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Resumo P1 Ecologia Florestal

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Estudos para a primeira prova de ecologia florestal:
*Macroclima
Célula de Hadley:
A circulação de Hadley se origina pelo transporte de calor desde as zonas equatoriais até as latitudes médias, onde a quantidade de radiação solar incidente é normalmente muito menor. As células de Hadley estendem-se desde o equador até latitudes de aproximadamente 30º, em ambos os hemisférios. Este calor é transportado em um movimento celular, com o ar ascendendo por convecção nas regiões equatoriais e deslocando-se até as latitudes superiores, pelas camadas atmosféricas mais altas. A subida do ar quente no equador está acompanhada pela formação frequente de tempestades convectivas na chamada Zona de Convergência Intertropical.
A região em que os fluxos superficiais que se movem em direção ao equador convergem e ascendem é conhecida como zona de convergência intertropical (ZCIT), uma área de tempestades com grandes precipitações. O ar descendente é seco, por ter perdido a maior parte do vapor d'água em condensação e chuva no trecho superior da circulação. Baixas umidades relativas são produzidas à medida que o ar é aquecido adiabaticamente devido à compressão, quando ele descende para uma região de pressão mais alta. Os subtrópicos são relativamente livres da convecção, ou tempestades, que são comuns no cinturão equatorial de movimento ascendente. Muitos dos desertos do mundo estão localizados nestas latitudes subtropicais.
Há evidências de que a expansão da célula de Hadley se deve à mudança climática. A maioria das regiões mais secas e áridas da Terra estão localizadas nas áreas sob os trechos descendentes da circulação de Hadley, em torno de 30° de latitude. Tanto os modelos climáticos teóricos quanto os experimentais mostram que a célula de Hadley se expande com o aumento da temperatura média global (talvez até 2 graus de latitude ao longo do século XXI). Isto pode levar a grandes mudanças na precipitação nas latitudes nos limites das células.
Célula Polar
são fenômenos atmosféricos que se formam na região dos polos.
A subsidência nas proximidades dos pólos produz uma corrente superficial em direção ao equador, que é desviada, formando os ventos polares de leste, em ambos os hemisférios.
O encontro dos ventos polares que se movem para o equador com a corrente de oeste de baixas latitudes (quentes) forma as frentes polares.
Efeito de Coriolis
Em um sistema em rotação (como é o caso da Terra) há uma força que afeta o movimento de um corpo de maneira diferente no hemisfério sul e no hemisfério norte. Devido à forma esférica da Terra, a Força de Coriolis possui um sentido no hemisfério sul e sentido oposto no hemisfério norte, sendo de intensidade nula no Equador. É por causa da força de Coriolis que grandes camadas de ar entram em movimento de rotação originando os ciclones; ciclones que giram no sentido anti-horário no hemisfério norte e no sentido horário no hemisfério sul. Os movimentos das correntes oceânicas também são resultado da ação da Força de Coriolis, bem como os desvios sofridos por projéteis em trajetórias de longo alcance.
Efeito da aurora
A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.1 Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora. Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral.
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através deexplosões nucleares ou em laboratório.
Carbono=verde/Nitrogênio=vermelho
Padrões climáticos:
Latitude, Altitude, Massas de ar, Continentalidade, Correntes Marítimas, Relevo, Vegetação.
São fatores porque eles determinam as condições climáticas.
Amplitude térmica
É a diferença entre a maior e a menor temperatura de um determinado dia do ano. Exemplo se a temperatura máxima foi de 36°c e a mínima de 25°c, a amplitude térmica desse dia será de 11°c. No caso da amplitude térmica diária, refere-se à diferença entre a temperatura máxima e mínima de um dia.
Efeito orográfico
É também chamado "chuvas de relevo". Quando uma massa de ar encontra uma encosta, ela se eleva, entrando em contato com o ar frio. Isso provoca sua condensação e favorece a ocorrência das precipitações resultando no chamado efeito orográfico.
-Barlavento e sotavento: Uma montanha é uma barreira para o deslocamento das massas de ar que carregam a humidade. O ar que vai em direção à montanha (portanto a barlavento da mesma) é forçado a subir e condensa-se, devido à redução adiabática da temperatura, podendo causar chuva. Após passar as montanhas, já desprovido de humidade, o ar desce e aquece adiabaticamente. Portanto, costumamos encontrar florestas ou poças a barlavento e áreas mais áridas, até charcos ou desertos, a sotavento.
Efeito da continentalidade e maritimidade
-Definição:
Continentalidade é um fator climático relacionado à distância do oceano.
Maritimidade é um fator climático relacionado à proximidade de mares e oceanos.
-Influência sobre o clima:
Estes dois fatores exercem grande influência sobre o clima de uma região, determinando a umidade e também a variação de temperatura.
Continentalidade
Quanto mais distante dos oceanos e mares, ou seja, quanto maior a influência da continentalidade, menor será a umidade do ar de uma região e o índice pluviométrico (quantidade de chuvas). Em regiões de interior, ou seja, distantes dos oceanos, ocorre também maior variação de temperatura no decorrer do dia. Esta variação é observada também entre o inverno e o verão.
Estas variações de temperatura ocorrem em regiões distantes de grandes massas de água, pois a terra perde calor mais rapidamente do que a água. Se pegarmos a diferença entre a máxima e a mínima temperatura de um dia numa região de interior (maior influência da continentalidade) e de uma do litoral (maior influência da maritimidade), veremos que esta diferença é muito maior na região de interior.
Maritimidade
Regiões próximas a grandes massas de água (oceanos e mares) são influenciadas pela maritimidade. Quanto mais próxima uma região está do oceano, maior será a umidade do ar e o índice pluviométrico e menor a variação de temperatura diária. Esta variação também é menor entre o verão e o inverno. A amplitude térmica (diferença entre a máxima e a mínima temperatura) é menor, pois a água demora mais tempo para perder calor do que a terra. Assim, ela retém calor durante a noite, fazendo com que as temperaturas não baixem tanto quanto ocorre em áreas do interior.
-No Brasil:Nosso país possui um vasto território continental e também litorâneo. Portanto, o clima brasileiro é muito influenciado por estes dois fatores climáticos. O clima das áreas litorâneas do Brasil sofre grande influência da maritimidade. Massas de ar que se formam no oceano Atlântico, por exemplo, são carregadas de umidade e atingem estas regiões.
Já as áreas do interior do Brasil sofrem maior influência da continentalidade. Excluindo a região da Amazônia, que retém muita umidade em função da vegetação, as outras áreas do interior do Brasil possuem clima caracterizado por baixa umidade do ar. A cidade de Brasília, por exemplo, situada bem no interior do território brasileiro, sofre com os baixos índices de umidade do ar.
Monções
São um fenômeno típico da região sul e sudeste da Ásia, onde o clima é condicionado por massas de ar que ora viajam do interior do continente para a costa, monção continental, ora da costa para o continente, monção marítima.
Devido às diferenças de temperatura e pressão das massas de ar sobre o continente e o mar o clima de países como a Índia e o Paquistão é inteiramente afetado peloregime das monções.
Durante o verão, que vai de junho a agosto, o calor aquece rapidamente terra do continente que absorve calor bem mais rápido do que o oceano (a terra pode chegar a 45ºC). Com o aquecimento da terra, as massas de ar sobre o continente também ficam mais quentes e sobem dando lugar a uma rajada de ventos vindos do oceano Índico, que, como toda massa de ar que se forma sobre os oceanos, vem carregada de umidade. Essa umidade é despejada (praticamente toda a taxa de precipitação anual) sobre o continente em chuvas torrenciais que podem durar dias. Esse é o período das monções marítimas que todo ano causam enchentes nessas regiões.
Após essa fase úmida, no inverno, ocorre o inverso, as massas de ar do continente esfriam mais que as massas oceânicas e é a vez dos ventos vindos das cordilheiras do Himalaia, descerem rapidamente em direção ao Índico, empurrando as massas úmidas do oceano para longe e ocasionando um longo período de estiagem que chega a ceifar centenas de vidas. Essas são as monções continentais que acabam influenciando também o clima da Oceania.
El niño
Os ventos alísios ao soprar no sentido leste/oeste, resfriam a superfície do mar próxima ao litoral do Peru e, de certa forma, “empurram” as águas mais quentes na direção contrária, caracterizando uma diferença de temperatura entre as duas regiões. Então, na região de águas mais quentes ocorre a evaporação mais rápida da água e a formação de nuvens. Para isso, ou seja, para formar as nuvens, o ar quente sobe ao mesmo tempo em que o ar mais frio desce na região oposta, formando o fenômeno que os meteorologistas chamam de “célula de circulação de Walker”. A ocorrência deste outro fenômeno forma outro, conhecido como “ressurgência”, ou, afloramento das águas frias do oceano à superfície, dando continuidade ao ciclo.
O El Niño é justamente a ocorrência anormal desses fenômenos ocasionada pelo superaquecimento das águas do Pacífico.
Ao se tornar mais quentes que o normal, as águas oceânicas do Pacífico tendem a evaporar mais rapidamente e em uma região, ou superfície, mais extensa, e não apenas na parte oeste como ocorreria normalmente.
Os principais impactos causados pelo fenômeno no Brasil são:
- secas na região norte, aumentando a incidência de queimadas;
- precipitações abundantes na região sul, principalmente nos períodos de maio a julho e aumento da temperatura;
- aumento da temperatura na região sudeste, mas sem mudanças características nas precipitações;
-secas severas no nordeste;
- e tendência de chuvas acima da média e temperaturas mais altas na região centro-oeste.
Na Colômbia há a redução das precipitações e na vazão dos rios, no Equador e noroeste do Peru ocorre justamente o contrário, enquanto que na região do altiplano da Bolívia e do Peru o el Niño causa secas intensas.
La niña
La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que este é devido ao aumento da temperatura do oceano Pacífico, a La Nina ocorre devido à diminuição da temperatura ocasionada pelo aumento da força dos ventos alísios. os efeitos causados nas correntes atmosféricas são praticamente os mesmos: a maior concentração de águas quentes a oeste do Pacífico gera uma área onde a evaporação também é maior. Intensificando o processo da célula de circulação de Walker (o ar quente sobe na região de águas mais quentes, ao mesmo tempo em que o ar mais frio desce na região oposta, gerando um ciclo).
A diferença principal, além da variação de temperatura, é que no fenômeno do El Niño a variação média costuma chegar facilmente a 4ºC ou 5ºC enquanto que na ocorrência do fenômeno La Nina a variação de temperatura mal chega aos 4ºC.
A La Niña costuma ocorrer em períodos alternados com o El Niño
Os principais impactos causados pelo fenômeno no Brasil são:
-na região norte ocorrem chuvas mais abundantes e aumento da vazão dos rios. O mesmo ocorre no nordeste;
-na região sul ocorrem secas prolongadas;
-nas regiões centro-oeste e sudeste os efeitos são pouco previsíveis podendo variar de ocorrência para ocorrência.
Na Colômbia costumam ocorrer chuvas abundantes e enchentes. No oeste do Chile e da Argentina ocorre diminuição da precipitação de outubro a dezembro, e no Uruguai e no Peru ocorrem secas intensas.
*Biomas
Tundra
É um bioma no qual a baixa temperatura e estações de crescimento curtas impedem o crescimento deárvores. Existem três tipos de tundra: tundra ártica, tundra alpina, e tundra antártica..
Apresenta verões muito curtos, com uma duração do dia muito longa, com uma temperatura média entre 8°C e 5°C. As quantidades de precipitação são muito pequenas(entre 75 e 35 mm, incluindo a neve derretida). Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo permafrost, no verão. Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia fica por volta de 24h e quando temperatura não excede os 12°C, é que a camada superficial do solo descongela, mas a água não consegue se infiltrar pelas camadas inferiores. Formam-se então charcos e pequenos pântanos. 
A vegetação predominante é composta de líquens, musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que as impedem de crescer. As plantas com raízes longas não podem se desenvolver pois o subsolo permanece gelado. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e consequentemente, o crescimento da vegetação é lento.
Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Outra adaptação é que elas crescem junto ao solo, o que as protege dos ventos fortes. As folhas são pequenas, retendo a umidade com maior facilidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica
Taiga (Floresta Boreal/de Coníferas)
É um bioma comumente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groenlândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria e Japão. Na taiga, diferente da tundra, o solo descongela por completo no verão permitindo a formação de florestas aciculifoliadas e há migração de animais de grande e médio portes.
A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registradas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos e pinheiros, cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa as ajudam a conservar a umidade e o calor durante a estação fria.
As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquens e alguns arbustos.
As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese.
Embora haja precipitação, o solo gela durante os meses de inverno e as raízes das plantas não conseguem água. Também a forma cónica das árvores da Taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas.
A atividade econômica nas Taigas é muito intensa e os países que as detêm (Japão, Rússia, Canadá) não parecem dispostos a abrandar o ritmo de exploração. Além das atividades de exploração da madeira, há aqueles decorrentes de testes e depósitos nucleares, naufrágios de submarinos nucleares no oceano Ártico.
Floresta temperada (latifoliada)
A floresta de clima temperado fica localizada nas regiões de clima temperado da Terra : encontra-se em grande parte do oeste da América do Norte, por quase toda a Europa, no oeste da Ásia e leste da Ásia na Austrália, na Nova Zelândia e ao sul do Chile, no Hemisfério Sul. Ficam em entre os círculos polares e as zonas tropicais.
Sua característica mais marcante, além das quatro estações do ano bem definidas, é a existência de árvores como o carvalho, os bardos, as faias, as nogueiras e etc., cujas folhas caducam ecaem - daí o nome caducifólia ou decídua. Além das arvores, aparecem várias outras espécies mais próximas do solo.
Na primavera, quente e úmido, há muito Sol, e raras vezes cobre o solo durante toda a estação. No verão a vegetação aumenta. No outono, o calor e a umidade podem chegar a serem elevados. As secas são raras e não muito severas. É no outono que acontece o fenômeno mais característico da floresta temperada: As plantas caducifólias ganham uma coloração dourada ou amarronzada nas folhas, que depois caem. Na estação seca, a ausência de folhas ajuda a suportar a escassez de água
O solo destas florestas é muito rico em nutrientes devido, sobretudo, ao processo natural de decomposição das folhas que vai enriquecendo o solo em nutrientes. A acumulação de matéria orgânica dá-se, sobretudo nos primeiros horizontes do solo, que possuem, por isso, uma cor mais escura.
Chaparral
É também conhecida como bosques e arbustros, é uma espécie de matagal ou charneca encontrado no Sul da Europa, norte da África, sul da América do Sul e pequenas áreas no sul da Califórnia, da África e da Austrália. É um bioma característico de clima mediterrâneo (invernos amenos e chuvosos, verões quentes e secos). Biomas similares são encontrados na bacia do Mediterrâneo, onde é chamado de maquis, na região central do Chile, (onde é conhecido pelo nome de matorral), região do Cabo da África do Sul (conhecido pelo nome de fynbos), e nas regiões oeste e sul da Austrália. Essas espécies armazenam reservas de alimentos resistentes ao fogo, possibilitando a recuperação depois do incêndio, isso devido a haver freqüentes incêndios no verão.
Estepes
É uma formação vegetal de planície com poucas árvores, composta por herbáceas e pequenos bosques, similar à pradaria, embora este último tipo de planície, que ocorrem em climas mais úmidos, contenha gramíneas mais altas, em relação a estepe.
Aparece, às vezes, numa zona de transição vegetativa e climática entre a área de savana e o deserto.
Encontrada na zona temperada continental da Europa. Ocorre nas áreas de clima semi-árido do continente americano, onde as temperaturas são elevadas e as chuvas escassas e mal distribuídas.
No Brasil, encontra-se no Nordeste com o nome de Caatinga, apresentando pequenas árvores, arbustos espinhosos e cactos e no Rio Grande do Sul (as pradarias) onde vive a maior parte do gado gaúcho.
No estepe, a plantação é difícil. Ocorrem nas áreas de clima temperado continental e são constituídas, basicamente, por gramíneas.
Desertos
Podem ser: Desertos em regiões de ventos contra-alísios, Desertos em regiões de ventos contra-alísios, Desertos devido a barreiras ao ar úmido, Desertos costeiros, Desertos de monção, Desertos polares, ou Paleodesertos.
A areia cobre apenas 20% dos desertos terrestres. A maior parte da areia está em lençóis de areia e bancos de areia — vastas regiões de dunas onduladas que lembram as ondas no mar.
Quase 50% das superfícies dos desertos são planícies onde a ação eólica - removendo os pequenos grãos de areia - expõe cascalho solto composto principalmente de pedriscos ásperos, mas às vezes com pedras arredondadas.
Outras superfícies de terras áridas são compostas de leitos de pedra aflorados e expostos, solos desérticos e depósitos fluviais, incluindo depósitos aluviais, leitos secos, lagos do deserto e oásis. Afloramentos de leitos de pedra normalmente ocorrem como pequenos montes, cercados por extensas planícies erodidas.
Oásis são áreas com vegetação irrigada por fontes subterrâneas, poços ou por irrigação. Muitos são artificiais. Os oásis são frequentemente o único lugar nos desertos que permitem ao homem efetuar plantios e fixar moradia permanente.
Os solos que se formam em climas áridos são predominantemente minerais com pouca matéria orgânica. A repetida acumulação de água em alguns solos forma muitos depósitos de sal.
A maioria das plantas do deserto são tolerantes à seca e à salinidade, tais como asxerófitas. Algumas armazenam água em suas folhas, raízes e caules. Outras plantas do deserto têm longas raízes que penetram até o lençol freático, firmam o solo e evitam a erosão. Os caules e folhas de algumas plantas reduzem a velocidade superficial dos ventos que carregam areia, protegendo assim o solo da erosão.
Os desertos normalmente têm uma cobertura vegetal esparsa porém muito diversificada.
Caatinga
É o único bioma exclusivamente brasileiro. A caatinga ocupa cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão,Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
 é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada.
a caatinga seridó é uma transição entre campo e a caatinga arbórea. Cariri é o nome da caatinga com vegetação menos rústica. Já o Carrasco corresponde a savana muito densa, seca, que ocorre no topo de chapadas3 , caracterizada pelo predomínio de plantas caducifólias lenhosas, arbustivas, muito ramificadas e densamente emaranhadas por trepadeiras.
A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Apresenta vegetação típica de regiões semiáridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas; presença de cactos e bromélias; os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca; as folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno; solos rasos.
Savana Tropical
É uma região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Normalmente, as savanas são zonas de transição entre bosques e prados. A savana é o bioma típico das regiões de clima tropical com estação seca.
Savanas tropicais e subtropicais, são biomas geralmente situados em latitudes tropicais e subtropicais dos cinco continentes. São caracterizadas por:água: 
escassa (semiáridas)
temperatura: duas estações - uma quente e seca e outra chuvosa.
solo: fértil
plantas: gramíneas; não são frequentes as concentrações de árvores.
animais: diferentes espécies de mamíferos, pássaros e insetos.
Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro. abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins,Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.
A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuáriaintensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano.
Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca.
A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas semicaducifólias. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca do inverno.
O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até 40°C na primavera. As mínimas registradas podem chegar a valores próximos de 10°C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho.A precipitação média anual fica entre 1 200 e 1 800 mm, sendo os meses de março e outubro os mais chuvosos. Curtosperíodos de seca, chamados de veranicos, podem ocorrer no meio da primavera e do verão.
Floresta Tropical
É um tipo de ecossistema que ocorre aproximadamente dentro das latitudes de 28 graus ao norte ou ao sul do equador (na zona equatorial entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio). Este ecossistema experimenta altas temperaturas médias e uma quantidade significativa de chuva. As florestas tropicais podem ser encontrados na Ásia, Austrália, África, América do Sul,América Central, México e em muitas ilhas do Pacífico, Caribe e Oceano Índico. Dentro da classificação de biomas da World Wildlife Fund, as florestas tropicais são consideradas ​​como um tipo de floresta tropical úmida (ou floresta ombrófila tropical úmida) e também pode ser referida como várzea florestal equatorial perene. A floresta tropical é encontrada nos trópicos, a região em que o Sol fica a pino duas vezes por ano, no solstício de verão. 
As florestas tropicais podem ser caracterizadas em duas palavras: quente e úmida. A temperatura média mensal superior a 18 °C durante todos os meses do ano. A precipitação média anual é de pelo menos 168cm e pode ultrapassar 1000 centímetro apesar de que normalmente situa-se entre 175cm e 200cm. 
As florestas tropicais apresentam altos níveis de biodiversidade. Cerca de 40% a 75% de todas as espécies bióticas são espécies nativasdas florestas tropicais. As florestas tropicais são o lar de metade de todas as espécies de animais e plantas que vivem no planeta. Dois terços de todas as plantas floridas podem ser encontradas nas florestas tropicais. Um único hectare de floresta pode conter 42 mil espécies diferentes de insetos, até 807 árvores de 313 espécies e 1.500 espécies de plantas superiores. 
As folhas do dossel fazem com que na maioria das vezes, o solo seja um sítio húmido e escuro. No entanto, apesar da sombra constante, o solo da floresta é uma parte importante do ecossistema.
É ao nível do solo que o processo de decomposição acontece. Decomposição é o processo pelo qual decompositores tais como fungos e microorganismos decompõem matéria orgânica de plantas e animais mortos, e reciclam nutrientes e minerais essenciais.

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