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Caio Carinne Teixeira Simões Dennis Nunes Trudes Lucas Gonzalez Albino Luciano Aparecido A. F. Jr Renan Ramos Rocha Cavalcante DEMOCRACIA E DESIGUALDADE SOCIAL Santos 2016 Caio Carinne Teixeira Simões – RA - 11150471 Dennis Nunes Trudes – RA - 11150656 Lucas Gonzalez Albino – RA - 11150061 Luciano Aparecido A. F. Jr – RA - 11160242 Renan Ramos Rocha Cavalcante – RA- 11170746 DEMOCRACIA E DESIGUALDADE SOCIAL Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção da nota na disciplina de Ciência Política da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação. Professor: Leandro Matsumota Santos 2016 Sumário Introdução ........................................................................................................................................... 4 1. Surgimento da democracia ..................................................................................................... 5 1.1 Breve Histórico antes de iniciar Democracia no Brasil................................................. 6 1.2 Tipo de Democracia no Brasil ............................................................................................. 8 2. Desigualdade social.................................................................................................................. 9 2.1 Três Principais tipos de desigualdades ..................................................................... 10 3. Benefícios de um Governo democrático no Brasil ......................................................... 12 3.1 A importância da Democracia. .......................................................................................... 13 4. A importância de analisar a desigualdade social. ........................................................... 14 4.1 Analise Desigualdade social no Brasil ............................................................................ 15 5. Principais causas e consequências da desigualdade social no Brasil. .................... 16 Conclusão. ........................................................................................................................................ 18 Opinião do Grupo. ........................................................................................................................... 19 Referencia: ........................................................................................................................................ 20 Introdução O texto a seguir tem como objetivo a associação da democracia e como ela pode afetar a desigualdade social. Em uma democracia sabemos que o Governo do povo, pelo povo, para o povo, porém como podemos observar nem sempre essa associação condiz com a realidade tratada pelos governantes, causando uma desigualdade social, em que poucos detém bens, e uma excelente qualidade de vida e outros não conseguem ter a mesma oportunidade na sociedade atual. Diante do quadro de desigualdades sociais no mundo, a educação sobressai como uma das estratégias de confronto da realidade, destacando-se como agente de transformação na busca de um cenário social menos excludente, portanto procuramos entender no estudo deste trabalho atual compreender de forma mais clara, e objetiva os fatores que nos levam a uma sociedade democrática e desigual. 5 1. Surgimento da democracia A Democracia surgiu na Grécia onde o governo era realmente exercido pelo povo, que fazia reuniões em praça pública para tratar de vários assuntos e problemas, era a chamada democracia direta. Neste tipo de democracia, as decisões são tomadas em assembleias públicas. Com o crescimento das populações, as reuniões em praça pública ficaram impossíveis de acontecer, surgiu então um novo tipo de democracia, a democracia representativa, onde o povo se reúne e escolhe por meio do voto os representantes que irão tomar decisões em seu nome. Este é o processo mais comum de tomada de decisão nos governos democráticos, também chamado de mandato político. A democracia se opõe à ditadura e ao totalitarismo e reúne princípios e práticas que protegem a liberdade do ser-humano. Em seu livro “Política”, o filósofo Aristóteles analisou vários sistemas de governo, chamou de injusta a democracia (demokratia) e de justa a República (politeia). A demokratia de Aristóteles se aproxima mais da democracia direta e a politeia da democracia representativa Alguns fundadores dos EUA usaram os termos “Democracia” e “República” de forma similar a usada por Aristóteles. “República” era usada para designar a democracia representativa, que na opinião deles era a única capaz de proteger os direitos dos cidadãos, já o termo “democracia” era usado para designar a democracia direta que para eles era sinônimo de tirania e injustiça. Muitos cientistas políticos usam o termo “democracia” para caracterizar um governo que atua em favor do povo (direto ou representativo), enquanto que “Republica”, seria o sistema político onde o chefe de estado é eleito por um determinado período de tempo. Os comunistas costumam dizer que as democracias não são democráticas, pois para eles, a classe dominante é que exerce o poder. Na opinião deles, o povo é manipulado pela mídia, que faz com que a classe trabalhadora seja influenciada na hora de votar. 6 Os comunistas acreditam que, somente em um regime socialista é que haveria uma verdadeira democracia. Não é possível contabilizar quantas democracias existem no mundo, mas estima-se que existam mais de 120. 1.1 Breve Histórico antes de iniciar Democracia no Brasil O primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1934) é considerado como o início de uma era democrática no país, marcado pela conhecida Revolução de 1930 que derruba o ex-presidente Washington Luís, acabando com a República Velha. Em 1934, Vargas permanece no poder, sendo eleito pelo voto indireto através de uma Assembleia Nacional Constituinte. Fica até 1938 e cria vários benefícios para o trabalhador. Dentre alguns, estabelece a jornada de trabalho de oito horas diárias; torna a carteira profissional obrigatória; organiza a Justiça do Trabalho e institui o salário-mínimo em 1940, já previsto na Constituição de 1934. Pressionado pelos militares, ele renuncia em 1945 e, em 1946, é eleito, ainda pelo voto indireto, seu ex-ministro de guerra, o general Eurico Gaspar Dutra. No mesmo ano, Dutra instaura uma Assembleia Nacional Constituinte e promulga a nova constituição, considerada mais democrática que a anterior na medida em que reflete sobre a derrota do nazismo e fascismo na 2ª Guerra Mundial. Mesmo assim medidas antidemocráticas seriam tomadas como, por exemplo, a proscrição do Partido Comunista, a regulamentação restritiva do direito de greve e a intervenção em sindicatos. Quatro anos depois, em 1950, Getúlio Vargas retorna ao poder, desta vez eleito pelo povo, e permanece até 1954, quando se suicida em agosto. No ano seguinte, Juscelino Kubitschek é eleito presidente, pelo voto direto, presidente, com mandato até 1960. No mesmo ano, Jânio Quadros vence as eleições, sendo o último presidente eleito pelo voto direto antes da ditadura, iniciada em 1964. Ele renuncia 7 em 1961, tomando posse o vice João Goulart. Mas sua posse só é aceita com a condição de o Congresso instituir o parlamentarismo. Em 1963, João Goulart organiza um plebiscito para definir entre parlamentarismo e presidencialismo, vencendo o segundo. Mas a democracia duraria pouco. Com o golpe de 1964, seu governo é destituído e os militaresassumem o poder. O militar Humberto de Alencar Castello Branco é eleito indiretamente pelo Congresso no mesmo ano. Fica até 1967 no poder, quando mais um militar, o general Artur da Costa e Silva assume o governo, também eleito pelo voto indireto. Devido a um derrame cerebral, ele deixa a presidência em agosto de 1969. Uma junta militar, composta por Aurélio da Costa Tavares, Augusto Rademaker e Márcio de Sousa e Melo assume o governo, impedindo o vice de Costa e Silva, Pedro Aleixo, de tomar posse. Depois, a mesma junta indica para ser formalmente eleito pelo Congresso, o general Emílio Garrastazu Médici. O sucessor de Médici na presidência seria outro general, Ernesto Geisel, também eleito pelo Congresso, que tomaria posse em 1974. Nove anos depois, acontece a primeira manifestação a favor das eleições diretas. O movimento cresce e ganha o nome de "Diretas Já" - um primeiro indício de que um período de redemocratização estava por vir. Em 1984, o deputado Dante de Oliveira apresenta uma emenda constitucional garantindo as eleições diretas, mas é rejeitada na Câmara dos Deputados. Quem governaria o país ainda seria decidido pelo Colégio Eleitoral. Em 1985, Tancredo Neves é eleito, sendo substituído pelo vice José Sarney, após sua morte em abril do mesmo ano. Quatro anos depois, em 1989, acontecem as primeiras eleições diretas desde 1960. Vence Fernando Collor de Mello, ex-governador de Alagoas, prometendo acabar com a inflação, moralizar o país e modernizá-lo economicamente. 8 1.2 Tipo de Democracia no Brasil No Brasil vivemos em um modelo de democracia representativa, onde a sociedade delega a um representante o direito de representá-lo, e de tomar as decisões que melhor favoreça os interesses de toda a população. Em uma democracia representativa ou indireta, os cidadãos elegem representantes, que deverão compor um conjunto de instituições políticas (Poder Executivo e Poder Legislativo) encarregadas de gerir a coisa pública, estabelecer leis e/ou executá-las, representantes que devem visar os interesses daqueles que os elegem: a população. O mecanismo pelo qual os representantes são eleitos é o sufrágio universal: o voto. Durante muitos anos o direito ao voto foi negado a muitas pessoas, seja por cor, condição social, gênero. Mas aos poucos este direito foi se estendendo a uma grande parcela populacional, por lutas deles mesmos. Hoje, muito se vê a desvalorização do voto, seja por parte do eleitor, que vende, troca, deixa-se manipular, ou mesmo pelos candidatos, que usam de mecanismos ilegais para chegarem ao poder. No Brasil o sufrágio universal garante à população a escolha de seus representantes, que melhor possibilite a manutenção dos interesses popular com justiça e igualdade para todos. Para muitos o voto é uma poderosa arma contra a corrupção e os regimes totalitários que possam vir a oprimir a população. Além disso, revela uma doutrina de duplicidade entre o eleitor que legitima através do voto seu representante, e o próprio eleito que tem a confiança do povo para governa em favor do mesmo, “duas vontades legítimas e distintas [...], sendo a vontade menor do eleitor, restrita à operação eleitoral, e a vontade autônoma do eleito, oriunda daquela operação” (BONAVIDES, 2006, p.223). 9 2. Desigualdade social A desigualdade social é um fenômeno que ocorre quando, em determinadas sociedades, algumas pessoas detêm mais capital, poder e/ou influência que outras. Constitui-se, portanto, em uma condição social que permite a determinadas pessoas ter maior visibilidade e qualidade de vida em detrimento de outras. A desigualdade social pode ser legitimada ou não, isto é, pode ser aceita como uma condição natural dentro da sociedade por diversos fatores (religiosos, culturais, políticos etc.) ou pode ser contestada por ser tida como uma condição historicamente construída. Na atualidade, por ser um fenômeno comum a todos os países, dado que decorre da própria lógica do sistema capitalista, a desigualdade social muitas vezes é legitimada sem que se tome consciência, utilizando as justificativas mais variadas, sejam elas baseadas em questões materiais ou simbólicas. No campo ambiental, as desigualdades são especialmente observadas quando percebemos que os benefícios e os danos de empreendimentos poluentes são mal distribuídos na sociedade. Por exemplo: todos sabem que lixões, pedreiras, areais e indústrias poluentes não são alocados em regiões nobres das cidades, mas sim em regiões pobres, afastadas dos grandes centros urbanos. Utilizando o argumento do “interesse público”, governos e empresas muitas vezes se unem no intuito de justificar a instalação de determinados empreendimentos em zonas pobres, onde geralmente habitam pessoas de baixa escolaridade e necessitadas de emprego e renda. Desta forma, conseguem convencer a opinião pública da importância social daquele empreendimento ao mesmo tempo em que atraem a aceitação da população local. No entanto, o que sabemos é que as populações locais são fortemente afetadas 10 pelos danos provenientes destes empreendimentos (contaminação e assoreamento de rios, lançamento de partículas tóxicas na atmosfera, poluição e erosão dos solos, contaminação de produtos agrícolas e recursos pesqueiros etc.), cujas “externalidades” causam degradação das condições ambientais, ocasionando diversos impactos sobre a saúde humana. São casos como estes que levaram ao surgimento de um movimento global por “justiça ambiental”, cuja atuação no Brasil tem sido crescente diante das ameaças que alguns empreendimentos que fazem parte do novo plano desenvolvimentista brasileiro representam às populações marginalizadas. 2.1 Três Principais tipos de desigualdades Desigualdade econômica: é uma desigualdade de riquezas, ou seja, a má distribuição econômica, uma minoria com poder econômico maior do que a maioria da população, esse pode econômico atende ao ponto da propriedade particular que pode ser dividida por duas partes, o dominante (proprietário) das propriedades e dos meios de produção e o dominado (não proprietário) que detém a mão de obra para os meios de produção, está relação tem um resultado em que gera conflito pelo dominante e pelo dominado, onde os dois buscam riquezas, más só quem consegue a maior parcela é o proprietário que é dono dos meios de produção. Desigualdade Social: um dos principais pontos é a divisão por classes sociais, onde temos a classe alta, média, e baixa, quanto mais dividimos as classes mais teremos desigualdades, pois o sistema capitalista transforma cada vez mais desigual sem que percebessem. Desigualdade Étnica: é a divisão por raças, onde um tipo étnico tem mais privilégios que o outro, um exemplo disso é a diferença entre brancos e negros na sociedade atual, pois ainda em sua maioria por exemplo nas 11 faculdades temos uma grande parte da população branca, onde os negros ainda estão muito atrás de atingir um percentual considerável. 12 3. Benefícios de um Governo democrático no Brasil Um dos principais benefícios da democracia representativa na qual vivemos atualmente no Brasil é a que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País. A Inviolabilidade do direito à vida, sem a vida assegurada, não há como exercer a dignidade humana e todos os direitos dela decorrentes. Assim, como não basta garantir a vida como mera existência ou subsistência, e sim uma vidaplena de dignidade. Por isso, o núcleo essencial de onde se originam todos os demais direitos humanos reside na vida e na dignidade humana. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluto, e não pode ser usado para justificar a violência, a difamação, a calúnia, a subversão ou a obscenidade. A igualdade, todos somos iguais de direitos e obrigações sem distinção, como forma de eliminar situações em que um cidadão é colocado em posição superior. A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. A propriedade é o direito de usar, gozar, usufruir e dispor de um determinado bem, e de reavê-lo, de quem quer que injustamente o esteja possuindo. Assim como a democracia trouxe vários benefícios, também temos vários problemas que podemos apontar. 13 3.1 A importância da Democracia. No contexto em que vivemos em nosso pais, o que tem sido colocado e citado bastante é a democracia ou a falta dela. A importância é basicamente procurar evitar um sistema totalitário, se voltarmos na história de países que viveram esse governo, podemos ver que o poder concentrado na mão de uma pessoa, ou nas mãos de um pequeno grupo a chance de isso dar certo era bem pequena. É claro que a democracia na resolve todos os problemas, afinal está nas mãos do povo e todos nós possuímos nossos problemas, mas o fato de ter o poder descentralizado é algo que traz uma certa segurança a população. Sempre haverá grupos de resistência, de oposição que farão um equilíbrio entre um extremo e outro. Considere ainda a possibilidade do povo, ainda que tenha cometido erros para eleger os seus representantes, pode-se reverter isso em um processo democrático. Podemos trazer um assunto da atualidade para entendermos a importância da democracia e um processo democrático. O tão falado processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff, que passa por um sistema burocrático onde é decidido pelo presidente da câmara, voltado na câmara e depois passa a ser votado no senado, atingindo o numero de votos exigidos passa a ser julgado e decidido o futuro da presidência do pais. Ao trazer essa informação relacionada ao Impeachment, alguns do povo apoiaram, outros chamados de oposição ficaram indignados com o tal acontecimento e reclamaram de um possível golpe. O impeachment não é golpe?! Fatores: O povo e a Constituição. O povo, envia os seus representantes, fez a Constituição que previu e disciplina o processo de impeachment, bem como elegeu os congressistas, que irão dizer do cabimento e da procedência, ou não, de cada pedido. Esse mesmo povo e a sua 14 Constituição em vigor, criou e decide o impeachment. E povo, cujo poder é soberano, baseado na Constituição, instrumento jurídico e político de expressão da vontade soberana do povo, nos dizem, de forma clara, ao ensejo dos artigos 85, 52 e 51 da Lei Maior: impeachment não é golpe, é parte da democracia. 4. A importância de analisar a desigualdade social. Falar sobre a importância da desigualdade pode trazer várias polemicas, más o que devemos entender que o Brasil sofre grandemente com esse assunto. A desigualdade social definida principalmente pelo aspecto financeiro da população, causada por diversos fatores, sendo alguns deles desemprego, o cenário econômico e o baixo nível de escolaridade. O problema da desigualdade social traz consigo a desigualdade no acesso a educação e saúde, pois aqueles que possuem melhor condição financeira tem a maior vantagem em saúde, educação e a possibilidade em aproveitar oportunidades no mercado de trabalho, o que já traz uma grande diferença entre as classes. A Oportunidade é talvez um dos maiores problemas enfrentados pelas pessoas de ‘’baixa classe’’, (também um termo preconceituoso onde se diferencia pessoas por classe econômica e até pela raça), o que a própria democracia fragilizada do pais pode acabar acarretando na desigualdade social. Onde os serviços públicos oferecidos para muitos são de péssima qualidade, um grande exemplo são as faculdades publicas onde a maioria das pessoas que entram são pessoas de classe média, média alta, pois tiveram a oportunidade de estudar em colégios particulares, afinal os colégios públicos estão em situações vergonhosas. A importância de falarmos sobre o assunto e discutimos entre nós é que através das discussões, levantamos questões que devem sem repensadas, refletidas e mudadas. Discutir a democracia e a desigualdade social pode levar a essas mudanças, pode nos fazer ter uma tomada de consciência que é o principal. 15 Infelizmente hoje podemos ver várias pessoas argumentando sobre tal assunto, só que só traz informações rasas (o que a mídia de hoje em dia oferece) e nunca vão a profundo tentar entender a realidade do problema. 4.1 Analise Desigualdade social no Brasil A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém está ainda é gritante. Apesar de importantes avanços, a política social no Brasil ainda está em construção. É essencial um amplo e democrático debate sobre o tema das políticas públicas com o objetivo de se buscar, sem preconceitos, alternativas de aperfeiçoamento dos programas sociais. Percebe-se que ainda existe no país um alto grau de tolerância à desigualdade social. Há uma aceitação de que o governo transfira renda às classes mais abastadas e ao setor formal da economia, e ao mesmo tempo, uma condenação que se faça o mesmo para os que estão na base da pirâmide de renda, ainda que em escala bem mais modesta. 16 A profunda desigualdade social existente no país é herança de séculos de um modelo de desenvolvimento social excludente. A cultura política no país, fruto de um processo de desenvolvimento econômico neoliberal, contribui para a concepção da desigualdade como uma tendência natural da sociedade. A política social no passado foi marcada por uma dualidade: em um extremo, as pessoas com empregos formais recebiam os benefícios das políticas de proteção social; no extremo oposto vigorava um modelo clientelista e paternalista. A Constituição de 1988 aprovou um Modelo de Seguridade Social, com os componentes da Previdência Social, Saúde e Assistência Social. Os benefícios e serviços assegurados pela seguridade social passaram a ser concebidos como direito de cidadania e dever do Estado. 5. Principais causas e consequências da desigualdade social no Brasil. Causas da Desigualdade Social: Má distribuição de renda Má administração dos recursos Lógica do mercado capitalista (consumo, mais-valia) Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação Falta de oportunidadesde trabalho Corrupção Consequências da Desigualdade Social: Pobreza, miséria e favelização Fome, desnutrição e mortalidade infantil, Aumento das taxas de desemprego Diferentes classes sociais Marginalização de parte da sociedade Atraso no progresso da economia do país Aumento dos índices de violência e criminalidade 17 Dificuldade de acesso aos serviços básicos, como saúde, transporte público e saneamento básico; Como consequência da desigualdade social, surgem vários problemas sociais que afetam a sociedade, isso só atrapalha o crescimento do nosso pais. Podemos desmembrar a desigualdade social em diversos aspectos, envolvendo desde desigualdade de oportunidades no mercado de trabalho até a desigualdade de escolaridade. A desigualdade social, no conjunto, transforma-se quase sempre na desigualdade econômica, marcando a distribuição desigual de rendas. A desigualdade social no Brasil tem que ser visto como umas de nossas prioridades, pois o Brasil está entre os 10 países com maior índice de desigualdade do mundo. 18 Conclusão. No final do trabalho concluímos que a democracia está diretamente ligada a desigualdade social, pois o povo elege através do sufrágio seus candidatos onde deveriam obrigatoriamente representar a população, porém isso não vem ocorrendo, não só por falta de interesse dos candidatos e sim por falta de interesse político da população, que deveria cobrar mais seus representantes no governo. A desigualdade social, vem sendo combatida segundo dados do GINI, mas ainda estamos muito longe do ideal para mantermos um certo nível e qualidade de vida da população, pois podemos avaliar que em muitos casos a má distribuição de renda, afeta diretamente na qualidade e oportunidade que um indivíduo pode ter durante a vida, seguindo uma linha de raciocínio onde não há uma escola pública de qualidade que esta pessoa poderia estudar para obter um futuro melhor, além da saúde pública que vem deixando a desejar por uma administração de recursos falha, dentre outros setores externos que interferem diretamente na qualidade de vida e desigualdade, como a economia, todos os fatores citados acima corresponde a uma grande dificuldade governamental de administra o país adequadamente. Portanto democracia e desigualdade social não é o simples fato de votar em um candidato X que vai fazer um milagre de um dia para o outro tirando o pobre da miséria, e sim buscar pelos seus direitos, dentro dos meios legais que constam em uma democracia, exercendo o direito de cidadão não apenas votando, mas também cobrando os candidatos eleitos por melhorias. 19 Opinião do Grupo. No atual cenário brasileiro vemos que muitas pessoas estão perdendo seus empregos, por uma administração falha, seguido de uma crise mundial, ainda há uma maior parcela da população que não consegue uma escola, e que provavelmente irá desistir de almejar algo por meios legais, além dos fatores sociais que a desigualdade traz para as pessoas, traz também um fator de declínio de um Estado equilibrado para a população, pois devemos nos perguntar se realmente é justo com a sociedade uma minoria conseguir ganhar milhões em um dia, e outros em um estado de miséria e calamidade. 20 Referencia: http://www.infoescola.com/sociologia/democracia/ http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ciber-democracia/democracia- representativa/ http://www.portalconscienciapolitica.com.br/direitos-humanos/ http://www.tse.jus.br/institucional/escola-judiciaria-eleitoral/revistas-da- eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-4-ano-4/sistemas-eleitorais-brasileiros http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com.br/2013/02/vantagens-e-perigos- da-democracia.html http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/evento-discute-democracia-e- desigualdade-social-no-brasil http://georgeshumbert.jusbrasil.com.br/artigos/255273833/por-que-o- impeachment-nao-e-golpe http://portalsuaescola.com.br/desigualdade-social/ http://www.todamateria.com.br/desigualdade-social-no-brasil/