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Radiologia Pediátrica

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11/06/2016 
1 
Radiologia Pediátrica 
Henrique Augusto Lino 
Graduando em Medicina – Faculdade de Medicina UIT 
11/06/2016 
2 
CABEÇA E 
PESCOÇO 
Aspectos anatômicos dos seios paranasais 
• Seios maxilares e etmoidais estão presentes e aerados 
ao nascimento 
• Seios maxilares são triangulares; etmoidais são ovais 
• Seio frontal não se desenvolve antes dos 7-10 anos 
• Seio esfenoidal desenvolve-se pouco depois dos 
maxilares e etmoidais, mas não são importantes para 
detectar sinusite; são visíveis em projeção lateral 
RINORRÉIA / SINUSITE 
Sinusite Bacteriana 
• 0,5 - 10% IRA  virais sinusite bacteriana 
• Edema de mucosa 
• Alteração citopatológica dos cílios 
• Alteração do muco 
• Obstrução mecânica 
Rinossinusite 
• Completa opacificação do seio; 
• Espessamento de mucosa; 
• Níveis hidroaéreos, sendo mais comum em crianças 
mais velhas 
SWISCHUK, Leonard E.; HAYDEN JR, C. Keith; DILLARD, Ruth A. Sinusitis in children. Radiographics, v. 2, n. 
2, p. 241-252, 1982. 
 
Seios maxilares e etmoidais normais 
11/06/2016 
3 
Diagrama 
demonstrand
o os limites 
dos seios da 
face 
Opacificação 
dos seios 
maxilar e 
etmoidal 
Demonstração 
dos limites 
reais dos seios 
maxilares 
Espessamento de 
mucosa torna as 
cavidades 
menores 
Epiglotite 
• Febre, dor de garganta, salivação excessiva e extensão 
cervical 
• Agente - Haemophilus influenzae. 
• Espessamento da epiglote (sinal do polegar) 
• Espessamento de pregas epiglóticas 
Robson C, Hudgins P Pediatric airway disease. In: , Som PM, Curtin HD, eds. Head and neck imaging. 4th 
ed. St. Louis, Mo: Mosby, 2003; 1521–1594. 
Epiglote normal 
Laringotraqueobronquite 
• Agente viral: parainfluenza (mais comum) 
• Pródromos de infecção viral, seguidos por febre, 
estridor inspiratório, rouquidão e tosse 
• Sinal do campanário. 
11/06/2016 
4 
Radiografia da região cervical de uma criança mostra aspecto 
normal da região subglotica - forma convexa “ ombros”. 
Criança de 3 anos com croup: alteração de VAS região subglótica – 
estreitamento cônico e perda da convexidade normal dos ombros (sinal do 
campanário – steeple sign). 
RADIOLOGIA 
TORÁCICA 
3 anos de idade normal 
12 anos de idade normal Inspiração e Expiração 
• Avaliar inspiração 
• Difícil obtenção no paciente pediátrico 
• Expiração pode simular patologia pulmonar 
11/06/2016 
5 
Inspiração 
Expiração 
Timo 
• Reconhecer o timo 
• Localizado no mediastino anterior 
• Dois lobos, fundidos no centro 
• O lobo esquerdo usualmente é maior que o direito 
• Tamanho, forma e extensão muito variáveis 
• Pode simular massa mediastinal ou massa pulmonar 
• Sinal da Vela 
• Sinal da Onda 
TAUSEND, MILTON E.; STERN, WILHELM Z. Thymic patterns in the newborn. American Journal of Roentgenology, v. 95, n. 1, p. 125-130, 1965. 
STAATZ, GUNDULA. Pediatric Imaging: Dx-Direct. Stuttgart: Thieme, 2007. 
Adolescente 
Criança 
O sinal da vela e o sinal da onda Formas do Timo 
STAATZ, GUNDULA. Pediatric Imaging: Dx-Direct. Stuttgart: Thieme, 2007. 
11/06/2016 
6 
Dimensões cardíacas 
• Crianças pequenas - índice cárdio-torácico: maior que 
50%. 
• Adulto <0,5; Criança <0,65 
• Incidência lateral: permite avaliação adequada do 
coração. 
• Inspiração adequada é fundamental 
STAATZ, GUNDULA. Pediatric Imaging: Dx-Direct. Stuttgart: Thieme, 2007. 
Cardiomegalia na Criança 
• Cardiomegalia na Criança: 
–Ápice toca a parede lateral em AP 
–Borda posterior toca a coluna na lateral 
• Causas 
–Regurgitação valvar severa (especialmente tricúspide – 
anomalia de Ebstein) 
–Efusão pericárdica 
–Cardiomiopatia – dificuldade de ejeção 
–Tumores cardíacos (raros) 
–Massas mediastinais (DDx) 
COLEY, Brian D. Caffey's pediatric diagnostic imaging. Elsevier Health Sciences, 2013. 
STAATZ, GUNDULA. Pediatric Imaging: Dx-Direct. Stuttgart: Thieme, 2007. 
 
 
Inspiração 
Expiração 
Otimizando a avaliação da radiografia do tórax 
• Lembrar: radiografias normais são diferentes em 
idades diferentes. 
• Utilizar duas incidências. 
• Repetir radiografias inspiradas. 
• Repetir radiografias com rotação do paciente 
• Aqueles que gostam de trabalhar com crianças 
conseguem exames de melhor qualidade. 
 
 
PIRTTIMA, Steven et al. Pediatric Radiology. Disponível em: <http://www.med-
ed.virginia.edu/courses/rad/peds/index.html>. Acesso em: 11 out. 2015. 
Condição ou Doença Exame Radiológico 
Aspiração (obstrução mecânica) 
AP e lateral CXR e lateral VAS 
(obstrução) 
Asma PA e lateral CXR 
Croupe (latingotraqueobronquite – 
viral) 
PA e lateral CXR e AP e lateral VAS 
Fibrose cística (pode ocorrer íleo 
meconial) 
PA e lateral CXR 
Epiglotite (obstrução aguda) AP e lateral CXR e lateral VAS 
Membrana Hialina (SARN) PA e lateral CXR 
Síndrome da aspiração meconial AP e lateral CXR (possível pneumotórax) 
Desordens da tireoide (bócio 
congênito, cretinismo, Graves 
neonatal) 
PA e lateral CXR e AP e lateral VAS 
BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P. Bontrager’s Handbook of Radiographic Positioning and 
Techniques. Elsevier Health Sciences, 2013. 
11/06/2016 
7 
Pneumonias 
• Até 5 anos, são geralmente virais 
• Bactérias e micoplasma tornam-se comuns com o 
crescimento 
• Vírus Sincicial Respiratório (VSR): mais comum na 
infância (meses frios) 
• Parainfluenza, influenza e adenovírus também são 
patógenos comuns. 
Pneumonias 
• Rx: DDx etiologias 
• Virais  bronquite com bainha peribrônquica, 
alterações hilares e hiperinsuflação. 
• Bacterianas  consolidação lobar focal com efusão 
pleural (comum). 
 
Lateral 
PA 
Pneumonia Bacteriana 
• Neonatal 
–Causada por infecção ascendente à partir do trato genital 
materno 
–Estreptococos (grupo B) e Clamídia 
–Clamídia geralmente por volta das 4 semanas de vida 
–Conjuntivite por clamídia pode auxiliar no diagnóstico 
–Outros organismos comuns são S. aureus, Haemophilus 
influenza (tipo B) e pneumococo. 
 
Pneumonia Bacteriana 
• Tórax normal 
• Densidades alveolares difusas bilaterais 
• Broncograma aéreo presente ou ausente 
• Lobar é a apresentação mais característica 
• Lobular também pode ocorrer 
• Pneumonia Redonda 
11/06/2016 
8 
Lateral 
PA 
Lateral 
PA 
Pneumonia Bacteriana 
• Pneumatoceles (S. aureus) 
–Paredes finas e Regulares 
–Paciente clinicamente melhor 
–Forma de enfisema intersticial localizado 
–Auto-limitadas 
• Abscessos 
–Paredes espessas e irregulares 
–Nível hidroaéreo 
–Crianças muito doentes 
Uma semana 
depois 
Inicial 
Pneumonia Bacteriana 
• Derrames pleurais: pneumonias bacterianas 
–Maioria transudativa – efusão parapneumônica 
–Resolução com antibioticoterapia 
• Empiema é resultado da propagação da infecção para 
o líquido pleural 
–DDx transudato parapneumônico estéril: difícil em imagem 
• CT pode auxiliar no planejamento e monitoramento 
da drenagem 
11/06/2016 
9 
Lateral 
PA 
Tuberculose 
• TB primária 
• Consolidação focal lobar em qualquer lobo 
• Adenopatia hilar e efusão pleural são comuns 
• TB miliar (secundária) 
Lateral 
PA 
Pneumomediastino 
• Maior definição da silhueta das estruturas 
mediastínicas 
• Sinal da Vela de Veleiro (ou da Asa de Anjo): timo 
Doença da Membrana Hialina / SARN 
• Relativamente comum, resultado da produção 
insuficiente de surfactante 
• Crianças com menos de 36 semanas 
• Pneumócitos II imaturos não conseguem produzir 
surfactante até 24ª semana 
• Falta dele resulta em redução da tensão superficial 
dos alvéolos e oclusão 
11/06/2016 
10 
Doença daMembrana Hialina 
• Radiografia de tórax 
–Tipicamente resulta em pulmões em vidro fosco 
–Redução de volume 
–Tórax em forma de sino 
–Geralmente bilateral e simétrico 
–Broncogramas aéreos podem estar evidentes 
–Hiperinsuflação (em paciente não ventilado) exclui o diagnóstico 
–Em pacientes intubados pode ocorrer a hiperinsuflação 
–O diagnóstico pode ser seguramente excluído se o neonato possui 
uma radiografia normal 6 horas após o nascimento 
–Se tratado com surfactante, pode haver melhora assimétrica 
Achados Radiológicos 
STAATZ, GUNDULA. Pediatric Imaging: Dx-Direct. Stuttgart: Thieme, 2007. 
 
Gradação Características 
Grau I 
Alvéolos fecham-se, forma-se aspecto 
retículonodular 
Grau II 
Também apresenta achados como 
broncogramas aéreos nas periferias 
Grau III 
Sinal da s silhueta com coração e 
diafragma. Espessamento e edema 
intersticial podem podem produzir 
padrão em retalhos 
Grau IV 
“Pulmão branco”: opacificação 
homogêneo do pulmão inteiro 
Atelectasia e 
hemorragia 
AP Decúbito 
11/06/2016 
11 
Taquipneia Transitória do Neonato 
• Atraso na eliminação de fluido intrauterino nos pulmões 
• 30% eliminado durante o parto normal 
• Respiração normal inicialmente, gradualmente desenvolve 
estresse respiratório 4-6 horas com pico em 24 horas e 
recuperação rápida em 48-72 horas 
• Por ser leve, intubação é desnecessária 
• Radiológico: anormalidades evidentes no 1º dia com 
sobrecarga de fluido e congestão vascular, além de efusões 
pleurais pequenas 
• Normal depois de 48-72 horas 
2º dia 
1º dia 
Hérnia Diafragmática 
• Existem dois tipos principais de hérnia diafragmática 
congênita. 
–Hérnia de Bochdalek: mais comum, localizada 
posteriormente e usualmente presente na infância 
–Hérnia de Margagni: menor, anterior, de apresentação mais 
tardia, através do ângulo esternocostal 
• Hérnias de hiato também pode ocorrer, mas são mais 
incomuns e distintas. 
SCHOENWOLF, GARY C. ET AL. Larsen's 
Human Embryology: with STUDENT 
CONSULT Online Access. 4ª Edição. 
Philadelphia: Elsevier Health Sciences, 
2012. 
 
 
Anatopatológico 
AP decúbito 
11/06/2016 
12 
Síndrome de Aspiração Meconial 
• Presença de mecônio no líquido amniótico 
–10% dos nascidos vivos 
–1% terá a síndrome de aspiração 
• Consistência espessa, comprometimento da 
respiração  mecanismo da hipertensão pulmonar 
persistente 
• Obstrução  atelectasia 
• Hiperinsuflação compensatória de vias pérvias 
Fibrose Cística 
• Doença autossômica recessiva 1:1500 caucasianos. 
Implicações respitatórias e GI 
• Infecções recorrentes e malnutrição levam à 
insuficiência e hipertensão pulmonar 
• Íleo meconial pode ser virtualmente a única 
característica precoce da doença 
• Radiografia de tórax avalia infecções e progressão da 
doença 
RADIOLOGIA 
ABDOMINAL 
Distribuição de Gases 
• Ocorrem bolsas de ar através de várias áreas do 
abdome. 
• Bolha gástrica 
• Intestino delgado, cólon e reto. 
11/06/2016 
13 
Distribuição normal de gases abdominais Distribuição normal de gases abdominais 
Condição ou doença Exame Radiológico 
Atresias AP AXR, GI ou ambos 
Hematúria USG 
Doença de Hirschprung (megacólon 
congênito) 
AP AXR, GI ou ambos 
Hipospágia ou epispádia Exame clínico ou uretrograma 
Obstrução intestinal (íleo, ustussuscepção, 
íleo meconial, vólvulo) 
Abdome agudo AXR 
Enterocolite necrotizante Abdome agudo AXR 
Doença renal policística USG, TC, IRM 
Pielonefrite USG 
Estenose pilórica GI, USG ou ambos 
Tumores (Neuroblastoma, tumor de Wilms) AXR, TC, USG 
ITU VCUG (Voiding cystourethrogram) 
Refluxo vesicoureteral VCUG, NM 
BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P. Bontrager’s Handbook of Radiographic Positioning and Techniques8: 
Bontrager’s Handbook of Radiographic Positioning and Techniques. Elsevier Health Sciences, 2013. 
 
Íleo Adinâmico 
• Distensão gasosa, generalizada e uniforme do 
intestino delgado e grosso, com falta de um ponto de 
transição que permite distinção da obstrução de 
intestino delgado 
• Quando localizado, pode ser uma alça sentinela 
Íleo Meconial 
• Adere à parede do intestino delgado 
• Causa obstrução – frequentemente ao nível da valva 
íleocecal no neonato 
–Quase todos os pacientes possuem também fibrose cística 
–10-15% dos pacientes com fibrose cística possuem íleo meconial 
• Complicações 
–Atresia e/ou estenose 
–Volvo 
–Perfuração 
–Peritonite meconial (devido obstrução e isquemia pelo mecônio 
viscoso) 
11/06/2016 
14 
Íleo Meconial - Radiológico 
• Microcólon (não usual) 
• Padrão “espumoso” ou em “bolha de sabão” de gás 
intestinal (ar misturado com mecônio), 
frequentemente no quadrante inferior direito 
• Alças de intestino delgado dilatado 
• Obstrução de intestino delgado 
• Calcificações devido peritonite meconial (15%) 
• Íleo distal dilatado com mecônio e mais volumoso que 
o microcólon em enema contrastado 
Intussuscepção 
• Telescopagem de uma porção do intestino em outra 
• Dor abdominal em cólica, sangue nas fezes e vômito 
• Idade de apresentação é normalmente entre 3 e 24 
meses 
• Algumas vezes, pode ser associada à tumor, fezes 
volumosas (fibrose cística) ou linfoma, geralmente em 
crianças mais velhas que 2 anos 
11/06/2016 
15 
Atresia Duodenal 
• Causa mais comum de obstrução congênita de duodeno 
• Incidência de 1 em 10.000 nascimentos 
• Associada com 
–Síndrome de Down (30%) 
–Má rotação intestinal (20%) 
–Doenças cardíacas (20%) 
–Anomalias renais 
–Fístula traqueoesofágica 
–Anomalias VACTERL 
• Vômito bilioso no primeiro dia de vida 
Atresia Duodenal 
• Sinal da “bolha dupla” 
(estômago e ampola duodenal 
dilatados) 
–Estômago dilatado e nenhum gás 
distal ao duodeno proximal 
• Não há nenhum outro gás no 
intestino delgado ou grosso 
11/06/2016 
16 
Atresia jejuno-ileal 
• Atresia segmental do jejuno ou íleo 
• Associada a má rotação intestinal e volvo (25%) e 
fibrose cística (10%) 
• Vômitos nos primeiros dias de vida ou abdome 
distendido 
Enterocolite Necrotizante 
• Relaciona-se à infecção e isquemia 
• Comumente afeta o íleo e cólon ascendente 
• Usualmente apresenta-se na primeira ou segunda semana 
de vida com 
–Fezes sanguinolentes (50%) 
–Diarréia explosiva 
–Vômito bilioso 
–Estresse respiratório leve 
–Sepse generalizada 
–Distensão do abdome 
–Dificuldades para alimentar 
Enterocolite Necrotizante 
• Alças intestinais dilatadas 
• Paredes intestinais espessadas 
• Ausência de gás intestinal 
• Pneumatose Intestinal 
– Hipodensidade linear na parede, paralela ao lúmen 
• Pneumoperitônio 
– Usualmente requer intervenção cirúrgica 
– Pode ser necessário decúbito lateral 
– Crianças podem ter uma perfuração oculta: sem gás intraperitoneal. 
• Gás no Sistema Porta 
– Sinal de gravidade 
• Ascite 
– Achado tardio e sinal de gravidade 
11/06/2016 
17 
SÍNDROME DA 
CRIANÇA 
ESPANCADA 
“Shaken Infant Syndrome” 
• Fraturas de bordas/ 'alça do 
balde' 
• Costelas (principalmente 
posteriores) 
• Acrômio 
• Processos espinhosos 
• Esterno 
• Fraturas occipitais 
• Outras 
–Perfuração visceral ou hematoma 
– Lacerações de fígado e pâncreas 
–Sangramento de adrenal 
Robben, Simon. Diagnostic Imaging in Child Abuse e Non Accidental Trauma. Radiology Assistant. Maastrich: 
Radiology Assistant, 2006. 
11/06/2016 
18 
Fratura em alça 
de balde 
Fratura de 
Borda 
Fraturas de 
arcos costais 
Localização 
mais comum 
de fraturas 
Fraturas 
diafisárias 
Fraturas 
múltiplas/ em 
‘casca de ovo’ 
Referências 
• BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P. Bontrager’s Handbook ofRadiographic Positioning and Techniques8: Bontrager’s Handbook of Radiographic 
Positioning and Techniques. Elsevier Health Sciences, 2013. 
• COLEY, Brian D. Caffey's pediatric diagnostic imaging. Elsevier Health Sciences, 2013. 
• FELSON, Benjamin; FELSON, Henry. Localization of Intrathoracic Lesions by Means of 
the Postero-Anterior Roentgenogram: The Silhouette Sign Radiology, v. 55, n. 3, p. 
363-374, 1950. 
• GOODMAN, LAWRENCE R. Felson’s principles of chest roentgenology. Philadelphia: 
Saunders/Elsevier, 2007 
• HUSAIN AN. Color atlas of pediatric pathology. Demos Medical Publishing; 2011. 
• PIRTTIMA; JCW-SLCDCTAECS. T, HIGGINBOTHAM; SPKMJW, GAY AGS. JMSB. Pediatric 
Radiology. [Online] Available from: http://www.med-
ed.virginia.edu/courses/rad/peds/index.html [Accessed: 11th October 2015] 
• STAATZ, GUNDULA; HONNEF, DAGMAR; PIROTH, WERNER. Pediatric Imaging. 
Thieme, 2008.

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