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Resumo 1 Dir Empresarial 2014 2 Guilhon

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FAP/ESTÁCIO
Disciplina: Direito Empresarial II
Professor: Mauro Marques Guilhon
RESUMO DE AULA 1
UNIDADE 1: SOCIEDADE LIMITADA
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS E INSTITUTOS DA DISCIPLINA DIREITO EMPRESARIAL I.
Conceito de Direito Empresarial.
É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais (atividade econômica daqueles que atuam na circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), bem como os atos considerados comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das empresas (MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro: empresa e atuação empresarial, volume 1. 2. ed. São Paulo: Atlas,2007. 370 p.)
.
A partir da entrada em vigor do Novo Código Civil, a denominação da disciplina passou a ser Direito Empresarial em substituição a Direito Comercial, sendo Direito Empresarial o conjunto de regras jurídicas tendentes a organizar a atividade empresarial. Explicitando melhor: É o conjunto de regras que disciplinam as atividades privadas implementadas com o escopo de produção ou circulação de bens ou serviços destinados ao mercado.
Ramo autônomo do direito, com princípios, normas e institutos sistematizados, voltado à regulamentação da atividade mercantil.
Teoria da Empresa.
De acordo com o Código Civil, o Direito brasileiro adota a Teoria da Empresa. Substituiu a teoria dos atos de comércio pela teoria da empresa, deixou de cuidar de determinadas atividades (as de mercancia) para disciplinar uma forma específica de produzir ou circular bens ou serviços: a empresarial. 
Considera-se empresa a atividade econômica organizada.
Conceito de Empresário (art. 966 do CC).
“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
Esta é a função do empresário, ou seja, organizar sua atividade, coordenando seus bens (capital) com o trabalho aliciado de outrem. 
Empresa, portanto, não é coisa corpórea, e sim abstrata, porque significa a atividade ou o conjunto de atividades do empresário. Empresa é o organismo que, através de alguns elementos ou, fatores, exercita um comportamento repetitivo e metódico, exteriorizando a atividade do empresário.
Podemos destacar da definição legal os principais elementos que caracterizam o empresário:
O profissionalismo: só será empresário aquele que exercer determinada atividade econômica de forma profissional, ou seja, se fizer dessa atividade sua profissão;
A finalidade lucrativa: é o que se extrai da expressão ‘atividade econômica’ contida no supracitado artigo;
A organização: o empresário é aquele que articula os fatos de produção, sendo estes: CAPITAL (articulação dos bens); INSUMOS (bens matérias ou imateriais); MÃO DE OBRA e TECNOLOGIA (técnica de exploração da atividade);
A produção ou circulação de bens ou de serviços: que demonstra a abrangência da teoria da empresa, em contraposição á antiga teoria dos atos de comércio, deixando claro que nenhuma atividade econômica estaria excluída, salvo as disposições legais contrárias, do âmbito de incidência do direito empresarial.
Os empresários estão sujeitos às seguintes obrigações: 
registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade;
manter escrituração regular de seus negócios;
levantar demonstrações contábeis periódicas.
Essas obrigações existem com a finalidade de controlar a própria atividade, que interessa não apenas aos sócios mas também aos seus credores e parceiros, ao fisco e, à própria comunidade. O empresário irregular, ou seja, aquele que não cumpre as obrigações não consegue desenvolver negócios com empresários regulares, contrair empréstimos bancários, requerer recuperação judicial etc. Sua empresa será informal, clandestina e sonegadora de tributos, o que gera conseqüências sérias e, inclusive, penais.
# Observações:
A atividade empresária pode ser exercida por sociedades empresariais ou pelo empresário individual.
A grande diferença entre empresário individual (pessoa física) e a sociedade empresária (pessoa jurídica) é que esta, por ser uma pessoa jurídica, tem patrimônio próprio, distinto dos sócios que a integram.
Em consequência da distinção patrimonial, os bens particulares dos sócios (pessoas físicas), em princípio, não respondem pelos riscos do exercício da atividade empresarial da sociedade empresarial;
Ademais, a responsabilidade dos sócios de uma sociedade empresária, além de ser subsidiária, pode ser limitada (sociedades limitadas e sociedades anônimas).
A Lei 12.441, de 11 de junho de 2011, instituiu, com mudanças em dispositivos do Código Civil, a ‘empresa individual de responsabilidade limitada’ (pessoa jurídica de composta por apenas uma pessoa), cujo estudo será feito adiante.
Atividades Excluídas do Contexto Empresarial.
Profissionais intelectuais
O parágrafo único do art. 966 do CC enuncia: “Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
Exemplos de profissionais intelectuais: o músico, o advogado, o farmacêutico, o professor, etc.
Sociedades simples (sociedades uniprofissionais).
A regra do parágrafo único do art. 966 acima transcrita também se aplica às sociedades uniprofissionais (sociedades simples), ou seja, sociedades constituídas por profissionais intelectuais cujo objeto social é a exploração de suas profissões (sociedades de médicos, de professores, de advogados, de contadores, de engenheiros, etc.)
Vide art. 982 do CC:
“Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.”
# OBS: Sociedade de advogados (Lei 8.906/94, Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil): sociedade civil de prestação de serviço de advocacia. 
Nome empresarial.
Conceito: “Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes.” (art. 1º, caput, da IN/DNRC 10/2007)
•	‘Nome comercial’ não se confunde com ‘nome de fantasia’ nem com ‘marca’. A marca é um sinal distintivo que identifica produtos e serviços do empresário (art. 122 da Lei 9.279/1996). Já o nome de fantasia é a expressão que identifica o título do estabelecimento.
Espécies de nome comercial.
Art. 1.155 do CC: firma e denominação
•	Firma: pode ser individual e social, formada por nome civil – do próprio empresário, no caso de firma individual, ou de um ou mais sócios, no caso de firma social. Na firma, pode ser aditada expressão que designe sua pessoa ou o ramo de atividade. O empresário individual opera somente sob firma.
Ex: André Souza; A. Souza Cursos Profissionalizantes
•	Denominação: que pode ser formada por qualquer expressão linguística, e a indicação do objeto social (obrigatória).
Ex: Pará Serviços de Informática.
A sociedade limitada pode adotar firma ou denominação, integrada pela palavra limitada ou sua abreviatura. Se optar pela firma, ela será composta pelo nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas. Se optar pela denominação social, deverá necessariamente designar o objeto social.
A sociedade anônima deve usar denominação designativa da atividade empresarial, integrada pelas expressões “companhia” ou “sociedade anônima”, por extenso ou abreviadamente.
Segundo o § 1º do art. 980-A do CC, o nome empresarialempresa individual de responsabilidade limitada deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social.
Definição do que caracteriza o empresário individual.
O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas.
Importante salientar que o empresário individual pode obter diversos benefícios ao se registrar como Microempreendedor Individual (MEI).
	
O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio.
O Departamento Nacional de Registro do Comércio, por meio da Instrução Normativa n° 103, de 30 de abril de 2007, disciplinou, para as juntas comerciais, os procedimentos e atos necessários para a formalização do enquadramento.
Microempreendedor Individual – MEI.
Definição: Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 
Leis relacionadas ao Microempreendedor Individual
Lei nº 11.598/2007: Cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM e estabelece normas gerais para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas.
Lei Complementar nº 123/2006 (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa): Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, também conhecido como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.
Lei Complementar nº 128/2008: Cria a figura do Microempreendedor Individual - EI e modifica partes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/2006).
EIRELI.
Definição: A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa.
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração.
A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas.
A Lei nº 12.441, de 2011, instituiu a empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), acrescentou novos dispositivos ao Código Civil, passando a considerar pessoa jurídica de direito privado as empresas individuais de responsabilidade limitada, constituídas por uma única pessoa (física ou jurídica) titular da totalidade do capital social integralizado. Este tipo empresarial pode adotar firma ou denominação social, e deve acrescer obrigatoriamente a frente de seu nome a expressão EIRELI.
A empresa individual de responsabilidade limitada poderá optar por se enquadrar como microempresa ou empresa de pequeno porte, se atendido as exigências contidas em lei.
Legislação sobre a EIRELI:
Lei 12.441/2011;
Lei 10.406/2002;
Lei Complementar 123/2006;
IN Nº103, DE 30/04/2007;
IN Nº104, DE 30/04/2007;
IN Nº 117, de 22/11/2011;
IN Nº 118, de 22/10/2011;
“Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração.
§ 4º ( VETADO).
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.” (destacamos).
HISTÓRICO DA SOCIEDADE LIMITADA
O modelo de sociedade limitada tem uma história recente, se comparada a outros formatos societários. A característica híbrida das limitadas, conjuminando efeitos das sociedades anônimas e das sociedades contratuais, vem sendo cogitado desde a segunda metade do século XIX, Segundo Coelho:
“Registra-se que as primeiras tentativas de albergar esse interesse traduziram-se em regras de simplificação das sociedades por ações. Na Inglaterra, a limited by shares, referida no Companies Act de 1862, e, em França, a société à responsabilité limitée, de 1863, mais que tipos novos de sociedade, são exemplos de um verdadeiro subtipo da anônima, ajustado a empreendimentos que não reclamam elevadas somas de recursos.”. (Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, volume 1 : direito de empresa / Fábio Ulhoa Coelho. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2011., p. 394)
O entanto, as limitadas como tipo próprio de sociedade surgiu na Alemanha em 1892, quando passou fazer parte do ordenamento jurídico daquele País. Desde então foi também implementada por outros países europeus a partir da última década século 1800.
Inspirados pela iniciativa parlamentar alemã, outros países resolveram adotar a sociedade limitada, pois as sociedades anônimas possuíam difícil constituição e inibiam a iniciativa da criação de pequenas empresas e também o desenvolvimento comercial dos países.
 
Sociedade Limitada no Brasil.
No Brasil, em 1865, o Ministro da Justiça, Nabuco de Araújo, apresentou um projeto para criação da sociedade por ações simplificadas, sendo rejeitado pelo imperador D. Pedro II. Esse direito à sociedade limitada sófoi adotado em 1919, com o projeto de lei do deputado gaúcho Joaquim Luiz Osório. O Código Civil de 2002 eliminou algumas controvérsias que havia na lei, e as sociedades por quotas de responsabilidade limitadas passaram a ser chamadas apenas de sociedade limitada.
Legislação aplicada às Limitadas
O Código Civil de 2002 dedicou 36 artigos as sociedades limitadas conforme preceitua o Professor André Luiz Ramos:
“Atualmente, a sociedade limitada é um modelo societário empresarial típico, regulado por um capítulo próprio do Código Civil (arts. 1.052 a 1.087), que finalmente conferiu um novo perfil a essa sociedade, começando por lhe atribuir nova nomenclatura: de sociedade por quotas de responsabilidade limitada passou a ser apenas sociedade limitada.”. (Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: MÉTODO. 2010.)
Além dos já citados 36 artigos do Código Civil, dedicados as limitadas, temos ainda a possibilidade da aplicação subsidiária das normas da sociedade simples contidas nos artigos 997 ao 1.038 do Código Civil, e a possibilidade de aplicação supletiva das normas concernentes as Sociedades Anônimas, sendo facultado o acréscimo dessa possibilidade pelos sócios no Contrato Social. De acordo com Professor André Luiz Ramos:
Em princípio, aplicam-se subsidiariamente à sociedade limitada as regras da sociedade simples (art. 1.053, caput, do Código Civil). No mais, cabe ao contrato social suprir eventuais omissões da legislação. Afinal, a contratualidade, como visto, uma característica marcante das sociedades limitadas. Assim, o que a norma do art. 1.053, parágrafo único, do Código Civil permite, ao facultar aos sócios a estipulação contratual de, regência supletiva da sociedade limitada pelas regras da sociedade anônima é a possibilidade de incidirem as regras da SI A nas matérias sobre as quais os sócios poderiam contratar. Fica claro, pois, que existe um limite para tanto, só sendo possível essa incidência das regras da S/A quando elas forem compatíveis com o regime contratual da sociedade limitada. (RAMOS, 2010, p. 198)
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