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Fotografia Digital Eduardo Justiniano

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Apostila criada por Adriana B. Ferreira Cunha, para uso nas disciplinas de Fotografia, 
oferecidas na Escola de Belas Artes da UFMG, em 2005 e 2006. 
1
Fotografia Digital 
Obtenção da Imagem e Impressão 
 
Diferenças entre o CCD e o Filme: 
O filme como já vimos, é uma película de poliéster, coberta em um dos lados por uma 
gelatina de origem animal com partículas de prata. 
O CCD (Dispositivo com Acoplamento de Carga), é um sensor eletrônico que captando a 
informação de luz, a converte em algarismos 0 ou 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proporção: 
O filme que mais utilizamos é o chamado 35mm, isso significa que 
ele possui o lado maior medindo 35mm. O CCD, por aspectos 
construtivos, tem uma relação de proporção diferente, ele é mais 
quadrado e a medida de sua maior lateral pode variar, mas a 
proporção entre seus lados, não. 
 
Sensibilidade à luz: 
Temos filmes com mais ou menos prata, o que os torna mais ou menos sensíveis à luz. Já 
os CCDs não temos como trocar, por isso, foram construídos para captar mais facilmente a 
luz. Algumas câmaras digitais têm o recurso de simular a sensibilidade dos filmes, 
multiplicando a informação luminosa e considerando-a maior do que realmente é. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila criada por Adriana B. Ferreira Cunha, para uso nas disciplinas de Fotografia, 
oferecidas na Escola de Belas Artes da UFMG, em 2005 e 2006. 
2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As 3 primeiras imagens acima foram feitas com velocidade do obturador de 1 segundo, 
alterando-se apenas a sensibilidade do CCD, a primeira, simulando um filme ASA 100, a 
segunda ASA 400, e a terceira ASA 800. A última foi feita usando-se o comando 
Nightshot, o que fez com que fosse usado um tempo menor de obturador 1/3s, e um 
aumento da sensibilidade do CCD equivalente em um filme de ASA 2500. todas as fotos 
foram feitas com o mesmo diafragma 3.5 (o mais aberto na câmara utilizada). 
 
Resolução: 
Num CCD de formato 1/1,8, com seu maior lado medindo aproximadamente 9mm, já se 
pode comparar com o filme – a área de captação da imagem digital é pelo menos 20 vezes 
menor que a de um filme 35mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila criada por Adriana B. Ferreira Cunha, para uso nas disciplinas de Fotografia, 
oferecidas na Escola de Belas Artes da UFMG, em 2005 e 2006. 
3
 
Uma imagem de 1.2 Mp é uma imagem com a seguinte medida em pixels – 1.280 x 960 = 
1.228.800 pixels, ou seja, 1.2 Mega pixel. A imagem de 5.0Mp tem as seguintes medidas – 
2592 x 1944 = 5.038.848 pixels, ou seja, 5.0 Mega pixel. 
 
 
Questão de matemática: 
O que é um bit: 
Informação única: 0 ou 1, ligado ou desligado, branco ou preto, sim ou não. 
O que é um byte: 
2 bits = 4 opções: 00, 01, 10, 11 
1 byte = 8 bits = 28 = 256 combinações. 
 
Imagem no monitor = 24 bits 
24 bits = 256x256x256 = 16,7 milhões de cores 
 
 
Como escolher uma câmara – Ítens relevantes: 
Tamanho do CCD – quanto maior, melhor. 
Resolução máxima. 
Formato de gravação de imagens - se grava sem compactação, em formato RAW ou TIFF. 
Marca da objetiva. 
Zoom óptico – quanto mais, melhor. 
Sapata para flash – para quem pretende trabalhar em estúdio. 
Controles manuais de exposição, ou seja, pode-se controlar a abertura de diafragma e a 
velocidade do obturador de acordo com seu desejo – para fazer fotos com longa exposição, 
alterar a profundidade de campo, ou seja, pôr em prática tudo que aprenderam nesta aula. 
 
Obtenção da imagem digital: 
Podemos obter a imagem digital de várias maneiras, mas no nosso caso, vamos utilizar 
basicamente duas: 
Câmara fotográfica digital – cada câmara apresentará suas possibilidades de captura e seus 
recursos próprios para isso. 
Scanner – meio mais popular ainda hoje, rende excelentes resultados dependendo da forma 
como a obtenção da imagem é feita. 
 
 
 
 
Apostila criada por Adriana B. Ferreira Cunha, para uso nas disciplinas de Fotografia, 
oferecidas na Escola de Belas Artes da UFMG, em 2005 e 2006. 
4
Comparação entre duas câmaras como exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modos de compactação: 
O modo como salvamos os arquivos de imagem determina o grau de compactação da 
informação. Alguns formatos mais utilizados são os seguintes: 
RAW – formato sem compressão utilizado em algumas câmaras digitais para gravação, ao 
transferir imagens neste formato para o computador deve-se optar por um dos formatos 
abaixo. 
TIFF – formato sem compactação, ou seja, gera arquivos grandes sem perda de qualidade/ 
informação. 
JPEG – formato capaz de compactar ao máximo um arquivo de imagem, mantendo seu 
aspecto visual satisfatório. O JPEG de compactação mínima e resolução alta é utilizado 
pelos ampliadores fotográficos digitais. O JPEG de compactação média/ máxima e 
resolução baixa é utilizado em páginas na internet. 
BITMAP – formato que cria um mapa de bits, gerando um arquivo de tamanho médio e 
também média qualidade. 
TARGA – uma variação do BITMAP, de média compactação utilizado especialmente em 
televisão, onde se quer alta qualidade visual e menor tamanho de arquivo. 
Apostila criada por Adriana B. Ferreira Cunha, para uso nas disciplinas de Fotografia, 
oferecidas na Escola de Belas Artes da UFMG, em 2005 e 2006. 
5
GIF – formato de alta compactação, mais utilizado em desenhos em que a cor é chapada, 
em imagens sem gradação tonal. 
 
Utilização X Formato do Arquivo 
De acordo com a aplicação final da imagem, vamos determinar em qual formato de arquivo 
ela deve ser gravada. 
Internet: JPEG para fotos e GIF para desenhos de cores chapadas. 
Impressão fotográfica: TIFF ou JPEG (mais utilizado) 
Televisão: TARGA ou BITMAP 
 
Impressão: 
De acordo com o trabalho final desejado, a resolução da imagem pode ser maior ou menor: 
Internet e televisão: 72 dpi 
Jornal: 100 dpi 
Impressora jato de tinta e laser: 300 dpi 
Impressão fotográfica: 400 dpi 
Baseado nessas informações pode-se scanear a imagem com maior ou menor resolução, 
facilitando ou dificultando o trabalho no computador, pois quanto maior o tamanho físico 
da imagem e a resolução definida, maior será o arquivo, ou seja, vai ficar mais pesado para 
o computador. 
 
Modos de cor: 
Quando se vai tratar uma imagem é preciso antes de tudo, pensar como será sua saída final 
- como se pôde observar anteriormente, mesmo na hora de obter a imagem digital é 
necessário pensar nisso. 
Temos duas maneiras de tratar a cor: uma que é a cor da luz e outra que é a cor da tinta, 
mais famosas por RGB e CMYK, mas o que são elas? Observe o esquema abaixo: 
 
 
Para saídas com fontes de luz como para 
televisão, internet e papel fotográfico, 
devemos manter as fotos em formato 
RGB, (manter porque como as imagens 
são adquiridas através de dispositivos 
óticos que utilizam uma fonte de luz, elas 
já vêm no formato RGB). 
Para saídas impressas como jornais, 
revistas, em impressoras domésticas e em 
gráficas, utiliza-se o formato CMYK. As 
imagens podem ser convertidas utilizando-
se um programa de tratamento de 
imagens. 
 
 
 
 
Última revisão em 03 de julho de 2006.

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