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Clara Állyegra Lyra Cor Tintas

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UFRGS - FArq - Curso de Design Visual - DEG - Projeto Visual III - Profª Suely Dadalti Fragoso
Clara Állyegra Lyra
Cor e Tinta 2
O que é a Cor?
cor¹ sf. ‘ sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão’ ‘tom, matiz’
O órgão da visão consta de globo ocular e nervo óptico que têm por missão recolher infor-
mações óticas e remetê-las ao cérebro.
A palavra cor pode estar se referindo a:
- propriedade da matéria de refletir ou absorver diferentemente a luz;
- diferente composição espectral de emissões;
- as oscilações eletromagnéticas visiveis que chegam ao olho, ou seja, o estímulo cromático;
- a sensação cromática produzida no cérebro;
- tintas e materiais corantes;
- parte da luz branca.
A matéria em si é acromática. As sensações cromáticas se produzem como resultado de um pro-
cesso fisiológico dentro do individuo.
O importante é saber que: Sem luz não existe cor.
Para o ser humano: Luz é o estímulo. Cor é a sensação.
A vista humana pode diferenciar cerca de 10.000 tonalidades de cor e cerca de uma centena de 
grises entre o preto e o branco. 
“A Cor é a música dos olhos.”
Goethe
Cor e Tinta 3
Características
Matiz: relativo ao comprimento de onda da luz direta ou refletida. As palavras cor ou tom são 
usualmente utilizadas como sinônimo de matiz.
Luminosidade: valor, brilho, são termos utilizados para designar o indice de luminosidade da cor.
Toda cor pigmento esteja saturada ou não, tem uma deter minada capacidade de refletir a luz 
branca que incide sobre ela. A esta capacidade denominamos de “luminosidade de um tom”.
Saturação: percebida com a intensidade da cor. Quando uma cor apresenta alto indice de cro-
maticidade é, comumente, chamada de cor viva.
Se uma cor não está saturada plena mente, aparece esbranquiçada. Se, pelo contrário, está acima 
do ponto de saturação, aparece mais enegrecida.
Uma cor tem a má xima saturação, isto é, a máxima força pureza, quando cor respondente ao
próprio comprimento de onda determinado no espectro eletromagnético e não tem
absolutamente nada de branco nem preto. 
A saturação varia em relação à qualidade de branco acrescentado ao tom.
Cor e Tinta 4
Classificação
Cor primária: é cada uma das três cores indecomponíveis que, misturadas em proporções vari-
aveis, produzem todas as cores subsequentes;
Cor secundária: é a cor formada pela mistura equilibrada de duas cores primárias.
Cor complementar: é designação dada à cor secundária que quando justaposta à cor primária que 
não entra em sua composição, complementa o espectro de cores.
Podemos então sintetizar o seguinte esquema de cores complementares:
Laranja-azul, Verde-vermelho, Violeta-amarelo.
Outras classificações também surgem em variados meios, em que algumas se consagram, como a 
surgida nos ateliês artisticos:
Cores quentes: designação genérica empregada para definir as cores em que predominam o ver-
melho e o amarelo.
Cores frias: por oposição às outras, designa as cores em que predomina o azul.
Nunca se sabe o bastante sobre as cores. Baseie-se em seu conhecimento 
básico sobre a teoria das cores: quente, fria; valores, matizes; tonali-
dades, sombras; cores complementares, cores contrastantes.
Cor e Tinta 5
Cor é importante?
A cor é usada para evocar emoção, expressar personalidade e estimular associações. 
Na sequência da perceção visual, o cérebro lê a cor depois que registra a forma e antes que leia o 
conteúdo. 
Sessenta por cento da decisão de comprar um produto é baseada na cor.
As cores tem significado diferentes em culturas diferentes. Faça a devida pesquisa sobre os merca-
dos e as culturas pertinentes.
Use a cor para construir significado e expandir a conotação.
A Cor cria emoção, engatilha a memória e provoca sensações.
Gael Towey, Diretora de Criação Marta Stewart Living Omnimedia
Você não tem que gostar de uma cor. 
Apenas tem que determinar se ela está fazendo o que tem que fazer.
Laura Silverman, Consultora de Comunicação.
Cor e Tinta 6
Espectro de luz
Considerando que a luz é uma onda eletromagnética composta por fótons, cujo comprimento de 
onda se situra entre a radiação infravermelha e a ultravioleta. 
Esta pode se subdividir num espectro de cores com variados comprimentos de onda, formando 
o que conhecemos como espectro óptico ou espectro visivel de luz, onde num extremo está o 
vermelho, no outro o azul escuro e no meio o verde. 
Síntese Aditiva
Cores-luz primárias: Vermelho, Verde e Azul
sua mistura proporcional, em sintese aditiva produzem o Branco.
São as cores que provém de uma fonte luminosa direta.
A partir disso surge o esquema de cores RGB, utilizado em monitores, televisões e outros 
sistemas de emissão de luzes.
Cor e Tinta 7
Síntese Subtrativa
Cores-pigmento primárias: Magenta, Amarelo e Ciano
sua mistura proporcional, em sintese subtrativa produzem o Preto.
São as cores de superfície de determinadas matérias químicas, produzidas pela propriedade dessas 
matérias em absorver, refletir ou refratar os raios luminosos incidentes.
A partir disso surge o esquema CMYK, amplamente utilizado nos sistemas de impressão atuais e 
que no jargão gráfico é chamado de Escala Europa.
RedYellowBlue
Um modelo histórico de síntese subtrativa de cor, estabelecido por Leonardo da Vinci em sua 
teoria das cores, utilizado e ensinado durante muitos anos como “as cores primárias”.
Neste modelo, as cores primárias são o azul, o amarelo e o vermelho, com as respectivas com-
plementares secundárias laranja, púrpura e verde. 
Atualmente, sabe-se que este modelo é cientificamente incorreto, mas ainda assim é bastante 
utilizado em artes plásticas. Considera-se o CMYK como o melhor modelo subtrativo, capaz de 
representar todas as cores perceptíveis pelo olho humano. 
O RYB historicamente era usado no lugar do CMYK porque eram muito raros os pigmentos nat-
urais de cor ciano e magenta, daí serem substituídos, respectivamente, pelo azul e pelo vermelho.
Cor e Tinta 8
Cor é Luz
Cor e Tinta 9
Percepção da Cor
A tão conhecida expressão “todas as cores do arco-íris” se refere ao espectro de luz visível.
Mas onde está o magenta? o marrom? o cinza? Também não consta ali o branco (presença total 
de luz) e o preto (ausência total de luz), ‘cores’ que vemos e reconhecemos.
As cores que percebemos não são determinadas apenas por sua frequência no espectro eletro-
magnético, e sim em como estimulam nossa retina, sensível a três cores primárias (RGB). 
Não temos um sensor ótico capaz de medir a frequência exata da luz que entra em nossos glo-
bos oculares, e sim três tipos de células sensíveis a cor que reagem apenas a três pequenas fatias 
desse espectro. Nós literalmente interpolamos a medida de um amplo espectro contínuo a partir 
de três sensores.
No espaço de cores CIE visto ao lado, o espectro de luz visível (ou o comprimento das ondas 
eletromagnéticas visíveis) compõe os contornos curvos do diagrama. 
Todas as outras cores, “não existem”, não são frequências eletromagnéticas definidas. São con-
struídas em nosso cérebro combinando os diferentes estímulos captados.
O espaço de cores representado também não é completo, pois precisa de mais um eixo para rep-
resentar a intensidade da cor, indo do preto ao branco, e todos os tons de cinza entre eles. 
Imagine que ele se estende tridimensionalmente, variando seu brilho. Porque, se você ainda não 
notou, nem o preto, o branco ou nenhum tom de cinza surge no espectro de luz visível.
Cor e Tinta 10
Espaço de Cor
O Espaço de cor também é conhecido como Gamut.
É um modelo matemático que descreve como as cores podem ser representadas com números.
Ele é em resumo a gama de cores que se consegue alcançar num determinado meio 
- olho humano, tela, impressão -
Por isso existem variados perfils de espaços de cor:
Gamut RGB - se refere normalmente ao espaço de cor queo monitor produz, ou que o sensor 
de uma câmera pode capturar. Possui vários perfils, sendo o mais comum e com menor range de 
cores o sRGB, e os com maiores range de cores são o Adobe RGB e o ProPhoto RGB
Gamut CMYK - varia um pouco para cada máquina de impressão, por isso cada gráfica possui seu 
perfil de cor ICC.
ICC significa International Color Consortium - Consórcio Internacional de cores, no qual é for-
mado por empresas líderes no setor de imagem digital. As especificações contidas num perfil 
ICC, descrevem como os dispositivos criam suas cores e são a base de um fluxo de trabalho ba-
seado em gerenciamento de cores.
As principais informações de um perfil ICC: Ganho de ponto, Substrato, Registro, Tintas, umi-
dade, UCR, GCR, Resolução, Calibração, Ajuste das imagens, ...
Cor e Tinta 11
O que é tinta?
tinta sf. ‘substância química que tem a propriedade de aderir à superfi cie sobre a qual é aplicada, 
e que é usada para a pintura e para tingir’
Tintas de diferentes cores e suas composições são instrumentos que auxiliam a transformação 
de um suporte em um impresso. A película de tinta depositada sobre um suporte resulta na cor, 
intensidade e brilho de imagem.
As tintas gráfi cas são defi nidas como substâncias que servem para imprimir. São obtidas a partir 
de uma mistura de pigmentos naturais ou químicos .
Uma tinta é constituída basicamente de dois elementos principais: 
o aglutinante/base - A base é o ele mento de ligação e fi xação das partículas de pigmento; geral-
mente são usados vernizes, plásticos ou óleos. 
o pigmento - Os pigmentos determinam a cor da tinta. São materiais coloridos que, moídos, se 
misturam como líquidos de fi xação (base) para formar tinta. Podem ser solúveis (anilinas) ou sóli-
dos. Os pigmentos sólidos fi cam em suspensão na base, formando, normalmente, as tintas opacas. 
Os pigmentos classifi cam -se, segundo sua origem, em minerais orgânicos e
inorgânicos. 
Pasta amaciante, pasta anti-tack, secantes, solventes e outros aditivos incrementam o 
desempenho das tintas. 
Em função do tipo de trabalho, papel empregado, máquina utilizada ou destino do impresso é es-
colhida a tinta de características mais adequadas.
Cor e Tinta 12
Tinta no papel
A relação tinta-papel abrange uma série de aspectos que devem ser cuidados para que seja obtido 
um resultado harmonioso. A união desses dois elementos é muitas vezes o que deter mina a 
qualidade do produto impresso.
A adaptação da tinta ao papel e à máquina impressora é basicamente determinada por três 
fatores: o processo de impressão, a velocidade da máquina utilizada e a secagem da tinta no papel.
A qualidade e a tonalidade do papel também influenciam grandemente no resultado da impressão. 
Deve-se analisar a receptividade que este apresenta em relação a tinta.
É interessante que a tinta permaneça na superfície do papel, pois, se a tinta penetra, a menos que 
a quantidade aplicada seja muito elevada, a película sobre a superfície perde seu poder de brilho. 
Uma tinta é brilhante porque apresenta ao olho uma superfície completa mente lisa e límpida. 
Sobre uma superfície desuniforme a tinta brilhante tende a se tornar mate.
O brilho da tinta raramente cria problemas no papel fosco. 
Já em material brilhante a sua luminosidade muitas vezes foge ao controle. 
Para preservar a legibilidade sob luz artificial, as tintas utilizadas para imprimir texto em papel 
brilhante devem ser menos reflexivas que o papel.
Cor e Tinta 13
Impressão e cor
Fatores que comprometem a fidelidade de cor na produção gráfica:
- Não conversão para a escala cmyk: Desatenção ou desinformação do Designer.
RGB para a tela, conversão para CMYK para impressão.
- Influência do Papel: Papéis coloridos podem apresentar problemas em impressão off-set e 
flexografica pelo tipo de tinta que usam. Já em papéis brancos, os lisos e brilhosos favorecem 
as cores vivas (como o monolúcido e o couché) enquanto os foscos fazem o efeito oposto 
(sulfite e papel off-set).
- Carregamento da Tinta: a quantidade de cada tinta, principalmente em processo de Policromia.
- Instabilidade do Processo: Alguns processos como a flexografia, a serigrafia e o off-set tem 
como caracteristica a instabilidade, de forma que a tiragem tende a não ser uniforme.
 A cor é sensivelmente afetada pelos vários formatos de arquivo 
 e pela reprodução gráfica. Teste. Teste. Teste. 
Cor e Tinta 14
Conversão
A Conversão de RGB para CMYK tende a criar problemas para os menos experientes.
Como visto anteriormente, a escala RGB funciona sob sintese aditiva: o branco é formado pela 
adição máxima dessas três cores, enquanto os demais tons (até mesmo os cinzas, que aqui não 
são meio-tom do preto) são formados por quantidades menores dessas cores. Quanto menor a 
quantidade de cor mais escuro será o tom, até chegarmos ao preto, que se dá pela ausência des-
sas, e não pela presença de uma “luz preta”.
Quando convertido para CMYK as cores ‘herdam’ esses três tons em sua composição, só que 
convertidos em porcentagens de cyan, magenta, amarelo e ainda o preto. Assim, os cinzas e to-
dos os tons mais escuros acabam por receber automaticamente uma porcentagem de todas as 
quatro cores CMYK, criando um excesso de pontos no momento da impressão.
O excesso de pontos “entope” as reticulas e a grande quantidade de tinta requerida aumenta o 
ganho de ponto, gerando imagens borradas, escuras ou com má definição. O exagero de tintas 
também aumenta o risco de rasgos durante a impressão, produz decalques de uma folha para 
outra e aumenta o tempo de secagem, podendo aumentar o custo com agentes secantes.
Por isso há um limite na soma das porcentagens, que no processo off-set é de 260% a 320%, e 
varia de acordo com processo de impressão, papel, etc.
Existem dois métodos automatizados para isso que podem ser customizados pelo designer, de 
acordo com suas necessidades:
UCR: Undercolor Removal, ou Remoção de Cores Sobrepostas
GCR: Gray Component Replacement, ou Substituição do Componente Cinza,
Cor e Tinta 15
O preto
Um dos principais usos para o preto é escrever textos. O preto, além de economizar tinta (afinal 
as outras 3 cores não precisam ser utilizadas em intensidade máxima), evita que as letras saiam 
borradas (principalmente em letras de tamanho pequeno, com serifa). 
Ele está presente na escala CMYK, porque não há forma das outras três cores sozinhas formarem 
um preto consistente, sendo que o máximo que conseguem é um marrom lavado.
Outro motivo para que o preto exista é que ele serve para realçar sombras e contornos. 
Não é costume utilizar o preto 100% para porções maiores dessa cor.
Manter o controle cromático é importante quando não houver uso de cores, pois há vários tons 
de preto, alguns pendendo para o vermelho, outros para o azul. 
- Os pretos avermelhados são aceitáveis nos papéis em tom de marfim. 
- Se o papel for mais próximo do cinza ou do branco, o preto da tinta deverá se aproximar 
do azul.
Cor e Tinta 16
Policromia
É a forma como as diversas cores são simuladas a partir da impressão com tintas de apenas algu-
mas cores básicas, normalmente CMYK, sendo denominadas cores de seleção.
A sua mistura ótica por meio de retículas forma uma gama de cores que chamamos de escala, o 
conjunto de meios-tons possiveis de serem obtidos com a mistura dessa seleção.
Cada um desses meios-tons é chamado de cor de escala.
Então o que o designer indica não é a cor desejada para impressão, mas sim as reticulas a serem 
utilizadas para simular aquela cor, simbolizadas pelas porcentagens de cada cor de seleção.
Cada cor de seleção corresponde a uma impressão em separado, assim a cada uma dessas im-
pressões chamamos de entrada de máquina.
A indicação do nº de entradas de máquina se dá de forma que dois nºs separados por uma barra 
indicam quantas entradas em máquina cada face do papel terá.3/1 significa que um lado do papel terá três impressões cada uma em uma cor e o outro lado será 
monocromático.
Cor e Tinta 17
Padrão Pantone
Para se conseguir cores especiais, não formadas por reticulas e as vezes dificeis de se obter em 
CMYK, usa-se o padrão Pantone. Trata -se de um catálogo cuidadosamente elaborado con tendo 
1000 cores impressas em papel cuchê e offset, as quais são obtidas de misturas, partindo de 8 
cores básicas. É utilizado principalmente nos processos de serigrafia e flexografia.
Vantagens:
1. Uma gama de 1000 cores definidas à escolha do progra mador visual;
2. Precisão e facilidade na obtenção das tonalidades;
3. Uso internacional, podendo ser indicado. em qualquer parte do mundo (PMS);
4. Evita desperdícios em misturas de pequenas quantidades, pois as preparações
já estão indicadas no guia.
5. Rapidez na encomenda de tintas.
Cor e Tinta 18
Tintas UV
As tintas de impressão por secagem Ultravioleta são as tintas sem solventes, que endurecem em 
fração de segundos pela relatividade de um fotoiniciador, sob a irradiação de raios ultravioleta.
As tintas UV são muito estáveis sobre a máquina e secam imediatamente sobre o suporte. 
A secagem imediata da tinta evita mudanças posteriores, tais como alteração de cores, decalque, 
marmorização etc. Dessa forma, as impressões UV podem ser imediatamente tratadas (por ex-
emplo, cortadas, laminadas, dobradas etc.)
Diferentemente de outros tipos de secagem, a do tipo UV não afeta as dimensões dos suportes. 
Devido à polimerização tridimensional do ligante das tintas, as impressões UV possuem resistên-
cias químicas aumentadas (por exemplo: ácidos, álcalis e uma gama grande de solventes). 
As matérias- primas utilizadas dentro das tintas e os vernizes UV ligantes, fotoiniciadores, pigmen-
tos e aditivos são considera dos como não -tóxicos. 
A produção de tintas UV aumenta a cada ano, assim como aumenta o número de impressores 
que utilizam estas li nhas. 
Cor e Tinta 19
Check-list
Testando a eficiência estratégica da cor
- A cor é distintiva?
- A cor é apropriada para o tipo de atividade?
- A cor está alinhada com a estratégia de marca?
- O que você deseja que a cor comunique?
- Que significado você atribui para a cor?
- A cor tem conotações positivas no mercado-alvo?
- A cor vai facilitar o reconhecimento e a memorização?
- Existem desafios tecnológicos para reproduzir a cor corretamente?
- Você verificou como a cor funciona em papel opaco e em papel brilhante?
- Você considerou que a cor observada no monitor pode parecer drasticamente 
diferente em papel opaco e em papel brilhante?
Cor e Tinta 20
Bibliografia
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Impressão & Acabamento. 1ª edição São Paulo: Editora Bookman, 2009. 176 p. (Design Básico). 
BARROS, Lilian Ried Miller. A Cor no Processo Criativo: Um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 3ª edição São Paulo: 
 Editora Senac São Paulo, 2006. 336 p.
BASTOS, Dorinho; FARINA, Modesto; PEREZ, Clotilde. Psicodinâmica das Cores na Comunicação. 5ª edição São Paulo: 
 Editora Edgard Blücher, 2006. 173 p. 
BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico. 3ª edição São Paulo: Editora Cosacnaify, 1992. 432 p.
CARRAMILLO NETO, Mário. Produção Gráfica II: Papel, Tinta, Impressão e Acabamento. 1ª edição São Paulo: Global Editora, 1997. 243 p. 
COLLARO, Antônio Celso. Projeto Gráfico: Teoria e Prática da Diagramação. 3ª edição São Paulo: Summus Editorial, 1996. 173 p. 
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Lingua Portuguesa. 4ª edição Rio de Janeiro: Editora Bookman, 2010. 744 p.
DANGER, Eric P.. A cor na Comunicação. 1ª edição Rio de Janeiro: Editora Forum, 1973. 211 p.
FABRIS, S.; GERMANI, R.. Color: proyecto y estética en las artes gráficas. 2ª edição Barcelona: 
 Ediciones Don Bosco, 1979. 156 p. (Nuevas Fronteras Gráficas).
FERNANDES, Re. Da cor magenta: Um tratado sobre o fenômeno da cor e suas aplicações. 1ª edição Rio de Janeiro: Synergia Editora, 2008. 144 p. 
GOMES FILHO, João. Ergonomia do Objeto: Sistema Técnico de Leitura Ergonômica. 1ª edição São Paulo: Editora Escrituras, 2003. 255 p. 
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: A Construção Biofísica, Linguistica e Cultural da Simbologia das Cores. 2ª edição São Paulo:
 Editora Annablume, 2000. 160 p. 
GUIMARÃES, Luciano. As cores na mídia: a organização da cor-informação no jornalismo. 1ª edição São Paulo: Editora Annablume, 2003. 210 p. 
LUPTON, Ellen; MILLER, J. Abbott (Org.). ABC da Bauhaus. 1ª edição São Paulo: Editora Cosacnaify, 2008. 72 p.
MEGGS, Philip B.; PURVIS, Alston W.. História do Design Gráfico. 4ª edição São Paulo: Editora Cosacnaify, 2009. 720 p.
MUELLER, Conrad G.; RUDOLPH, Mae. Luz e Visão. 1ª edição Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1968. 204 p.
PEDROSA, Israel. Universo da Cor. 2ª edição Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2006. 160 p.
PEDROSA, Israel. Da Cor à Cor Inexistente. 2ª edição Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1980. 219 p.
OLIVEIRA, Marina. Produção Gráfica para Designers. 2ª edição Rio de Janeiro: Editora 2ab, 2002. 131 p. 
WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca. 2ª edição Porto Alegre: Editora Bookman, 2008. 288 p.
Cor e Tinta 21
Webgrafia
http://blog.ricbit.com/2009/06/as-batalhas-do-magenta.html
http://www.graficarfil.com/files/tintas%20de%20impressao.pdf
https://www.abtg.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=218&Itemid=47
http://scienceblogs.com.br/100nexos/2009/02/magenta-e-todas-as-outras-cores-da-massa-cinzenta.php
http://www.tci.art.br/cor/efeito.htm
http://www.brasilescola.com/artes/cores.htm
http://umpoucosobrecor.wordpress.com/
http://movimentocriativo.com.br/2010/09/espaco-de-cor/ 
http://www.infoprepress.ppg.br/tutoriais.php?pag=2
+ Links legais
http://www.coloradd.net/
http://www.colourlovers.com/
http://instant-eyedropper.com/
http://colorschemedesigner.com/
http://www.mariaclaudiacortes.com/
http://labs.ideeinc.com/multicolr/#colors=bb1907;
http://www.gizmodo.com.br/conteudo/cores-mais-poderosas-da-web/
http://www.toughlittlespider.com/wp-content/uploads/2009/03/cmyk.jpg
http://www.celulaideias.com.br/wp-content/uploads/2011/01/psicologia-das-cores.jpg
http://www.sedentario.org/wp-content/uploads/2010/04/coresculturas_sedentario.png
http://www.celulaideias.com.br/wp-content/uploads/2010/11/what_web_design_says1.jpg
http://www.designontherocks.xpg.com.br/20-ferramentas-para-designers-combinarem-cores/
http://www.bluebus.com.br/afotos/como_as_cores_afetam_as_decisoes_de_compra_infografico.jpg

Outros materiais