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Capítulo IV – Em busca de atualização: O primeiro Congresso Brasileiro de Serviço Social ocorrido em 1947 foi promovido pelo CEAS/SP (Centro de Estudos e Ação Social). Nesse evento fica patente o apoio às entidades e programas pan-americanos e interamericanos relacionados à assistência (a influência do serviço Social Norte Americano já se fazia sentir). A pauta do encontro indicava: a discussão de normas para funcionamento das escolas de Serviço Social; a regulamentação do ensino e a luta pelo reconhecimento profissional (influência no surgimento da Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social – ABESS e da Associação Brasileira de Assistentes Sociais – ABAS). A expansão da profissão e a ideologia desenvolvimentista Década de 60 – expansionismo no Serviço Social/ideologia desenvolvimentista (JK: 50 anos em 5 – expansão econômica e internacionalização da economia); alargamento das funções exercidas pelo assistente social (coordenação e planejamento); modernização do corpo teórico/métodos (Serviço Social de grupo e comunidade) e técnicas. A partir dessa ideologia desenvolvimentista, o problema central a atacar era o ATRASO, do qual decorre a posição secundária ou marginal ocupada pelo Brasil dentro do mundo capitalista. O subdesenvolvimento era justificado por conta do predomínio do modelo agrário – exportador e ao, ainda fraco, desenvolvimento industrial do país. A miséria e a pobreza devem ser superadas tendo em vista a possibilidade de construção de focos de descontentamento social (fácil presa para o comunismo). A concepção de desenvolvimento coadunava ordem e segurança num clima de paz social. O II Congresso Brasileiro de Serviço Social ocorreu em 1961 (estratégia de atualização em relação às idéias que agitam os setores dominantes e as demandas objetivas que fazem à instituição Serviço Social), a profissão nesse momento histórico necessita rearrumar seus pressupostos interventivos face às novas exigências que a realidade vem colocando. ao discurso profissional se integra uma série de novas categorias como demonstração de sua nova racionalidade: produtividade, programação de atividades, racionalização de recursos etc. Essas transformações, no entanto, parecem pertencer mais ao terreno das aparências; pouco atingem a perspectiva central da atuação dos Assistentes Sociais: o prisma através do qual é vista a população cliente, a perspectiva daquilo que deve ser transformado. A população cliente é sempre objeto e nunca sujeito de sua própria história
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