Buscar

AULA 13 - Sociedade LIMITADA, EIRELI E NOME EMPRESARIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 13
EIRELI
NOME EMPRESARIAL
EMPRESÁRIO
MEI
SOCIEDADES EM COMUM, EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO E SIMPLES 
EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 
EIRELI Art. 980A C.C
A empresa individual de responsabilidade limitada é constituída por uma única
pessoa (física ou jurídica) titular da totalidade do capital social, devidamente
integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente
no País.
Para a EIRELI ser constituída ela precisa de um titular, que pode ser Pessoa Física
ou Pessoa Jurídica, por falta de proibição legal.
A EIRELI não é um empresário individual nem uma sociedade unipessoal. Trata-se
de uma espécie de pessoa jurídica de direito privado, prevista no art. 44 do C.C.
Nesse sentido, o Enunciado n. 469 do Conselho de Justiça Federal, aprovado na V
Jornada de Direito Civil, dispõe: “A empresa individual de responsabilidade limitada
(EIRELI) não é sociedade, mas novo ente jurídico personificado”.
Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, a
legislação prevista para as sociedades limitadas. Assim, qualquer dúvida que surja
sobre a regência da EIRELI, não encontrando solução nas regras previstas do artigo
980A do C.C, resolvem-se pela aplicação das normas da sociedade limitada, a partir
ao artigo 1.052 do C.C.
O patrimônio social da EIRELI responderá pelas dívidas da empresa, hipótese em
que não se confundirá, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os
casos de fraude.
A EIRELI normalmente realizará atividade empresarial, mas o próprio § 5º do art.
980-A estabelece que é possível o exercício de atividade “constituída para a prestação
de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos
patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular
da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional”. Esta consideração é
importante, pois definirá o local de registro da EIRELI, que será na Junta Comercial, se
a atividade for empresarial, ou no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, se a
atividade não for empresarial.
A partir do registro da EIRELI, ela adquire personalidade jurídica (art. 44, VI, do CC).
Em virtude da constituição dessa personalidade jurídica, ocorrerá a separação
patrimonial dos bens do titular e da EIRELI; portanto, como regra, apenas o patrimônio
desta responderá pelas obrigações empresariais.
Se o patrimônio da EIRELI não for suficiente para saldar as dívidas, a regra é que
seja pedida a falência da EIRELI, como aconteceria com qualquer empresa que se
tornasse insolvente. É possível, entretanto, que o patrimônio do titular seja atingido, se
houver a desconsideração da personalidade jurídica.
A EIRELI pode ser constituída pelo registro como EIRELI ou pela transformação
de uma sociedade em EIRELI. Esta última hipótese ocorreria pela transformação de
um tipo empresarial, por exemplo, uma sociedade limitada em EIRELI. Para tanto, é
indispensável que exista o valor de capital exigido e ocorra a concentração de cotas
numa única pessoa
NOME EMPRESARIAL
É o nome com o qual o empresário se apresenta no mercado (registra seu
negócio), identificando o sujeito que exerce a atividade empresarial. O nome
empresarial é também um dos elementos incorpóreos do estabelecimento
empresarial, não se confundindo com a marca a qual serve para identificar produtos
ou serviços.
PRINCÍPIOS DO NOME EMPRESARIAL
a) Princípio da veracidade - o nome empresarial não poderá conter nenhuma
informação falsa, pois, sendo a expressão que identifica o empresário ou sociedade
empresária em suas relações, é preciso que o nome empresarial forneça somente
dados verdadeiros referentes àquele com quem se negocia.
b) Princípio da novidade - proíbe que se registre um nome empresarial igual ou
muito parecido com outro já registrado. A Junta Comercial (local onde ocorrem os
registros empresariais), em que o empresário ou a sociedade empresária requereu o
arquivamento de seus atos constitutivos, deve proceder à análise de semelhanças
entre o nome empresarial do requerido registro e outro nome empresarial já registrado,
fazendo uma consulta de seus arquivos e assentamentos.
PROTEÇÃO DO NOME EMPRESARIAL
Conforme a legislação o nome empresarial é um direito personalíssimo, inclusive o
artigo 1.164 do C.C não permite a sua alienação (venda), sendo inerente a tal direito a
irrenunciabilidade, a intransmissibilidade, a inalienabilidade e a impenhorabilidade.
ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL - Art. 1.155 C.C
a) Firma - Só pode ter por base o nome civil do empresário individual ou dos sócios
da sociedade empresária quando o núcleo do nome empresarial corresponde a um ou
mais nomes civis do empresário, que corresponde também a sua assinatura.
a.1) Firma individual: é aquela em que o empresário de forma individual, exerce
sua atividade empresarial, corresponde a sua assinatura. Ex. João de Souza - tecidos.
a.2) Firma em nome coletivo: as sociedades empresariais, sociedades de
pessoas, podem estabelecer sua razão social baseada no nome ou prenome de um ou
mais sócios. Ex. Souza, Oliveira e Silva; Souza & CIA; ou Souza Café LTDA.
b) Denominação: optando-se por denominação, não se usa nome de sócios e indica-se
o ramo de atividade. Ex. Banco do Brasil S/A ou Comercial de Café e Cereais LTDA.
EMPRESÁRIO – Art. 966 C.C
Conceito empresário: no artigo 966 do Código Civil encontramos o conceito de
empresário: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.”
O empresário pode ser entendido como o agente econômico capaz de gerenciar a
produção e a circulação de bens e serviços. Empreendedor, como gênero, do qual é
espécie o empresário individual, em sentido estrito. Pode ele tanto ser uma pessoa
física, na condição de empresário individual, quanto uma pessoa jurídica, na condição
de sociedade empresária, de modo que as sociedades empresárias não são
empresas, como afirmado na linguagem corrente, mas empresários.
QUEM NÃO É CONSIDERADO EMPRESÁRIO PELA LEGISLAÇÃO 
§ único do Art. 966 C.C
O Código Civil, após conceituar o empresário, no parágrafo único do mesmo artigo
966 traz a informação de quem não é considerado empresário: “Não se considera
empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa.” Pela ressalva transcrita, quem só tem por
profissão o agir do intelecto não é considerado empresário, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa.
Assim, o profissional intelectual se tornará empresário quando organizar sua
atividade como empresa, com o objetivo de empresário: a produção ou circulação de
bens ou de serviços para atender indistintamente os agentes econômicos do mercado,
sobretudo os consumidores. Exemplo: o médico no exercício da sua profissão não é
considerado empresário pela legislação, pois exerce uma atividade intelectual. Porém,
se a clínica desse médico vender planos de saúde (elemento de empresa) ele passa a
ser considerado empresário.
Elemento de empresa nada mais é do que a forma empresarial de exploração da
atividade intelectual, científica, literária ou artística, onde preenche todos os requisitos
do artigo 966 analisados acima (conceito de empresário), adicionado a outro
elemento, ou seja, a descaracterização da pessoa que explora essa atividade.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI 
Com o intuito de retirar boa parte da economia da informalidade, a Lei
Complementar nº 128/2008 introduziu a figura do Microempreendedor Individual –
MEI, nos artigos 18‐A a 18‐C na Lei Complementar nº 123/2006. Considerando
Microempreendedor Individual (MEI) o empresário individual que tenha receita bruta
anual de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) desde que cumpra
cumulativamente (todos)os seguintes requisitos:
a) seja optante pelo Simples Nacional – adesão voluntária ao sistema simplificado
de arrecadação de tributos;
b) exerça, de forma independente, apenas as ocupações constantes do anexo XI da
Resolução nº 140, da CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional (Ocupações Permitidas ao
MEI).
c) possua um único local de exercício da atividade;
d) não seja empresário individual em outra atividade, nem seja sócio ou
administrador de sociedade;
e) contrate no máximo um empregado que receba exclusivamente um salário
mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
Preenchidos esses requisitos, o empresário poderá requerer seu enquadramento
como microempreendedor individual (MEI) junto à Receita Federal do Brasil e junto ao
registro público de empresas mercantis, o que permitirá o acesso ao microcrédito e,
consequentemente, viabilizará a expansão da atividade.
SOCIEDADE EM COMUM (Art. 986 CC)
A sociedade comum é, de acordo com o art. 986 do Código Civil de 2002,
aquela que não tem seus atos constitutivos registrados no órgão competente.
É o caso, portanto, da sociedade em formação. Trata-se de uma sociedade
contratual em constituição, regida pelo Código Civil. A sociedade em comum é aquela
que não foi registrada, e com isso não possui personalidade jurídica.
Em virtude disso, a sociedade em comum:
a) não pode opor a sua irregularidade, quando demandada (art. 75, § 2º, do
CPC/2015);
b) pode sofrer falência, já que para sofrer a falência o requisito essencial é o exercício
da atividade empresarial e não o registro (art. 1º da Lei n. 11.101/2005);
c) não pode requerer a falência de seu devedor, já que para isso o registro é
indispensável (art. 97 da Lei n. 11.101/2005);
d) não pode requerer a recuperação de empresas (arts. 48 e 161 da Lei n.
11.101/2005);
e) não tem proteção ao nome empresarial (art. 33 da Lei n. 8.934/94). O nome
empresarial é o termo registrado na Junta, portanto, se não houver registro, não existe
proteção ao nome empresarial.
PROVA DA SOCIEDADE EM COMUM
As pessoas que contratam com a sociedade comum podem provar a
existência da sociedade de qualquer maneira lícita, mas para os sócios, quando
precisam provar a existência da sociedade perante terceiros ou em ações entre os
sócios, é indispensável a prova documental (art. 987 do Código Civil de 2002).
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
A responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada pelas dívidas sociais, e,
como não há personalidade jurídica, o ideal seria que os sócios fossem atingidos
diretamente pelos credores da sociedade.
É possível que exista entre os sócios algum documento que descreva a
parcela de investimento de cada sócio. Esse documento é chamado de pacto
limitativo de poderes. Entretanto, se existir, só terá validade entre as partes.
O Código Civil, no art. 988, criou um instituto denominado patrimônio especial.
O patrimônio especial é formado pelos bens dos sócios que foram colocados para
o uso da atividade empresarial, assim como as dívidas assumidas pela sociedade.
E é esse patrimônio especial que deve ser atingido pelos credores da
sociedade, e só quando esses bens se esgotarem é que os bens dos sócios podem
ser atingidos, ou seja, o legislador criou um verdadeiro benefício de ordem (art. 990
do Código Civil de 2002), como o que existe para as sociedades que possuem
personalidade jurídica (art. 1.024 do Código Civil de 2002).
Esse benefício de ordem é a regra, mas será excluído dele o sócio que
contratou pela sociedade, ou seja, esse sócio que contratou com terceiros responderá
diretamente pelas obrigações (art. 990 do Código Civil de 2002).
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
A sociedade em conta de participação não tem personalidade jurídica, não
possuindo registro nem no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins, nem no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Ela existe por meio de um contrato verbal ou escrito, de uso interno entre os
sócios. Como não há registro, também não se pode falar em nome empresarial (art.
33 da Lei n. 8.934/94).
O contrato existente entre os sócios pode até ter sido registrado no Cartório de
Títulos e Documentos, mesmo assim não haverá personalidade jurídica para a
sociedade (art. 991 do Código Civil de 2002).
COMPOSIÇÃO E RESPONSABILIDADE DOS ENVOLVIDOS
A sociedade é composta por duas espécies de sócios:
a) sócio ostensivo, que pode ser um empresário individual, Eireli ou sociedade
empresária, que em seu próprio nome realiza o objeto dessa parceria (objeto social).
O sócio ostensivo pode exercer sua atividade de forma regular ou irregular. Como é
ele que contrata com terceiros, é também sobre ele que recai a
responsabilidade ilimitada pelas obrigações assumidas.
b) sócio participante, também chamado de sócio oculto, aquele que “não aparece
perante terceiros”, tampouco contrata com terceiros.
O sócio participante apenas contribuirá com o investimento para o êxito da parceria
empresarial. Por não contratar com terceiros, não terá responsabilidade em relação a
quem contrata com o sócio ostensivo.
Assim como na Sociedade em Comum, o legislador trata de um patrimônio
especial, constituído pela contribuição do sócio ostensivo e do sócio participante. Na
prática, significa que determinados bens pertencem a ambos os sócios (art. 994 do
Código Civil de 2002).
O prejuízo do sócio participante pode chegar à perda do seu investimento.
O credor que não receber sua obrigação precisará atingir primeiro o patrimônio
especial, ou seja, os bens dos sócios ostensivo e participante que foram colocados no
uso da atividade empresarial, e só então o sócio ostensivo será atingido (art. 994 do
Código Civil de 2002).
A responsabilidade e os direitos entre os sócios são regidos pelo contrato
existente entre eles, portanto é possível que o sócio participante responda perante o
ostensivo, de acordo com as regras contratuais.
SOCIEDADE SIMPLES (PURA)
A sociedade simples é a forma societária adotada para as atividades não
empresariais, como nas sociedades entre profissionais intelectuais, chamadas por
alguns de sociedades uniprofissionais, ou seja, constituídas por pessoas com a
mesma formação profissional.
As sociedades simples podem adotar a forma pura ou alguma das formas
societárias previstas no Código Civil, como as sociedades em nome coletivo, em
comandita simples, limitada.
Se adotarem a forma pura, as regras utilizadas serão as dos arts. 997 e
seguintes do Código Civil, mas, se adotarem algumas das demais formas societárias
do Código, então serão reguladas pelas regras específicas daquelas sociedades e
subsidiariamente, ou seja, no que não for contraditório, adotarão as regras das
sociedades simples.
PARTICIPAÇÃO E RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
Nas sociedades simples admite-se a participação de pessoas físicas ou
jurídicas.
Os sócios podem contribuir para a composição do capital social com dinheiro,
bens ou créditos, e a partir dessa contribuição será definida a cota de cada sócio.
Na sociedade simples admite-se sócio que apenas preste serviços (art. 997, V,
do Código Civil de 2002), mesmo assim ele não participará da formação do capital
social, não terá uma “cota” social determinada, participando dos lucros da empresa
pela proporção média das cotas, mas sem previsão de participação nas perdas
societárias (arts. 1.007 e 1.023 do Código Civil de 2002).
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Os advogados podem exercer a sua profissão em forma de sociedade com o
consensual interesse de licitamente unir seus esforços para o desenvolvimento de
sua atividade intelectual.
A Advocacia se localiza como atividade científica exigindo estudo apurado de
seu profissional, além de específica formação. O art. 982 do Código Civil deixa claro
que todo aquele que pratica atividade não enquadrada como empresária será
considerado para a formação de uma espécie denominada Sociedade Simples.
Os advogados podem constituir sociedade simples, unipessoal ou pluripessoal,
deprestação de serviços de advocacia, que deve ser regularmente registrada no
conselho seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
As sociedades unipessoais e as pluripessoais de advocacia são reguladas em
provimento do Conselho Federal.
A Sociedade permitirá que os advogados que atuam individualmente possam
atuar com a Pessoa Jurídica, o que trará benefícios tributários ao empreendimento. A
sociedade deverá ter o nome completo ou parcial do titular, que responderá de forma
ilimitada por danos “eventualmente” causados aos clientes.
O objeto praticado pelos sócios da sociedade se caracteriza pela prática
exclusiva da advocacia, não sendo possível praticar objeto distinto e muito menos
figurar em seu quadro de sócios quem não seja habilitado profissionalmente como
Advogado.
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Trata-se de um profissional sem vínculo de emprego que se associa à
sociedade de advogados sem fazer parte do quadro societário para participação nos
resultados específicos aos processos de que participa e eventualmente conduz ao
escritório.
Os contratos entre a sociedade e os advogados associados são averbados no
registro da sociedade.
O advogado associado trabalha nas causas comuns estabelecendo em seu
próprio contrato a formatação da divisão dos honorários advocatícios.
O emprego da expressão “Advogados Associados” nos impressos profissionais
deve ser reservado às sociedades de advogados regularmente inscritas na
OAB, conforme o art. 34, II, do EAOAB.
Bibliografia:
CHAGAS, Edilson Enedino das. Direito Empresarial Esquematizado. 8ª ed. Saraiva, São Paulo, 2021.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de empresa. 24ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2020.
TOMAZETTE. Marlon. Curso de Direito Empresarial: Teoria Geral e Direito Societário. 11ª ed. Saraiva: São
Paulo, 2020.
VIDO, Elisabete. Curso de Direito Empresarial. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2021.

Outros materiais