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Democracia e Desigualdade social

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Caio 
Carinne Teixeira Simões 
Dennis Nunes Trudes 
Lucas Gonzalez Albino 
Luciano Aparecido A. F. Jr 
Renan Ramos Rocha Cavalcante 
 
DEMOCRACIA E DESIGUALDADE SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos 
2016 
 
 
Caio 
Carinne Teixeira Simões – RA - 11150471 
Dennis Nunes Trudes – RA - 11150656 
Lucas Gonzalez Albino – RA - 11150061 
Luciano Aparecido A. F. Jr – RA - 11160242 
Renan Ramos Rocha Cavalcante – RA- 11170746 
 
DEMOCRACIA E DESIGUALDADE SOCIAL 
 
Trabalho apresentado como exigência 
parcial para a obtenção da nota na 
disciplina de Ciência Política da 
Escola Superior de Administração, 
Marketing e Comunicação. 
Professor: Leandro Matsumota 
 
 
 
 
 
Santos 
2016 
Sumário 
Introdução ........................................................................................................................................... 4 
1. Surgimento da democracia ..................................................................................................... 5 
1.1 Breve Histórico antes de iniciar Democracia no Brasil................................................. 6 
1.2 Tipo de Democracia no Brasil ............................................................................................. 8 
2. Desigualdade social.................................................................................................................. 9 
2.1 Três Principais tipos de desigualdades ..................................................................... 10 
3. Benefícios de um Governo democrático no Brasil ......................................................... 12 
3.1 A importância da Democracia. .......................................................................................... 13 
4. A importância de analisar a desigualdade social. ........................................................... 14 
4.1 Analise Desigualdade social no Brasil ............................................................................ 15 
5. Principais causas e consequências da desigualdade social no Brasil. .................... 16 
Conclusão. ........................................................................................................................................ 18 
Opinião do Grupo. ........................................................................................................................... 19 
Referencia: ........................................................................................................................................ 20 
 
 
 
Introdução 
 
 
O texto a seguir tem como objetivo a associação da democracia e como 
ela pode afetar a desigualdade social. 
Em uma democracia sabemos que o Governo do povo, pelo povo, para o 
povo, porém como podemos observar nem sempre essa associação condiz com a 
realidade tratada pelos governantes, causando uma desigualdade social, em que 
poucos detém bens, e uma excelente qualidade de vida e outros não conseguem ter 
a mesma oportunidade na sociedade atual. 
Diante do quadro de desigualdades sociais no mundo, a educação 
sobressai como uma das estratégias de confronto da realidade, destacando-se como 
agente de transformação na busca de um cenário social menos excludente, portanto 
procuramos entender no estudo deste trabalho atual compreender de forma mais 
clara, e objetiva os fatores que nos levam a uma sociedade democrática e desigual. 
5 
 
 
1. Surgimento da democracia 
 
A Democracia surgiu na Grécia onde o governo era realmente exercido 
pelo povo, que fazia reuniões em praça pública para tratar de vários assuntos e 
problemas, era a chamada democracia direta. Neste tipo de democracia, as 
decisões são tomadas em assembleias públicas. Com o crescimento das 
populações, as reuniões em praça pública ficaram impossíveis de acontecer, surgiu 
então um novo tipo de democracia, a democracia representativa, onde o povo se 
reúne e escolhe por meio do voto os representantes que irão tomar decisões em seu 
nome. Este é o processo mais comum de tomada de decisão nos governos 
democráticos, também chamado de mandato político. 
A democracia se opõe à ditadura e ao totalitarismo e reúne princípios e 
práticas que protegem a liberdade do ser-humano. 
Em seu livro “Política”, o filósofo Aristóteles analisou vários sistemas de 
governo, chamou de injusta a democracia (demokratia) e de justa a República 
(politeia). A demokratia de Aristóteles se aproxima mais da democracia direta e a 
politeia da democracia representativa 
Alguns fundadores dos EUA usaram os termos “Democracia” e 
“República” de forma similar a usada por Aristóteles. “República” era usada para 
designar a democracia representativa, que na opinião deles era a única capaz de 
proteger os direitos dos cidadãos, já o termo “democracia” era usado para designar 
a democracia direta que para eles era sinônimo de tirania e injustiça. 
Muitos cientistas políticos usam o termo “democracia” para caracterizar 
um governo que atua em favor do povo (direto ou representativo), enquanto que 
“Republica”, seria o sistema político onde o chefe de estado é eleito por um 
determinado período de tempo. 
Os comunistas costumam dizer que as democracias não são 
democráticas, pois para eles, a classe dominante é que exerce o poder. Na opinião 
deles, o povo é manipulado pela mídia, que faz com que a classe trabalhadora seja 
influenciada na hora de votar. 
6 
 
Os comunistas acreditam que, somente em um regime socialista é que 
haveria uma verdadeira democracia. 
Não é possível contabilizar quantas democracias existem no mundo, mas 
estima-se que existam mais de 120. 
 
1.1 Breve Histórico antes de iniciar Democracia no Brasil 
 
O primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1934) é considerado como o 
início de uma era democrática no país, marcado pela conhecida Revolução de 1930 
que derruba o ex-presidente Washington Luís, acabando com a República Velha. 
Em 1934, Vargas permanece no poder, sendo eleito pelo voto indireto 
através de uma Assembleia Nacional Constituinte. Fica até 1938 e cria vários 
benefícios para o trabalhador. Dentre alguns, estabelece a jornada de trabalho de 
oito horas diárias; torna a carteira profissional obrigatória; organiza a Justiça do 
Trabalho e institui o salário-mínimo em 1940, já previsto na Constituição de 1934. 
Pressionado pelos militares, ele renuncia em 1945 e, em 1946, é eleito, 
ainda pelo voto indireto, seu ex-ministro de guerra, o general Eurico Gaspar Dutra. 
No mesmo ano, Dutra instaura uma Assembleia Nacional Constituinte e 
promulga a nova constituição, considerada mais democrática que a anterior na 
medida em que reflete sobre a derrota do nazismo e fascismo na 2ª Guerra Mundial. 
Mesmo assim medidas antidemocráticas seriam tomadas como, por exemplo, a 
proscrição do Partido Comunista, a regulamentação restritiva do direito de greve e a 
intervenção em sindicatos. 
Quatro anos depois, em 1950, Getúlio Vargas retorna ao poder, desta vez 
eleito pelo povo, e permanece até 1954, quando se suicida em agosto. No ano 
seguinte, Juscelino Kubitschek é eleito presidente, pelo voto direto, presidente, com 
mandato até 1960. 
No mesmo ano, Jânio Quadros vence as eleições, sendo o último 
presidente eleito pelo voto direto antes da ditadura, iniciada em 1964. Ele renuncia 
7 
 
em 1961, tomando posse o vice João Goulart. Mas sua posse só é aceita com a 
condição de o Congresso instituir o parlamentarismo. 
Em 1963, João Goulart organiza um plebiscito para definir entre 
parlamentarismo e presidencialismo, vencendo o segundo. Mas a democracia 
duraria pouco. Com o golpe de 1964, seu governo é destituído e os militaresassumem o poder. 
O militar Humberto de Alencar Castello Branco é eleito indiretamente pelo 
Congresso no mesmo ano. Fica até 1967 no poder, quando mais um militar, o 
general Artur da Costa e Silva assume o governo, também eleito pelo voto indireto. 
Devido a um derrame cerebral, ele deixa a presidência em agosto de 
1969. Uma junta militar, composta por Aurélio da Costa Tavares, Augusto 
Rademaker e Márcio de Sousa e Melo assume o governo, impedindo o vice de 
Costa e Silva, Pedro Aleixo, de tomar posse. Depois, a mesma junta indica para ser 
formalmente eleito pelo Congresso, o general Emílio Garrastazu Médici. 
O sucessor de Médici na presidência seria outro general, Ernesto Geisel, 
também eleito pelo Congresso, que tomaria posse em 1974. 
Nove anos depois, acontece a primeira manifestação a favor das eleições 
diretas. O movimento cresce e ganha o nome de "Diretas Já" - um primeiro indício 
de que um período de redemocratização estava por vir. 
Em 1984, o deputado Dante de Oliveira apresenta uma emenda 
constitucional garantindo as eleições diretas, mas é rejeitada na Câmara dos 
Deputados. Quem governaria o país ainda seria decidido pelo Colégio Eleitoral. 
Em 1985, Tancredo Neves é eleito, sendo substituído pelo vice José 
Sarney, após sua morte em abril do mesmo ano. 
Quatro anos depois, em 1989, acontecem as primeiras eleições diretas 
desde 1960. Vence Fernando Collor de Mello, ex-governador de Alagoas, 
prometendo acabar com a inflação, moralizar o país e modernizá-lo 
economicamente. 
8 
 
 
 
 
1.2 Tipo de Democracia no Brasil 
 
No Brasil vivemos em um modelo de democracia representativa, onde a 
sociedade delega a um representante o direito de representá-lo, e de tomar as 
decisões que melhor favoreça os interesses de toda a população. 
Em uma democracia representativa ou indireta, os cidadãos elegem 
representantes, que deverão compor um conjunto de instituições políticas (Poder 
Executivo e Poder Legislativo) encarregadas de gerir a coisa pública, estabelecer 
leis e/ou executá-las, representantes que devem visar os interesses daqueles que os 
elegem: a população. 
O mecanismo pelo qual os representantes são eleitos é o sufrágio 
universal: o voto. Durante muitos anos o direito ao voto foi negado a muitas pessoas, 
seja por cor, condição social, gênero. Mas aos poucos este direito foi se estendendo 
a uma grande parcela populacional, por lutas deles mesmos. Hoje, muito se vê a 
desvalorização do voto, seja por parte do eleitor, que vende, troca, deixa-se 
manipular, ou mesmo pelos candidatos, que usam de mecanismos ilegais para 
chegarem ao poder. 
No Brasil o sufrágio universal garante à população a escolha de seus 
representantes, que melhor possibilite a manutenção dos interesses popular com 
justiça e igualdade para todos. Para muitos o voto é uma poderosa arma contra a 
corrupção e os regimes totalitários que possam vir a oprimir a população. 
Além disso, revela uma doutrina de duplicidade entre o eleitor que 
legitima através do voto seu representante, e o próprio eleito que tem a confiança do 
povo para governa em favor do mesmo, “duas vontades legítimas e distintas [...], 
sendo a vontade menor do eleitor, restrita à operação eleitoral, e a vontade 
autônoma do eleito, oriunda daquela operação” (BONAVIDES, 2006, p.223). 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
2. Desigualdade social 
 
 
A desigualdade social é um fenômeno que ocorre quando, em 
determinadas sociedades, algumas pessoas detêm mais capital, poder e/ou 
influência que outras. Constitui-se, portanto, em uma condição social que permite a 
determinadas pessoas ter maior visibilidade e qualidade de vida em detrimento de 
outras. A desigualdade social pode ser legitimada ou não, isto é, pode ser aceita 
como uma condição natural dentro da sociedade por diversos fatores (religiosos, 
culturais, políticos etc.) ou pode ser contestada por ser tida como uma condição 
historicamente construída. 
 
 Na atualidade, por ser um fenômeno comum a todos os países, dado que decorre 
da própria lógica do sistema capitalista, a desigualdade social muitas vezes é 
legitimada sem que se tome consciência, utilizando as justificativas mais variadas, 
sejam elas baseadas em questões materiais ou simbólicas. No campo ambiental, as 
desigualdades são especialmente observadas quando percebemos que os 
benefícios e os danos de empreendimentos poluentes são mal distribuídos na 
sociedade. Por exemplo: todos sabem que lixões, pedreiras, areais e indústrias 
poluentes não são alocados em regiões nobres das cidades, mas sim em regiões 
pobres, afastadas dos grandes centros urbanos. 
 
 Utilizando o argumento do “interesse público”, governos e empresas muitas vezes 
se unem no intuito de justificar a instalação de determinados empreendimentos em 
zonas pobres, onde geralmente habitam pessoas de baixa escolaridade e 
necessitadas de emprego e renda. Desta forma, conseguem convencer a opinião 
pública da importância social daquele empreendimento ao mesmo tempo em que 
atraem a aceitação da população local. 
 
 No entanto, o que sabemos é que as populações locais são fortemente afetadas 
10 
 
pelos danos provenientes destes empreendimentos (contaminação e assoreamento 
de rios, lançamento de partículas tóxicas na atmosfera, poluição e erosão dos solos, 
contaminação de produtos agrícolas e recursos pesqueiros etc.), cujas 
“externalidades” causam degradação das condições ambientais, ocasionando 
diversos impactos sobre a saúde humana. São casos como estes que levaram ao 
surgimento de um movimento global por “justiça ambiental”, cuja atuação no Brasil 
tem sido crescente diante das ameaças que alguns empreendimentos que fazem 
parte do novo plano desenvolvimentista brasileiro representam às populações 
marginalizadas. 
 
 
 
2.1 Três Principais tipos de desigualdades 
 
 Desigualdade econômica: é uma desigualdade de riquezas, ou seja, a 
má distribuição econômica, uma minoria com poder econômico maior do que a 
maioria da população, esse pode econômico atende ao ponto da propriedade 
particular que pode ser dividida por duas partes, o dominante (proprietário) das 
propriedades e dos meios de produção e o dominado (não proprietário) que 
detém a mão de obra para os meios de produção, está relação tem um resultado 
em que gera conflito pelo dominante e pelo dominado, onde os dois buscam 
riquezas, más só quem consegue a maior parcela é o proprietário que é dono 
dos meios de produção. 
Desigualdade Social: um dos principais pontos é a divisão por classes 
sociais, onde temos a classe alta, média, e baixa, quanto mais dividimos as 
classes mais teremos desigualdades, pois o sistema capitalista transforma cada 
vez mais desigual sem que percebessem. 
Desigualdade Étnica: é a divisão por raças, onde um tipo étnico tem 
mais privilégios que o outro, um exemplo disso é a diferença entre brancos e 
negros na sociedade atual, pois ainda em sua maioria por exemplo nas 
11 
 
faculdades temos uma grande parte da população branca, onde os negros ainda 
estão muito atrás de atingir um percentual considerável. 
 
12 
 
 
3. Benefícios de um Governo democrático no Brasil 
 
Um dos principais benefícios da democracia representativa na qual 
vivemos atualmente no Brasil é a que todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País. 
A Inviolabilidade do direito à vida, sem a vida assegurada, não há como 
exercer a dignidade humana e todos os direitos dela decorrentes. Assim, como não 
basta garantir a vida como mera existência ou subsistência, e sim uma vidaplena de 
dignidade. Por isso, o núcleo essencial de onde se originam todos os demais direitos 
humanos reside na vida e na dignidade humana. 
A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluto, e 
não pode ser usado para justificar a violência, a difamação, a calúnia, a subversão 
ou a obscenidade. 
A igualdade, todos somos iguais de direitos e obrigações sem distinção, 
como forma de eliminar situações em que um cidadão é colocado em posição 
superior. 
A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de 
todos. 
A propriedade é o direito de usar, gozar, usufruir e dispor de um 
determinado bem, e de reavê-lo, de quem quer que injustamente o esteja possuindo. 
 
Assim como a democracia trouxe vários benefícios, também temos 
vários problemas que podemos apontar. 
 
13 
 
 
3.1 A importância da Democracia. 
 
No contexto em que vivemos em nosso pais, o que tem sido colocado 
e citado bastante é a democracia ou a falta dela. A importância é basicamente 
procurar evitar um sistema totalitário, se voltarmos na história de países que 
viveram esse governo, podemos ver que o poder concentrado na mão de uma 
pessoa, ou nas mãos de um pequeno grupo a chance de isso dar certo era bem 
pequena. 
 
É claro que a democracia na resolve todos os problemas, afinal está 
nas mãos do povo e todos nós possuímos nossos problemas, mas o fato de ter o 
poder descentralizado é algo que traz uma certa segurança a população. 
 
Sempre haverá grupos de resistência, de oposição que farão um 
equilíbrio entre um extremo e outro. Considere ainda a possibilidade do povo, 
ainda que tenha cometido erros para eleger os seus representantes, pode-se 
reverter isso em um processo democrático. 
 
Podemos trazer um assunto da atualidade para entendermos a 
importância da democracia e um processo democrático. O tão falado processo 
de Impeachment da presidente Dilma Rousseff, que passa por um sistema 
burocrático onde é decidido pelo presidente da câmara, voltado na câmara e 
depois passa a ser votado no senado, atingindo o numero de votos exigidos 
passa a ser julgado e decidido o futuro da presidência do pais. Ao trazer essa 
informação relacionada ao Impeachment, alguns do povo apoiaram, outros 
chamados de oposição ficaram indignados com o tal acontecimento e 
reclamaram de um possível golpe. 
 
O impeachment não é golpe?! 
Fatores: O povo e a Constituição. O povo, envia os seus 
representantes, fez a Constituição que previu e disciplina o processo de 
impeachment, bem como elegeu os congressistas, que irão dizer do cabimento e 
da procedência, ou não, de cada pedido. Esse mesmo povo e a sua 
14 
 
Constituição em vigor, criou e decide o impeachment. E povo, cujo poder é 
soberano, baseado na Constituição, instrumento jurídico e político de expressão 
da vontade soberana do povo, nos dizem, de forma clara, ao ensejo dos artigos 
85, 52 e 51 da Lei Maior: impeachment não é golpe, é parte da democracia. 
 
 
4. A importância de analisar a desigualdade social. 
Falar sobre a importância da desigualdade pode trazer várias polemicas, 
más o que devemos entender que o Brasil sofre grandemente com esse assunto. A 
desigualdade social definida principalmente pelo aspecto financeiro da população, 
causada por diversos fatores, sendo alguns deles desemprego, o cenário econômico 
e o baixo nível de escolaridade. 
O problema da desigualdade social traz consigo a desigualdade no 
acesso a educação e saúde, pois aqueles que possuem melhor condição financeira 
tem a maior vantagem em saúde, educação e a possibilidade em aproveitar 
oportunidades no mercado de trabalho, o que já traz uma grande diferença entre as 
classes. 
A Oportunidade é talvez um dos maiores problemas enfrentados pelas 
pessoas de ‘’baixa classe’’, (também um termo preconceituoso onde se diferencia 
pessoas por classe econômica e até pela raça), o que a própria democracia 
fragilizada do pais pode acabar acarretando na desigualdade social. Onde os 
serviços públicos oferecidos para muitos são de péssima qualidade, um grande 
exemplo são as faculdades publicas onde a maioria das pessoas que entram são 
pessoas de classe média, média alta, pois tiveram a oportunidade de estudar em 
colégios particulares, afinal os colégios públicos estão em situações vergonhosas. 
 
A importância de falarmos sobre o assunto e discutimos entre nós é que 
através das discussões, levantamos questões que devem sem repensadas, 
refletidas e mudadas. Discutir a democracia e a desigualdade social pode levar a 
essas mudanças, pode nos fazer ter uma tomada de consciência que é o principal. 
15 
 
Infelizmente hoje podemos ver várias pessoas argumentando sobre tal assunto, só 
que só traz informações rasas (o que a mídia de hoje em dia oferece) e nunca vão a 
profundo tentar entender a realidade do problema. 
 
4.1 Analise Desigualdade social no Brasil 
 
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a 
maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou 
ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em 
países não desenvolvidos. 
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende 
diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, 
etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a 
desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de 
desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a 
desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos 
países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação 
mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou 
em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a 
desigualdade), porém está ainda é gritante. 
Apesar de importantes avanços, a política social no Brasil ainda está em 
construção. É essencial um amplo e democrático debate sobre o tema das políticas 
públicas com o objetivo de se buscar, sem preconceitos, alternativas de 
aperfeiçoamento dos programas sociais. 
Percebe-se que ainda existe no país um alto grau de tolerância à 
desigualdade social. Há uma aceitação de que o governo transfira renda às classes 
mais abastadas e ao setor formal da economia, e ao mesmo tempo, uma 
condenação que se faça o mesmo para os que estão na base da pirâmide de renda, 
ainda que em escala bem mais modesta. 
16 
 
A profunda desigualdade social existente no país é herança de séculos de 
um modelo de desenvolvimento social excludente. A cultura política no país, fruto de 
um processo de desenvolvimento econômico neoliberal, contribui para a concepção 
da desigualdade como uma tendência natural da sociedade. A política social no 
passado foi marcada por uma dualidade: em um extremo, as pessoas com 
empregos formais recebiam os benefícios das políticas de proteção social; no 
extremo oposto vigorava um modelo clientelista e paternalista. A Constituição de 
1988 aprovou um Modelo de Seguridade Social, com os componentes da 
Previdência Social, Saúde e Assistência Social. Os benefícios e serviços 
assegurados pela seguridade social passaram a ser concebidos como direito de 
cidadania e dever do Estado. 
 
5. Principais causas e consequências da desigualdade social 
no Brasil. 
 
Causas da Desigualdade Social: 
 Má distribuição de renda 
 Má administração dos recursos 
 Lógica do mercado capitalista (consumo, mais-valia) 
 Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação 
 Falta de oportunidadesde trabalho 
 Corrupção 
 
Consequências da Desigualdade Social: 
 Pobreza, miséria e favelização 
 Fome, desnutrição e mortalidade infantil, 
 Aumento das taxas de desemprego 
 Diferentes classes sociais 
 Marginalização de parte da sociedade 
 Atraso no progresso da economia do país 
 Aumento dos índices de violência e criminalidade 
17 
 
 Dificuldade de acesso aos serviços básicos, como saúde, transporte 
público e saneamento básico; 
 
Como consequência da desigualdade social, surgem vários problemas 
sociais que afetam a sociedade, isso só atrapalha o crescimento do nosso pais. 
Podemos desmembrar a desigualdade social em diversos aspectos, envolvendo 
desde desigualdade de oportunidades no mercado de trabalho até a desigualdade 
de escolaridade. A desigualdade social, no conjunto, transforma-se quase sempre 
na desigualdade econômica, marcando a distribuição desigual de rendas. A 
desigualdade social no Brasil tem que ser visto como umas de nossas prioridades, 
pois o Brasil está entre os 10 países com maior índice de desigualdade do mundo. 
18 
 
Conclusão. 
 
No final do trabalho concluímos que a democracia está diretamente 
ligada a desigualdade social, pois o povo elege através do sufrágio seus 
candidatos onde deveriam obrigatoriamente representar a população, porém 
isso não vem ocorrendo, não só por falta de interesse dos candidatos e sim 
por falta de interesse político da população, que deveria cobrar mais seus 
representantes no governo. 
A desigualdade social, vem sendo combatida segundo dados do 
GINI, mas ainda estamos muito longe do ideal para mantermos um certo nível 
e qualidade de vida da população, pois podemos avaliar que em muitos casos 
a má distribuição de renda, afeta diretamente na qualidade e oportunidade 
que um indivíduo pode ter durante a vida, seguindo uma linha de raciocínio 
onde não há uma escola pública de qualidade que esta pessoa poderia 
estudar para obter um futuro melhor, além da saúde pública que vem 
deixando a desejar por uma administração de recursos falha, dentre outros 
setores externos que interferem diretamente na qualidade de vida e 
desigualdade, como a economia, todos os fatores citados acima corresponde 
a uma grande dificuldade governamental de administra o país 
adequadamente. 
Portanto democracia e desigualdade social não é o simples fato de 
votar em um candidato X que vai fazer um milagre de um dia para o outro 
tirando o pobre da miséria, e sim buscar pelos seus direitos, dentro dos meios 
legais que constam em uma democracia, exercendo o direito de cidadão não 
apenas votando, mas também cobrando os candidatos eleitos por melhorias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Opinião do Grupo. 
 
No atual cenário brasileiro vemos que muitas pessoas estão 
perdendo seus empregos, por uma administração falha, seguido de uma crise 
mundial, ainda há uma maior parcela da população que não consegue uma 
escola, e que provavelmente irá desistir de almejar algo por meios legais, 
além dos fatores sociais que a desigualdade traz para as pessoas, traz 
também um fator de declínio de um Estado equilibrado para a população, pois 
devemos nos perguntar se realmente é justo com a sociedade uma minoria 
conseguir ganhar milhões em um dia, e outros em um estado de miséria e 
calamidade. 
 
 
 
 
20 
 
 
 
Referencia: 
 
http://www.infoescola.com/sociologia/democracia/ 
 
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ciber-democracia/democracia-
representativa/ 
 
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/direitos-humanos/ 
http://www.tse.jus.br/institucional/escola-judiciaria-eleitoral/revistas-da-
eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-4-ano-4/sistemas-eleitorais-brasileiros 
 
 
 
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com.br/2013/02/vantagens-e-perigos-
da-democracia.html 
 
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/evento-discute-democracia-e-
desigualdade-social-no-brasil 
 
http://georgeshumbert.jusbrasil.com.br/artigos/255273833/por-que-o-
impeachment-nao-e-golpe 
http://portalsuaescola.com.br/desigualdade-social/ 
http://www.todamateria.com.br/desigualdade-social-no-brasil/