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AV2 ÉTICA NA SAUDE

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1a Questão (Ref.: 201409198081) Pontos: 0,0  / 1,0
A Declaração de Helsinque é considerada o mais atual e importante documento mundial sobre a ética em
pesquisas na área da saúde e tem servido como base para quase que a totalidade de todos os procedimentos
regulatórios sobre pesquisa biomédica. Uma de suas partes diz respeito à ¿Pesquisa biomédica não terapêutica
envolvendo seres humanos¿. Ofereça argumentos que esclareçam o termo.
Resposta:
Gabarito: No que diz respeito à pesquisa clínica não terapêutica, a declaração de Helsinque obriga o médico
pesquisador a se responsabilizar pela saúde do paciente no qual os procedimentos experimentais são efetuados
e considera que, apesar do necessário consentimento explicito, consciente e plenamente justificado do paciente,
a responsabilidade sobre danos ou consequências é sempre do médico pesquisador. Podendo ainda o sujeito,
objeto da pesquisa, cancelar seu consentimento ou solicitar seu encerramento a qualquer momento.
  2a Questão (Ref.: 201409627923) Pontos: 0,3  / 1,0
Cite os princípios da bioética na prática médica assistencial.
Resposta: A bioética trata das questões relativas a vida e a saúde. Se um indivíduo usa a tecnologia sem prever
futuras consequências está agindo contra os princípios básicos da Bioética.
Gabarito: Beneficência, não­maleficência, autônoma e justiça
Fundamentação do(a) Professor(a): Beneficência, não­maleficência, autônoma e justiça
  3a Questão (Ref.: 201409252104) Pontos: 1,0  / 1,0
As bases filosóficas da Bioética começaram a ser mais bem definidas:
Na Guerra Fria
Antes da Primeira Guerra Mundial
  Após a Segunda Guerra Mundial
Antes da Segunda Guerra Mundial
Na Guerra de Secessão
  4a Questão (Ref.: 201409603489) Pontos: 1,0  / 1,0
Leia a reportagem a seguir: "Maria José tinha 25 anos quando a doença de Chagas foi diagnosticada. A
enfermidade crônica não tem cura e com o passar dos anos compromete gravemente o funcionamento do
coração. (...) Um enfarte veio em dezembro do ano passado e em março deste ano, a internação no Incor. Há
oito meses ela aguarda por um novo coração em um quarto do hospital, de onde não pode sair nem de cadeira
rodas pois a ordem é não se cansar. (...) Ela conta que alguns corações já chegaram, mas não eram
compatíveis" (Câmara Notícias, 19/11/2007). Uma alternativa para o drama vivido por Maria seria a
possibilidade de um xenotransplante, técnica ainda não autorizada para a prática clínica. Sobre este tipo de
transplante, assinale a alternativa correta:
O número de xenotransplantes no Brasil tem aumentado, com a sensibilização das famílias e dos
doadores através de campanhas veiculadas na mídia.
Transplante entre seres da mesma espécie em que o critério de morte do doador se configure na morte
encefálica.
Implica no transplante intravivos de órgãos e tecidos específicos de seres da mesma espécie respeitando
o preceito ético da não maleficência do doador.
Só seria permitido este tipo de doação quando se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos
ou partes do corpo.
  Os defensores deste tipo de transplante ressaltam que esta possibilidade diminuiria muito o tempo de
espera por órgãos e muitas vidas poderiam ser salvas.
  5a Questão (Ref.: 201409716931) Pontos: 1,0  / 1,0
A Igreja Católica possui um extenso documento intitulado ¿Instrução sobre o respeito à vida humana em suas
origens e a dignidade da procriação em resposta a determinadas questões da atualidade¿. Neste documento
(Donum Vitae) datado de 1987, está descrito:
Fica formalmente estabelecido, pela ciência, que o início da vida humana se dá no momento em que
ocorre a fecundação.
Fica formalmente estabelecido, pela ciência, que o início da vida humana se dá no momento do
nascimento.
  Fica formalmente estabelecido que, pela perspectiva da Igreja, o início da vida humana se dá no
momento em que ocorre a fecundação.
Considera como lícita a fertilização que auxiliam os casais a procriarem desde que estas respeitem a
preservação do ato procriativo.
Fica formalmente estabelecido que, pela perspectiva da Igreja, o início da vida humana se dá no
momento do nascimento.
  6a Questão (Ref.: 201409204932) Pontos: 1,0  / 1,0
Eutanásia de duplo efeito é quando a morte é promovida indiretamente pelas ações médicas executadas com o
objetivo de aliviar o sofrimento de um paciente terminal, como, por exemplo, a morfina que administrada para
a dor pode provocar depressão respiratória e morte. É correto afirmar que:
O objetivo da ação médica é promover o óbito de forma direta e, portanto, todas as consequências são
assumidas.
A eutanásia de duplo efeito se dá em função de uma decisão do paciente e, portanto, nunca pode ser
revogada.
A eutanásia de duplo efeito é o mais agressivo tipo de eutanásia e o mais repudiado pelos médicos e
pacientes.
A eutanásia de duplo efeito é mais invasiva do que a eutanásia ativa e, portanto, é menos aceita pela
comunidade médica mundial.
  O objetivo da ação médica não é promover o óbito, mas assume­se seu risco em prol da amenização do
sofrimento.
  7a Questão (Ref.: 201409075347) Pontos: 1,0  / 1,0
Letícia vive em uma cidade que está com epidemia de dengue. Ela foi ao médico e este imediatamente notificou
o caso às autoridades sanitárias. Ele fez isso porque a comunicação compulsória das informações de pacientes
acometidos pela doença às autoridades sanitárias não caracteriza uma quebra de privacidade, pois seu objetivo
exclusivo é:
expor a paciente
manter a amizade com o secretário de saúde
a fofoca
o descontrole epidemiológico
  o controle epidemiológico
  8a Questão (Ref.: 201409807007) Pontos: 1,0  / 1,0
Joana vive no período medieval. Nesta época há uma profunda fragmentação econômica e política, devido ao
surgimento de duas classes que marcam o regime feudal: dos senhores feudais, donos absolutos de terras ou
feudos, e dos camponeses e servos, os quais eram vendidos e comprados com as terras às quais pertenciam e
que não podiam abandonar. Joana é uma serva e foi vendida a um senhor que é casado. Ela serve à sua
esposa. Ela freqüenta a igreja junto com sua senhora e seu senhor e sabe que a igreja é que comanda a
política. A religião garante certa unidade social, pois a política depende da Igreja exercendo um forte poder
espiritual e centralizando integralmente a vida intelectual. Sob essas circunstâncias, a moral concreta, efetiva, e
a ética "como doutrina moral" estão impregnadas de um conteúdo religioso que encontramos em todas as
manifestações da vida medieval. Isso significa que:
  Nesse período, os pensadores cristãos conceberam uma heteronomia ética (héteros, em grego,
significando outro, diferente), ou teonomia, que encontra em Deus (théos, em grego) os princípios da
vida moral.
Joana é obrigada a frequentar a igreja por seus patrões, pois ela é serva deles.
A vida nos feudos não era atrelada à religião e à política.
Joana, apesar de frequentar a igreja, não acredita em Deus, mesmo que a ética imponha isso.
Nesse período, os pensadores cristãos conceberam uma autonomia ética (autos em grego, significando
eu), ou "penso, logo existo", onde a crença está no homem e em seus pensamentos.
  9a Questão (Ref.: 201409718630) Pontos: 1,0  / 1,0
Um idoso deu entrada no hospital com fortes dores abdominais. Sua família não deixa ele se comunicar com a
equipe de saúde, efetivando todo o processo de comunicação no lugar do idoso, que está lúcido e pode
responder por si mesmo. Esta intermediação da família:
  Só pode ser aceita mediante a comprovação da incapacidade do idoso em tomar suas próprias decisões
e atitudes.
Deve ser aceita pela equipe de saúde, uma vez que a família é a responsável pelo idoso, que deve ter
sua autonomia sempre restringida.
Deve ser aceita pela equipe de saúde, que deve ouvir somente a família e nunca o paciente.
Deve ser aceita pela equipe de saúde apenas por parte dos filhos do idoso.Deve ser efetivada sempre, pois os idosos não têm autonomia.
  10a Questão (Ref.: 201409590533) Pontos: 0,0  / 1,0
A valorização da ciência, a partir essencialmente do século XVIII, produziu muitas mudanças nas estruturas
sociais e na percepção das pessoas acerca da atuação das instituições de saúde. Dentre as principais
mudanças, podemos destacar:
  O hospital deixa de ser um local de morte e passa a ser visto sobre um foco mais humanizado onde se
privilegia o assistencialismo e a atenção pessoal ao doente como o conforto espiritual, por exemplo.
  O hospital passa a ser um local de estudo, de aprimoramento de meios de diagnóstico e tratamento.
Assim, o foco passa a ser a abordagem técnica e científica das doenças e não mais o assistencialismo.
As instituições de saúde passam a ser percebidas como locais de exclusão, para onde as famílias
enviavam seus doentes (físicos ou mentais) como forma de afastamento do convívio social.
O abandono por um interesse legítimo na recuperação dos pacientes que foi substituído por uma postura
experimental de utilização dos casos pessoais como cobaias para novos tratamentos e testagens de
novos medicamentos.
O hospital se transforma em uma empresa, que objetiva metas, lucros e crescimento. Com isso as
pessoas passam a ter uma relação de desconfiança e medo destes locais e só os procuram em situações
extremas de saúde.

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