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liili i i S l i i l i S l i i i i i i m ;rí¥|*:Sg;,.^ Autoria: Emílio Galhardo Filho, Guilherme Aulicino Bastos Jorge, Marcelo Miguel Martins Pelisson. IPOLIEDRO Coordenação geral: André Oliveira de Guadalupe, Supervisão editorial: Eduardo Quintanilha Faustino, Projeto gráfico; Kleber de Souza Portela e Marco Aurélio de Moraes. Coordenação de arte: Antonio José Domingues da Silva, Kleber de Souza Portela. Diagramação: Equipe de arte da Editora Poliedro. Ilustrações: Equipes de ilustração e de arte da Editora Poliedro. Iconografia: Equipes de iconografia e de arte da Editora Poliedro. Edição técnica; Dino Santesso Gabrielli. Edição de texto; Adriana Soares de Souza, Lívia Santa Clara de Azevedo Ferreira. Coordenação de revisão: Bruna Salles. Revisão: Equipe de revisão da Editora Poliedro. Capa: Fernando Augusto Pereta. Impressão e acabamento: Prol. A Editora Poliedro pesquisou junto às fontes apropriadas a existência de eventuais detentores dos direitos de todos os textos e de todas as obras de artes plásticas presentes nesta obra, sendo que sobre alguns nenhuma referência foi encontrada. Em caso de omissão, involuntária, de quaisquer créditos faltantes, estes serão incluídos nas futuras edições, estando, ainda, reservados os direitos referidos nos arts. 28 e 29 da lei 9.610/98. Frente 1 1 - 0 Átomo...................................................................... Introdução....................................................................................... 7 Modelos atômicos..........................................................................7 A ideio primitiva do átom o......................................................... 7 Modelo atômico de D alton......................................................... 7 Modelo atômico de Thomson.................................................... 8 Distribuição eletrônica - átomo de Bohr............................. 16 Revisando...................................................................................... 24 Exercícios propostos................................................................... 27 Texto complementar................................................................... 33 Exercícios complementares.......................................................38 2 - Tabela periódica...................................................... Uma breve história do desenvolvimento da tabela periódica...........................................................................47 Tabela periódica atual................................................................48 Divisão da tabela periódica......................................................48 Propriedades periódicas............................................................50 ...........................................................................................46 Revisando...................................................................................... 52 Exercícios propostos................................................................... 54 Texto complementar....................................................................59 Exercícios complementares....................................................... 61 3 - Ligações químicas................................................... Introdução.....................................................................................68 Regra do octeto............................................................................68 Ligação iônica ou eletrovalente.............................................. 68 Ligação cova len te ....................................................................... 70 Ligações covalentes simples e estruturas de Lewis.............71 Ligações covalentes coordenadas ou dativas.......................72 Teoria da ligação de valência.................................................. 73 ...........................................................................................67 Hibridação de outros elementos............................................. 76 Geometria molecular................................................................. 77 Ligação metálica..........................................................................78 Revisando...................................................................................... 79 Exercícios propostos................................................................... 81 Texto complementar................................................................... 88 Exercícios complementares....................................................... 91 4 - Ligações intermoleculares Polaridade das ligações..................... Polaridades das moléculas................ Atrações intermoleculares................ Propriedades tísicas das substâncias................................. 109 Frente 2 ..............................................................................................................100 101 Revisando....................................................................................112 102 Exercícios propostos.................................................................. 114 104 Textos complementares............................................................125 Exercícios complementares..................................................... 130 1 - Estados físicos e suas mudanças..................................................................................................................... 142 Estados físicos............................................................................ 143 Substância pura versus mistura............................................. 145 Densidade...................................................................................147 Sistemas homogêneos versus heterogêneos....................148 Teoria atômica de D alton ....................................................... 149 Alotropia.....................................................................................150 Análise im ediata........................................................................151 Revisando.................................................................................... 154 Exercícios propostos..................................................................156 Textos complementares........................................................... 163 Exercícios complementares.....................................................166 2 - Introdução ao cálculo estequiométrico........................................................................................................ 173 Unidade de massa atômica (u )............................................174 Texto complementar.................................................................184 Revisando.................................................................................. 180 Exercícios complementares.....................................................1 86 Exercícios propostos............................................................... 181 3 - Cálculo estequiométrico.................................... . Leis das reações.........................................................................194 Cálculo estequiométrico..........................................................196 Casos especiais..........................................................................198 Revisando....................................................................................200 ................................................. 193 Exercícios propostos.................................................................202 Texto complementar.................................................................210 Exercícios complementares.....................................................212 Frente 3 1 - Teoria atômico-molecular........................................ Massa de átomos e moléculas........................................... 225 Massa m olar................................................................... 227 Revisando....................................................................................231 2 - Gases............................ ............................................. . O gás ideal.................................................................................237 O princípio de Avogadro........................................................ 238 Revisando....................................................................................244 3 - Termoquímica...................... ............ .......................... Reações endotérmicas e exotérmicas............................... 261 Revisando....................................................................................272 Exercícios propostos.................................................................273 ............................... 224 Exercícios propostos.................................................................232 Texto complementar................................................................. 233 Exercícios complementares.....................................................234 ...................................................... 236 Exercícios propostos................................................................. 245 Textos complementares...........................................................251 Exercícios complementares...................* .............................. 254 ........................................................... ............................260 Texto complementar................................................................. 282 Exercícios complementares.....................................................283 F R E N T E 1 Por meio de uma agulha microscópica, na qual se aplica uma tensão elétri ca, o microscópio de tunelamento, inventado em 1981, permite obter imagens de átomos e moléculas. A imagem é formada ao se analisar a variação da corrente entre a agulha e a superfície que se quer fotografar, quando a agulha desliza sobre esta superfície. Essa tecnologia permite medir as propriedades físicas dos objetos analisados, estudar as forças entre moléculas e átomos, e observar as estruturas em ' n Introdufõo A Química é a ciência que estuda a natureza, a propriedade, a composição e a transformação da matéria. Desse conceito surge uma pergunta óbvia: o que é matéria? Essa pergunta muitas vezes é respondida simplesmente pela máxima: “é tudo aquilo que tem massa, ocupa lugar no espaço e está sujeito a inércia”. No entanto, a ideia de entender a composição elementar e encontrar a partícula que forma todas as coisas do Universo é quase tão antiga quanto o próprio ser humano. Inicialmente, imaginava-se intuitivamente que, dividindo- -se um corpo qualquer sucessivamente ao meio, seria possível se chegar a uma partícula tão pequena que seria impossível dividi-la. Então, essa partícula indivisível seria a menor parte da matéria, a partícula elementar formadora de todas as coisas. Foi na Grécia Antiga que surgiu a palavra átomo (que significa não divisível), para designar a menor parte da matéria. Modelos atômicos As primeiras idéias com embasamento científico a respeito de átomos só surgiram em 1808, com o cientista inglês John Dalton. Anos mais tarde, pesquisas comprovaram que o verda deiro átomo seria bem mais complexo do que Dalton imaginava. Com isso, vários cientistas famosos buscaram as reais caracte rísticas e propriedades dos átomos e, por meio de dados experi mentais, elaboravam modelos atômicos que tentavam explicá-lo cada vez melhor. As partículas subatômicas foram descobertas uma a uma: primeiramente os elétrons, em seguida os prótons, e depois os nêutrons. E seguindo a evolução histórica do assunto que iremos estudar o átomo. A ideia primitiva do átomo Leucipo, provavelmente, nasceu em Mileto, ou em Abdera, na Grécia Antiga, por volta de 500 a 450 a.C. e. segundo Aristóteles, foi o primeiro pensador a idealizar um átomo. Seus pensamentos eram muito mais filosóficos do que científicos, pois eram baseados em abstrações, e não em dados experimentais. Ele imaginava que tomando um corpo qualquer, poder-se-ia ffagmentá-lo até que se chegasse a uma partícula tão pequena que fosse humanamente impossível dividi-la: teríamos, então, encontrado o átomo, que significa “não divisível”, se traduzido do grego. Leucipo sempre foi um nome associado modemamente a Demócrito, seu discípu lo nascido em Abdera, que estudou as idéias de seu mestre e as tomou mais claras e profundas.As primeiras idéias de áto mos são, portanto, de Leucipo e Demócrito, na Grécia Antiga, por volta de 430 a.C. Modelo atômico de Daltoa o século XVIII foi a época em que houve uma das evoluções mais significativas para a Química, como ciên cia, principalmente na parte de resultados experimentais. A primeira pesquisa célebre desta época se deve ao cientis ta francês Lavoisier, que enunciou sua famosa lei da Con servação das Massas, evidenciando a balança como grande instramento utilizado em suas pesquisas. Anos mais tarde, o conterrâneo e contemporâneo de Lavoisier, Louis Proust, enunciou a lei das Proporções Definidas, que demorou a ser aceita como verdadeira, mas que deu suporte para o cálculo das quantidades de substâncias envolvidas em uma reação química. Essas sempre foram duas conclusões fundamentais no estudo dessa ciência, mas, naquela época, eram apenas observações experimentais, sem nenhuma teoria que as ex plicasse, ou seja, não se sabia por que os experimentos ocor riam daquela maneira, só se sabia, por exaustiva repetição, que o resultado poderia ser previsto antes da realização da experiência. Fig. 1 Do macro ao micro. 8 / QUÍMICA*FRENTE 1 Impulsionado pela tentativa de explicar teoricamente as duas leis mais importantes da Química até então, em 1808, o cientista inglês John Dalton formulou a primeira Teoria Atômi ca com embasamento científico, pois era apoiada em resultados experimentais obtidos por Lavoisier e Proust anteriormente. Sua Teoria Atômica pode ser resumida nas seguintes informações: • Tudo, na natureza, é formado por átomos. • As pedras, os metais, os oceanos, o ar e até mesmo os seres vivos são formados por átomos. Veja a figura 1. • Átomos não podem ser criados nem destmidos.Isso signi fica que o número de átomos de qualquer elemento quími co deveria permanecer constante no universo desde a sua origem. (Hoje, sabe-se que, através de reações nucleares, um átomo de um determinado elemento químico pode se transformar em outro elemento e em energia.). • Átomos iguais apresentam propriedades iguais, e átomos diferentes apresentam propriedades diferentes. Átomos de um determinado elemento são caracterizados por suas massas. (Hoje, sabe-se que átomos são caracterizados por seus números atômicos, e não pela diferença de massa.). • Átomos podem combinar ou recombinar entre si para a for mação de estruturas mais estáveis, chamadas de moléculas, que compõem a estrutura básica de todas as substâncias. Veja, no esquema a seguir, a diferença entre átomos e moléculas. Com base nas afirmações de John Dalton, pode-se concluir que seus conceitos sobre os átomos eram bastante primitivos e simplórios, mas muito importantes para o desenvolvimento da Química naquela época. Em muitas afirmações, aparecem conceitos que já foram ultrapassados há muito tempo e que hoje são sabidamente errados, mas é indiscutível que as partes corretas dessa teoria explicaram satisfatoriamente as leis ex perimentais de Lavoisier e Proust. Além disso, ainda hoje, por comodidade e pelo efeito didático, é bastante comum a repre sentação de átomos como esferas nas ilustrações de moléculas. ^ A I B A MAIS John Dalton nasceu em Eaglestield, na Inglaterra, em 6 de setembro de 1766. Professor dedicado e pes quisador incansável, mi nistrou a sua primeira aula aos 12 anos de idade. Mes mo depois que começou a trabalhar, ele e sua família passaram por dificuldades financeiras graves. Com isso, John Dalton foi traba- ^ Dalton, lhar em uma fazenda, mas sem interromper seus estudos, pois estudava sozinho. Anos mais tarde, estabeleceu-se em Manchester, onde lecionou Matemática, Física e Q uí mica por muitos anos. Em 1803, na Sociedade Literária e Filosófica de Manchester, apresentou seus estudos so bre absorção de gases por diversos líquidos, e foi neste momento que decidiu aprofundar-se na construção de um modelo atômico. Ainda no estudo de absorção, des cobriu que a pressão de uma mistura gasosa sobre um líquido é a soma de todas as pressões que cada um dos gases exerce separadamente. Foi em 1808 que concluiu a sua Teoria Atômica, tornando-o tão famoso quanto a sua descoberta sobre a cegueira humana para determinadas cores. Essa deficiência, de que o próprio John Dalton era portador, chama-se daltonismo. Modelo atômico de Thomson As conclusões a que Joseph John Thomson chegou foram baseadas em experimentos que outros cientistas realizaram al guns anos antes de sua teoria ser exposta, em 1898. Tudo começou em 1850, quando o cientista inglês William Crookes fez experiências com tubos, que foram chamados primeiramente de tubos de Crookes. Fig. 6 Tubo de Crookes. Crookes, primeiramente, tomou tubos como mostrado na figura, retirando toda a quantidade de ar que fosse possível e procurando estabelecer, dentro desses tubos, pressões extrema mente baixas. Isso faria diminuir bastante a resistência do ar à passagem dos “raios” que deveriam ser visualizados. Aos tubos, intemamente, eram acoplados eletrodos metálicos comuns, em que se ligavam o polo negativo (chamado de cátodo) e o polo positivo (chamado de ânodo) de um gerador elétrico de altis- sima voltagem, representado por, aproximadamente, 20.000 V (para efeito de comparação, a voltagem dos terminais elétricos de nossas casas pode ser de 120 V ou de 220 V). Quando essas condições eram satisfeitas, observava-se que, aparentemente, um feixe de luz atravessava os tubos, de um eletrodo para ou tro, como mostra a figura a seguir. Fig. 9 Tubo de Crookes submetido à baixa pressão e alta volta gem, em que se pode observar os “raios”. Inicialmente, pensava-se que esses raios seriam apenas luz, onda eletromagnética. Entretanto, expe-riências posteriores mostraram que esses raios eram dotados de carga elétrica, como mostra a figura a seguir. que é 0 eletrodo chamado de cátodo. Por isso, esses “raios” foram chamados de raios catódicos. Os tubos de imagem dos aparelhos de televisão são o melhor exemplo atual de tubos de raios catódicos. Anos mais tarde, em 1886, o cientista Goldstein realizou uma experiência com tubos de Crookes contendo algumas al terações, e com isso pôde verificar que a matéria remanescen te dos raios catódieos (que são negativos) era positiva. Essa era a confirmação da natureza elétrica da matéria. O cátodo foi deslocado para o meio do tubo e foi perfurado. Dessa forma, pôde-se observar com facilidade os mesmos raios cató dicos que eram observados nos tubos de Crookes, mas nota-se também novos “raios” sendo emitidos na direção con trária. Fazendo experiências com capacitores, não há dúvidas de que esses novos “raios” são dotados de cargas positivas, sendo a união dos raios em direções opostas a garantia da neu tralidade elétrica da matéria. Esses “raios” foram chamados de raios canais. Fig. 11 Tubo de Crookes com a alteração de Goldstein. Fig. 12 Os raios canais estão em direção oposta aos raios catódicos. Fig. 10 Tubo de Crookes com “raios” desviados por um capacitor de placas planas e paralelas. A figura mostra que os “raios” são desviados por um dis positivo elétrico chamado de capacitor, que é um conjunto de duas placas carregadas eletricamente, uma positiva e a ou tra negativa. Se os “raios” são atraídos pela placa positiva, é porque eles são dotados de cargas negativas. Além disso, fica claro que os “raios” são provenientes do polo negativo. Portanto, a existência de positivo e negativo já era certa. Em 1897, o cientista inglês Joseph John Thomson reuniu todas essas informações e conseguiu determinar a relação carga- massa dos raios catódicos, provando experimentalmente que os “raios” eram partículas dotadas de carga. Essa é considerada a descoberta oficial do elétron, nome que foi dado a esta partícula subatômica negativa. O nome elétron vem do grego elektron, que significa âmbar, a resina vegetal atritada pelos antigos com peles de animais, que passaram a adquirir a capacidade de atrair objetos leves. A afirmação de Thomson foi a primeira observação ex perimental da natureza elétrica da matéria. A outra parte da matéria era composta de uma massa positiva, que neutralizava a carga dos elétrons e fazia com que os átomos fossem eletri camente neutros. Foi em 1898, que J. J. Thomson formulou o seu Modelo atô mico. em que o átomo é uma massa positiva com elétrons negativos incmstados, conforme a figura a seguir. Fig. 13 Modelo atômico de J. J. Thomson. -massa do elétron. Foi diretor do famoso laboratório Cavendish e responsável por grandes descobertas na estrutura dos átomos. Graças a seus trabalhos com descargas elétricas em gases submeti dos a baixas pressões, ga nhou o prêmio Nobel de Física em 1906. Com isso, ganhou o título de Sir, em 1908, e ministrou aulas em Manchester até 1919. Recebeu vários títulos de doutor honoris causa por várias universidades da Inglaterra e dos Estados Unidos. No fim de sua vida (1936), escreveu uma autobiografia intitulada Recordações e Reflexões. Morreu em Manchester, em 1940. Seu maior erro foi certamente o de não ter reconhecido a Mecânica Quântica e a Teoria dos fótons, que hoje são reconhecidamente verdadeiras. Fig. 15 Joseph John Thomson. Esse modelo foi batizado de “pudim de passas”, comida típica inglesa, em que as passas representariam os elétrons. Como essa comida é pouco conhecida no Brasil, talvez a analogia mais adequada por aqui seja a de um panetone, em que as frutas cristalizadas representariam os elétrons. Fig. 14 Pudim de passas inglês e panetone O “panetone” seria composto de uma massa positiva e as “frutas cristalizadas”, incrustadas no “panetone”, seriam os elé trons negativos, sendo o átomo, dessa forma, neutro. Com isso, o átomo de Thomson apresenta duas inovações fundamentais em relação ao átomo de Dalton: 1. 0 átomo apresenta natureza elétrica; 2. 0 átomo é divisível, ao contrário do que imaginavam os pensadores gregos antigos e o próprio John Dalton. ^ A I B A M AIS joseph John Thomson nasceu em Manchester, na Inglaterra, onde estudou Ciências. Foi um dos cientistas mais renomados da éooca, tendo ficado famoso pela descoberta da relação carga- Modelo atômico de Rufherford Fazendo uso de emissões radioativas oriundas de áto mos de polônio, Ernest Rutherford, Juntamente aos cientis tas Geiger e Marsden, realizou uma das mais importantes experiências na tentativa de se descobrir o comportamento correto dos átomos. A experiência de Rutherford consiste da seguinte apare lhagem; Bloco de chumbo (Pb) Fragmento de polônio (Po) Feixe de partículas a Placa circular recoberta internamente com material Lâmina delgada (fina) de ouro (Au) Fig. 16 Aparelhagem utilizada na experiência de Rutherford para determinação do comportamento dos átomos. O elemento químico polônio, sabidamente emissor de particulas positivas denominadas a, é alocado dentro de um orifício em um bloco de chumbo, que funciona como filtro dessas e de outras emissões que podem ser extremamente nocivas ao ser humano. Além disso, através do orifício, es sas partículas são devidamente direcionadas para o local que se deseja. Quando atingem a lâmina finíssima de ouro, ob serva-se que a grande maioria das partículas a atravessa sem sofrer qualquer espécie de desvio. Poucas são desviadas, e uma pequeníssima minoria bate na lâmina de ouro e retorna em sentido contrário. C A P I T U I O I • OAtomo Fonte das Feixe de partículas partículas r alfa (a) alfa (a) Bloco de chumbo Átomos da lâmina de ouro Fig. 17 Partículas a chocando-se contra uma lâmina de ouro em imagem ampliada para visualização dos átomos. Se o modelo atômico “pudim de passas” estivesse corre to, qual deveria ser o comportamento dessas partículas quando atingissem a lâmina de ouro? Rutherford e sua equipe esperavam que absolutamente todas as partículas (alfa) atravessassem a lâmina de ouro, so frendo apenas leves desvios, pois, pela correta interpretação do modelo de Thomson, nem os corpúsculos negativos nem as nuvens positivas do “pudim de passas” (ou “panetone”) teriam densidade de massa ou carga suficientes para refletir as partículas (alfa). Para espanto de Rutherford e sua equipe, embora a grande maioria das partículas (alfa) tenha atravessado a lâmina de ouro sem sofrer qualquer desvio, algumas sofreram grandes desvios (>90°). Em um trecho de uma famosa carta, Rutherford relata com surpresa o resultado do experimento; It was quite fhe mosf incredible event fhat has ever happened to me in my life. It was almost as incredible as ifyou fired a 15-inch shell at a piece oftissue paper and it carne back and hit you (Ernest Marsden). (Este fo i O evento mais incrível que aconteceu em toda minha vida. Isto fo i tão incrível quanto disparar uma bala de 15 polegadas em um pedaço de folha de papel e ela voltar e acertar você) Mas como deve ser o átomo para que a experiência tenha tal resultado? Rutherford, em razão de um pequeno número de partículas sofrer grandes desvios, imaginou que o átomo teria uma região muitas vezes menor que o tamanho do próprio átomo, concentrando quase toda sua massa. O átomo seria um grande espaço vazio, com elétrons bem distantes do núcleo e com massa praticamente desprezível. O esquema do átomo de Rutherford é mostrado na fígura a seguir. ^ A I B A MAI2 Fig. 19 Rutherford. Nelson Ernest Rutherford nasceu na Nova Zelândia, em 1871. Era filho de imi grantes britânicos que, com os poucos recursos que ti nham, investiram na edu cação do filho até que se formasse. Enquanto estuda va, jó havia se destacado em relação aos demais e, por isso, ganhou uma bolsa para estudar e trabalhar no famo so laboratório Cavendish, em Cambridge, onde foi aluno do célebre J. J. Thomson. Posteriormente, em 1898, mudou-se para o Canadá, onde assumiu na Universidade McGilI a cadeira de Física. Foi lá que descobriu as partículas a e b, e desenvol veu com Soddy o estudo sobre emissões radioativas. Em 1907, gozando de toda o reputação que merecia, vol tou para Manchester, na Inglaterra, e em 1911, realizou a sua famosa experiência com a emissão de partículas sobre uma fina lâmina de ouro. Determinou, assim, as principais características dos núcleos dos átomos, sendo considerado, por isso, o fundador da Física Nuclear. Em 1919, tornou-se o diretor do Laboratório Cavendish, que anos antes o havia acolhido como um simples estudante. Teve como alunos nada menos que Bohr, Chadwick (o descobridor dos nêutrons) e Geiger. Morreu, ainda, como diretor do Cavendish, em 1937. 0 átomo moderno Outros modelos atômicos mais modernos, envolvendo mecânica ondulatória e mecânica quântica, sucederam e expl i- caram uma série de falhas do modelo de Rutherford (cientistas que contribuíram com modelos atômicos modernos: Niels Bohr, Erwin Schrõdinger, Louis Victor de Broglie e Wemer Heisenberg). Em 1934, Chadwick recebeu o prêmio Nobel pela descoberta do nêutron em 1932. Mesmo assim, o mode lo atual do átomo está fundamentado no de Rutherford. Em resumo, podemos descrever as seguintes características de um átomo. • A razão entre o raio do átomo e seu núcleo pode variar de 10.000 a 100.000. Se o núcleo de um átomo fosse uma bola de futebol, seu elétron mais distante estaria entre 2 e 20 km de distância. • O núcleo dos átomos é composto de prótons e nêutrons, em que prótons são partículas carregadas posítívamente, e os nêutrons são partículas neutras. • A eletrosfera é composta de elétrons, que são as partículas subatômicas de carga negativa e massa desprezível. Cada próton neutraliza a carga de um elétron, o que garante a neutralidade elétrica do átomo. Os nêutrons têm a função de diminuir a repulsão eletrostática entre os prótons e, por isso, dá estabilidade ao núcleo. Portanto, o átomo pode ser subdividido em: - Prótons -Núcleo [-Nêutrons -Eletrosfera {-Elétrons Cada uma dessas partículas apresenta características quan to às suas cargas e às suas massas. Veja os valores relativos na tabela a seguir. Carga relativa Massa relativa Próton +1 1 Nêutron 0 =1 Elétron -1 =1/1836 Tab. 1 Cargas e massas relativas das partículas subatômicas. Note que a massa do elétron é 1.836 vezes menor que a massa de um próton ou de um nêutron, o que faz com que seja aproximadamente nula. A massa de um elétron deve ser eonsi- derada desprezível, e toda a massa do átomo se coneentra no seu núcleo. Características dos átomos Atualmente, são conhecidos 117 átomos diferentes. Eles estão todos dispostos na tabela periódica. Nem sempre foi as sim, pois vários desses átomos são artificiais e só entraram para a tabela periódica recentemente. Na natureza são encontrados apenas 92 tipos diferentes de átomos. Número atômico (Z) Antigamente, pensava-se que a característica e proprie dade de certo tipo de átomo era dada pela sua massa. No en tanto, depois da descoberta oficial do próton, em 1920, ficou claro que o que diferénciava os átomos entre si era o número de prótons que cada um tinha em seu núcleo. Na verdade, in dependentemente da massa, átomos com a mesma quantidade de prótons no núcleo tinham as mesmas características. É des sa constatação que deriva um dos conceitos mais importantes da Química: o elemento químico. Elemento químico (representado por Z) é o conjunto de átomos que apresenta o mesmo número atômico (número de prótons). Número de massa (A) Além do número atômico, outro importante número que caracteriza um átomo é o seu número de massa. Como pratica mente toda a massa de um átomo se coneentra em seu núcleo, e como a massa de um próton é aproximadamente igual à massa de um nêutron, define-se número de massa (A) como sendo a soma de prótons e nêutrons no núcleo dos átomos. A=P-i -N Átomo neutro e íon Um terceiro número bastante importante é a carga que um átomo pode adquirir. O número de elétrons de um átomo pode variar, e os átomos podem perder ou ganhar elétrons, depen dendo da forma eomo recebem ou liberam energia, ou ainda quando formam ligações químicas com outros átomos. Átomos carregados eletricamente são chamados de íons. lons positivos são chamados de cátions, e íons negativos são chamados de ânions. As três situações possíveis ao átomo em relação a sua earga são: • átomo neutro: um átomo está eletricamente neutro quando possui número de elétrons (E) igual ao número de prótons (P), pois ambos possuem cargas iguais e opostas. • átomo positivo (cátion): um átomo pode perder elétrons e passar a ter mais prótons do que elétrons, consequentemente terá carga total líquida positiva. • átomo negativo (ânion): um átomo pode receber elétrons e passar a ter mais elétrons do que prótons, consequentemente terá carga total líquida negativa. /^TEMÇÃO! A única forma de um átomo adquirir carga elétrica é pela perda ou ganho de elétrons, e nunca pela variação do seu número de prótons. Qualquer reação envolvendo variação no número de prótons seria uma reação nuclear. Representação dos elementos Os elementos são representados por símbolos, que foram organizados por Berzelius e escolhidos a partir da primeira letra maiúscula do nome do elemento em latim. Para evitar duplicidade, utiliza-se uma segunda letra sempre minúscula. Posteriormente, outras fontes (grego, alemão e algumas homenagens) foram utilizadas para simbologia dos elementos. CAPÍTUI01 • OÂtomo \ 13 Símbolo Nome Origem cto símbolo Número atômico Massa atômica Ag Prata Do latim argentum A l 109 M Alumínio Do latim a\umen 13 30 Ar Argônio Do grego argon 18 40 Au Ouro Do latim au rum 79 197 C Carbono Do latim carbo 6 12 Ca Cálcio Do latim ca/x 20 40 Cf Califórnio Estado e Universidade da Califórnia 98 251 F Flúor Do latim fluo 9 19 Fe Ferro Do latim ferrum 26 56 H Hidrogênio Do grego hydror 1 1 He Hélio Do grego he//os 2 4 Hg Mercúrio Do latim hydrargyrum 80 200 1 lodo Do grego ioeides 53 127 K Potássio Do latim kaiium 19 39 Kr Criptônio Do grego krypfos 36 84 N Nitrogênio Do grego nitron 7 14 Na Sódio Do latim natrium 11 23 No Nobélio Alfred Nobel 102 259 0 Oxigênio Do grego oxys 8 16 P Fósforo Do grego phosphoros 15 31 Pb Chumbo Do latim plurribum 82 207 Pt Platina Do grego pIsAina 78 195 S Enxofre Do latim su lfu r 16 31 Tab, 2 Exemplos de elementos químicos (nomenclatura e características). Para o ensino da Química, a lupac (International Union Pure Apllied Chemistry) recomenda que o átomo do elemento de símbolo X, de número atômico Z, número de massa A e car ga Q seja representado como se segue: A carga Q também obedece a um padrão sugerido pela lupac. A indicação do valor da carga deve ser +, 2+, 2-, 3-i-,... em vez de + 1 ,-1 , +2, ou +++. Exemplo: a forma correta de se representar o átomo do ele mento cálcio, que possui 20 prótons, 20 nêutrons e 18 elétrons, é: 40 p 2+20'^a Exercício resolvido Para cada item a seguir, indique o número de prótons, o número de massa, o número de nêutrons e o número de elé- trons. a) 42 Mo b) 32 q2- 16'^ c) 40pj,2+20'^^ d) 238 Tj 92'-' T2M 0 ■ N = 9 6 - 4 2 ^ N = 54 Resolução: P = 42 A = 96 N = A -P -. E = 42 Neste caso, o fato de a carga estar omitida significa que vale zero. Portanto, o número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas, ou seja, o número de prótons é igual ao número de elétrons. Quando a carga total da espécie química vale zero, denominamos a espécie de átomo. P = 16 A = 32 N = A - P ^ N = 3 2 - 1 6 ^ N = 16 E = 18 Neste caso, o número de prótons não é igual ao número de elétrons, pois a carga da espécie química não é zero. Como a carga é negativa, isso significa que, além dos elétrons normais (16), o enxofre ganhou mais duas cargas negativas, ficando com 18 elétrons. Quando a carga total não é nula, denominamos a espécie de íon. Quando o íon é negativo, recebe o nome especial de ãnion. P = 20 A = 40 N = A - P = ^ N = 4 0 - 2 0 ^ N = 20 E = 18 u\ 3 2 a lb) c) Resolução: , 75,77-35 + 24,23-37 M A = — -------------- -^------- = 35,48u 100 A massa atômica do cloro é 35,48 u. Alguns átomos, apesar de pertencerem a diferentes ele mentos, coincidentemente apresentam o mesmo número de massa. Átomos desse tipo são chamados de isóbaros. Isóbaros são átomos que apresentam o mesmo número de massa, mas diferentes números atômicos e de nêutrons. >ja alguns exemplos: 40 K Ca i i 21 nêutrons 20 nêutrons 14, 14 N i 8 nêutrons iH T 2 nêutrons i 7 nêutrons 2 He i 1 nêutron Existem, ainda, átomos que pertencem a diferentes ele mentos, mas possuem o mesmo número de nêutrons. Átomos desse tipo são chamados de isótonos. Isótonos são átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons, mas diferentes números atômicos e de massa. Veja alguns exemplos: Cl 40 i 20 nêutrons 2oCa 20 nêutrons T K Ca i i 20 nêutrons 20 nêutrons Para sua melhor memorização, observe o seguinte esquema. = P 4^ A = A -IsótoNosj A = N -IsótoPos -IsóbAros- (3P -5 é > < p . s ^ Exercícios resolvidos As partículas fundamentais do átomo são o próton, o nêu tron e o elétron. O número de prótons caracteriza o elemeiUo químico, e é chamado de número atômico (Z). O número de mas sa (A) de um átomo corresponde ao total de prótons e nêutrons que possui em seu núcleo. O elétron possui carga negativa: o próton positiva; e o nêutron não possui carga elétrica. Com base nessas informações e nos seus conhecimentos sobie o modelo atômico atuaj,^lgue as afirmações a seguir. I. Uma partícula^^^possui 12 prótons, 10 elétrons e 12 nêu trons é eletricamente neutra. II. Dois átomc^ neutros que possuem o mesmo número de elé trons pertelQCgHfa um mesmo elemento químico. III. O trítio possui 1 próton e 2 nêutrons; e o deutério possui 1 próton e 1 « êu tri^ Essas partículas pertencem a um mes mo elem^ntíxfuímico, apesar de o trítio ser mais pesado que o deutério. IV. O átomo de ^ r ro possui os números de massa 56, 30 de nêutrons e 2Ád©-efétrons. V. Uma parttóul^om 33 prótons e^36 elétrons possui carga po^iva e^proS^mada de^ EatiolT:) Resolução; I. Falso. Uma partícula só é neutra quando o número dc cargas positivas é igual ao número de cargas negativas. Neste caso, o número de prótons é diferente do número dc elétrons. II. Verdadeiro. Se ambos são neutros, o número de prótons é igual ao número de elétrons. Se ambas as espécies lém o mesmo número de elétrons, consequentemente têm o mesmo número de prótons e pertencem ao mesmo elemento químico. III. Verdadeiro. Como o número atômico do hidrogênio é I . ambos têm 1 próton no núcleo. Mas como o número dc massa do tritio é 3, então N=3-I=2. No caso do deutério. cujo número de massa é 2, o número de nêutrons é l. O tritio é mais pesado que o deutério por ter maior númen - de massa. IV. Verdadeiro. A=P+N =s 56=P+30 => P=26. Como se trata de um átomo, é neutro. Portanto, P=E=26. V. Falso. Se o número de prótons é menor que o número de elétrons, então a partícula é negativa e deve ser chamada de ânion. '3P FÜ-SP Sãçf;dadas as seguintes ir D ^X ,Y eè- nformações relativas aos átomôã^X, X é isóbaro de Y e isótono de Z. Y tem número atômico 56, número de massa 137, e é isótopo de Z. O número de massa de Z é 138. O número atômico de X é: 53 54 55 56 57 quím ica • FRENTE 1 Resolução: Utilizando as informações do problema, temos: 137 56 Y Mas X e Ysão isóbaros. portanto: 137 Y I 3 7 y l í S y 56^ 138' 138' Como Y e Z são isótopos, temos que: 137 Y 137y 1 3 8 y 56^ 56^ Se X e Z são isótonos, temos que: 137 ~ a = 1 3 8 -5 6 ^ a = 55 Nx Ny Um íon de carga 3 - tem o mesmo número de elétrons que um certo átomo, cujo número atômico é 14. Sabendo-se que o íon possui 20 nêutrons; o número atômico e o número de massa do átomo que dá origem a esse íon são, respectiva mente: 11 e31 14e34 17e37 37 e 17 34 e 14 Resolução; Se o número atômico do átomo, que é uma espécie neutra, é 14, então este também é o número de elétrons do átomo e, segundo o enunciado, também do ion. Se a carga do íon é 3-, ganhou 3 elétrons para ficar com 14. Portanto, quando era neutro, o íon tinha 11 elétrons e, consequentemente, 11 prótons. Mas A=P+N => A = ll+20 ^A = 3 1 . ___________________________________________________ y Dístríbuífâo eletrônico - átomo de Bohr Embora o modelo de Rutherford tenha explicado conve nientemente como as partículas subatômicas distribuem-se no átomo, ele sugeria que os elétrons eram partículas nega tivas que estariam girando em tomo do núcleo. Pela até en tão existente mecânica clássica (mecânica baseada nas leis do movimento, formuladas no século XVII pelo físico inglês Isaac Newton), havia inconsistências graves para explicar o movimento dos elétrons. De acordo com a mecânica clássi ca, uma partícula elétrica em movimento deveria emitir ondas eletromagnéticas continuamente. Isso faria com que o elétron perdesse energia até cair no núcleo, ou seja, pela mecânica clássica o átomo de Rutherford seria instável. Fig. 21 Modelo clássico e modelo de Bohr. Em 1913, Bohr, interessado em explicar a emissão de luz pelos átomos excitados, conseguiu formular um novo modelo atômico. Já se sabia que as fontes de luz visível dependiam essen cialmente do movimento de elétrons. Os elétrons nos átomos podem ser elevados de seus estados de energia mais baixa até os de energia mais alta por diversos métodos, tais como calor ou corrente elétrica. Quando os elétrons eventualmente retor nam ao seus níveis mais baixos, emitem radiação que pode es tar na região visível do espectro. A luz branca partindo de uma lâmpada comum decompõe-se ao passar por um prisma. Esse fenômeno, pelo qual o branco se decompõe em todas as cores visíveis ao olho humano, é chamado de difração. O que se vê no anteparo é chamado de espectro con tínuo, pois as cores vão mudando gradativamente e sem que haja falha de luz entre elas. Observe o anteparo visto de frente: Fig. 22 Emissão de luz branca a partir de uma lâmpada comum sofre difração ao passar por um prisma. Observando as próximas figuras, não é difícil perceber que o espectro contínuo nada mais é do que um pequeno arco-íris. Contudo, Bohr resolveu fazer a difração para uma lâmpada de gás hidrogênio. CAPÍTUIO 1 • 0 Átomo V 17 Veja o resultado: Fig. 23 Espectro contínuo observado no anteparo da experiência anterior visto de frente. Fig. 24 Espectro de emissão do elemento hidrogênio. Fig. 25 Espectro de emissão do eiemento ferro. Note que a energia emitida pelos saltos eletrônicos nos átomos de hidrogênio não pode assumir qualquer valor (a constatação vem do fato de observarmos apenas algumas poucas faixas de cor). Isso pode ser observado também no espectro de emissão do ele mento ferro, sendo que cada elemento possui seu próprio espectro de emissão. Mas se a energia emitida não pode assumir qualquer valor, então um elétron não pode ocupar qualquer órbita imaginária possível. Logo, existem apenas poucas “órbitas” permitidas para os elétrons em relação ao núcleo. Bohr concluiu que o elétron do átomo não emitia radiações, enquanto permanecesse na mesma órbita, emitindo-as apenas quan do se deslocava de um nível de maior energia para outro de menor energia. A teoria quântica permitiu-lhe formular essa concepção de modo mais preciso; as órbitas não se localizariam a quaisquer dis tâncias do núcleo, ao contrário, apenas algumas órbitas seriam possíveis, cada uma delas correspondendo a um nível bem definido de energia do elétron. A transição de uma órbita para a outra seria feita por saltos, pois, ao absorver energia, o elétron saltaria para uma órbita mais externa (conceito de quantum) e, ao emiti-la, passaria para outra mais interna (conceito às,fótori). Cada uma dessas emissões aparece no espectro como uma linha luminosa bem localizada. Absorção Núcleos Elétron Emissão Fóton emitido de energia maior - Fóton sendo absorvido pelo átomo Fóton emitido de energia menor Elétron Núcleos Fig. 26 Absorção e emissão de energia pelo elétron. Exercício resolvido O elemento sódio e seus compostos, ao serem aquecidos, emitem uma intensa coloração amarela. Explique esse fenôme no, considerando o átomo e as camadas eletrônicas. Resolução: Com o aquecimento, a energia térmica do fogo fo i absorvida pelos elétrons do sódio, que foram para camadas mais exter nas. No retorno às camadas mais internas, os elétrons libera ram toda a energia que absorveram em forma de luz amarela, característica do sódio. _________________________________________________ Resumindo essas idéias, o cientista Niels Bohr propôs os chamados postulados de Bohr. 1. 2 . 3. O elétron pode se mover em determinadas órbitas sem ir radiar. Essas órbitas estáveis são denominadas estados es tacionários. As órbitas estacionárias são em número limitado bem defi nido, sendo denominadas camada eletrônica ou nível de energia, esta última denominação é a mais utilizada atual mente. Um elétron só troca energia com o meio externo quando muda de órbita; ganha energia quando se afasta do núcleo; e perde energia quando se aproxima deste. Níveis de energia J_ Núcleo Elétron Fíg. 27 Modelo atômico de Bohr. A partir desses postulados, Bohr propôs a existência de 7 níveis de energia no átomo de hidrogênio, para explicar a emissão de radiação eletromagnética por esse elemento. A primeira dessas camadas denominou-se K (do alemão fCernel - caroço) e as demais seguindo a ordem alfabética (L, M, N, O, P e Q). Fig. 28 Camadas eletrônicas de Bohr. A antiga notação por meio de letras deu lugar à notação por meio de números naturais. Observe a correspondência a seguir. K L M N O P Q 1 2 3 4 5 6 7 Tab. 4 Correspondência entre camadas e níves. Segundo Rydberg, o número máximo de elétrons possível em cada uma das camadas pode ser calculado pela seguinte fórmula: e = 2 • n^ Nesta, e é o número de elétrons, e n é o número do nível de energia. Dessa forma, o número máximo de elétrons para cada nível de energia seria: Camadas K L M N 0 P Q Níveis 1 2 3 4 5 6 7 Número de elétrons 2 8 18 32 50 72 98 Tab. 5 Número máximo de elétrons por nível. Todavia, não existem elementos que possuam tantos elétrons a ponto de completar os níveis de energia 5, 6 e 7. O elemento de maior número atômico conhecido foi fabricado artifícialmente e recebe o nome Ununócio (símbolo: Uuo). Esse elemento de número atômico 118 apresenta, quando neutro, 118 elétrons. Sua distribuição eletrônica é a seguinte: Camadas Níveis Número de elétrons K L M N O P Q 1 2 3 4 5 6 7 2 8 18 32 32 18 8 Tab. 6 Distribuição eletrônica por níveis do Uuo. Subníveis de energia Foi por volta de 1923 que começou a se desenhar o modelo atômico aceito como verdadeiro até hoje. O modelo atômico atual difere em alguns pontos do modelo atômico de Rutherford-Bohr, estudado anteriormente. Todas essas descobertas se baseiam nos Princípios da Mecânica Quântica, que foram enunciados com base em equações matemáticas muito avançadas para o Ensino Médio. CAPÍTULO 1 • OÁtomo \ 19 Prindpío da dualidade de De Broglíe Um elétron tem comportamento duplo de partícula e onda. Esse é um dos princípios básicos da estrutura atômica atual. De fato, a toda matéria está associada uma onda e vice-versa. Isso deriva da equação matemática: hm = cX, m massa X —> comprimento de onda h ^ constante de Planck c ^ velocidade da luz Observe que toda massa m está associada a um compri mento de onda. Princípio da incerteza de Heisenberg É impossível determinar, com precisão e simultaneamente, a posição e a velocidade de um elétron. Isso ocorre porque quando se quer determinar com precisão a velocidade de um elétron, deve-se emitir sobre este uma onda de curto comprimento (o comprimento da onda é a própria imprecisão da posição). Contudo, ondas de baixo comprimento são ondas de muita energia, que interferem e, portanto, modificam muito a velocidade de um elétron, que também tem comportamento de onda (A partir da verificação desse comportamento, o cientista Erwin Schrõdinger deduziu matematicamente a equação ondulatória do elétron. Essa equação é diferencial e, portanto, está fora dos objetivos deste livro). Os elétrons não devem ser caracterizados por uma posição instantânea, pois não possuem trajetória fixa nem previsível. O caminho que um elétron percorre é totalmente aleatório. Por mais que se conheça a posição de um elétron em um dado ins tante, não se pode concluir nada a respeito da posição no instante seguinte. Para entender melhor o que ocorre na prática, imagine que seria possível obter fotografias de um determinado elétron que não sai do seu estado estacionário (que não troca energia com o meio). Imagine, inicialmente, as primeiras mil posições de um elétron visualizadas através de uma fotografia: Agora, para esse mesmo elétron, imaginemos as dez mil primeiras posições em outra fotografia: Fig, 30 As dez mil primeiras posições de um elétron em uma fotografia. E para as cem mil primeiras posições, teríamos: Fig, 31 As cem mil primeiras posições de um elétron em uma fotografia. É por meio dessa fotografia imaginária, retratando a rea lidade, que podemos concluir, com segurança, que é impossí vel saber qual será a próxima posição de um elétron. Porém, é absolutamente nítido que o elétron se encontra em uma região preferencial. Nesse caso, há uma enorme probabilidade de en contrarmos elétron dentro de uma região imaginária específica, que a partir de agora chamaremos de orbital. Note que esse orbital tem a forma de uma esfera. Fig. 29 As mil primeiras posições de um elétron em uma fotografia. Fig. 32 Orbital na forma de esfera, região em que o elétron se encontra na maior parte do tempo. E importante salientar que o elétron não necessariamente deve estar dentro do orbital. Nada impede que ele esteja inclu sive bem distante dele; porém, a probabilidade de encontrá- -lo dentro do orbital é máxima. Além disso, o orbital é uma região imaginária, sem que seja delimitado por uma fronteira física, como uma cerca ou membrana bem fina. E ainda, há elétrons cujos orbitais não têm formato esférico; Fig. 34 Orbital de um elétron p. Note que, nesse caso, o elétron delimitou uma região prefe rencial com outro formato, mas ainda há orbitais com outros for matos, bem mais complicados, que fogem aos nossos objetivos. y^TEMÇÃO! É bastante comum encontrarmos o orbital p representa do esquematicamente de maneira bem diferente da figu ra anterior. A figura a seguir mostra como o orbital p é geralmente encontrado em livros. Utiliza-se esse formato, chamado de halteres, pela facilidade em desenhá-lo e por permitir desenhar o interpolamento com outro orbital mais facilmente. Fig. 33 As dez mil primeiras posições de um elétron em um orbital p. Orbital 2p^ Podemos, nesse momento, com mais segurança, definir o termo orbital. Orbital é a região em que é máxima a probabilidade de se encontrar um elétron. Princípio do exclusão de Pouli Em 1925, para explicar inconsistências entre o espectro molecular observado e o desenvolvimento da mecânica quân- tica, Wolfgang Pauli formulou o princípio de exclusão, o qual estabelece que nenhuma partícula (elétrons, por exemplo) pode existir no mesmo estado quântico. Segundo Pauli, como os elétrons giram em tomo de um eixo próprio, produzem um campo magnético. Portanto, dois elétrons somente poderão ocupar o mesmo orbital caso estejam girando em sentidos contrários, pois a repulsão elétrica entre eles será com pensada pela atração magnética. Uhlenbeck e Goudsmit, poste riormente, identificaram esse grau de liberdade como o spin. CAPITUIOI • OAtomo Dessa forma, por simplicidade, a representação dos elé trons em orbitais será feita como se segue: à ou f Cada flecha representa um elétron, e o sentido representa a sua rotação. O primeiro elétron de cada subnível pode ser repre sentado por flecha para cima ou para baixo, mas o sentido da se gunda flecha deve ser obrigatoriamente contrário ao da primeira. No modelo atômico de Rutherford-Bohr, a energia de um elétron estava inequivocadamente associada ao seu raio em re lação ao núcleo. Porém, a energia de um elétron também está associada ao tipo de orbital que ocupa. Portanto, além do nível de energia que um elétron ocupa (que está associado à distância média em relação ao núcleo), há também um subnivel de energia (que está associado ao tipo de orbital). Enquanto os níveis são chamados de K, L, M, N, O, P e Q, os subníveis são designados pelas letras s, p, d e f, que são as iniciais de sharp, principal, di- fuse e fundamental. Essas palavras, que identificam as pequenas raias de luz encontradas em cada raia maior dos espectros descon tínuos, significam, respectivamente, nítida, principal, difusa e fundamental. Cada uma dessas pequenas raias constituiu a com provação experimental da existência de subníveis. Por sua vez, cada um desses subníveis é composto por um conjunto de orbitais de um determinado formato. Subnível N°deorbitais Elétrons nos orbitais s 1 k p Ge 3 1 r k n d koc 5 n n u i r f l h 7 \ \ k. k \ 1 j r k Pela aplicação da teoria desenvolvida por Bohr-Sommerfeld- -Stoner, chegou-se à sequência de energia crescente dos subníveis: Energia dos subníveis cresce 1 2s^ 2p‘ 3s^ 3p® 3d'“ 4s^ 4p® 4d™ 4f'“ 5s^ Sp® 5d'“ 5f“ 6s® 6p® 6d’“ 7s® ^ O subnível 3s^, por exemplo, é lido “três esse dois”. O nú mero três representa o nível energético do orbital em questão; e o número dois não é um expoente matemático, e sim o número de elétrons que ocupa aquele orbital s. A distribuição de elétrons de um átomo pode agora ser feita aplicando-se o princípio de Aufbau, ou princípio da construção, em que basta adicionar elétrons um a um até chegar ao número de elétrons desejado, ou seja, para um elemento que possua 25 elétrons, teremos a seguinte distri buição eletrônica: Is ^2s^ 2p* 3s^ 3p* 4s ^3d® A distribuição eletrônica de qualquer elemento pode ser fa cilmente executada, desde que se tenha decorado a sequência de energia crescente dos subníveis. Linus Pauling, um químico norte-americano, contornou essa dificuldade popularizando um dispositivo prático que veio a ser conhecido como diagrama de Linus Pauling. Com isso, a distribuição eletrônica dos átomos pode ser rea lizada seguindo-se a sequência das diagonais desse diagrama. ixercício resolvido Dê as configurações eletrônicas por níveis e subníveis no estado fundamental das espécies a seguir. a) ^„Ca b) Tab. 7 Número de orbitais por subnívei. 22 J QUÍMICA • fRENTE 1 Resolução: a) Por subníveis: Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p^ 4s^ Por níveis: K = 2; L = 8; M = 8; N = 2 b) Por subníveis: Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p^ 4s^ 3d“’ 4p^ 5s^ 4d“’ 5p^ 6s^ 4 f^ Sd’’^ 6p^ 7s^ 5 f Por níveis: K=2; L=8; M=18; N=32; 0=22, P=8; Q=2 _______________________________________________________^ vazio daquele subnível, pois em um subnível semipreenchido, ele sofreria repulsão eletrostática do outro elétron. Regra de Hund: Cada orbital de um subnível recebe um elétron com os mesmos spins, para que depois cada um desses orbitais receba o segundo elétron. A distribuição eletrônica de íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, deve-se atentar ao fato de que na formação de um cátion o átomo irá perder elétrons da última camada, e não do subnível mais energético. Exercício resolvido Exercício resolvido Dê as configurações eletrônicas por níveis e subníveis dos seguintes íons: a) 2oCa^ ^ b) 26^ "^ ^ c) . s " Resolução: Por subníveis: Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p^ Por níveis: K = 2; L = 8; M = 8j Por subníveis: Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p‘ 3cP Por níveis: K = 2; L = 8; M Por subníveis: Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p^ Por níveis: K = 2; L = 8; M = 8 a) b) c) Exceção ao princípio de Aufbau Com a aplicação do princípio de Aufbau na sequência de energia crescente dos subníveis, é possível prever as confi gurações eletrônicas da maior parte dos átomos. No entanto, existem alguns elementos que apresentam um desvio na distri buição eletrônica esperada do nível mais energético, por exem plo, elementos que deveríam ter a distribuição ns^ (n-l)d^, na verdade, possuem a distribuição mais estável ns' (n-l)d'®. Configurações esperadas: a) 2 ^Cu - Is^ 2s^ 2p ^3s^ 3p® 4s ^3d’ b) ^^Ag - Is^ 2s ^2p* 3s ^3p*’ 4s ^3d*“ 4p* Ss ^4d’ c) ^gAu - Is^ 2s^ 2p* 3s^ 3p® 4s^ 3d'® 4p‘’ 5s ^4d'® 5p* 4 f ‘* 6s ^ 5d’ Configurações observadas: a) 2 ,Cu - Is^ 2s ^2p* 3s ^3p* 3d'“ 4s‘ b) c) 6s‘ 29 .^^ Ag - Is^ 2s ^2p® 3s ^3p* 4s ^3d'“ 4p® 4d'“ 5s* ^^Au - Is^ 2s ^2p® 3s ^3p® 4s^ 3d'® 4p* 5s ^4d‘® 5p® 4f'*5d" Distribuição eletrônica nos orbitais Para distribuir elétrons nos orbitais de um subnível, deve-se obedecer à regra de Hund. O preenchimento de elétrons obedece a um raciocínio lógico. Um elétron sempre procura um orbital Faça as seguintes distribuições eletrônicas nos orbitais: a) 4 elétrons num subnível p. b) 4 elétrons num subnível d. c) 9 elétrons num subnível f Resolução: a) b) c) Propriedades magnéticas Quandos dois elétrons ocupam o mesmo orbital, seus spins têm direções opostas e são ditos antiparalelos. De acor do com os princípios da Física, qualquer partícula com carga em movimento gera um campo magnético. No caso de dois elétrons emparelhados no mesmo orbital {spins opostos) ha verá uma compensação das forças magnéticas. No entanto, se em um átomo houver elétrons desemparelhados, ou seja, or bitais com apenas um elétron, ele será fracamente atraído por um campo magnético (efeito paramagnético). A magnitude do efeito paramagnético é uma medida do número de elétrons desemparelhados. Por sua vez, o díamagnetismo (todos os elétrons emparelhados) gera uma repulsão muito fraca a cam pos magnéticos. Resumindo, átomos com elétrons desemparelhados são ditos paramagnéticos, enquanto átomos com todos os elé trons emparelhados são ditos diamagnéticos. iiNa 1s^ 2s= 2p® Paramagnético 18Ar Í Ü l P l l l I l l l l I I P l l l l l l l l l l 1s^ 2s^ 2p« 3s^ 3p® Diamagnético Tab, 8 Distribuição eletrônica nos orbitais de um átomo paramagnéti cos de um átomo diamagnéticos. Os quatro números quânticos Cada elétron de um átomo pode ser descrito por quatro ca racterísticas: o nível de energia; o subnível de energia; o orbital CAPÍTULO 1 • OÁtomo \ 23 que ocupa; e o sentido de rotação sobre o próprio eixo. Cada uma dessas características está associada a um número. O conjunto desses quatro números é chamado de números quânticos. O número quântico principal (n) está associado ao nível de energia do elétron, como mostra a correlação a seguir. Exercício resolvido n Nível de energia 1 K 2 L 3 M 4 N 5 0 6 P 7 Q Tab, 9 Número quântico principal. O número quântico secundário (£) está associado ao subnível de energia, como mostra a correlação a seguir. Tab, 10 Número quântico secundário. Cada um dos orbitais de um subnível é representado pelo número quântico magnético (m), como mostra a correlação a seguir. 0 P -1 0 +1 d - 2 -1 0 +1 +2 f - 3 - 2 -1 0 +1 +2 +3 Fig, 37 Número quântico magnético. Note que o orbital central sempre tem número quântico magnético igual a zero. Dentro de cada orbital, os elétrons diferenciam-se pelas suas rotações, e isto se associa ao número quântico de spin (s), em que spin (do inglês) significa rotação. Os valores de spin podem ser s = ± —. Não importa qual é o sinal do spin do primeiro elétron de cada orbital, desde que o sinal do segundo seja o contrário do sinal do primeiro. Por meio desses quatro números quânticos, podemos deter minar inequivocamente cada elétron de um átomo. Corroboran do assim o princípio da exclusão de Pauli, que diz: Dois elétrons distintos de um mesmo átomo não podem ter o mesmo conjunto de quatro números quânticos. Considerando-se que o primeiro elétron que entra no orbi tal tenha spin identifique os quatro números quânticos do último elétron colocado na distribuição eletrônica dos seguin tes átomos: a) „Na b) ^Pd c) 5,Ce Resolutão: a) ^Na - Is^ 2s^ 2p^ 3s' O último elétron da distribuição é o elétron do subnível 3s‘. O b) Seus quatro números quânticos são: n = 3 e = o m = 0 1 ^ ^ d - Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p^ 4s^ 3d"’ 4p^ 5s^ 4cf O último elétron da distribuição é o elétron do subnível 4cP. último elétron distribuído - I -2 0 +1 +2 Seus quatro números quânticos são: n = 4 f = 2 m = 0 1 s = — 2 c) ^gCe - Is^ 2s^ 2p^ 3s^ 3p^ 4s^ Sd'" 4p^ 5s^ 4d'° Sp’’ 6s^ 4 f O último elétron da distribuição é o elétron do subnível 4f. último elétron distribuído I -3 -2 - I 0 +1 +2 +3 Seus quatro números quânticos são: n = 4 1 = 3 m = -3 Revisando Adotando-se o modelo de Dalton para o átomo, e considerando as seguintes figuras: • • • Hidrogênio Oxigênio Carbono Cloro desenhe a fórmula estrutural das seguintes moléculas: a) HCe C) HgCC^ b) CH4 d) CO2 Usando a mesma representação anterior, diga qual a fórmula molecular de cada um dos compostos a seguir. C) d) Cite duas descobertas que levaram os cientistas a reava liar a indivisibilidade do átomo. 1 3 1 Calcule o valor da massa atômica dos átomos a seguir, considerando-se as porcentagens de cada isótopo. a) °^B - 20% " B - 8 0 % i O \A Preencha a tabela a seguir com os valores corretos. Símbolo Prótons Nêutrons Elétrons z A H i O 1 i 1 C 6 6 ( Na+ u VO 11 23 B r b b 36 5 b 80 Ga®+ 3 L 39 31 5 0 Tg2- 52 76 5 1 h^\ l Escreva, para cada um dos átomos a seguir, a quanti dade de prótons, nêutrons e elétrons. a) 2 He Prótons: cJj Nêutrons: Elétrons: T b) 63Cu - 69% 65Cu-31% I H i A prata tem massa atômica igual a 107,9 e é formada pelos isótopos ■'“^Ag e ’°®Ag. Qual é a composição isotópica da prata, expressa em porcentagem? b) f,K Prótons: Nêutrons: ■D Elétrons: » c) “^Ca^ Prótons: Nêutrons: Elétrons: \ ^ Levando-se em conta a existência dos três isótopos do hidrogênio (’,H, e ^H) e de apenas um isótopo do oxigênio OiO), quantos nêutrons podem ser encontrados em uma mo lécula de água? d) Prótons: Nêutrons: Elétrons: ' J E l o elemento é isótopo do elemento B, que tem 20 nêutrons. B é isóbaro do elemento C. Sabendo-se que C tem 18 prótons, determine: a) 0 número atômico dos 3 eiementos. M IB Faça a distribuição eietrônica nos subníveis de cada um dos íons a seguir. a) b) b) o número de massa dos 3 elementos. c) c) qual 0 átomo isótono de C. d) a) 53* Faça a distribuição eletrônica nos subníveis de cada um dos átomos neutros a seguir. a) ,N g Q Faça a distribuição eletrônica nos subníveis dos átomos a seguir e preencha os orbitais do subnível mais energético. a) ai 2 od*-' d) 20^^ c) 4sCd d) vaPt b) gjGe c) 43TC e) goU CAPÍTULO 1 • OÁtomo \ 27 d) 1 6 r / r a) n = . m = . s = b) n = . m = . s = e) 94PU Convencionando-se que o primeiro elétron que entra em um orbital tem spin , dê os quatro números quânticos do último elétron na distribuição eletrônica de cada um dos átomos do exercício anterior. c) n = . m = . s = d) n = . m = . s = e) n = . m = s = _ Exercícios propostos Modelos atômicos n PUC-MG Assinale a afirmativa que descreve adequada mente a teoria atômica de Dalton. Toda matéria é constituída de átomos: os quais são formados por partículas positivas e negativas, os quais são formados por um núcleo positivo e por elé-s ^ trons que gravitam livremente em torno desse núcleo, os quais são formados por um núcleo positivo e por elé trons que gravitam em referentes camadas eletrônicas, e todos os átomos de jám mesrnó elemento sãp idênticos.e^ PUC-MG Assinale a afirmativa a seguir que não é uma ideia que provém do modelo atômico de Dalton. ^ Átomos de um elemento podem ser transformados em áto mos de outros elempntos por rações químicas.^ Todos os átomos de um dedô^elemento têm propriedades idênticas, as quai^diferém das propriedades dos átomos de outros elementos. Um elemento é composto de partículas indivisíveis e diminutas chamadas átomos. Compostos são formados quando átomos de diferentes elementos se combinam em razões bem determinadas. UFU Podemos considerar que Dalton foi 0 primeiro cien tista a formalizar, do ponto de vista quantitativo, a existência dos átomos. Com base na evolução teórica e, considerando os postulados de Dalton citados abaixo, marque a única alternativa considerada correta nos dias atuais. Os átomos de um mesmo elemento são todos idênticos. Uma substância elementar pode ser subdividida até se conseguirem partículas indivisíveis chamadas átomos. Dois ou rpais átomos podem-se combinar de diferentes maneiras para fofrnar mais de um tipo de composto. É imposSívél criar ou destruir um átomo de um elemento químico. D ITA Em 1803, John Dalton propôs um modelo de teoria atômica. Considere que, sobre a base conceituai desse modelo, sejam feiias as seguintes afirmações. I. O átomo apresenta a configuração de uma esfetaiígida. ^ II. Os átomos caracterizam os elementos químicos, e somen te os átomos de um mesmo elemento são idênticos em - todos os aspectos. III. As transformações químicas consistem de combinação, separação e/ou rearranjo de átomos. IV. Compostos químicos são formados de átomos de dois ou 1 mais elementos unidos em uma razão fixa. Qual das opções a seguir se refere a todas afirmações cor retas? I e IV. II e IV. ( ^ - ^ " l l , III e IV. e III. II, III e IV. I PUC-RS O átomo, na visão de Thomson, é constituído de: níveis e subníveis de energia, cargas positivas e negativas. ^ núcleo e eletrosfera. grandes espaços vazios, orbitais. O UFRS A experiência de Rutherford, que foi, na verdade, realizada por dois de seus orientados, Hans Geiger e Ernest Marsden, serviu para refutar es^clalmente o modelo atômico: de Bohr. / quântico. v C de Thomson. (ei de Dalton, planetário. Com relação à estrutura do átomo, assinalar a álternativa correta. O átomo é ríteKjiço. X , A massa do átomo está fundapfentalmente concentrada ^ e m seu núcleo. ( No núcleo encontram-se prótons e elétrons.'’^ A massa do ejétron é igual à massa do próton. Os átomos" de um mesmo elemento químico são todos iguais. mm PUC-MG O modelo atômico de Rutherford não inclui es pecificamente: / >; nêutrons. próton, núcleo. (d) elétron. D Uerj Em 1911, o cientista Ernest Rutherford realizou um experimento que consistiu em bombardear uma finíssima lâmi na de ouro com partículas a emitidas por um elemento radioa tivo, e observou que: - a grande maioria das partículas atravessava a lâmina de ouro sem sofrer desvios, ou sofrendo desvios muito pequenos, uma em cada dez mil partículas a era desviada para um ângulo maior do que 90°. Com base nas observações acima, Rutherford pôde chegar à seguinte conclusão quanto à estrutura do átomo; 0 átomo é maciço e eletricamente neutro.x a carga elétrica do elétron é negativa e p^ntiforme. 0 ouro é radioativo e um bom condutor de corrente elétrica. o núcleo do átomo é pequerjo e conjém a maior parte da massa. ( I Q UFMG Os diversos modelos para o átomo diferem quanto às suas potencialidades para explicar fenômenos e resultados experimentais. Em todas as alternativas, o modelo atômico está corretamente associado a um resultado experimental que ele pode explicar, exceto em: O modelo de Rutherford explica por que algumas partícu las alfa não conseguem atravessar uma lâmina metálica fina e sofrem fortes desviosX-^ O modelo de Thomson explica por que a dissolução de clo reto de sódio em água produz uma solução que conduz eletricidade?^ ^ O modelo de Dalton explica'por que um gás, submetido a uma grande diferiénça de/potencial elétrico, torna-se con dutor de eletricidade. O modelo de Dalton explica por que a proporção em massa dos elementos de um composto é definida. UFSC Rutherford bombardeou uma fina lâmina de ouro (0,0001 mm de espessura) com partículas “alfa”, emitidas pelo polônio (Po) contido no interior de um bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita para dar passagem às partí culas por ele emitidas. Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela prote tora revestida de sulfeto de zinco. partículas a bloco de Pb anteparo com ZnS Observando-se as cintilações na tela revestida de sulfeto de zin co, Rutherford verificou que muitas partículas atravessavam a lâmina de ouro sem sofrerem desvio (x), e que poucas partículas sofriam desvio (y). Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). Q- Partículas possuem carga elétrica negativa. Partículas sofrem desvio ao colidirem com elétrons nas eletrosferas dos átomos de Au. "ÜA O sulfeto de zinco é um sal. 5'8 Partículas sofrem desvio ao colidirem com o núcleo dos átomos de Au. O tamanho do átomo é cerca de 10.000 a 100.000 vezes maior do que o seu núcleo. 32 O Polônio de Z = 84 apresenta 4 elétrons no último nível de energia. Soma = iv íy l mvm uFPi A luz fornecida por uma lâmpada de vapor de sódio utilizada em iluminação pública é resultado de: (a) transição de elétrons de um dado nível de energia para um outro de maior energia. remoção de elétrons de um átomo para formar cátions. transição de elétrons de um nível de energia mais alto para um mais baixo. r \ . j CAPÍTULO 1 • OÁtomo \ 2 9 - d) adição de elétrons e átomos para formação de ânions. combinação de átomos para formar moléculas. U I U e rjA figura a seguir foi proposta por um ilustrador para representar um átomo de lítio (Li) no estado fundamental, se gundo o modelo de Rutherford-Bohr. prótons nêutrons • elétrons Constatamos que a figura está incorreta em relação ao número de: nêutrons no núcleo, partículas no núcleo. (Tc) elétrons por camada. (d partículas na eletrosfera. ■ El PUC-Rio Na produção de fogos de artifício, diferentes metais são misturados à pólvora para que os fogos, quando detonados, produzam cores variadas. Por exemplo, o sódio, o estrôncio e o cobre produzem, respectivamente, as cores amarela, vermelha e azul. Se^ a localização dos elétrons num determinado nível depende dá sua quantidade de energia, é incorreto afirmar que: quando a pólvora explode, a energia produzida excita os elétrons dos átomos desses metais, fazendo-os passar de níveis de menor energia para níveis de maior energia, os níveis de menor energia são aqueles mais próximos do núcleo, e os níveis de maior energia são aqueles mais dis tantes do núcleo. quando o elétron retorna para o estado fundamental, ele cede energia anteriormente recebida sob a forma de luz. a luminosidade colorida nos fogos de artifício não depende do salto de elétrons de um nível para outro, no laboratório, o estrôncio poderia ser identificado pela coloração vermelha quando este recebe o calor de uma chama. Partículas fundamentais y ■ £ 1 Para identificar um elemento químico, usa-se: (H ) o número atômico. : o número de massa. a capacidade de realizar ligações químicas, ct; o tamanho do átomo. (e) um microscópio eletrônico. ■ Q l Fatec Se IgF® ® I 7C0 são espécies de elementos dife rentes que possuem o mesmo número de massa, uma Caracte rística que os distingue sempre é o número de: ta - elétrons na eletrosfera. (b) elétrons no núcleo. (c’; nêutrons na eletrosfera. 'W prótons no núcleo. Ç í) nêutrons no núcleo. O átomo constituído de 25 prótons, 30 nêutrons e 25 elé trons apresenta, respectivamente, número atômico e número de massa iguais a: 2 5 e 2 5 . f'd) 25 e 50. 'T V 30 e 25. 55 e 50. ! 0 25 e 55. U i£l UFV Os átomos do elemento químico índio (In), com nú mero atômico igual a 49 e número de massa igual a 115, pos suem: y : (CÍ d 98 nêutrons. 49 nêutrons. 115 nêutrons. ) \ = y y - (d) (è» 164 nêutrons. 66 nêutrons. l':!;' V>. íc) d; (e; Ufal As espécies químicas e |H e têm em comum 0 número de: Í-: prótons no núcleo, nêutrons no núcleo, elétrons na eletrosfera. nêutrons na eletrosfera. elétrons no núcleo. y E B Um elemento químico é constituído de átomos que têm 16 elétrons e 26 nêutrons no núcleo. Determine o seu número atômico e 0 seu número de massa. Sabendo-se que o elemento pode ser representado pela letra M, represente, no símbolo, o número atômico e o número de massa.''!- . ^ E B Mackenzie A molécula D^O, chamada de água pesada, é formada por átomos de hidrogênio, que possuem 1 próton, 1 elé tron e 1 nêutron; e de oxigênio, que têm 8 prótons, 8 elétrons e 8 nêutrons. A soma dos números de massa na molécula D^O é: 9 ; 10 0 ) 20 - 30 - 27 ^ , U ■■ y - '• b UTFPR Assinale a alternativa correta. Átomos de um elemento químico formam cátions quando: "T»), perdem elétrons do núcleo. Tíb perdem elétrons na eletrosfera. . têm prótons e nêutrons no núcleo. (o perdem prótons da eletrosfera. (tí) estão eletricamente neutros. UFRS Ao comparar-se os íons e B r com os respectivos átomos neutros de que se originaram, pode-se verificar que: QUÍMICA* FRENTE 1 houve manutenção da carga nuclear de ambos os íons. o número de elétrons permanece inalterado, o número de prótons sofreu alteração em sua quantidade, ambos os íons são provenientes de átomos que perderam elétrons. 0 cátion originou-se do átomo neutro, a partir do recebi mento de um elétron. UFRRJ O íon Fe^*, que faz parte da molécula de hemoglobina e integra o sistema de transporte de oxigênio no interior do corpo, possui 24 elétrons e número de massa igual a 56. O número atômico e o número de nêutrons desse íon correspondem, respectivamente, a: Z = 2 6 e n = 30. (d) Z = 3 0 e n = 24. Z = 2 4 e n = 30. (e) Z = 2 6 e n = 32. Z = 24 e n = 32. PUC-RS Um cátion de carga 3-^ possui 10 elétrons e 14 nêutrons. O átomo que o originou apresenta número atômico e de massa, respectivamente: 3 e 14. V 7 e 2 4 . . ( e ) 1 3 e 2 7 . 1 4 e 2 8 . lO e 14. P ' CFTMG O quadro a seguir apresenta a constituição de algumas espécies da tabela periódica. Átomo Númeroatômico Número de nêutrons Número de elétrons A 17 18 17 B 17 20 17 C 9 10 10 D 19 21 18 Com base nesses dados, afirma-se que: , ^ I. o átomo D está carregado positivamente. O II. o átomo C está carregado negativamente. AW. o s átomos B e C são eletricamente neutros. IV. os átomos A e B são de um mesmo elemento químico. São corretas apenas as afirmativas: I e III. ,.(c)' I. II e IV. II e IV. (d) II, III e IV. UFPE Isótopos radioativos de iodo são utilizados no diag nóstico e tratamento de problemas da tireoide, e são, em geral, ministrados na forma de sais de iodeto. O número de prótons, nêutrons e elétrons no isótopo 131 do iodeto modelo são, respectivamente: jc 53 ,78 e 52. ,• + ^ 53 ,78 e 54. , 53, 131 e 53 . 131, 5 3 e 131. 52, 78 e 53. PUC-Rio Um íon tem 18 elétrons e 20 nêutrons. Por tanto, o elemento X tem: (a) número atômico 17. (< 19 nêutrons. (b) 18 prótons. (e: número de massa 38. (c; 19 elétrons. UFRS Entre as espécies químicas a seguir, assinale aque la em que o número de elétrons é igual ao número de nêutrons. (a) 2H+ (b) 13C (d) 2i|\je e)i 350^ -Yl- i ■ V>) ^ CFTCE A soma total de todas as partículas, prótons, elé trons e nêutrons, pertencentes às espécies a seguir, é: (a) 162 ;b) 161 5 6 p _ 3 + 19r 2 6 ' ® (C) 160 (d) 158 32 o2- 16® A 157 PUC-Río íons isoeletrônicos são íons que possuem o mesmo número de elétrons. Assinale a opção em que as três espécies atendem a essa condição. (a) Li, Na e K 0^~, Na'+ e A£^* ;b Be2^ Mg2^ e Ca^^ :e) C£'-, Br ‘^ e V~ (c) LP^Sr^^eA^3+ 1 3 UFSM A alternativa que reúne apenas espécies isoele- trônicas é: 3^+ /d)..a) ioNe°MiNa°, g^MgO r,Ca^^ 38Sr"^ 3,Ba2^ i7Cr. 35B r, 33I- Isótopos, isóbaros e ísótonos 1 3 UFV Considere as afirmativas abaixo. I. Os prótons e os nêutrons são responsáveis pela carga do átomo. II. Isótopos apresentam as mesmas propriedades químicas. III. Prótons e nêutrons são os principais responsáveis pela massa do átomo. IV. A massa atômica é a soma do número de prótons e nêu trons do átomo. São afirmativas corretas: II e III. (c) III e IV. (e) I, II e IV. (b) le lV . le l l . Para os átomos genéricos a seguir, identifique quais são isótopos, Ísótonos e isóbaros entre si. 45 3A-® q SS B155 24' 4/100^ ^ 1 3 CFTMG Um elemento químico possui a seguinte repre sentação: fgX. Considerando essa representação, é correto afirmar que esse elemento, no estado fundamental: I é isóbaro do enxofre. .tc, é isótopo do oxigênio. “ é isótono do enxofre. íd^ tem 16 p*, 16 e e 16 n°. Fuvest As espécies Fe^ ^e Fe®^ , provenientes de isótopos distintos do ferro, diferem entre si, quanto ao número: atômico e ao número de oxidação. atômico e ao raio iônico. de prótons e ao número de elétrons. (gj,; de elétrons e ao número de nêutrons. íH de prótons e ao número de nêutrons. e igB’^ , podemos dizerAo analisarmos os íons 7^ A que: 1 A e B são isótopos. - A e B são isóbaros. vC A e B são isótonos. tA e B são isoeletrônicos.A e B não têm nenhuma relação. E l UFPR Considere os conjuntos de espécies químicas a seguir. A = {;h , ^h, 3H} B = {^°Ca, í°A r} C = D = [^He, ^He} ['eC, E = {|He^ Com relação aos conjuntos acima, é correto afirmar que: 01 o conjunto C contém apenas isótopos do elemento hélio, os membros de E apresentam o mesmo número de eié- trons, sendo, portanto, isótopos. 04 o conjunto A contém apenas isótopos do elemento hidrogê nio. 08, os membros de B são isóbaros. os membros de D apresentam 0 mesmo número, de nêu trons. _ Soma = 11' Os átomos X e Y são isótopos e apresentam as seguin tes características: flí, Vír 3A A+5 X 3 A - 2 v2A-10'^ Os números de massa de X e Y são, respectivamente: ,a ^ 4 5 e 4 3 . (c) 43 e 43. : ■ 41 e 40. r ) 4 5 e 4 1 . (c: 4 3 e 4 1 . g l i l CFTMG São dadas as seguintes informações relativas aos átomos hipotéticos X, Y e W: - o átomo Y tem número atômico 46, número de massa 127, e é isótono de W. . - o átomo X é isótopo de W e possui número de massa igual a 130. - - Mt;. ' ' - 0 número de massa de W é 128. Com essas Informações, é correto concluir que 0 número atômico de X é igual a: (aj 47 (c) 81 ;5; 49 (d) 83 Unesp O elemento químico B possui 20 nêutrons; é isó topo do elemento químico A, que possui 18 prótons; e isóbaro do elemento químico C, que tem 16 nêutrons. Com base nes sas informações, pode-se afirmar que os elementos químicos A, B e C apresentam, respectivamente, números atômicos iguais a: (a 16, 16 e 20. -F (d) 18, 16 e 22. (b. 16, 1 8 e 2 0 . (ej 18, 18 e 22. (Cj 16, 2 0 e2 1 . ‘ .4 c / mvW CFTMG Considere três átomos A, B e C, sabendo-se que: A, B e C têm números de massa consecutivos; B é isótopo de A, e A isótono de C; f r ^ B possui 23 nêutrons, e C 22 prótons. Os números atômicos de A e C são, respectivamente: 2 0 e 2 2 .A - .' / - ‘ ' (c) 4 0 e 4 1 . 21 e 20. (dl 42 e 40. Fuvest o carbono ocorre na natureza como uma mistura de átomos, dos quais 98,90% são ^^ C e 1,10% são ^^ C. a) Expiique o significado das representações e '®C. b) Com esses dados, calcule a massa atômica do carbono natural. Dados: Massas atômicas: ^^ C = 12,000; ®^C = 13,003. UFRRJ Um elemento M apresenta os isótopos ®^M e ®^ M. Sabendo que a massa atômica do elemento M é 79,90 u, deter mine os percentuais de cada isótopo do elemento
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