RESUMO DA MATÉRIA LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL

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Exercícios das unidades da matéria. 
Unidade 1 
 
Questão 1 
(Ministério Público Estadual – Acre – Promotor de Justiça Substituto – CESPE – UNB – 2014 – 
Prova Objetiva) Considerando a evolução 
Considera-se o marco inicial do direito comercial brasileiro a lei de abertura dos portos, em 1808, 
por determinação do rei Dom João VI. 
Com a chegada da família portuguesa, o Brasil se tornou Sede Provisória da Coroa e foi 
beneficiado com o desenvolvimento mercantil, culminando com a abertura dos Portos às Nações 
amigas, em 1808, dentre outras medidas que deram origem ao direito empresarial 
 
QUESTÃO 2 
O artigo 170 da Constituição Federal descreve as características principais do Direito 
Empresarial. Dentre elas, temos: 
Livre concorrência. 
O artigo 170 da Constituição Federal versa sobre os princípios gerais da atividade econômica, 
norteando as práticas empresariais, dentre elas a livre concorrência, conforme o inciso IV do 
referido artigo. 
 
QUESTÃO 3 
O Código Civil, instituído em 2002, unificou o direito civil e o direito comercial. Com isso, o 
Regulamento 737, que então definia os atos de mercancia: 
Foi revogado, uma vez que o Código Civil adotou a teoria da empresa. 
O Regulamento n° 737, de 1850, foi revogado com o advento do novo Código Civil, que adotou a 
teoria da empresa, perdendo sua validade jurídica e, portanto, não podendo mais ser aplicado. 
 
QUESTÃO 4 
Com base em seu artigo 966, é correto afirmar que o Código Civil brasileiro adotou a: 
“Teoria da empresa”, de matriz italiana. 
O Código Civil Brasileiro teve influências do Código Civil Italiano, de 1942, que adota a teoria da 
empresa. 
 
QUESTÃO 5 
Defensoria Pública do Estado – Sergipe – Defensor Público Estadual – CESPE – UNB – 2012 – 
Prova Objetiva) De acordo com a Constituição Federal, a ordem econômica deve observância ao 
princípio que estabelece: 
A livre concorrência. 
O princípio da livre concorrência está previsto na Constituição Federal, em seu artigo 170, inciso 
IV: 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, 
tem por fim assegurar a todos à existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observados os seguintes princípios: 
(...) 
IV - livre concorrência; 
(...) 
 
Unidade 2 
QUESTÃO 1 
Analise as assertivas abaixo e, de acordo com o que dispõe o Código Civil brasileiro vigente, 
assinale a alternativa correta: 
I. O empresário individual poderá admitir sócios desde que somente um se responsabilize pela 
atividade empresarial. 
II. O incapaz, desde que devidamente assistido ou representado, poderá dar continuidade a 
empresa antes exercida por seu pai, independentemente de autorização judicial. 
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III. O magistrado poderá ser empresário individual, mas não pode figurar em mais de uma 
sociedade ao mesmo tempo. 
IV. Os profissionais liberais só poderão compor sociedade como empresário individual. 
 
Apenas a assertiva II está correta. 
O art. 974, CC diz que o incapaz poderá, por meio de representante ou devidamente assistido, 
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de 
herança. 
 
QUESTÃO 2 
Marque a alternativa que corresponde ao complemento do texto a seguir: 
O Código Civil, em seu artigo 966, define como empresário aquele que exerce uma atividade 
Profissional econômica organizada, com a finalidade de produção e circulação de bens ou de 
serviços. 
Art. 966, CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
QUESTÃO 3 
Observe a afirmativa a seguir, sobre a designação de empresário. 
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou 
artística, mesmo contando com o concurso de auxiliares ou colaboradores e ainda que o exercício 
da respectiva profissão constitua elemento de empresa. A assertiva está: 
Errada, pois ao profissional liberal, é permitida a constituição de sociedade quando sua atividade 
constituir elemento de empresa. 
O profissional liberal, que administra os processos de produção/prestação de serviços de forma a 
se tornar profissional em organizar a atividade econômica, será considerado empresário. 
 
QUESTÃO 4 
Com base nos estudos sobre a legislação pertinente ao empresário, no que tange ao registro e 
constituição da sociedade, assinale a opção correta. 
 
A inscrição do empresário individual se dá na junta comercial, por meio de contrato social. 
O art. 967, CC diz que é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
 
QUESTÃO 5 
Observe a afirmação a seguir: 
O regime de separação de bens escolhido no ato do casamento do sócio deve ser observado 
quando da constituição da sociedade. Sobre o regime de separação de bens do empresário, 
assinale a alternativa correta: 
Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham 
casado no regime da comunhão universal de bens, ou no regime da separação obrigatória. 
O art. 977. Faculta-se aoscônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não 
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. 
 
Unidade 3 
 
QUESTÃO 1 
O Código Civil brasileiro vigente, em seu artigo 966, preceitua: 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Sobre o termo “empresa”, de acordo com a legislação mencionada, assinale a alternativa correta. 
A legislação empresarial é omissa, porém, havendo conflito jurídico quanto à sua interpretação, o 
judiciário deverá ser provocado para intervir e decidir. 
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Empresa não é conceituada na legislação brasileira, sendo interpretada à luz do artigo 966 do 
Código Civil, para designar a atividade desenvolvida profissionalmente pelo empresário, devendo 
este ser submetido ao Judiciário às lides sobre a interpretação do termo e as responsabilidades 
daí decorrentes. 
 
QUESTÃO 2 
O termo “estabelecimento comercial” é empregado para designar uma unidade imóvel que é 
utilizada para o desenvolvimento das atividades empresariais, podendo existir unidade principal e 
secundária. Assim, podemos dizer que a “sucursal”: 
É o estabelecimento secundário que representa a matriz, sob dependência desta, mas com 
autonomia administrativa, ou seja, possui administração própria. 
A sucursal tem gestão administrativa própria, porém é subordinada à matriz, que definirá as 
diretrizes para o desenvolvimento das atividades ali realizadas. 
 
QUESTÃO 3 
No campo jurídico, identificamos duas correntes sobre “empresa”, que são as teorias de “Pont” e 
de “Asquini”. Tais teorias nos levam a compreender que: 
As duas teorias divergem entre si, pois a primeira entende que, juridicamente, a palavra tem o 
mesmo significado daquele empregado no âmbito econômico e; a segunda entende que empresa 
tem um significado próprio no âmbito jurídico. 
O conceito poliédrico possui diversas definições jurídicas (vários lados), que variam de acordo 
com o fenômeno econômico no momento da avaliação. 
 
QUESTÃO 4 
O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 966, traz a definição de “Empresário”. A partir da leitura 
da lei, podemos dizer que, para ser empresário, é necessário apresentar algumas características, 
entre elas: 
Exercer a atividade empresarial de forma profissional, habitual e com conhecimento da atividade 
desenvolvida. 
Conforme Coelho (2014), para ser empresário, é necessário apresentar as seguintes 
características: Profissionalismo, que pressupõe habitualidade, pessoalidade e conhecimento 
sobre a atividade desenvolvida; e Atividade, pois, se o empresário exerce profissionalmente uma 
atividade econômica, entende-se que esta atividade é a empresa.. 
 
QUESTÃO 5 
O estabelecimento comercial é, segundo a lei, todo complexo de bens organizados, para 
exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. Ele pode ser das seguintes 
espécies: 
Matriz, filial, sucursal e agência, sendo a primeira o estabelecimento principal, também 
denominado de sede, onde estão concentradas as atividades de gestão e empresariais. 
Matriz: É o estabelecimento principal, também denominado de sede, onde estão concentradas as 
atividades empresariais e de gestão. Filial: É o estabelecimento secundário, também denominado 
de agência sucursal, que representa a matriz, sob dependência desta e não detendo poder de 
gestão. Sucursal: É o estabelecimento secundário que representa a matriz, sob dependência 
desta, mas com autonomia administrativa, ou seja, possui administração própria. Agência: É o 
estabelecimento secundário que representa a matriz, sob dependência desta, com a mesma 
finalidade da filial e da sucursal, podendo também representar um escritório para intermediar 
negócios, como as agências de corretagem. 
 
Unidade 4 
QUESTÃO 1 
Sobre o Empresário e suas espécies, podemos afirmar que: 
 
A EIRELI permite ao empresário exercer a atividade empresarial de forma individual, porém com 
responsabilidade limitada ao capital social. 
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A lei 12.441/11 instituiu este tipo societário onde o empresário também exerce sua atividade 
empresarial sem sócios, no entanto, sua responsabilidade é limitada ao patrimônio empresarial, 
não alcançando o patrimônio pessoal do sócio. 
 
QUESTÃO 2 
Assinale a alternativa que complete a sentença corretamente: 
A Lei 13.247/16, que instituiu a Sociedade Unipessoal de Advocacia, que é uma sociedade 
de natureza civil, vez que é exercida por advogados, profissionais liberais que prestam serviços 
intelectuais. 
Uma inovação na legislação societária foi a Lei 13.247/16, que possibilitou a criação de sociedade 
de natureza civil, constituída por um único advogado, para fins de prestação de serviços 
advocatícios. 
 
QUESTÃO 3 
Sobre a Sociedade Anônima e suas ações, indique a opção correta: 
substituem o capital social, são integralizadas pelos acionistas fundadores e, na forma aberta, 
podem ser negociadas na Comissão de Valores Mobiliários. 
Nesta sociedade há no mínimo dois sócios (acionistas fundadores) que integralizam as ações 
(que substitui o capital social). Na forma “aberta” suas ações são negociadas nas bolsas de 
valores ou mercado de balcão, que devem ser registrados perante a CVM. Lei 6.404/76. 
 
QUESTÃO 4 
Antônio Rodrigues, juntamente com seus irmãos, decidem iniciar a atividade empresarial de 
prestação de serviços de dedetização. Após analisar os tipos societários, eles optaram pela 
sociedade que parte dos sócios poderiam contribuir com o trabalho e com o capital, sendo estes 
responsáveis de forma solidária e ilimitada. O tipo societário escolhido foi: 
 
Sociedade em Comandita Simples. 
Neste tipo de sociedade há duas categorias de sócios: os comanditados, pessoas físicas, 
responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados 
somente pelo valor de sua quota. 
QUESTÃO 5 
Sobre as os tipos societários, o Código Civil prevê que as sociedades simples são de natureza 
civil, e que podem ser constituídas nos seguintes tipos societários: 
 
Sociedade por Comandita Simples, Sociedade em Nome Coletivo ou Sociedade Limitada. 
A Sociedade Simples pode adotar diferentes formas, dentre elas a Sociedade Limitada, a 
Sociedade em Nome Coletivo e a Sociedade em Comandita Simples. 
 
Unidade 5 
Exercícios de Fixação 
QUESTÃO 1 
Os contratos podem ser firmados de forma escrita, verbal ou tácita, conforme previsto em lei, 
sendo os contratos tácitos entendidos como aqueles que: 
As condutas das partes indicam haver um acordo entre elas. 
Os contratos tácitos são verificados quando as partes agem em consonância, evidenciando que 
há direitos e cumprimento de obrigações recíprocas. 
 
QUESTÃO 2 
O Código Civil determina que os contratos atendam aos “Requisitos de Validade”, que estão 
divididos em ordem geral e ordem especial. São compreendidos como requisitos de ordem geral: 
Capacidade das partes, objeto lícito, possível e determinado ou determinável e forma prescrita ou 
não defesa em lei. 
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De acordo com o artigo 104 do Código Civil (CC), os contratos possuem elementos constitutivos 
mínimos obrigatórios, sendo os de ordem geral: capacidade das partes, objeto lícito, possível e 
determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
QUESTÃO 3 
Os contratos podem ser classificados quanto à “forma”,como principais, acessórios, preliminares, 
definitivos, consensuais, reais, solenes e não solenes. Assim, podemos afirmar que: 
Solenes são os contratos que exigem solenidade específica, ato de oficialidade, como por 
exemplo, registros em órgãos públicos. 
Solenes são os contratos que devem obedecer à forma prescrita em lei para se aperfeiçoar. Não 
observada, o contrato é nulo (CC, art. 166, IV) 
 
QUESTÃO 4 
Sobre a classificação da natureza dos contratos, que pode ser unilateral, bilateral, onerosa, 
gratuita, comutativa, aleatória, paritária ou por adesão, assinale qual das opções é a correta: 
É paritária quando os direitos e obrigações são proporcionais entre as partes, que definem em 
conjunto as cláusulas contratuais. 
Quando há divisão igual de direitos e obrigações entre as partes envolvidas, diz-se que há 
paridade, pois as cláusulas estão pareadas, iguais. 
 
QUESTÃO 5 
Os contratos empresariais são contratos firmados entre empresários para que direitos e 
obrigações sejam vinculados entre ele e a outra parte do contrato, que pode ser fornecedor, 
prestador de serviço ou exercer qualquer atividade empresarial. Sobre eles, podemos entender 
que: 
Desde 2002, passaram a ser regidos pelo Código Civil, assim como os contratos civis. 
O Código Civil de 2002, adotando a teoria de empresa, passou a incorporar a legislação 
empresarial, resultando na revogação destes dispositivos no Código Comercial. 
 
Unidade 6 
Toda pessoa jurídica é constituída por meio do registro e arquivamento de seu ato 
constitutivo junto aos órgãos competentes. A lei determina qual o formato deste ato 
constitutivo, podendo ser um requerimento, um contrato social ou um estatuto. 
 
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Unidade 7 
 
 
 
Unidade 8 
INPI 
O registro de marcas e patentes já foi um processo complexo e longo, sem controle por sistema 
informatizado e constantes diligências ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Hoje, 
no entanto, os usuários encontram informações detalhadas sobre o passo a passo de como 
realizar os registros na internet. O acompanhamento do processo ainda contém fases pouco 
simples, como o acompanhamento semanal da Revista do INPI para verificar o andamento. No 
entanto, visitar o site do INPI e ler as instruções com atenção permite a todo usuário a 
compreensão do processo e seu acompanhamento. 
 
Resumo Unidade 1,2,3 e 4 
Direito Consuetudinário 
O Direito Consuetudinário é baseado nos Costumes. 
Teoria dos Atos do Comércio: 
O comerciante deixa de ser identificado somente pela sua participação em alguma corporação 
(teoria subjetiva), passando a ser identificado de forma objetiva, a partir da atividade que pratica 
(ato de comércio). Código Comercial (LEI Nº 556, DE 25 DE JUNHO DE 1850.) 
Direito Empresarial 
Características Universalismo, Simplicidade, Onerosidade, Fragmentarismo e Dinamismo 
Cônjuges (marido e mulher) podem ser sócios? 
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não 
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. 
Todas as pessoas que casaram com regime de comunhão universal de bens estão impedidas de 
constituir uma sociedade limitada. A legislação determina que podem constituir uma sociedade 
apenas aqueles casados sob os regimes de comunhão parcial, separação final dos aquestos e 
separação total de bens. O Código Civil (CC), em seu artigo 977, dispõe em seu texto que os 
cônjuges podem formar sociedade, inclusive com terceiros, desde que não sejam casados com 
comunhão universal de bens ou no regime da separação obrigatória. 
No caso de pessoas casadas por meio da comunhão universal de bens, a parceria seria 
praticamente fictícia, pois a titularidade das cotas do capital de cada cônjuge-sócio na sociedade 
não estaria patrimonialmente separada em função das características da sociedade conjugal, onde 
todos os bens se comungam, não há divisão patrimonial. 
Emancipação pelo Casamento é uma espécie de emancipação legal. Em regra, o casamento só é 
possível àqueles com idade núbil, ou seja, com dezesseis anos completos, exigindo-se a 
autorização de ambos os pais ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a 
maioridade civil. 
Empresa 
Empresa é a atividade econômica organizada para a produção e/ou a circulação de bens e de 
serviços; empresário é o titular da empresa, quem a exerce em caráter profissional. Empresa pode 
ser definida “atividade, cuja marca essencial é A obtenção de lucros com o oferecimento ao 
mercado de bens e serviços, gerados mediante a organização dos fatores de produção" Coelho 
(2015, p.15) 
Estabelecimento Empresaria 
Estabelecimento empresarial é um conjunto de bens necessários para o desenvolvimento da 
atividade econômica (empresa), não se resumindo ao local onde a atividade é desenvolvida. 
Sucursal 
Sucursal é o estabelecimento secundário que representa a matriz, sob dependência desta, mas 
com autonomia administrativa, ou seja, possui administração própria. 
 
Atividade Empresária 
A atividade empresária pode ser desenvolvida pelo Empresário Individual (EI), uma pessoa física 
que exerce atividade lucrativa, de produção de bens ou serviços e circulação de bens e de serviços, 
de forma organizada com habitualidade e profissionalismo, contratando ou não empregados ou 
prestadores de serviços. 
Sociedade Empresária 
Entende-se que Sociedade Empresária é a pessoa jurídica de direito e, portanto, tem 
personalidade jurídica para realizar diretamente suas atividades e responder por elas. 
Sociedades Anônimas 
Tipo de sociedade normalmente explora grandes atividades econômicas e, qualquer que seja o 
seu objeto, será sempre considerada empresária. 
Contrato Social 
Quando dois ou mais sócios desenvolvem a atividade empresarial em conjunto é utilizado o 
Contrato Social. 
Observações: Antes do início de sua atividade, é obrigatória a inscrição do empresário no 
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. 
Empresário no Código Civil 
Empresário é quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a 
circulação de bens ou de serviços. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em plenogozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. O Código Civil trata da inscrição do 
empresário e seu requerimento que necessariamente deve conter: 
• Nome. 
• Nacionalidade. 
• Estado Civil. 
• Domicílio. 
Acompanhando as evoluções do mercado mundial, o Código Civil (CC), substituiu o conceito de 
comércio por Empresa . O Código Civil adota a teoria da empresa e deixa de utilizar os termos “atos 
de comércio” e “comerciante”, criando o conceito de empresário, como aquele que “exerce 
profissionalmente atividade organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
O Empresário tem as seguintes obrigações: 
• Inscrição 
• Escrituração dos livros empresariais 
• Realização periódica do balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa. 
Observações Importantes: 
Antes do início de sua atividade, é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede. 
Desde que esteja devidamente representado ou assistido, a incapacidade superveniente não 
impede o empresário de dar continuidade à empresa. A outorga conjugal não é condição para que 
o empresário casado possa alienar imóveis que integram o patrimônio da empresa. A sentença que 
decreta ou homologa a separação judicial do empresário não pode ser oposta a terceiros antes de 
arquivada e averbada no Registro Público de Empresas Mercantis. 
LIVRO II 
Do Direito de Empresa 
TÍTULO I 
Do Empresário 
CAPÍTULO I 
Da Caracterização e da Inscrição 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o 
exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da 
respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: 
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; 
II - a firma, com a respectiva assinatura autografa que poderá ser substituída pela assinatura 
autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, 
ressalvado o disposto no inciso I do § 1 o do art. 4 o da Lei Complementar n o 123, de 14 de dezembro 
de 2006 ; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
III - o capital; 
IV - o objeto e a sede da empresa. 
§ 1º Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro 
próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para 
todos os empresários inscritos. 
§ 2º À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer 
modificações nela ocorrentes. 
§ 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de 
Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade 
empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Incluído 
pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 
§ 4º O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual de que 
trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 , bem como qualquer 
exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, 
preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor, na forma a ser disciplinada pelo Comitê 
para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e 
Negócios - CGSIM, de que trata o inciso III do art. 2º da mesma Lei. (Incluído pela Lei nº 12.470, 
de 2011) 
§ 5º Para fins do disposto no § 4º, poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva 
assinatura autógrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à 
nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma 
estabelecida pelo CGSIM. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) 
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro 
Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da 
inscrição originária. 
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser 
averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. 
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e 
ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. 
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as 
formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para 
todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo à associação que desenvolva atividade 
futebolística em caráter habitual e profissional, caso em que, com a inscrição, será considerada 
empresária, para todos os efeitos. (Incluído pela Lei nº 14.193, de 2021) 
Direito Empresarial (Origem) 
O direito empresarial sofreu influências de teorias que aproximavam as leis da prática mercantil. Assim, diz-
se que o Direito Mercantil seguiu a teoria subjetiva, pois a legislação era aplicada a todos os associados de 
uma corporação de ofício, ainda que sua atividade não fosse mercantil. 
A “teoria da empresa” é fundamentada no Código Civil italiano, que adota a teoria objetiva. 
No Brasil, as atividades mercantis começaram com a chegada da família imperial e foram reguladas pelas 
leis portuguesas até 1850, quando foi promulgado o Código Comercial Brasileiro. Após mais de 100 anos de 
vigência, em 2002, a legislação brasileira foi adequada para a realidade social e de mercado, com o advento 
do Novo Código Civil Brasileiro, que passou a regular os atos praticados pelo empresário no desenvolvimento 
da atividade de empresa. O novo ditame legal assegura princípios constitucional. 
No Direito Empresarial os princípios orientam que a sociedade e as atividades empresariais devem ser 
protegidas, uma vez que são dependentes entre si. 
Ex.: Princípio da simplicidade - Os atos já incorporados às atividades empresariais sejam reconhecidos como 
válidos, mesmo que não haja ato formal que os antecede. 
No Código Civil Brasileiro, em seu Livro II, no Título I, do Direito de Empresa, estão previstas as diretrizes 
para a constituição, administração e todos os atos a serem praticados pelo empresário. 
Sabemos que a Constituição é a lei máxima de um país, devendo todas as demais leis estarem em 
consonância com seus dispositivos. Dessa forma, a livre concorrência é um dos princípios do Direito 
Empresarial, sendo um princípio constitucional e, portanto, norteador para as legislações 
infraconstitucionais. 
Estado Moderno 
o Estado é intervencionista, cria e aplica as regras, não somente para um determinado grupo, mas, sim, 
para toda a sociedade. Em 1850 com advento do Código Comercial criou o conceito de comércio, adotando 
o termo comerciante para a pessoa que praticava atos de comércio, com base na teoria dos “atos do 
comércio. Teoria das empresas é a Teoria que define como empresarial qualquer atividade econômica 
organizada para produção ou circulação de bens e serviços, exercida com profissionalismo, definindo a 
atividade econômica (empresa) e quem a exerce (empresário). 
Simplicidade 
A simplicidade é uma das características do Direito Empresarial, pois as relações comerciais são dotadas de 
informalismo, permitindo negociações ágeis e o constante desenvolvimento econômico,como a aceitação 
de cheques pré-datados, sem que haja regulamentação para tal. 
Objetivo da Empresa 
O objetivo da empresa é o lucro, portanto, a característica da onerosidade estará sempre presente nas 
negociações empresariais, mesmo nas ocasiões em que as empresas oferecem brindes e amostras grátis, o 
objetivo é impulsionar a venda de determinado produto. 
Dinamismo 
O direito empresarial precisa ser elástico para se adaptar às mudanças sempre que necessário, se 
adequando à legislação, aos costumes, ao tempo e ao espaço em que as empresariais são realizadas, como 
as negociações feitas pela internet, por exemplo. 
Livre Concorrência 
A Livre Concorrência garante que os consumidores terão a maior disponibilidade de produtos, com 
qualidades e preços diversificados, bem como uma melhor utilização de recursos e maior acesso à 
informação. 
Capacidade 
O maior de 16 e menor de 18 anos, casado, pode exercer a atividade de empresário, pois foi emancipado – 
Caso Julieta Na forma da lei, é considerado capaz a pessoa maior que 18 anos. A capacidade das partes 
significa que os contratantes devem ser pessoas capazes, ou seja, maiores de 18 anos ou maiores de 16 
anos, desde que emancipados. Os absolutamente e relativamente incapazes podem praticar atos da vida 
civil, como a contratação. No entanto, para que o contrato assinado por um jovem de 17 anos, não 
emancipado, seja válido, será necessário que ele seja assistido por um representante legal. 
Quem é considerado empresário? 
A pessoa que eventualmente realiza a produção de bens para comercializar no mercado não é considerada 
empresário. Para desenvolver uma atividade de forma profissional, pressupõe-se que há conhecimento e 
prática, o que demanda rotina e dedicação de quem a exerce. A habitualidade e a pessoalidade são 
características do empresário. A atividade empresarial é exercida pelo sócio, de forma profissional e 
organizada. 
O Código Civil, em seu artigo 966, define: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. Parágrafo único. 
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou 
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir 
elemento de empresa. Somente o empresário poderá exercer a atividade empresarial, seja 
individualmente ou em sociedade com outros empresários. Segundo o Art. 966, atividade empresarial não 
poderá ser exercida por intelectuais das áreas científica, literária ou artística, salvo quando suas atividades 
caracterizarem elemento de empresa. 
Militares da ativa, Funcionários públicos civis, Magistrados, Médicos, Corretores, Leiloeiros, Falidos, 
Membros do Ministério Público, Vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores - são 
funções impedidas de exercerem a atividade de empresário 
 
Empresa 
Embora, empresa não seja juridicamente conceituado, pode-se verificar o conceito de empresa com a 
interpretação do artigo 966 para compreender que “empresa” é a atividade econômica profissionalmente 
exercida pelo empresário. A teoria de teoria de Asquini, o conceito a empresa deve ser construído a partir 
da análise do perfil subjetivo, do perfil objetivo, do perfil funcional e do perfil institucional. 
Sociedade 
Art. 982, Código Civil. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por 
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. O 
Código Civil considerou empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de 
empresário sujeito a registro, e sociedades simples, as demais. 
Estabelecimento 
Todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade 
empresária. 
Quem é responsável pelo registro da sociedade? 
 O empresário é o responsável pelos registros da sociedade. O contrato social, quando a sociedade é 
composta por dois ou mais sócios é um registro de responsabilidade do empresário. 
Modificação do contrato social 
A determinação de realização de assembleias para dissolução de sociedades limitadas com mais de dez 
sócios está prevista nos artigos 1033 e 1072 do Código Civil. 
Sociedade em Comandita Simples 
Na sociedade em comandita simples, tomam parte sócios de duas categorias: os comanditários, obrigados 
somente pelo valor de sua quota; e os comanditados, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais. 
Empresa Individual 
Art. 980-A do Código Civil - A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma 
única pessoa, titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a cem 
vezes o maior salário-mínimo vigente no país. 
Contrato Social 
O contrato social ou requerimento de empresário individual – deve constar o objeto social é a descrição da 
atividade social que se pretende desenvolver e deve constar no ato constitutivo. A função social da 
atividade empresarial deve ser priorizada nas relações contratuais. 
Requisitos de Validade 
De acordo com o artigo 104 do Código Civil, os contratos possuem elementos constitutivos mínimos 
obrigatórios, aos quais denominamos de “Requisitos de Validade”, dentre eles a forma prescrita ou não 
defesa em lei. O objeto social deve constar no Contrato social ou requerimento de empresário 
individual que são os documentos de constituição da sociedade. Nos casos das sociedades empresárias 
cuja atividade econômica é de natureza comercial, o arquivamento do Ato Constitutivo é a entrega do 
contrato social para ser registrado e arquivado na Junta Comercial. 
CNAE 
o CNAE é um cadastro que gera um código de identificação de pessoas jurídicas (com ou sem fins 
lucrativos) e de profissionais autônomos de todo o território nacional, conforme sua atividade econômica, 
com a finalidade de aprimorar a fiscalização tributária. 
Subscrição do Capital 
É o ato de indicar o sócio, sua quota de participação, a forma e quando irá integralizá-la. 
Averbação 
A Averbação da alteração realizada é de suma importância para que se tenha conhecimento da real 
composição, forma de atuação e constituição daquela sociedade empresarial. 
Contratos Empresariais 
Os contratos empresariais são contratos firmados entre empresários, para que direitos e obrigações sejam 
vinculados entre ele e a outra parte do contrato, que pode ser fornecedor, prestador de serviço ou exercer 
qualquer atividade empresarial. 
Responsabilidade Limitada dos sócios 
Cada sócio responde no limite do capital subscrito, ou seja, sua quota no capital social, e, não pelo total 
integralizado. 
Fragmentarismo 
De acordo com o Fragmentarismo, o direito empresarial é autônomo, no entanto, está vinculado a outros 
ramos do direito, pois sua aplicação deve ser em harmonia com as outras leis. O direito empresarial é 
autônomo, no entanto, está vinculado a outros ramos do direito. A sua aplicação deve ser em harmonia 
com as outras leis por força da característica do fragmentarismo presente no Direito Empresarial. 
Princípio da Função Social 
O princípio da função social da empresa orienta que a atividade empresarial deve ser realizada de forma 
responsável, atendendo aos interesses e aos direitos de todos que compõem e participam do mercado, ou 
seja, empregados, acionistas, comunidade. O princípio da função social impõe um comportamento idôneo 
aos empresários, a fim de garantir a harmonia entre os interesses empresariais e da sociedade. 
Obrigações do Empresário 
Das Obrigações do Empresário O empresário tem três obrigações. São elas: I. A primeira obrigação do 
empresário, seja individual ou em sociedade, é a de inscrição da atividade empresarial, conforme 
determinação do Código Civil: Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantisda respectiva sede, antes do início de sua atividade. (BRASIL, 2002). II. A 
segunda obrigação do empresário é a escrituração dos livros empresariais, conforme art. 1.179, do CC. 
Empreendedores x Investidores 
Empreenderes: Além de capital, costumam devotar também trabalho à pessoa jurídica, na condição de 
seus administradores, ou as controlam - Investidores: limitam-se a aportar capital. 
Sociedades simples 
São as que se dedicam a atividades intelectuais ou rurais. Ao que tange as Sociedades empresárias estas 
exercem atividades empresariais, atividade econômica organizada para a produção e/ou circulação de 
bens ou de serviços (fatores de produção, tais como: natureza, capital e trabalho). 
Sociedade Limitada 
A sociedade limitada é aquela segundo a qual a responsabilidade do sócio pelas dívidas da sociedade é 
limitada pelo valor de suas cotas. A disciplina específica está nos arts. 1.052 a 1.087, do CC, mas são 
aplicáveis subsidiariamente as normas da sociedade simples ou, se assim preferirem os sócios por cláusula 
expressa, as normas da sociedade anônima (art. 1.053, do CC). a) Não. Como não há menção de cláusula 
expressa, subentende-se que a regência supletiva se dá pelas normas da sociedade simples. 
Sociedade Anônima 
Esse tipo de sociedade normalmente explora grandes atividades econômicas e, qualquer que seja o seu 
objeto, será sempre considerada empresária. Nessa sociedade, há dois sócios (acionistas e fundadores), no 
mínimo, que integralizam as ações (que substitui o capital social) fixado no estatuto (que substitui o 
contrato social). As ações são disponibilizadas no mercado de ações e são adquiridas por diversos 
interessados, os acionistas e sua participação no controle da empresa é medida pela quantidade. 
Patente 
Patente é o título de propriedade temporária outorgado pelo Estado aos inventores ou autores de uma 
invenção ou modelo de utilidade, devendo o titular revelar todo o conteúdo técnico do objeto protegido. 
Com ela, os seus titulares têm o direito de impedir que terceiros usem, importem, produzam, vendam sem 
o consentimento. No Brasil, as patentes são protegidas pela Lei 9279/96 (Lei de Propriedade Industrial) e 
por tratados internacionais, lembrando que goza de proteção constitucional (artigo 5º) 
Cheque 
Cheque - é uma “ordem de pagamento” à vista dada a um banco ou instituição financeira em favor do 
próprio ou terceiro portador do cheque.