partem o movimento e a locação.Modelo de resposta possível: Em Libras a configuração de mãos constitui unidades mínimas sem significação, os chamados fonemas. A partir da configuração de mão partem, o “Movimento da mão (M)” e a “Locação (L)” 
R: (M) movimento da mão, os sinais podem ter ou não movimento. Os sinais que não tem movimentos, são chamados de sinais estáticos. Já as com movimentos pode ser: - Unidirecionais-Movimentos realizados para uma direção.; - Bidirecionais-Movimentos realizados por uma ou ambas as mãos, duas direções diferentes.; - Multidirecionais-Movimentos acontecem em varias direções.; - Não-direcionais - Não acontece deslocamentos; - (“L” e “PA”) Locação e Ponto de Articulação-No próprio corpo, sinal pode tocar o rosto, boca, cabeça, peito, os braços ou espaço neutro.
Q/5 A O patrimônio cultural das comunidades surdas se traduz em uma experiência visual e se constitui de certas expressões. Descreva o significado de cada uma dessas expressões segundo Baggio e Nova: Expectativa de resposta: Constitui-se de expressões linguísticas (a língua de sinais), éticas (o entendimento político da surdez como diferença, a luta pelo reconhecimento oficial da língua de sinais), estéticas (teatro, literatura surdos), materiais (o telefone surdo).
R: A comunidade surda utiliza da expressão facial e corporal. A expressão corporal é realizada durante a Língua Brasileira de Sinais através de gestos com partes do corpo, como as mãos e braços, durante as conversas com outras pessoas. Já a expressão facial também utilizada em conversas serve também para mostrar sentimentos durante o diálogo. É possível em uma conversa mostrar através da expressão facial um sentimento de susto, tristeza, felicidade entre outros.
Q/5 O patrimônio cultural das comunidades surdas se traduz em uma experiência visual e se constitui de certas expressões. Quais expressões são apontadas em Baggio e Nova : 
I. Expressões linguísticas. 
II. Éticas e estéticas. 
III. Expressões espirituais. 
R: Constitui-se de expressões linguísticas (a língua de sinais), éticas (o entendimento político da surdez como diferença, a luta pelo reconhecimento oficial da língua de sinais), estéticas (teatro, literatura surdos), materiais (o telefone surdo). 
Q/6 A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS é produzida e percebida pelos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais são o ´desenho´ no ar do referente que representam. É claro que, por decorrência de sua natureza lingüística, a realização de um sinal pode ser motivada pelas características do dado da realidade a que se refere, mas isso não é uma regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS são arbitrários, não mantendo relação de semelhança alguma com seu referente. Analisando a natureza linguística na expressividade de um sinal, diferencie sinais icônicos de sinais arbitrários. O aluno deve utilizar argumentos claros que esclareçam a efetiva diferença. Possibilidade de resposta: Alguns gestos em Libras referem-se exatamente ao objeto especificado como, por exemplo, o sinal CASA[/\], o sinal para esta é icônico. Já os sinais arbitrários são convenções da língua. A iconicidade em relação à arbitrariedade [...]
R:A iconicidade, em oposição á arbitrariedade, não é um aspecto que desqualifica as linguas de sinais como lingua naturais. As linguas de sinais não são menos, nem mais que as linguas orais, são simplesmente diferentes.
Sinais Icônicos - Uma foto é icônica porque reproduz a imagem de algo ou alguem. Assim como alguns sinais da Libras que fazem alusão à imagem do significado, como celular, residência, etc.; 
Sinais Arbitrários - São sinais que não tem semelhança com o significado.
Q/7 A concepção de que a articulação e a percepção envolvem a mesma interface (representação fonética) é controversa, e os problemas obscuros relacionados à interface C-I (conceptual-intencional) é ainda mais. O termo “articulatório” é tão restrito que sugere que a faculdade da linguagem apresenta uma modalidade específica, com uma relação especial aos órgãos vocais. O trabalho nos últimos anos em língua de sinais evidencia que essa é muito restrita. Eu continuarei a usar o termo, mas sem quaisquer implicações sobre a especificidade do sistema de output, mantendo o caso das línguas faladas. (Chomsky, 1995ª, p. 434,nota 4) QUADROS, Compreendendo a língua natural como uma faculdade de linguagem: o que é uma língua natural. Espera-se que o aluno compreenda a língua natural como um sistema construído socialmente por determinada comunidade. As línguas de sinais são consideradas línguas naturais para os estudos linguísticos, pois, possuem a capacidade de gerar um número infinito de sentenças através do seu sistema convencional finito de regras. Língua natural aqui deve ser entendida como uma língua que foi criada e é utilizada por uma comunidade específica [...] 
R: quando deve ser entendida como uma língua que foi criada e é utilizada por uma comunidade específica ,que é transmitida de geração em geração e que muda no estrutural como funcionalmente ao passar do tempo.
Q/8 A Comunicação Bimodal e a Educação da Pessoa Surda. Com a introdução de programas inspirados nas diretrizes da comunicação total, os sinais recuperam um espaço importante nas discussões sobre o trabalho educacional, um espaço que havia perdido desde o final do século passado. Contudo, nesse retorno, sua entrada na sala de aula se deu de modos variados. Dada a intensificação de iniciativas na linha de se gerar sistemas facilitadores de comunicação que incorporassem aspectos da linguagem dos surdos, multiplicaram-se versões de bimodalísmo e práticas simultâneas. O propósito era criar, no contexto pedagógico, oportunidades mais ricas de acesso a modelos de uso da língua majoritária e de desenvolvimento com vários recursos comunicativos, o que facilitaria, ainda, a incorporação de conhecimento nas diferentes áreas acadêmicas. Desse modo, esperava-se que o desempenho dos surdos pudesse aproximar-se do padrão dos ouvintes. Ao mesmo tempo, havia o argumento de que essas práticas causam menos resistência que o uso de uma língua de sinais “plena” e são mais facilmente dominadas por ouvintes – paisou professores e outros agentes educacionais – já que estes podem ajustá-las, aproximá-las à língua falada (Marchesi, 1987). Isso sugere que as várias composições bimodais são geradas, principalmente, por um jogo de necessidades, concessões e resistências. GOES, O uso do bimodalismo na educação de surdos tem gerado alguns conflitos, explique o porquê: Espera-se que o aluno explique exemplificando as diferenças estruturais entre o português sinalizado e a língua de sinais. Possibilidade de resposta: O bimodalismo acaba por desconsiderar a riqueza estrutural da língua de sinais, desestruturando também o português. Isso faz com que a intenção de reconhecimento das línguas de sinais seja eliminada tanto em termos de filosofia como de implementação, pois além de artificializar a comunicação, desconsidera as implicações sociais da surdez. [...] 
R: o bimodalismo acaba por desconsiderar a riqueza estrutural da língua de sinais desestruturando também o português,com a intenção de reconhecimento das línguas de sinais seja eliminada tanto em termos de filosofia como de implementação,além de articular a comunicação, desconsiderando as implementações sociais da surdez.
Q/9 As discussões a respeito da construção de uma identidade surda surgem a partir do reconhecimento da língua de sinais como língua natural. Com base em Baggio e Nova , redija um texto dissertativo traçando um paralelo sobre como o sujeito surdo era identificado na Antiguidade e como ele é considerado atualmente. O sujeito surdo era identificado como deficiente marcado pela falta e pela incapacidade. A identidade do surdo era atribuída socialmente mais pela inexistência da fala do que pelo déficit auditivo. (p. 66) A partir dos anos 1960, os surdos passam a ser definidos como um grupo linguístico e culturalmente minoritário. A visão sociocultural de surdez deslocou a discussão dodiscurso sobre a deficiência para o reconhecimento da surdez como diferença. A língua de sinais foi o símbolo de inserção nesse contexto. Por trás desse símbolo, há um conjunto muito complexo de sentimentos, crenças e traços culturais que permitem a coesão grupal e a elaboração de objetivos alternativos de vida. (p. 66) Porém, a construção de uma identidade surda não tem como referencial único à língua de sinais. Essa construção ocorre no encontro do sujeito com o grupo, ou com os grupos nos quais a experiência visual da surdez possa envolver todo o tipo de significações, representações e/ou pr
R: Na Antiguidade a surdez era encarada como castigo e o surdo considerado um louco. Por exemplo na antiguidade Chinesa eles eram lançados ao mar. Já atualmente a surdez é considerada uma deficiência. Os surdos são tratados bem em sociedade pois apesar de suas dificuldades, eles conseguem se comunicar através de sua língua de sinais. A língua utilizada pelos surdos atualmente em nosso país para se comunicar é a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Hoje em dia o surdo é tratado com respeito, em muitos locais até possuem lei que é obrigatório ter a presença de um intérprete de Libras presente. De maneira diferente do passado, atualmente o surdo pode até ter um emprego, ter o seu verdadeiro direito como cidadão.
Q/10 Variedade linguística são as diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto e com um mesmo valor de verdade. As variedades linguísticas podem ser classificadas em dois tipos: dialetos e registros. De acordo com isso, descreva essas duas variações. Dialetos são variedades que ocorrem em função do falante, isto é da pessoa que utiliza a língua. Fazem parte dessas variações a variações regionais (mudanças no uso da língua em regiões diferentes), variações sociais (uso determinado pela classe social do falante), variações etárias e as variações profissionais (jargões, gírias ligadas a uma determinada profissão). Registro são as variações relacionadas ao grau de formalismo no uso da língua (linguagem coloquial usada no dia a dia e linguagem formal). Baggio e Nova:
R: Registros é a forma correta, da palavra , demonstração, sinal. Há várias maneiras de se interpretar mais apenas uma maneira formal (registro) Dialeto é a maneira como se interpreta ela (um sinal poderá ter outra maneira de ser compreendida) Pode se haver vários dialetos em uma mesma língua.
Q/11 Apesar da língua de sinais ser uma língua gestual-visual, os estudos linguísticos reconheceu que ela tem suas unidades mínimas (fonemas). De acordo com a linguística, o que são fonemas: Fonologia é a parte da gramática que estuda os fonemas. Os fonemas são unidades mínimas sonoras de uma língua, capazes de estabelecer distinção de significado. Baggio e Nova: 
R: Fonemas são sons emitidos pela fala/palavra. Como na língua portuguesa, existem fonemas que nem sempre correspondem ao número exato de letras, na Língua Brasileira de sinais (Libras) existe também os fonemas, em pequenos sons ao fazer o gesto-visual e segundo Felipe, Tanya A., existem 64 configurações de mão na lingua brasileira de sinais.
Q/12 São as pessoas que se identificam enquanto surdas. Surdo é o sujeito que apreende o mundo por meio de experiências visuais e tem o direito e a possibilidade de apropriar-se da língua brasileira de sinais e da língua portuguesa, de modo a propiciar seu pleno desenvolvimento e garantir o trânsito em diferentes contextos sociais e culturais. A identificação dos surdos situa-se culturalmente dentro das experiências visuais. Entende-se cultura surda como a identidade cultura de um grupo de surdos que se define enquanto grupo diferente de outros grupos. Essa cultura é multifacetada, mas apresenta características que são específicas, ela é visual, ela traduz de forma visual. As formas de organizar o pensamento e a linguagem transcendem as formas ouvintes. QUADROS, Analisando a convivência dentro de uma comunidade surda, defina surdez no contexto sociocultural. Espera-se que o aluno considere a surdez como sendo mais do que apenas condição médica definindo esse termo de acordo com as concepções socioculturais. Modelo de resposta: As concepções socioculturais de surdez, por sua vez, focam a educação do sujeito surdo na perspectiva da diferença e não da deficiência. [...] permite ao surdo aprender, construir a sua própria percepção de mundo [...] 
R: No contexto sociocultural podemos definir surdez como diminuição da acuidade e percepção auditiva, dificultando a aquisição da linguagem oral de forma natural.
Q/13 Os amigos do surdo não o aceitam, porque ele é diferente. A sociedade não o aceita, porque ele é incompleto. Os familiares não o aceitam, porque ele é defeituoso. A escola não o aceita porque ele é deficiente. O surdo não se aceita, porque os outros não aceitam. BERNARDINO, Segundo Sacks precisamos “entender o Surdo”. Refletindo sobre essa afimação explique a diferença versus deficiência. Espera-se que o aluno considere a diferença como característica da personalidade do surdo e a deficiência como específica do contexto médico-clínico. Possibilidade de resposta: Não utilizo a expressão “DEFICIENTE AUDITIVO” numa tentativa de re-situar o conceito de surdez, visto que esta expressão é utilizada, com preferência, no contexto médico clínico, enquanto que o termo surdo está mais afeito ao marco sociocultural da surdez. Enfatizo a DIFERENÇA [...].
R: Podemos caracterizar deficiência como a perda total ou parcial com limitação de sua acuidade ou capacidade auditiva, podendo ser de nascença ou até mesmo proveniente de alguma doença,. As limitações do deficiente não pode ser considerado como inutilidade ou incapacidade. Daí a importância de se ter uma regulamentação própria, para que seus direitos não sejam violados. Perante a sociedade somos todos diferente, independente do campo de conhecimento. A diferença está relacionada ao campo da identidade, somos seres únicos. 
Q/14 Trabalhar Currículo na educação de surdos sempre significou desenvolver estratégias que os tornassem mais aceitos socialmente, que os fizessem parecer mais ouvintes, vale dizer com alguns ouvintes. Asdiscussões políticas em torno do Currículo passaram distante dos debates educacionais realizados na educação de surdos. Havia total dicotomia entre o estudo dos processos educacionais em geral e os processos específicos voltados para a surdez, como se fosse indevido o questionamento sobre as Q/ de classe, de raça, de gênero, de identidade e de alteridade na surdez. DORZIAT, Ao debater a Q/ de currículo estudam-se diversos processos educacionais. Como o currículo na educação de surdos deve ser construído: Espera-se que o aluno aborde a característica cultural do currículo que precisa ser construído socialmente. Resposta possível: O ambiente escolar deve propiciar o desenvolvimento de identidades sociais. É nesse espaço que o currículo voltado às pessoas surdas se desenvolve. O currículo constitui essas identidades de maneira sócio-cultural por isso, é algo produzido, elaborado com objetivos específicos a serem atingidos ao longo do processo ensino-aprendizagem. “Estabelecer regras específicas para planejar, para aprender, para avaliar (currículos, atividades, avaliação de aprendizagem para alunos com deficiências e com necessidades educativas especiais)”. 
R: Os surdos nos dias de hoje vem a cada dia ocupando seu espaço nas instituições escolares, isto se deu devido a sua organização luta por seus direitos. Vivenciar as experiências trazidas pelo surdo no meio escolar é de suma importância, não só para o aluno surdo, como também para os ouvintes. É neste sentido que o currículo na educação dos surdos deve ser construído através de um plano de ensino e aprendizagem que contemplem experiências do cotidiano, para facilitar sua aprendizagem, contendo objetivos e métodos a serem utilizados neste contexto. Para tanto se faz necessário a presença de um intérprete para colaborar com sua aprendizagem.
Q/15 “Referia-se à história da educação dos surdos [...]. Passou por todas as filosofias de ensino e pelo preconceito e discriminação que o surdo sofreu ao longo dos séculos”
R: Durante a Antiguidade, os surdos eram considerados loucos, enfeitiçados ou anormais, sendo, em geral, considerados párias da sociedade. Com o cientificismo Iluminista do século XVIII, a Q/ da surdez passou a ser vista como algo que deveria ser curado, ou reabilitar os surdos para viverem em sociedade. Nessa época, também, ocorreu El Grand Encierro, que confinou todos os considerados improdutivos, como os loucos, vagabundos, miseráveis e os surdos também. Esses eram considerados como mão de obra barata para o mercado manufatureiro. (BAGGIO e NOVA, p 30-31)
Q/16 Intérprete - Pessoa que interpreta uma língua (língua fonte) para outra (língua alvo) o que foi dito. Intérprete de língua de sinais - Pessoa que interpreta uma dada língua de sinais para outra língua, ou desta outra língua para uma determinada língua de sinais. Com relação à atitude do profissional intérprete de Libras, segundo Baggio e Nova:
R: O intérprete deve manter uma atitude IMPARCIAL durante o transcurso da interpretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja convocado pelo grupo a fazê-lo. (p. 103)
Q/17 Em 1987, a Federação Mundial do Surdo rompe com a tradição oralista ao emitir a primeira resolução sobre a Língua de Sinais. Qual representa uma das recomendações:
R: Pessoas surdas e com grave impedimento auditivo devem ser reconhecidas como minoria linguística, com o direito específico de terem a Língua de Sinais nativa como 1ª língua e como meio de comunicação e instrução, tendo serviços de interpretes. 
Q/18 O sinal pessoal é um dos itens discutidos em Baggio e Nova . O ato de “dar um sinal” a uma pessoa é chamado de batismo. Sobre esse assunto:
R: Cada pessoa pode ter o seu sinal em Libras. Ao se apresentar para outro surdo, a pessoa utiliza o sinal pessoal e soletra seu nome com o auxílio da datilologia. Pode representar uma característica pessoal, acrescido ou não da letra inicial do seu nome. 
Q/19 LIBRAS R: é Língua Brasileira de Sinais, que é a segunda língua oficial do Brasil desde 2005. Derivada tanto de uma língua de sinais autóctone (natural do Brasil) tanto da Língua Gestual Francesa, por isso é semelhante as línguas de sinais européias. Não é uma simples gestualização do português, mas sim uma língua de fato, e completa, independente das línguas orais, e tem itens lexicais, morfológicos, sintáticos e semânticos.
Q/20 Hã: Lexic... o que R: Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como fonologia, morfologia, sintaxe, semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais tambem existem itens lexicais que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial ou cinésico-visual, para outros. Então, para se aprender a Libras não é necessário só aprender os sinais, mas sim conhecer sua gramática para combinar frases e se comunicar.
Q/21 Léxico R: é o acervo de palavras de um determinado idioma, no caso da Libras, acervo de sinais. E todo universo de palavras (sinais) que as pessoas de uma determinada língua têm a disposição para expressar-se, oralmente ou por escrito. Caracteristica básica do léxico é a mutabilidade, pois está sempre em evolução, sempre há sinais sendo considerados arcaicos, outros incorporados, outros mudam seu sentido, acontecendo de forma gradual e imperceptível.
morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras (no caso da Libras, sinais), olhando para cada sinal isoladamente, não olhando para sua participação na frase ou período.
Q/22 Semântica R: incide sobre arelação entre significantes de sinais e o que representam, sua denotação.
Q/23 Sintático R: refere-se a regras sintáticas de um sistema de leis que permite estudar uma linguagem puramente sob o seu aspeto formal, sem referência à significação ou ao uso que dela se faz.
Q/24 A língua de sinais R:é organizada no cérebro da mesma forma que a língua oral. O surdo exposto à lingua de sinais aprende da mesma maneira que a criança ouvinte adquire a língua oral, naturalmente, derivando na necessidade de comunicação.
Q/25 Aspectos Estruturais 
R: A LIBRAS tem sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis lingüísticos. Três são seus parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s) mão(s) – (CM), o Movimento – (M) e o Ponto de Articulação – (PA); e outros três constituem seus parâmetros menores: Região de Contato, Orientação da(s) mão(s) e Disposição da(s) mão(s). (FERREIRA BRITO, 1990).
Q/26 Configuração da mão (CM) R: é a forma que a mão assume quando o sinal é feito. Pelas pesquisas lingüísticas, foi comprovado que na LIBRAS existem 43 configurações de mãos, sendo que o alfabeto manual utiliza apenas 26 destas para representar as letras.:
Q/27 Ponto de Articulação (PA) R: é o lugar do corpo onde será realizado o sinal.
Q/28 Movimento (M) R: é o deslocamento da mão no espaço durante a realização do sinal.
Q/29 Alfabeto Manual R:os nomes de pessoas, de lugares, de rótulos, etc.
Q/30 Variações linguísticas na LIBRAS R: Assim como o português e qualquer outra língua onde o país é vasto, a Libras também tem variações de sinais de uma região para outra, no mesmo país. Como exemplo podemos citar o sinal verde, que é diferente no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Sem falar em sinais que podem se tornar arcaicos, mudarem seus sentidos, e etc, algo característico de uma língua.
Q/31 Iconocidade e Arbitrariedade R: A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a Libras é produzida e percebida pelos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais são o desenho no ar do referente que representam. É claro que, por decorrência de sua natureza lingüística, a realização de um sinal pode ser motivada pelas características do dado da realidade a que se refere, mas isso não é uma regra. A grande maioria dos sinais da Libras éarbitrária, não mantendo relação de semelhança alguma com seu referente. (REBECA, 2012)
Q/32 Sinais Icônicos R: Uma foto é icônica porque reproduz a imagem de algo ou alguem. Assim como alguns sinais da Libras que fazem alusão à imagem do significado, como celular, residência, etc.
Q/33 Sinais Arbitrários R: São sinais que não tem semelhança com o significado.
Q/34 De acordo com o livro sobre Libras , a preocupação com a linguagem não se restringe a limitar um objeto de estudo para a linguística, mas implica em algumas reflexões. Que reflexões são essas:
R: É importante conhecer a diferenciação entre língua e linguagem, ou seja, seus objetos de estudo. Entre eles estão os aparatos biológicos dos homens, a base biológica da própria linguagem humana, a delimitação do papel da linguagem como distintiva da natureza humana bem como sua função dentro do corpo social. 
Q/35 Baggio e Nova comentam sobre o processamento de informações linguísticas pelo cérebro. 
R: As línguas de sinais são processadas no centro da linguagem, localizado no hemisfério esquerdo do cérebro, como qualquer outra língua. Todo sinal dentro de Libras é um gesto, mas nem todo gesto pode ser considerado um sinal 
Q/36 Quando uma língua é constituída, ela se torna um sistema dotado de necessidade interna, passando a funcionar como se fosse algo natural. Quanto à definição do que é uma língua natural, dois pontos devem ser considerados. De acordo com Baggio e Nova , quais são eles: 
R: A definição está condicionada às construções teóricas diversas e à área do conhecimento a qual está ancorado o estudo da língua. A definição liga-se a investigação das propriedades inerentes a uma língua natural, propriedades essas que vão torná-la distinta de uma língua não-natural. 
Q/37 O uso da palavra inclusão remete a dois pontos fundamentais. Segundo Baggio e Nova , que pontos são esses:
R: Se existe a necessidade de incluir, é porque alguém se encontra fora. Se alguém se encontra fora, é porque existe um espaço que deve ser ocupado e que é regulado por critérios. 
Q/38 As culturas guiam os seres humanos pelos caminhos considerados corretos dentro de uma determinada sociedade. Nesse sentido, o que Baggio e Nova afirmam sobre a cultura surda: 
R: A cultura surda se constrói e se define em um contexto de pluralismo que se distancia de uma maneira única e hegemônica de conceber cultura, estabelecendo na diversidade sua base conceitual. 
Q/39 No Brasil, de acordo com Baggio e Nova , firmou-se o bimodalismo – método que combina sinais e fala, mas muitos teóricos o consideram inadequado. Quais argumentos são usados por esses teóricos para criticar esse método:
R: Desconsidera a riqueza estrutural da língua de sinais e também o português. Isso faz com que a interação de reconhecimento das línguas de sinais seja eliminada tanto em termos de filosofia como de implementação, pois além de artificializar a comunicação, desconsidera as implicações da surdez. 
Q/40 Baggio e Nova apontam o linguista Stokoe e suas obras como um marco de transição nos estudos das línguas de sinais. Quais foram as constatações principais desse teórico:
R: A partir dos estudos de Stokoe, foi atribuído o estatuto de línguas naturais para as línguas de sinais. Percebeu e comprovou que a língua de sinais atendia a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína, observou que os sinais não eram imagens, mas símbolos complexos e tinham uma estrutura completa. 
1 - Em relação às propriedades inerentes a todas as línguas naturais, leia a definição de uma delas a seguir: Diz respeito às restrições que as línguas apresentam na organização dos seus elementos. Ao produzir um enunciado em português, por exemplo, a combinação das palavras nas frases é restrita.
R:: Padrão
 
2 - Em relação às propriedades inerentes a todas as línguas naturais, leia a definição de uma delas a seguir: É a possibilidade que todos os sistemas linguísticos dão aos usuários de compreender um número indefinido de enunciados sem conhecê-los anteriormente.  
R: Produtividade
 
3 - Em relação às propriedades inerentes a todas as línguas naturais, leia a definição de uma delas a seguir: está relacionado à falta de conexão entre forma e significado. Isso quer dizer que não existe uma conexão intrínseca. Obrigatória entre a palavra casa e o objeto que ela simboliza. Por ex:  
R: III. Arbitrariedade
4 - Apesar dos diferentes fundamentos teóricos que embasam as muitas definições de língua natural, é possível estabelecer propriedades inerentes a todas as línguas naturais. De acordo com Baggio e Nova ,  qual apresenta  uma dessas propriedades: 
I. Versatilidade
II. Inflexibilidade
III. Arbitrariedade
IV. Flexibilidade 
R: VERSATILIDADE, FLEXIBILIDADE, CRIATIVIDADE, ARBITRARIEDADE e PADRÃO. 
 
5 - A quebra do paradigma oralista promoveu o aparecimento de vãrias propostas educacionais. Com base em Baggio:  
R: D. Surge o bilinguismo.
 
6 - De acordo com livro (ULBRA, 2009) é preciso evitar confusões sobre os conceitos dos termos lingua e linguagem. Segundo material, como a lingua pode ser definida :  
R: c. Lingua faz referencia a uma lingua como português, o inglês, o grego.
7 - Identidade Surda
• O poder ouvintista e os fatores sociais e familiares são determinantes na construção da identidade do sujeito surdo, há categorias de identidades surdas, uma vez que existem diferenças entre os surdos:
• São as pessoas que têm identidade surda plena, geralmente são filhos de pais surdos, têm consciência surda, são mais politizados, têm consciência da diferença e têm a língua de sinais como a língua nativa. Usam recursos e comunicações visuais
 
8 - Identidade Surda Híbrida
• São surdos que nasceram ouvintes e posteriormente se tornam surdos, conhecem a estrutura do português falado
 
9 - Identidade Surda de Transição
• São surdos oralizados, mantidos em uma comunicação auditiva, filhos de pais ouvintes, que tardiamente descobrem a comunidade surda. Passam pela desouvinização, isto é, passam do mundo auditivo para o mundo visual 
 
10 - Identidade Surda Incompleta
• São surdos dominados pela ideologia ouvintista, não conseguem quebrar o poder dos ouvintes que fazem de tudo para medicalizar o surdo, negam a identidade surda como uma diferença. São surdos estereotipados, acham que os ouvintes são superiores a eles.
 
11 - Identidade Surda Flutuante
• São surdos que têm consciência ou não da própria surdez, vítimas da ideologia ouvintista. Não têm militância pela causa surda.
• São surdos que oscilam de uma comunidade a outra, não conseguem viver em harmonia em nenhuma comunidade, por falta de comunicação com ouvintes e pela falta de língua de sinais com surdos
 
12 - A Fita Azul
• Usar uma fita azul tornou-se parte da cultura surda
 
 
13 - A Libras como as diversas línguas naturais e humanas existentes, é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber, visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa Língua. BERNARDES, Todas as línguas possuem suas variações. Considerando os aspectos variáveis das Línguas de sinais apresente no mínimo dois modelos de variação da Libras. Espera-se que o aluno escolha os aspectos das variações regionais, sociais e históricas para exemplificar. Modelo de resposta: A variação da Libras pode ser regional, de acordo com cada região do país. A palavra VERDE, por exemplo, sofre forte diferentes variações nas cidades de São Paulo,