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TCC para Banca Regina Benedita

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REGINA BENEDITA DA SILVA at3 avaliado 28 de maio.doc
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL 
REGINA BENEDITA DA SILVA
O CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER: Uma Breve Analise Histórica 
Cuiabá 
2016
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REGINA BENEDITA DA SILVA
O CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER: Uma Breve Analise Histórica 
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Serviço Social da Universidade de Cuiabá, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Serviço Social. 
Orientadora: Esp. Marina Bertonccini de Andrade
Cuiabá 
2016
REGINA BENEDITA DA SILVA
O CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER: Uma Breve Analise Histórica 
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Serviço Social da Universidade de Cuiabá (UNIC), para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. 
Orientadora: Esp. Marina Bertonccini de Andrade
 BANCA EXAMINADORA
 
Profª 
Profª
Cuiabá,______de _____________________de 2016.
Nota final:___________
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus força que me deu nesta luta que não foi fácil diante de obstáculos e apertos mais venci.
Aos meus filhos esposo, mãe, pai que dedico seus tempos preocupando comigo em suas orações, palavras de incentivo e apoio. 
Agradeço a minha coordenadora Geny Solange e a todos meus professores que me ensinaram com toda a dedicação e me orientaram de forma adequada para que eu possa ser uma boa profissional no campo de trabalho. 
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SILVA, Regina Benedita Da. O CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER: Uma Breve Analise Histórica. 2016. 35 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – (Universidade de Cuiabá -UNIC), Cuiabá/MT, 2016.
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema o Conselho Municipal do Direito da Mulher: Uma Breve Analise Histórica. A estrutura do CMDM de Cuiabá é formada por um presidente, um vice-presidente, secretaria geral e Colegiado O presente trabalho tem por objetivo apresentar o Conselho Municipal de Direito da Mulher (CMDM) em Cuiabá e a relação do serviço social com o direito da mulher. O objeto de estudo é o próprio Conselho Municipal de Direito da Mulher de Cuiabá. Justifica-se por ser exigência do curso de serviço social da Universidade de Cuiabá, para obtenção do título de graduada em serviço social. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e documental, fazendo uma análise histórica de todo o direito da mulher e as principais leis relacionadas ao Conselho Municipal do Direito da Mulher. Também foi embasado em vários textos de principais autores do serviço social, tais como: Iamamoto, Guerra e Foucault para alcançar tal resultado.
Palavra Chave: Direitos da Mulher; Serviço Social; Conselho Municipal de Direito da Mulher de Cuiabá.
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SILVA, Regina Benedita Da. Of The MUNICIPAL COUNCIL WOMAN RIGHT: A Brief Historical Review. 2016. 35 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – (Universidade de Cuiabá -UNIC), Cuiabá/MT, 2016.
	ABSTRACT
This Work Completion of course has the theme the Municipal Council of Women's Rights: A Brief Historical Review. The structure of CMDM Cuiabá is formed by a president, a vice-president, general secretary and Board This study aims to present the City Council Women's Law (CMDM) in Cuiaba and the relationship of social work with law woman. The study object is the own City Council Law of Cuiabá woman. It is justified to be requirement of the social service course at the University of Cuiabá, for obtaining graduate degree in social work. The methodology used was the bibliographical and documentary research, making a historical analysis of all the rights of women and the main laws related to the Municipal Council of Women Law. Also it was based on several texts of the main authors of the social service, such as Iamamoto, War and Foucault to achieve such a result.
Keyword: Women's Rights; Social service; Municipal Council of Law Cuiabá woman.
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LISTA DE ABREVIATURAS
CNDM - Conselho Nacional do Direito Da Mulher 
DDM - Delegacia de Defesa da Mulher 
LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social
SPM – Políticas Para as Mulheres 
SMBES - Secretaria Municipal de Bem-Estar Social 
SUMÁRIO
8INTRODUÇÃO	�
10CAPITULO I – HISTORICIDADE DA MULHER	�
111.1 DIREITO DA MULHER NO BRASIL	�
161.2 A MULHER E O CASAMENTO	�
201.3 O DIREITO DA MULHER EM CUIABÁ.	�
22CAPITULO II – O SERVIÇO SOCIAL	�
26CAPITULO III – O CONSELHO NACIONAL E MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER	�
263.1 CONSELHO NACIONAL DO DIREITO DA MULHER	�
273.2 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DO DIREITO DA MULHER.	�
293.3 CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER EM CUIABÁ	�
31CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
31REFERENCIAS:	�
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INTRODUÇÃO 
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema o Conselho Municipal do Direito da Mulher: Uma Breve Analise Histórica. A estrutura do CMDM de Cuiabá é formada por um presidente, um vice-presidente, secretaria geral e Colegiado. Esse conselho o propósito de garantir todos os direitos das mulheres.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) está vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Órgão é subordinado à Secretaria Municipal de Bem-Estar Social – SMBES. Tem objetivo de acabar com qualquer tipo de discriminação, preconceito e violência contra a mulher na sociedade, implantando programas sociais juntamente com os poderes públicos buscando melhorias e amparos legais para a população feminina.
O CMDM de Cuiabá tem como Competência orientar e avaliar as políticas publica que estão ou serão desenvolvidas pelo Poder Executivo, assegurando assim a participação da mulher na sociedade respeitando seus direitos.
Deste modo o propósito do presente trabalho é apresentar como funciona o Conselho Nacional de Direito da Mulher (CNDM) e o Conselho Municipal de Direito da Mulher (CMDM) em Cuiabá. O objeto de estudo é o próprio Conselho Municipal de Direito da Mulher de Cuiabá. 
Este trabalho justifica-se pela realização do estágio supervisionado realizado no Conselho Municipal de Direito da Mulher, localizado na Rua Dom Aquino, nº 10, Bairro Dom Aquino. E também por ser exigência para obtenção do título de graduada em Serviço Social da Universidade de Cuiabá. 
Percebeu-se no período de estágio que o CMDM de Cuiabá necessita de ajuda financeira para manter a estrutura física do local, por um órgão de grande significância para a sociedade feminina, onde se lutas pela garantia dos direitos das mesmas.
Para alcançar a proposta desse trabalho, a metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e documental, fazendo uma análise histórica de todo o direito da mulher e as principais leis relacionadas ao Conselho Municipal do Direito da Mulher. Também foi embasado em vários textos de principais autores do serviço social, tais como: Iamamoto, Guerra e Foucault para alcançar tal resultado.
Nesse sentido, para melhor compreensão deste tema o trabalho foi dividido em três capítulos. 
No capitulo I, será aborda toda a contextualização da historicidade do direito da mulher no Brasil a partir do século XVII até o século XX, bem como a trajetória do direito da mulher em Cuiabá.
O capítulo II, está exposto
o serviço social, o papel do assistente social, das atribuições da profissão.
O capitulo III, segue abordando toda a contextualização do Conselho Nacional do Direito da mulher no âmbito brasileiro, juntamente com suas atribuições, e o Conselho Municipal de Direito da Mulher em Cuiabá.
 
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CAPITULO I – HISTORICIDADE DA MULHER 
O direito da mulher é uma luta muito antiga pois as mulheres desde antes do século XVII era tratada como insignificante, inútil para a sociedade. No período colonial a mulher era somente preparada para o matrimonio, não podia dar opinião sobre nada, vivia para obedecer seu esposo, pois o mesmo controlava até a sua veste, o sexo feminino diante da sociedade tinha que ser recatado e dedicado somente ao lar, não tinha direito algum de interferir em nada até mesmo na educação dos filhos. O sistema familiar patriarcal é, portanto, uma versão institucionalizada da ideologia machista enquanto ideologia de sexo (AZEVEDO, 1985). 
Nesse sentido, a submissão da mulher em relação ao homem vem de uma cultura machista que perdurar por vários séculos, o machismo está impregnado nas pessoas desde criança, pois elas são ensinadas a ser machistas desde a separação de afazeres da casa, como a separação de gênero na hora das brincadeiras, entre outras situações, muitas vezes sem perceber, essa é umas das causas que a cultura machista ainda está impregnada na sociedade até os dias atuais. 
O papel do homem e da mulher é constituído culturalmente e muda conforme a sociedade e o tempo. Esse papel começa a ser construído desde que o (a) bebê está na barriga da mãe, quando a família de acordo à expectativa começa a preparar o enxoval de acordo ao sexo. Dessa forma, cor de rosa para as meninas e azul para os meninos. Depois que nasce um bebê, a primeira coisa que se identifica é o sexo: “menina ou menino” e a partir desse momento começará a receber mensagens sobre o que a sociedade espera esta menina ou menino. Ou seja, por ter genitais femininos ou masculinos, eles são ensinados pelo pai, mãe, família, escola, mídia, sociedade em geral, diferentes modos de pensar, de sentir, de atuar. (CABRAL, DIAZ. p. 01, 1998). 
A sociedade de modo geral ensina como ambos os sexos (feminino e masculino) devem se comportar diante das outras pessoas, existe essa desigualdade de gêneros explicita, a mulher era considerada como sexo frágil não tinha nenhuma autonomia. Principalmente no mercado de trabalho era mais notada a desigualdade de gênero, pois elas somente serviam para cargos inferiores aos dos homens, alegavam que mulher só tinha serventia para os afazeres domésticos e não tinham competência para ocupar um cargo de chefia por exemplo. 
Na classe trabalhadora, o respeito (ou medo) ao marido é um valor culturalmente sedimentado. Questionar essa realidade parece ir contra uma estrutura de pensamento de conteúdo religioso, moral, econômico, psicológico e social (MENEZES, 2000). Discutir sobre a submissão da mulher em relação ao homem, significa desarticular uma estrutura que embasa crenças e conceitos antigos de dominação (MENEZES, 2000).
No momento em que a mulher entendeu que tinha capacidade de comandar e não ser submissa e passou a lutar pelos seus direitos, seu espaço no mercado de trabalho por meio dos movimentos sociais e associações mostrando seu valor para a sociedade, dessa forma elas vieram conquistando e buscando seus direitos, lutando pela igualdade nessa sociedade machista. A partir desse despertar das mulheres, elas tiveram a noção do seu valor na sociedade, assim conquistando� vários direitos. 
Diante disto, no próximo título irei abordar o direito da mulher no Brasil e quais foram seus avanços e melhorias. 
1.1 DIREITO DA MULHER NO BRASIL 
Com tudo que foi visto sobre a luta das mulheres por meio de movimentos sociais e associações iremos apresentar aqui os direitos das mulheres no Brasil que teve como marco inicial no século XIX, onde as mulheres se mobilizam para conquista dos seus direitos civis, sociais e políticos. 
Desse modo, as mulheres conquistaram o direito de votar, o direito a educação escolar e até mesmo o direito de ser candidatar para representar o povo, mas ainda existe muito preconceito na sociedade contra as mulheres, um dos principais direitos alcançados pelas mulheres foi o de ampla autonomia, pois assim tiveram a oportunidade de buscar outros direitos almejados por elas sem que sejam questionadas, pela sociedade machista. 
Nesse sentido, não podemos deixar de citar o nome de duas grandes advogadas que contribuíram de maneira significativa para a construção de uma sociedade mais igualitária, as advogadas Romi Medeiros da Fonseca� e Orminda Ribeiro Bastos advogada.
A advogada Orminda Ribeiro Bastos jornalista e feminista, nasceu em Manaus (AM) e cresceu em Belém (PA), onde enfrentou a sociedade com seus artigos em defesa da causa feminista. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi uma das fundadoras da União Universitária Feminina, em 1929 (SUA PESQUISA.COM). Fez o texto preliminar da lei do senador Mozart Lago, que em 1952 foi apresentado, e relativo à incapacidade jurídica das mulheres casadas.
Com a conquista desta lei citada a cima, a mulher pôde ganhar o mercado de trabalho, sem que o marido opusesse. Esse mercado de trabalho no início teve vários desafios, um deles foi a aceitação por parte sociedade que a mulher pudesse ser independe financeiramente, outro desafio enfrentado por elas era que as mesmas enfrentavam muita dificuldade em ocupar um cargo de chefia, e mesmo muitas vezes ocupando o mesmo cargo e função dos homens, os salários são desiguais, e bem inferior ao deles. A autonomia no mercado de trabalho para as mulheres foi conquistada aos poucos através das lutas dos movimentos feministas. 
No Brasil colonial o objetivo do Estado e da igreja era abafar a sexualidade feminina, (…) A sexualidade feminina (...) ameaçava o equilíbrio doméstico, a segurança social e a própria ordem das instituições civis e eclesiásticas (DEL PRIORE, 2001). A dominação da igreja e do estado vivido pelas mulheres nesse período, não as deixava ir em busca do seu conhecimento e espaço na sociedade machista na qual estavam inseridas.
Segundo Cutileiro (1971), Peristiany (1965), Pitty Rivers (1954), Schneidder (1971) citado por Pereiro (2005) o modelo cultural básico da antropologia do mediterrâneo definiu o binômio categorial honra, vergonha, de acordo com o qual o homem mediterrâneo tinha que conserva a honra, entendida como estima, respeito e prestigio. De acordo com esse código de moral a mulher deveria somente cuidar dos afazeres da casa, cuidar do esposo e dos filhos, ser recatada, ir à missa e ser recatada. Se a mulher se tornasse cúmplice da vergonha, o homem estava obrigado a reparar esse comportamento com o objetivo de recuperar a honra.
Por volta do século XVIII, a mulher tinha a visão do amor romântico, onde este era considerado ideal ao casamento, com isso a desvalorização do erotismo, fez com que o casamento não seja tão duradouro, como o amor-paixão não dava segurança, o amor conjugal não é visto como concreto e duradouro. Sendo assim se valoriza mais os propósitos econômico e psicológico e o sexo era somente para a procriação, não sendo o principal meio de se manter um casamento.
Para Kolontai (2000) a mulher do passado, era incapaz de enfrentar a vida sozinha, tinha medo da solidão e por isso estava sempre disposta a renunciar sua autonomia. 
No século XIX, a sociedade iniciava a discussão sobre sexo, definindo as diferenças entre macho e fêmea, já o conceito de gênero refere- se a construção cultural das condutas entendida como apropriação aos sexos numa sociedade e numa época especifica(...). É um disfarce, uma máscara, uma camisa de força na qual homens e mulheres dançam a sua desigual dança (LERNER,1990).
Esse contexto histórico nos revela um período onde a
mulher poderia participar dos direitos políticos, pudesse andar lado a lado com o homem, sendo essa sociedade primitiva matrilinear, porém, ainda assim traziam uma visão da mulher submissa. Enquanto na cultura patriarcal essa mulher era obediente ao esposo, havia outras mulheres como as cortesãs que possuíam um poder sobre seus amantes, que as esposas jamais tiveram, não havia tolerância a infidelidade da mulher que cometesse adultério.
Segundo Kolontai (2000) a prostituição deforma as ideias normais dos homens, empobrece e envenena o espírito. (... acostumado com caricias submissas e forçadas, nem sequer tenta compreender a múltipla atividade a que se entrega a mulher durante o ato sexual...).
No Brasil imperial, o adultério passou a ser punido pelo código criminal de 1930, no qual para Kolontai (2000) no casamento a mulher tinha que ser fiel, essa organização patrilinear desqualificava a mulher, por não ter direito ao patrimônio sendo pertencente ao marido e filhos, mesmo que essa mulher venha a ser viúva não tinha direito, mas é vista como um objeto valioso essa imagem de propriedade do marido faz dessa mulher seu reflexo pois a mesma vive uma relação “senhor e escravo ”a mulher foi percebida por muitos anos como objeto de desejo e precioso bem.
Para Engel (2005), no entanto, se o marido mantivesse publicamente relações afetivas, seria punido com a mesma sentença. Eluf (2003) acrescenta que a infidelidade conjugal da mulher era vista como uma afronta aos direitos do marido e um insulto ao conjugue enganado.
De acordo com os autores percebemos que mesmo tendo a mesma pena, essa mulher era marginalizada diante da sociedade, pois estaria desonrando a conduta do esposo e não era vista com respeito pela sociedade.
No Brasil a educação para as mulheres foi pensada pela ajuda que elas poderiam fornece no plano político que o país tinha e também uma forma de obter lucros pois era conveniente o controle tanto das mulheres como os negros. 
Essa nova atribuição à mulher de buscar a leitura faz uma mudança na literatura no qual voltada mais para o prosaico, ela não se desenvolve intelectualmente para conhecimento de si mesma, pois vivencia o romantismo apresentados pelos autores na literatura era intencional pois a elas eram transmitidas valores religiosos, essas preferências femininas nas obras romanescas eram vista pelos burgueses com bons olhos pois teria sim uma mulher que saberia como enfrentar o sofrimento e as dificuldades pelo quais elas conheciam.
Era esperado uma mudança de comportamento diante das situações de sofrimento vivido nos romances as quais elas buscavam nas leituras, embora elas eram mulheres tolerantes e comovidas.
Logo foi visto pelos meios de comunicação e a medicina que essas leituras poderia ter outros objetivos nos quais moças namoradeiras em casa empregados com afazeres domésticos, isso para a sociedade soava com bons olhos mais, o conhecimento trouxe para elas uma descoberta onde poderia alfabetizar os filhos com uma educação diferenciada nesse objetivo de leva-los a uma faculdade a sociedade esperava nela uma dedicação maior nos filhos. 
Essa mulher do século XVIII, embora com seu sofrimento e frustrações chega no século XX, com algumas conquistas embora as políticas não estão plenamente em uso na prática.
Para as professoras Lajolo e Zilberman (2001), “a história da mulher brasileira em um período marcado por inclusão social sob o signo da instrumentalização do sexo”. Pouco a pouco, concessões foram feitas as mulheres e transformadas em contingência. ’’
As autoras se refere a mulher contemporânea que ainda vive a sombra de um período de difícil transformação pois a busca para se libertar do mundo que aprisionava e a discriminava, desejava não só a liberdade enquanto pessoa mais ser reconhecida como mulher e cidadã pertencente a esse mundo embora com tantos desafios e desvalorização.
Para Kant (2000) “seria a inteligência um atributo masculino? “ Transforma – se ia em “Queremos ser inteligentes e despertar apenas o respeito masculino e não mais seu amo”.
Conforme Kant (2000), a mulher Contemporânea busca ser respeitada, reconhecida amada, valorizada, essa erotização que muitas vezes é vista na mulher não revela sua inteligência, pois ressalta a sua beleza colocando-a apenas como um objeto de desejo.
Para ETCOFF (1999) quando a mulher se realiza profissionalmente para ela tem dificuldade em se relacionar com homens que estejam em cargos inferiores ao seu já o homem se sente atraído por mulheres que não se destaca profissionalmente, quando é inverso não as observa, o homem é dominado pela beleza da mulher. Quando o homem tem uma conversa inteligente e interessante desperta na mulher uma admiração. 
Entre os séculos XVIII e especialmente o XIV, a igreja era quem se manifestava em relação ao sexo expandindo-se para outras áreas do conhecimento, diante dessas preocupações em buscar de construir conceitos e imagens nos quais traz a mulher um destaque, na medicina, biologia, psiquiatria existem outras áreas que a mulher pode ser reconhecida e realizar se enquanto profissional.
Para Kolontai (2000) “As relações entre os sexos não há uma só nação, um só povo em que a questão das relações entre os sexos não adquira cada dia um caráter mais violento e doloroso’’.
Conforme Kolontai (2000), essas relações a que se refere nos mostra que a sociedade tem nas relações sexuais um interesse maior, diante disso as atenções para as artes e magias são mais favorecidas, causando uma exposição e desperta no que é belo deixando assim de valorizar as tradições vivenciadas pelo o indivíduo no qual não se percebe o todo causando não só a dor mais uma violência em todo os que gostaria de ver uma sociedade mais valorizada enquanto família.
1.2 A MULHER E O CASAMENTO 
O casamento, era uma instituição considerada um sacramento, sendo esse relacionamento eternizado pelos olhos de Deus, apenas a morte os separavam a igreja considerava um pecado o adultério, o sexo era permitido apenas como procriação, a sexualidade não era incentivada e nem desenvolvida, a união familiar era uma benção de Deus devendo manter-se preservada.
Para Áries (1978) as famílias surgem discretamente, demonstrando intimidade entre o homem e a mulher ,era visto a privacidade que a família tinha em documentos artísticos, que era mais visível nas ruas do que em suas casas, os momentos de intimidade do leito nupcial, era compartilhado com os convidados e a sociedade, essa publicidade era mais valorizada que a cerimônia religiosa mesmo com uma certa lentidão foi ocorrendo mudança nessa estrutura familiar, essa exposição pública foi perdendo força, sendo o marido visto como uma figura de autoridade, protegendo esposa e filhos. Sendo essa mulher obediente e cuidadora dos seus afazeres domésticos
Para Gomes (1998) “a criança passa a assumir um papel mais centralizado na família e a infância possui uma maior importância e respeito (antes as crianças eram consideradas semelhantes aos adultos) ”. Além das crianças que veio fortalecer a união familiar, os Santos e Padroeiros também se unem para os cuidados e proteção a essa instituição, essa força e respeito pela igreja só foi até início do século XVIII.
A revolução industrial trouxe mudanças no mercado de trabalho além da competição, a mulher foi se adequando as novas mudanças e a família foi a primeira a sentir essa diferença o relacionamento desde então passou a ser por amor, desejo de estar junto e não por obrigações.
Essa mudança traz um olhar diferente, pois a sexualidade foi melhor compreendida e sua importância apontou que o indivíduo se desenvolve e compreende melhor as fases que acontece em seu desenvolvimento.
Essa mudança de papel da mulher na sociedade deu a ela uma visão de compreensão de casamento e relacionamento, pois, sabe que poderá dialogar, ter companheirismo e a vontade de estarem juntas, essas mudanças fez com que a visão religiosa perdesse sua força.
Para
Teles (1993) o feminismo pode ser considerado um movimento político, pois reivindica uma modificação na esfera do pensamento da sociedade em relação a mulher. Seus direitos e deveres, esse movimento questiona a opressão feminina vivida ao longo de sua história a falta de liberdade de pensamento, de colocação e de voto e a igualdade de direitos com o sexo masculino. As mulheres reivindicam a possibilidade de trabalho intelectual, o direito a licença maternidade e fizeram com que a sociedade olhasse para funções tipicamente femininas, como os trabalhos domésticos, com dignidade.
Teles (1993) afirma que esse movimento feminista além de transformar a sociedade no modo de ver a mulher, demonstrou que lutando elas conseguiram ser vista e ter direito de manifestar seus desejos, buscar ir além de seus limites, nos quais foram impostas a elas na idade média.
No golpe do Estado de 1937, com o papel de ditador Getúlio Vargas enfraquece o movimento das mulheres, pois como havia uma luta da população por democracia elas se uniram e com isso perderam sua força, pois as mesmas queriam atitudes políticas.
Por volta de 1970 com a ditadura militar e a união dos movimentos feministas norte-americanos e Europeus o movimento volta para a luta. Para Sarti (2004) o feminismo fundou-se na tensão de uma nova identidade sexual compartilhada (nas mulheres), evidenciada na anatomia, mas recortada pela diversidade de mundos sociais e culturais nos quais a mulher se torna mulher, diversidade essa que, depois, se formulou como identidade de gênero, inscrita na cultura.
Sarti (2004) afirma que existe uma luta diferenciada entre o feminismo e gênero, pois ambas estão relacionadas as mulheres e de certas formas estão interligados aos movimentos e as bandeiras por elas defendidas.
A mulher conseguiu com lutas e mobilização no Brasil ‘’o direito a frequentar escolas e universidade; o direito de trabalhar de forma remunerada e em larga escala, o direito de votar e ser votada o direito á liberdade sexual e reprodutiva, podendo fazer livre uso de avanços na ciência e na tecnologia conquistando liberdade sobre seu próprio corpo, até então impossível; ’’ entre outros.
Em meados dos anos 70 o Brasil manifestou a iniciativa de defender os direitos humanos pelos quais as mulheres lutavam.
Pinto (2003) relata a existência de três grandes momentos (ou ondas) do feminismo brasileiro: o primeiro teria se expressado na luta pelo voto no âmbito do movimento sufragista, sob a liderança de Bertha Lutz, numa luta pelo direito ao voto, portanto por direitos políticos. Tal fase foi organizada por mulheres das classes médias e altas e, frequentemente, por filhas de políticos ou intelectuais da sociedade brasileira que tiveram a chance de estudar em outros países, configurando’’, Segundo PINTO, um ‘’feminismo bem-comportado’’.
Tanto o segundo como o terceiro momento do feminismo no Brasil traz a desvalorização, frustração das lutas por estarem em clima político da ditadura militar nos anos 70, onde as mulheres buscavam além de defender a sua sexualidade bem como as relações de poder, nos quais elas através de seu envolvimento nos grupos e movimentos sociais aos poucos conseguiram mobilizar e fortalecer, assim novas maneiras de ver a cultura política bem como outras formas de se unirem de uma forma mais coletivas juntamente com mulheres negras, lésbicas ,indígenas ,rurais etc. E com toda essa união e fortalecimento muitas mulheres passavam por condições deploráveis nas fábricas recebendo salários bem menores que dos homens eram exploradas e sofriam violências.
Persistente no desejo de votar essas mulheres se uniram as elites nacionais buscando e trocando ideias com as feministas de vários países viabilizando a presença a presença dessas líderes no Brasil como a famosas Carrie Chapman Catt, em 1922, Bertha Lutz uma das mais famosa e importante deste movimento.
Uma importante e lutadora mulher permanecia entre elas Leolinda de Figueiredo Daltro era a presidente do Partido Feminino Republicano, em 1910. Ela desejava não só ter direito ao voto bem como ter acesso aos empregos públicos. Na Assembleia Constituinte de 1891 que se inicia a discussão do direito ao voto, que tanto as mulheres reivindicavam, porém elas não eram vistas como cidadãs políticas pois ainda não votavam.
Em 1927 o então governador do Rio Grande do Norte Juvenal Lamartine Aprova umas lei em seu Estado concedendo as mulheres o direito ao voto, diante dessa atitude as feministas de outros Estados se manifesta, pois foi na cidade de Nísia Floresta que teve a primeira iniciativa para as mulheres votar, para as demais províncias eram uma provocação, as militantes da federação Brasileira pelo progresso feminino se uniram com as representantes de outros Estados e foram para os tribunais buscando os mesmo direitos a todas as mulheres.
Com essa mobilização dá-se o nome de Manifesto Feminista ou mesmo Declaração dos Direitos da Mulher, que teve a assinatura das mulheres que pertenciam as famílias importantes na política, entre elas Bertha Lutz, Jerônima Mesquita, Maria Eugenia Celso e também Clotilde de Mello Vianna, esposa do vice-presidente da república. Essas mulheres que não se sentiam vencidas pelas ideias de manipulação dos homens os quais insistiam em limitações do código provisional sendo concedido o direito ao voto de mulheres solteiras, às viúvas com próprio salário e as mulheres casadas, que dependia da permissão do marido para votar.
Diante de tal exigência Berta Lutz e suas companheiras de luta buscaram pressionar o então presidente Getúlio Vargas que estendesse a lei a todas as mulheres Brasileiras.
E foi em 24 de fevereiro de 1932, a primeira vitória do movimento feminista no Brasil alcançando sua primeira vitória todas as mulheres tinha o seu direto ao voto e a Assembleia Nacional Constituinte de 1934 entre seus 254 constituintes duas mulheres faziam parte são elas Dra. Carlota de Queirós e Almerinda da Gama.
Nos chama atenção para o fato de que, para além do feminismo em si, a denominação ‘’movimento de mulheres‘’ abraçava um conjunto mais amplo de grupos feministas que lutavam por temas que se relacionavam ao universo simbólico e material de referência das mulheres, nem todo auto declaradamente feministas (a exemplo dos grupos vinculados ás Comunidades Eclesiais de Base). Foi em momento especifico do país, quando parte substantiva dos grupos de esquerda se encontrava combalido e enfraquecido que a reação política partiu desse lugar inesperado de novos movimentos sociais e das organizações políticas lideradas por mulheres, muitas delas de classes populares (SOARES, 1998, p 36).
Soares (1998) afirma que o movimento de mulheres se expandiu embora em luta por outros temas até então pertinentes e incomodo não só as mulheres em sim, mas a sociedade que se encontra em diferentes classes sociais e uma desigualdade econômica, no qual atingia a todos principalmente as periferias essa organização mostra que através da união elas puderam revelar a negligencia do Estado com a sociedade principalmente as mais carentes que sofriam principalmente com os preços abusivos das mercadorias, diante das lutas e mobilizações todo o país conhece o “movimento das panelas vazias”
	Portanto, despois de todas essas batalhas vamos falar as conquistas que a mulher teve ao longo dos anos. O ano de 1975 foi marcante e importante para as mulheres, pois as mesmas tiveram a primeira conferência realizada pela ONU onde houve formação de grupos Políticos de mulheres que poderia falar abertamente suas ideias, pois havia o apoio do movimento Feminista.
No ano de 1978 diante das lutas e mobilizações elas se unem contra a carestia. Em 1979 são promovidas convenções buscando a eliminação de todas as formas de discriminação que possa existir contra as mulheres.
Em 1980 com a participação das mulheres no processo de redemocratização e construção de ênfases buscando mais as diferenças intergênero sendo essas vivencias entre as próprias
mulheres negras, lésbicas, indígenas, rurais etc. Buscando uma articulação juntamente com as feministas universitárias, professoras e alunas visando uma união de estudo sobre a mulher diante dos seus conhecimentos acadêmicos, articulando grupos de estudos, de trabalhos, organização de congressos, seminários todos com o intuito promover uma troca de experiências entre as pesquisadoras.
1.3 O DIREITO DA MULHER EM CUIABÁ.
	Em Cuiabá existe vários direitos da mulher que são garantidos nos conselhos e na Constituição Federal, tais como o programa de inclusão social que tem por objetivo dar empoderamento a mulher para lutar pelos seus direitos.
Ainda existe muitos problemas na atualidade em relação a violência doméstica, e no mercado de trabalho ainda existe diferenciação muito grande em relação ao gênero na desigualdade de salário.
 No município de Cuiabá foi realizado uma conferência para discutir mais uma problemática que é a questão violência doméstica. Essa conferencia aborda várias temáticas e diversos assuntos que foi discutido com cautela e com a intenção de amenizar a discriminação, violência, porém sabemos que essa problemática ainda está longe de ser solucionada, ainda existe várias questões para se tornar visível para nossa sociedade e buscar amparos legais para que a situação seja disseminada. 
Desse modo, foi pensado e discutido melhorias na educação, saúde, trabalho e violência com o objetivo de implantar políticas públicas visando melhoria as mulheres. 
 
CAPITULO II – O SERVIÇO SOCIAL 
	
O serviço Social é uma profissão que foi construída no processo histórico e nos movimentos societários na evolução da sociedade. Em 1930 surgiu a profissão no Brasil pela iniciativa da igreja católica simultâneo das leis sociais, se refere a implantação das leis trabalhista de Getúlio Vargas.
 
A implantação do Serviço Social se dá no decorrer desse processo histórico. Não se baseará, no entanto, em medidas coercitivas emanadas do Estado. Surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe, que se manifestam, principalmente, por intermédio da Igreja Católica (IAMAMOTO & CARVALHO, 2005, p.127) 
O Serviço Social no Brasil tem suas origens na primeira metade do século XX, com suas raízes cristãs de assistencialismo, a igreja Católica controlava todo processo de ajuda ao próximo e benefícios aos menos favorecidos, sendo patrocinada pela ordem burguesa vigente. A profissão do Serviço Social, que participa dessa reprodução da sociedade, é historicamente determinada, sendo a atuação dessa categoria articulada de maneiras distintas na conjuntura social, política e econômica do Brasil, (VASCONCELOS 2012, p.38)
E em 1932 foi inaugurado o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) de São Paulo como primeira iniciativa de formação de “trabalhadoras sociais”, baseado no método de ensino da Escola Católica de Serviço Social de Bruxelas, com orientação para a formação técnica da ação social e difusão da doutrina social da igreja. “(...) São promovidos diversos cursos de filosofia, moral, legislação do trabalho, doutrina social, enfermagem de emergência etc.” (IAMAMOTO & CARVALHO, 2005, p. 173). 
Em 1935 criou-se a lei n.º 2.497 para a formação do Departamento de Assistência Social do Estado. O presidente da república neste período era o Sr. Getúlio Vagas, que foi considerado o "pai dos pobres" e a "mãe dos ricos", criou leis em benefício aos trabalhadores, já que sua política social era forte e assistencialista. No ano seguinte foi criado o Departamento de Assistência Social do Estado de São Paulo, ampliando um pouco mais os horizontes destes profissionais e formando mais pessoal, pois a demanda da época era muito grande. 
Os profissionais de Serviço Social, no período de 1960 a 1970, centravam-se no debate interno à profissão, buscando consolidar a própria profissão e, ao mesmo tempo, iniciando um movimento radical visando romper com o pensamento conservador hegemônico. Possivelmente por esta razão não se aproximou do debate crítico em andamento nas ciências sociais e saúde (BRAVO, 2006).
Com a criação do departamento de assistência social, ajudando a organizar os serviços por esses profissionais, motivando a estabelecer regras e meios de trabalhos.
A criação da Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social - ABESS, e a Associação Brasileira de Assistentes Sociais - ABAS, em 1946 abria um pouco mais a visão dos assistentes sociais, pois a teorização da profissão mudou os rumos da assistência prestada, ampliou os horizontes dos assistentes sociais retirando dos mesmos a concepção mascarada de assistencialismo ao carente e implementou as políticas públicas de bem-estar da população excluída e confinada às margens da sociedade (SIMÕES, 2012).
Com os congressos podemos observar as maneiras como era atribuída o desempenho desses profissionais ajudando a solucionar alguns meios no atendimento individual e coletivo.
Para Iamamoto (1991), as proformas do Serviço Social têm sua base nas obras e instituições que começaram a brotar no fim da 1º Grande Guerra Mundial. A importância dessas instituições e obras não pode ser subestimada ao analisarmos a gênese do Serviço Social, pois se a ação concreta era limitada e seu conteúdo era assistencial e paternalista, foi a partir de seu lento desenvolvimento que se criaram as bases materiais, organizacionais e humanas que a partir da década seguinte permitiram a expansão da ação social e o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social no Brasil.
Houve as primeiras escolas de Serviço Social no Brasil, que proporcional base material ao profissional da saúde, maneiras corretas de trabalho, ajudando a expandir a ação social. Por isso que com o tempo foi ajudando a melhorar, através de técnicas, estudos, congresso, leis e outros.
O I Congresso Brasileiro de Serviço Social São Paulo em 1947, explicou o Serviço Social como uma "atividade destinada a estabelecer, por processos científicos e técnicos, o bem-estar social da pessoa humana, individualmente ou em grupo, e constitui o recurso indispensável à solução cristã e verdadeira dos problemas sociais". (VIEIRA, 1977, p. 143).
Ao decorrer do tempo o assistente social destaca-se com diversas qualidades, principalmente como um profissional qualificado, com técnicas aperfeiçoadas no processo de formação, as políticas de bem-estar social, conscientes das suas capacidades, estudos, formação, atitudes e outros meios. Diante disso, assinala-se o conhecimento como elemento fundamental na conformação dos destinos da profissão. 
Neste texto, considerando o aporte teórico-metodológico do Serviço Social, a integralidade é inerente à concepção ampliada de saúde. Dessa forma, ultrapassa a discussão tradicional que a circunscreve nos limites do setor saúde. Pensar a Integralidade em saúde do ponto de vista do Serviço Social implica necessariamente considerar a categoria da totalidade como pedra angular na compreensão da realidade social e no desvendamento da mesma com as lentes apropriadas para tal (SCHEMMES, 2007, p. 94).
O Serviço Social trabalha com a mais diversidade da questão social com isto busca a garantia de políticas públicas e proteção social embasado no seu código de ética e na sua atuação perante a sociedade. O papel do Serviço Social é de mediador fazendo com que a mulher tenha acessibilidade a todas as políticas volta a elas. “Mediação não é uma questão de opção, ela está intrínseca ao movimento da realidade” (OLIVEIRA, 1988, p. 81). 
Portanto, o Assistente Social viabiliza a mediação da mulher com as políticas públicas que elas necessitarem, visando o papel de garantir de formar clara e fazendo com que a mulher tenha acesso a todos os programas que elas podem ser inseridas. 
A mulher tem direito a vida, liberdade, privacidade, educação, saúde etc. Ainda existe muitas lutas que o movimento feminista ainda tem que travar pois na
atualidade tem outras demandas a serem abordadas e discutida, a discriminação de raça e opção sexual que está aumentando cada vez mais e isso está se tornando corriqueiro na sociedade pois cada vez mais aumenta o índice de violência por motivos sexuais e raciais. 
O Serviço Social é uma profissão interventiva na questão social da violência contra mulher e tem várias finalidades e embasa nos seus instrumentais técnicos e operativos esse trabalho com o direito da mulher é assegurar que ela seja atendida em qualquer situação posta por GUERRA: 
O Serviço Social sendo um trabalho, e como tal de natureza não liberal, tem nas questões sociais a base de sustentação da sua profissionalidade e sua intervenção se realiza pela mediação organizacional de instituições públicas, privadas ou entidades de cunho filantrópico. (GUERRA, 2000, p.18) 
Portanto, o papel do Serviço Social visa à qualidade dos direitos da sociedade buscando cada vez mais inserir e implantar com qualidade ao seu usuário, lutando por direitos cada vez mais amplos e fazendo que a mulher conheça e garanta seu direito na sociedade. 
CAPITULO III – O CONSELHO NACIONAL E MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER 
3.1 CONSELHO NACIONAL DO DIREITO DA MULHER 
	Diante de toda conquista feminina, a mulher passa a ter vários direitos e amparos legais que buscar a integridade física e moral. O Conselho Nacional do Direito da mulher (CNDM) foi criado em 1985 assegurado pelo ministério da justiça, promovendo políticas voltada na eliminação de preconceitos e a integração da mulher na política, economia e culturais no Brasil, conforme o Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres o Regimento Interno:
Art.1º _ O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher – CNDM, é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, integrante da estrutura básica da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, instituído com a finalidade de formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à promoção dos direitos das mulheres e atuar no controle social de políticas públicas de igualdade de gênero, criado pela Lei nº. 7.353, de 29 de agosto de 1985, e regulamentado pelo Decreto nº 6.412, de 25 de março de 2008, rege-se, na forma de seu artigo 11, parágrafo 1º e por este Regimento Interno. 
A visão deste conselho e acabar com qualquer tipo de violência, machismo que denigrem a imagem da mulher em lugares tanto públicos ou em seu lar, buscando a garantia do direito juntamente com a sociedade. A luta feminista juntamente com a do conselho foi ampla, tanto que nos dias atuais a mulher é autônoma e tem sua liberdade de expressão, responsabilidades, não se porta como ser inferior ao homem, ela não fica restritas apenas ao lar, estão no comanda de várias entidades, escolas, coordenadorias etc. (SILVA, DOURADOS – 2010). 
Através destas lutas foi criado a delegacia especializada da mulher para a proteção da mesma, casas de amparos e auxílios para que essa mulher possa sair da dependência do companheiro, porque em muitos casos a mulher não separa devido a dependência financeira do marido, houve avanços na questão de gêneros hoje em dia, há lei que ampara essas mulheres, (SPM, 21/04/2015). 
Estruturadas pelos governos estaduais, a primeira Delegacia de Defesa da Mulher –DDM foi criada pelo Decreto nº. 23.769 em 06 de agosto de 1985 na cidade de São Paulo, durante o governo estadual de Franco Montoro. A primeira delegada foi a Dra. Rosmary Corrêa (BANDEIRA, 2005, p. 10). Com isto não vamos deixar de mencionar a Lei Maria da Penha.
A Lei Maria da Penha foi um grande marco na conquista de direito na defesa da mulher brasileira, a conquista desta lei trousse vários benéficos para elas, fazendo com que se sintam seguras através os programas de proteção que a lei fornece para mulheres vítimas de violência.
Havendo várias possibilidades de sobreviver melhor a mulher passa a ser responsável pela sua família, como consequência houve um aumento significativo de mulheres que tornaram chefes de família segundo estudos, de 2001 a 2009 a proporção de famílias chefiadas por mulheres no Brasil subiu de aproximadamente 27% para 35% do total. São 21.933.180 o número de famílias que identificaram como principal responsável uma mulher no ano de 2009 (Rosanne D'Agostino do UOL Notícias em São Paulo 11/11/2010), 
O conselho certamente fez com que essas mães solteiras tivessem mais garantias de direitos. A luta continua, pois, ainda existem várias questões sociais para serem resolvida, uma delas é a melhoria no mercado de trabalho para as mulheres, a garantia de direito igualitário, e aperfeiçoamento da lei para cada vez mais poder zelar pela integridade tanto física quanto moral da mulher. 
No próximo título irei abordar as atribuições do Conselho Nacional do direito da Mulher. 
3.2 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DO DIREITO DA MULHER.
O conselheiro (a) busca aprimorar mais suas atribuições com isso foi estabelecido no artigo 2º do Dec. 4773 de 7 de julho de 2003 as seguintes competências ao CNDM. Promove no âmbito nacional políticas voltadas para as mulheres buscando asseguram e aprimorar mais sua autonomia perante a sociedade são elas as atribuições a participação e elaboração de paramentos, propor estratégias, avaliação e fiscalização apoiar a Secretaria Especial de políticas Voltadas as Mulheres tanto na esfera federal, estadual e municipal, realizar estudo e debates. Organizar conferencias, desenvolver programas e projetos, fazer articulação com entidades públicas ou privadas e movimentos de mulheres nos conselhos estaduais e municipais�.
Em 2002 foi criada a Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, dentro da estruturado Ministério da Justiça, a qual o CNDM estava vinculado. Em 1ºde janeiro de 2003, a Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, teve seu espaço institucional elevado ao status de Ministério e transforma da em Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), ligada à Presidência da República, resgatando desta forma o status do CNDM, vinculando-o a um Ministério. (SCHUMAHER, Brasília, 2004).
Conforme a atribuição dos conselheiros que visa solucionar qualquer tipo de descriminação ou violência, também se atrela ao governo buscar solução e garantir a igualdade da mulher. Também com a criação do conselho foi elaborado amparo legais principalmente na questão da violência doméstica que ainda é um problema sério a ser solucionado pois no Brasil existe grande índice de mulher mortas pelos seus companheiros como citamos no texto anterior. 
Essas atribuições não são só para normatizar ou fiscalizar é também para organizar, fazer divulgação das leis, atualização dos direitos e deveres da mulher com o objetivo de eliminar de vez a discriminação que ainda existe nos dias atuais. 
Diante do exposto, o/a assistente social tem um papel de suma importância juntamente com o conselho de Serviço Social.
Dessa forma, o/a papel do Assistente Social no Conselho é de mediador frentes as questões postas advindas do problema social que se encontra para a legitimação do direito da mulher perante a sociedade pautada no seu código de ética, a defesa intransigente dos direitos humanos. 
Assim como está posto nos princípios fundamentais do Código de Ética que o/a assistente social, tem que empenhar na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças. 
Nesse contexto, o profissional do serviço social atua em conformidade com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o assistente social defende os direitos da sociedade na proteção social da família a maternidade e integridade da mulher numa sociedade mais igualitária sem discriminação. Assegurando sua proteção básica na violação de direitos ou em situação de vulnerabilidade.
Juntamente com o Serviço Social vamos aprimorará mais a qualidade e a eficiência dos programas e projetos, na verdade essa integração viabiliza mais condições favoráveis para mulheres principalmente as que está em situação de risco. Com isto vamos falar no terceiro capitulo o Serviço Social e direito da mulher. 
3.3 CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITO DA MULHER EM CUIABÁ 
O Conselho está ligado a Assistência Social, e cabe ao Conselho visitar e fiscalizar as casas de amparo do município, para certificar e verificar os serviços realizado na casa de amparo. A estrutura do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) de Cuiabá é formada por um presidente, um vice-presidente, secretaria geral e Colegiado.
Percebeu-se no período de estágio que o CMDM de Cuiabá necessita de ajuda financeira para manter a estrutura física do local, por um órgão de grande significância para a sociedade feminina, onde se lutas pela garantia dos direitos das mesmas.
O CMDM, é um órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo e controlador, cuja finalidade é promover políticas para mulheres na perspectiva de gênero, raça e etnia que visem a eliminar o preconceito e a discriminação, assegurando-lhe condições de liberdade e igualdade de direitos, bem como sua plena participação nas atividades políticas, econômicos e culturais, presente na Lei nº 4.546 de 11 de março de 2004. Localizado no seguinte endereço: Rua Dom Aquino, nº 10; Bairro Dom Aquino.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) está vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Órgão subordinado à Secretaria Municipal de Bem-Estar Social – SMBES.
De acordo com a Lei nº 4.546 em seu art. 16 a Secretaria de Bem-Estar Social da Prefeitura Municipal de Cuiabá, dará suporte técnica, administrativo, financeiro, recursos humanos e matérias que garantam o pleno funcionamento do CMDM, alocando anualmente em seu orçamento as despesas de custeio e das ações programadas e aprovadas pelo Colegiado.
Será de Competência do Conselho CMDM, orientar e avaliar as políticas publica que estão ou serão desenvolvidas pelo Poder Executivo, assegurando assim a participação da mulher na sociedade respeitando seus direitos.
Desenvolver pesquisa e estudo com a relação á mulher tendo por objetivo subsidiar o planejamento de ações e política em favor do segmento no Município.
O Conselho deve promover organizar e estar presente nos seminários, cursos, congressos de todos os eventos em questões, dando sua contribuição nos assuntos relativos a mulher, sempre atuando em parceria com movimento de mulheres feminista, colaborando para sua organização e fortalecimento, incentivando à participação das mulheres no controle e monitoramento social das políticas públicas em suas diversas áreas
É função do Conselho fiscalizar e exigir o comprimento da legislação que cuida dos direitos e das necessidades da mulher.
Percebe-se durante o período do estágio realizado no CMDM, que a instituição necessita de uma atenção maior no que se refere ao planejamento, por se tratar de um órgão mantido pelo município de Cuiabá, para que possa oferecer um atendimento de qualidade a sociedade feminina que necessita de orientação sobre suas demandas apresentadas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A luta pelos direitos das mulheres é continua, mas pudemos perceber que sofreu vários avanços ao longo dos anos, como percebemos no decorrer do trabalho, foram muitas as conquistas da sociedade feminina. Antigamente a mulher era tratada somente como objeto do universo masculino não tinha direito a nada, muito menos de questionar ou se posição sobre algo diante da sociedade.
Diante de luta feminina pela garantia dos seus direitos, ainda há muitos desafios encontrados pelas mulheres atualmente, principalmente no mercado de trabalho, vemos muitas desigualdades em relação ao salário, ainda existe muito preconceito e violência contra as mulheres, mas como já foi dita é luta continua, nunca para, ainda a muitas batalhas a ser travada pelos movimentos feminista. 
Destaca-se entre um grande direito conquistado pelas mulheres o Conselho Nacional de Direito da Mulher (CNDM) e o Conselho Municipal de Direito da Mulher (CMDM) de Cuiabá, ambos foram criados para assegurar os direitos das mulheres na sociedade.
O CNDM foi criado em 1985 assegurado pelo ministério da justiça, promovendo políticas voltada na eliminação de preconceitos e a integração da mulher na política, economia e culturais no Brasil. E ao CMDM de Cuiabá cabe ao visitar e fiscalizar as casas de amparo do município, para certificar e verificar os serviços realizado na casa de amparo.
Desse modo, podemos concluir que este trabalho conseguiu alcançar o objetivo proposto, que foi apresentar o dois o nacional e o municipal, qual os objetivos dessas instituições juntamente com suas competências e atribuições.
Por fim, saliento aqui uma breve consideração dentre tantas outras que há de surgir, acredito que este trabalho irá contribuir para novos trabalhos relacionados ao tema exposto, que novas questões e soluções possam surgir. 
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�- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.
- 1869 - É criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.
- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças.
- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina.
- 1893 - a Nova Zelândia torna-se o primeiro país do mundo a conceder direito de voto às mulheres (sufrágio feminino). A conquista foi o resultado da luta de Kate Sheppard, líder do movimento pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia.
- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.
 - 1951 - a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelece princípios gerais, visando a igualdade de remuneração (salários) entre homens e mulheres (para exercício de mesma função). (Sua Pesquisa. Com http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm)
� Romy Martins Medeiros da Fonseca nasceu no dia 30 de junho de 1921 no Rio de Janeiro. Formou-se em ciências jurídicas pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Ao participar com o marido, o professor Medeiros da Fonseca, do Congresso da Federação Interamericana de Advogados no EUA, em maio de 1949, foi convidada a dar uma palestra sobre a condição da mulher brasileira. Esse foi o ponto de partida para seu engajamento na luta pelos direitos da mulher casada no Brasil. Em 1952 apresentou na Comissão Interamericana de Mulheres, reunidas no Rio de Janeiro, o anteprojeto da reforma do Código Civil. As propostas contidas no projeto ganharam apoio unânime das delegadas presentes. Diante da repercussão do assunto na sociedade, o senador carioca Mozart Lago o apresentou ao Senado, onde permaneceu engavetado durante 10 anos sendo aprovado pelo presidente João Goulart em 1962.Disponível em http://sosmulherefamiliablogspot.com. Acesso em 23/04/2016.
�RODRIGUES, Maria de Lourdes Alves. SELEM, Maria Célia Orlato. Módulo III: Conselhos dos Direitos no Brasil Área: Mulher. Curso De Formação De Conselheiros Em Direitos Humanos abril – Julho/2006.

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