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Prevenção e controle da dor

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Farmacologia
Prevenção e controle da dor
Analgésicos opióides e não opióides
Dor
Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma injúria – tecidual ou não
Efeito protetor – alerta
Dor de origem dental ou de seus anexos
Caráter inflamatório agudo
Farmacoterapia
Coadjuvante
Pulpite irreversível – pulpotomia
Dor no período pós operatório em pacientes assintomáticos
Analgesia preemptiva
Controle da dor inflamatória aguda
BZD
Óxido nitroso + Oxigênio
Anestésicos locais
Analgésicos
Opióides – Codeína, Tramadol
Não opióides – Dipirona, Paracetamol
Antiinflamatórios – Ibuprofeno, nimesulida
3
Controle da dor inflamatória aguda
Inflamação
A dor é causada pela estimulação das terminações(nociceptores)
Fatores físicos
Trauma mecânico ou térmico
Fatores químicos
Mediadores liberados
Histamina
Bradicinina
Serotonina
Potássio
ATP
4
Controle da dor inflamatória aguda
Inflamação
Lesão
Histamina – Bradicinina – Fosfolipase A2 =>Corticoides
Àcido araquidônico
Lipooxigenase
Leucotrieno
Sensibilização de nociceptores=>Analgésicos
Ciclooxigenase=>AINES
Constitutiva Indutiva
Cox 1-Fisiológica Cox2=>COXIBS
(plaqueta/endotélio) 
Prostaglandinas Prostaglandinas
Tromboxanas Prostaciclinas
Homeostasia Inflamação
Controle da migração de neutrófilos
Diminuição da lesão tecidual – dor e edema
Recuperação mais rápida
5
Classificação analgésicos de ação periférica
Antagonistas dos mediadores químicos que causam ativação direta dos nociceptores
Anti-histamínicos
Prometazina
Loratadina
Terfenadina
Dor provocada pela histamina de curta duração
Dores no pós operatório se manifestam por 24h
Não empregados no controle da dor em odontologia
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que previnem a sensibilização de nociceptores – Cox1, Cox2, Cox3
Cox1 e Cox2 - AINES
Diclofenaco
Ibuprofeno
Cetocorolato de trometamina
Relativos de Cox2 - AINES
Nimesulida
Meloxican
Seletivos de cox2 - COXIBS
Etoricoxibe – arcoxia
Todos os AINES (Exceto AAS) podem ser usados para:
Pré e pós operatório – prevenção da dor e controle do edema
Dores já existentes – coadjuvante da intervenção
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que previnem a sensibilização de nociceptores – Cox1, Cox2, Cox3
FÁRMACO
INTERVALO
Diclofenaco50mg
8h
Cetocololato10mg
12h
Ibuprofeno200mg
Ação analgésica
Ibuprofeno300mg
6 a 8h
Ibuprofeno400mg e 600mg
12h
Nimesulida100mg
12h
Meloxicam15mg
24h
Celecoxibe200mg
24h
Etoricoxibe90mg
24h
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que previnem a sensibilização de nociceptores – Cox1, Cox2, Cox3
Usos
Duração do tratamento
Pós operatório
Não deve ultrapassar 2 dias – ideal 2 – Máximo 4
Dor – Pico de intensidade 6 a 8h, Duração 24h
Edema – Pico 36h, Duração 48h
Efeitos adversos
Poucos efeitos em odontologia
Duração do tratamento curta
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que previnem a sensibilização de nociceptores – Cox1, Cox2, Cox3
Recomendações:
Seletivos de Cox2
Efeitos não superior a outros AINS
Somente em pacientes com risco de sangramento TG
Não usado em menores de 18 anos
Menor dose e duração possível
Contra indicado com Aas
Contraindicado em cardiopatas
Inibidores de Cox
Com varfarina – hemorragias
Provoca retenção de sódio
Diminui função renal
Aumenta P.A.
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que previnem a sensibilização de nociceptores – Cox1, Cox2, Cox3
Usos na clínica escola
Protocolo
Uso interno – Via oral
Terapêutica
Nimesulida 100mg - um comprimido a cada 12h, até 2 dias
SUS – Ibuprofeno 300mg - um comprimido a cada 8h, até 2 dias
Grandes traumas bucomaxilo pode estender por 4 dias
Alérgicos
Dexametasona 4mg – um comprimido a cada 8h por 3 dias
Analgesia preemptiva
Dois comprimidos 01 hora antes do procedimento
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que previnem a sensibilização de nociceptores por meio da fosfolipas A2
Corticoides – pré operatório
Não age sobre a isoforma Cox1
Usos
Vantagens em relação aos AINES
Não interfere nos mecanismos hemostáticos
Ação antiagregante plaquetária – hemorragia pós operatória
Inibição da via lipooxigenase(LT) que estimulam reações anafiláticas
Conveniência posologia pré operatório – dose única
Contraindicado
Doenças infecciosas
Diabéticos
Gestantes/lactantes
Imuno deprimidos
Cardiopatas
Infecções disseminadas
Classificação analgésicos de ação periférica
Fármacos que deprimem diretamente o nociceptor
Dipirona – analgésico
Recomendações do uso
Adulto 500mg a cada 6h
Criança 12mg/kg a cada 6h
Evitar uso em pacientes com histórico de doenças hematológicas
Contraindicada – alergia a Fenilbutazona e porfiria hepática
Protocolo analgésico
Uso interno – Via oral
Dipirona 500mg – um comprimido a cada 6h, por 24h
Alérgicos – Paracetamol 750mg – um comprimido a cada 6h, por 24h
Analgésicos de ação central
Dor aguda de grande intensidade ou crônica
Uso ambulatorial
Codeína
Pouca afinidade por receptores opióides
Após metabolização produz morfina
Codeína 300mg + Paracetamol 500mg a cada 6h
Efeito por diferentes mecanismos
Diminuição de EA
Alívio de dor leve a moderada – se Dipirona estiver contraindicada
Analgésicos de ação central
Dor aguda de grande intensidade ou crônica
Uso ambulatorial
Tramadol
Potência 5 vezes menor que a Morfina
Receptores Sigma
Inibe receptação de norepinefrina e serotonina
Atua semelhante as encefalinas e endorfinas
Tramadol 50mg a cada 8h
Critérios na escolha
Prevenção
Dor (inflamação aguda) e edema
Corticoides
AINES
Controle da dor instalada e edema
AINES
Corticóides
Dor já instalada sem edema
Analgésicos
Opióides fracos
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Desordem temporo mandibular
ATM e tecidos próximos
Dor nos músculos e articulações
Limitações de movimentos
Estalos
Cefaléia
Tontura
Alterações na audição
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Classificação
Dor miosfacial
Mandíbula
Pescoço
Ombro
Desordens internas das articulações
Deslocamento do disco articular
Injúria no côndilo
Doenças degenerativas da articulação
Osteoartrite
Artrite reumatóide
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Diagnóstico
Imprescindível para qualquer terapêutica
Realizado com o paciente sem dor
Alivia-se sinais e sintomas inicialmente
1ml Lidocaína 25 sem vaso
Diagnóstico diferencial
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Paliativo, temporário ou definitivo
Mecânico
Dispositivos interoclusais
Ajustes oclusais por acréscimo ou desgaste
Fisioterapia
Térmico
Compressas
Elétrico
Laser
Ultrassom
Emocionais
Psicólogos
Psiquiatras
Agulhamento
Acupuntura
Injeções intraarticulares
Lavagem da articulação para remover aderências e substâncias inflamatórias acumuladas no compartimento superior da cápsula articular
artrocentese
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Paliativo, temporário ou definitivo
Farmacológico – coadjuvante e paliativo
Glicocorticóides
AINES
Opióides
Relaxantes musculares
Antidepressivos
Tratamento do estado emocional negativo for determinante para o alívio
Além da atuação principal, reduz dor crônica no SNC
Cirúrgicos
Sintomas não aliviados de outra forma
Limitações bucais impedem ou dificultam manobras clínicas
Para diagnóstico ou estabelecimento da terapia
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Espasmo agudo
Encurtamento do músculo
Contração súbita involuntária
Dor no momento da extensão muscular
Dor miosfacial
Pontos de gatilho
Pontos de hiperirritabilidade de dor aguda localizada
Edema facial
Lacrimejamento
Espasmos
Terapia complementar – tratamento
Associação de analgésico + relaxante muscular:
Dipirona sódica 50mg um comprimido a cada 4h(febre) – 6h
Tizanidina 2 a 4mg um comprimido a cada 8h por 2 a 3
dias
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Miosite
Sensibilidade a qualquer demanda funcional
Rara e auto-imune
Desordens inflamatórias
Cápsulas e sinoviais
Principal sintoma - artralgia
Presença de PGE2 e LTB4 no líquido sinovial
Tratamento conservador e uso de anti-inflamatório – sinovite
Protocolo farmacológico
Corticoide Via intramuscular
Ampola de 1ml Diprospan (5mg dipropionato de Betametasona + 2mg Fosfato dissódico de Betametasona) Dose única – 7 dias de efeito anti-inflamatório, modulação sistema imune
Anti-inflamatório Via Oral
Nimesulida 100mg a cada 12h, por 3 a 5 dias – diminui o componente Neurogênico
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Dor facial crônica
Antidepressivos
Inibição da receptação da serotonina e norepinefrina
Doses inferiores às antidepressivas
Amitriptilina (RCE1) – Na e S-th
25mg/dia por 14dias
Nortriptilina (RCE1)
Fluoxetina – ISRS (RCE1) – S-th
Efeitos adversos
Boca seca
Confusão mental
Discreta retenção urinária
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Efeito analgésico
Gabadentina
Analogo do GABA
Induz síntese do GABA
Modulação de canais de cálcio ou sódio
Na odontologia
Estudos bruxismo associado a DTM
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Relaxantes musculares
Útil pela dificuldade na movimentação da mandíbula na mastigação
Não ultrapassar três semanas de tratamento
PRINCÍPIOATIVO
FÁRMACO
APRESENTAÇÃO
POSOLOGIAEINTERVALO
Tizanidina
Sirdalud
Comprimidos 2mg
1a 2 a cada 8h
Tiocolchicosido
Coltrak
Comprimidos 4mg
Injetável 4mg/2ml
1 a cada 4h
8mg ou 2 ampola/dia
Ciclobenzaprina
Miosan
Comprimido revestido5mg e 10mg
20mg a cada 12h
Carisoprodol+ Paracetamol +Diclofenaco+ Cafeína anidra
Tandrilax
Comprimido 125mg + 300mg + 50mg + 30mg
1 acada 12h
Orfenadrina+ Dipirona sódica + Cafeína anidra
Dorflex
Comprimido 35mg + 300mg + 50mg
Solução oral 35mg + 300mg
1 a 2 a cada 8h
20 a 40 gotasa cada 8h
Tratamento de dor orofacial crônica - DTM
Analgésicos opióides
Apenas quando outras alternativas falharem
Codeína
30mg a cada 6h
EA uso crônico
Constipação respiratória
Tramadol
50mg a cada 8h
EA uso crônico
Convulsões
Lista A – formulário de notificação A
Exceção receituário de controle especial

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