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Transtorno de Ansiedade

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Transtorno da Ansiedade
Resumo:
 Como poderemos ver a ansiedade são uns distúrbios causados por uma variedade de causas não explicadas, elas apenas acometem a pessoa e assim ocasiona uma série de dano tanto pessoal quanto social ao indivíduo. A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas e vários sintomas.
Os transtornos de ansiedade apresentam alta prevalência na população e provocam grande prejuízo a pacientes e familiares.
Esse trabalho terá como objetivo geral conhecer a patologia e o objetivo específico conhecer as causas que leva um paciente a apresentar um quadro de ansiedade, conhecer tratamentos e os cuidados de enfermagem.
Introdução :
Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações tanto normais quanto patológicos. Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seus medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores.
A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. Tais reações exageradas ao estímulo ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em indivíduos com uma predisposição neurobiológica herdada.
A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não. 
Todos os Transtornos de Ansiedade têm como manifestação principal um alto nível de ansiedade. Ansiedade é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Todo mundo fica nervoso ou ansioso de tempos em tempos – ao falar em público, por exemplo, ou quando está passando por dificuldade financeira.
Para algumas pessoas, porém, a ansiedade se torna tão frequente, ou tão forte, que começa a tomar conta da vida delas.
	Transtorno de Ansiedade Infantil
A ansiedade infantil pode manifestar-se desde os primeiros anos de vida, se ela for uma criança insegura ou se estiver diante de uma situação nova e não souber como lidar com isso.
-Características : É comum a criança apresentar sintomas de ansiedade quando os pais se separam, quando mudam de casa, mudam de escola ou quando algum ente querido morre, e por isso diante destas situações os pais devem ficar atentos ao comportamento da criança, verificando se ela está feliz e confortável com a situação.
Normalmente quando a criança se sente segura, protegida e amparada, ela fica mais calma e mais tranquila. Conversar com a criança, olhando nos seus olhos, tentando perceber o ponto de vista dela ajuda a entender os seus próprios sentimentos, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Sintomas: Os sintomas de ansiedade na criança podem se manifestar através de:
	Estar sempre dizendo que está com fome;
	Mudança no comportamento ou no estado de espírito perante alguma situação ou notícia;
	Chorar muito;
	Não conseguir dormir;
	Ficar inquieta;
	Mostrar-se agressiva ou incomodada com algo;
	Voltar a chupar o dedo ou fazer xixi nas calças;
	Desenvolver problemas na fala.
Quando estes sintomas são ligeiros e passageiros não há motivo para preocupação. No entanto, quando demoram mais de 3 dias para passar, os pais ou cuidadores devem ficar atentos e tentar ajudar a criança a ultrapassar esta fase.
Tratamento: Para controlar a ansiedade infantil deve-se fazer com que ela se sinta segura e amparada.
O tratamento para a ansiedade na criança envolve os pais e os professores que devem esclarecer as dúvidas a criança e fazê-la sentir-se amada e integrada. A colaboração e ajuda de um psicólogo podem ser necessárias.
Os remédios para ansiedade não são indicados para crianças, mas algumas soluções naturais são oferecer uma alimentação rica em alimentos calmantes e em triptofano, que promove o bem-estar.
Tipos mais comuns de transtornos de ansiedade:
Como saber se a ansiedade normal do dia a dia ultrapassou os limites e se transformou em transtorno não é fácil.
A ansiedade vem em diferentes formas e a distinção entre um diagnóstico oficial e ansiedade “normal” não está sempre muito claro.
Aqui está alguns transtonos dos quais a pessoa deve buscar ajuda.
1- Transtorno da ansiedade generalizada (TAG):
É o tipo mais amplo da ansiedade – é se preocupar demais com as coisas do dia a dia, grandes ou pequenas. SE preocupar demais no caso do transtorno da ansiedade generalizada, significa ter pensamentos ansiosos persistentes em quase todos os dias da semana, por seis meses. E a ansiedade tem que ser tão forte a ponto de interferir no seu dia-a-dia e estar acompanhada de sintomas notáveis, como fatiga.
“A distinção entre transtorno da ansiedade e ansiedade normal é se suas emoções estão causando muito sofrimento e disfunção”, diz Sally Winston, PhD, co-diretor do transtorno da ansiedade e estresse do instituto de Maryland-EUA.
2- Problemas de sono
Dificuldade em adormecer ou manter o sono está associado a uma ampla gama de condições de saúde, tanto físicos como psicológicos. E, claro, não é incomum ficar girando e tossindo em antecipação à um discurso importante ou entrevista de emprego.
Mas encontrar-se frequentemente deitado e acordado, preocupado ou agitado com problemas específicos (como dinheiro), ou nada em particular – pode ser um sinal de transtorno da ansiedade.
Segundo algumas estimativas, Metade de todas as pessoas com transtorno da ansiedade generalizada experimentam problemas com sono.
3- Medos Irracionais
Alguns casos de ansiedade não são generalizados, pelo contrário, está ligada à alguma situação ou coisa, como voar, animais ou multidões.
Se o medo se torna opressivo, disruptivo e muito fora de proporção do real risco envolvido, então é um sinal de fobia.
Apesar das fobias serem incapacitantes, elas não são óbvias à todo instante. De fato, elas não podem vir à tona até que você enfrente uma situação específica e descobre que você é incapaz de superar o seu medo. “Uma pessoa que tem medo de cobras pode passar anos sem ter problema”, diz Winston. “Mas, de repente, seu filho quer ir acampar, e eles percebem que precisam de tratamento.
4- Tensão muscular
A tensão muscular quase constante, quer se trate de apertar sua mandíbula, tensionando os punhos, ou flexionando os músculos por todo o corpo, muitas vezes acompanha os transtornos de ansiedade. Este sintoma pode ser tão persistente e generalizado que as pessoas que viveram com isso por um longo tempo pode parar de perceber depois de um tempo.
O exercício regular pode ajudar a manter a tensão muscular sob controle.
5- Indigestão crônica
A ansiedade pode começar na mente, mas muitas vezes se manifesta no corpo através de sintomas físicos, como problemas digestivos crônicos. Síndrome do intestino irritável (IBS), uma condição caracterizada por dores de estômago, cólicas, inchaço, gases, constipação e / ou diarreia, “é basicamente uma ansiedade no trato digestivo”, diz Winston.
IBS nem sempre está relacionada com a ansiedade, mas os dois ocorrem frequentemente em conjunto e podem piorar. O intestino é muito sensível ao estresse psicológico, e vice-versa, o desconforto físico e social dos problemas digestivos crônicos pode fazer uma pessoa sentir-se mais ansioso.
6- Transtorno de ansiedade social:
Nem sempre envolve só falar para uma multidão ou ser o centro das atenções. Na maioria dos casos, a ansiedade é provocada por situações do cotidiano, como puxar conversa em uma festa, ou beber e comer em frente até mesmo de um pequeno número de pessoas.
Nestas situações, as pessoas com transtorno de ansiedade social tendem a se sentir como se todos os olhos estão voltados para elas, e elas muitas vezes ficam vermelhas, tremem, tem náuseas,
suam ou tem dificuldade para falar. Estes sintomas podem ser tão perturbadores que eles tornam difícil conhecer novas pessoas, manter relacionamentos, e progredir no trabalho ou na escola.
7- Pânico
Ataques de pânico podem ser assustadores como uma sensação repentina de medo extremo que pode durar vários minutos, acompanhados por sintomas físicos assustadores como aperto na garganta e peito, coração acelerado, mãos frias, tontura e fraqueza, dores no estômago e no peito.
Nem todo mundo que tem um ataque de pânico tem um transtorno de ansiedade, mas as pessoas que os experimentam repetidamente podem ser diagnosticados com transtorno de pânico. Pessoas com transtorno do pânico vivem com medo sobre quando, onde e por que seu próximo ataque pode acontecer, e elas tendem a evitar lugares onde os ataques ocorreram no passado.
8- Flashbacks
Reviver um evento traumático – um assalto, morte repentina de um ente querido – é uma marca do transtorno do estresse pós-traumático, que compartilha algumas características do transtorno da ansiedade.
Mas flashbacks podem ocorrer em outros tipos de ansiedade também. Algumas pesquisas, incluindo um estudo de 2006 no Jornal dos Transtornos de Ansiedade, sugere que algumas pessoas com ansiedade social tem flashbacks do tipo pós-traumático, mas de experiências que não são obviamente traumáticas, como ser ridicularizado publicamente. Estas pessoas podem até evitar lembrar da experiência.
9- Perfeccionismo
A mentalidade obsessiva conhecida como perfeccionismo “anda de mãos dadas com transtornos de ansiedade”, diz Winston. “Se você está constantemente a julgar a si mesmo ou você tem um monte de ansiedade antecipatória de cometer erros ou aquém de suas normas, então você provavelmente tem um transtorno de ansiedade.”
Perfeccionismo é especialmente comum no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que, como o estresse pós-traumático, tem sido visto como um transtorno de ansiedade. “TOC pode acontecer sutilmente, como no caso de alguém que não pode sair de casa durante três horas, porque a maquiagem tem que estar absolutamente impecável”, diz Winston.
10- Comportamento compulsivo
Para ser diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo, os pensamentos obsessivos e intrusivos de uma pessoa devem ser acompanhados de comportamento compulsivo, seja mental (dizendo-se: Vai dar tudo certo repetidamente) ou física (lavar as mãos, endireitando itens, etc).
Pensamentos obsessivos e comportamento compulsivo se tornam ansiedade quando a necessidade de terminar o comportamento – também conhecido como “rituais” – começa a controlar sua vida, diz Winston. 
11- Transtorno de ansiedade de separação 
É caracterizado por ansiedade excessiva em relação ao afastamento dos pais ou seus substitutos, não adequada ao nível de desenvolvimento, que persiste por, no mínimo, quatro semanas, causando sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente.
As crianças ou adolescentes, quando estão sozinhas, temem que algo possa acontecer a si mesmo ou ao seus cuidadores, tais como acidentes, seqüestro, assaltos ou doenças, que os afastem definitivamente destes. Como conseqüência, demonstram um comportamento de apego excessivo a seus cuidadores, não permitindo o afastamento destes ou telefonando repetidamente para eles a fim de tranqüilizar-se a respeito de suas fantasias. Em casa, para dormir necessitam de companhia e resistem ao sono, que vivenciam como separação ou perda de controle. Com freqüência referem pesadelos que versam sobre seus temores de separação. Recusa escolar secundária também é comum nesses pacientes.A criança deseja freqüentar a escola, demonstra boa adaptação prévia, mas apresenta intenso sofrimento quando necessita afastar-se de casa.
Quando a criança percebe que seus pais vão se ausentar ou o afastamento realmente ocorre, manifestações somáticas de ansiedade, tais como dor abdominal, dor de cabeça, náusea e vômitos são comuns. Crianças maiores podem manifestar sintomas cardiovasculares como palpitações, tontura e sensação de desmaio. Esses sintomas prejudicam a autonomia da criança, restringem a sua vida de relação e seus interesses, ocasionando um grande estresse pessoal e familiar. Sentem-se humilhadas e medrosas, resultando em baixa auto-estima e podendo evoluir para um transtorno do humor.
Estudos retrospectivos sugerem que a presença de ansiedade de separação na infância é um fator de risco para o desenvolvimento de diversos transtornos de ansiedade, entre eles, o transtorno de pânico e de humor na vida adulta.
SINTOMAS:
Seguindo algumas características que foram vista em NANDA, (2008), são sintomas gerais definidoras para apontar uma pessoa que apresenta ansiedade:
-Fadiga;
-Insônia;
-Falta de ar ou sensação de sufoco;
-Picadas nas mãos e nos pés;
-Confusão;
-Apreensão
-Instabilidade ou sensação de desmaio;
-Dores no peito e palpitações;
-Afrontamentos, arrepios, suores frio, mãos úmidas;
-Boca seca;
-Contrações ou tremores incontroláveis;
-Tensão muscular, dores;
-Necessidade urgente de defecar ou urinar;
-Dificuldade em engolir;
-Sensação de ter um "nó" na garganta;
-Dificuldades para relaxar;
-Dificuldades para dormir;
-Leve tontura ou vertigem;
-Vômitos incontroláveis. 
-Perda do libido
Sentir ansiedade é normal, mas quando ela passa a ser persistente e fora de seu controle, deve-se marcar uma consulta médica, principalmente quando: 
-Há preocupação excessiva, a ponto de interferir no trabalho, relacionamentos em outras partes de sua vida
-Há sintomas de depressão, de alcoolismo ou dependência química a drogas
-Há pensamentos ou comportamentos suicidas.
Fatores de risco do transtorno de ansiedade:
Não existe um risco 100% certeiro mas a medicina reconhece que vários fatores podem estar incluídos para um indevido ficar mais suscetível à doença, eles incluem:
- Ser do sexo feminino: Mais do dobro das mulheres são diagnosticadas com transtorno de ansiedade generalizada, comparado com os homens.
- Trauma de infância: As crianças que sofreram algum tipo de abuso ou trauma, incluindo testemunhar eventos traumáticos, estão em maior risco de desenvolver o transtorno.
- Doença: Tendo uma condição crónica de saúde ou uma doença grave, como o cancro, pode levar a constante preocupação com o futuro.
-Stress: Um grande evento ou uma série de situações stressantes podem desencadear ansiedade excessiva.
-Personalidade: As pessoas com alguns tipos de personalidade são mais propensas a transtornos de ansiedade do que outras. Além disso, alguns transtornos de personalidade, como o transtorno de personalidade borderline, também pode estar ligada ao transtorno de ansiedade generalizada.
-Genética: Transtorno de ansiedade generalizada pode ser herdada da família.
-Abuso de substâncias: Abuso de drogas ou álcool podem contribuir. A cafeína e a nicotina também podem aumentar a ansiedade.
Diagnóstico eTratamento:
Preocupações derivadas do transtorno de ansiedade não desaparecem por conta própria – pelo contrário, elas só tendem a piorar. Por isso, tratamento e suporte médicos são imprescindíveis. Procurar ajuda médica antes da ansiedade se tornar um problema ainda maior também é crucial para evitar complicações.
Entre as especialidades que podem diagnosticar o transtorno da ansiedade generalizada estão: Clínica médica, Psiquiatria, Neurologia.
Entretanto, o médico especialista em saúde mental, preferencialmente um psiquiatra, vai tomar uma série de medidas para ajudar a analisar se seu caso é mesmo de transtorno de ansiedade ou se sua ansiedade tem outra origem. Ele pode começar o processo de diagnóstico fazendo perguntas detalhadas sobre seus sintomas e histórico médico, bem como sobre o histórico familiar para doenças mentais também. Em alguns casos, eles usam questionários psicológicos padronizados que ajudam a identificar o que está acontecendo com o paciente. O médico também pode fazer um exame físico para procurar sinais de que sua ansiedade pode
estar ligada a uma condição médica subjacente, especialmente se ela for física, como rigidez muscular, entre outras possíveis razões.
Para ser diagnosticado com transtorno de ansiedade, você deve atender a alguns critérios enunciados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Este manual é publicado pela Associação Psiquiátrica Americana e é usado por profissionais de saúde mental para diagnosticar as condições mentais e por companhias de seguros para reembolsar para o tratamento.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Seguir sempre à risca as orientações do médico e nunca se automedicar. Não interromper o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomar mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, seguir as instruções na bula.
Incidência e prevalência:
Considerada por especialistas como um mal dos tempos modernos, a ansiedade vem, de forma rápida e impiedosa, tomando conta do Brasil e do mundo. Subestimado por décadas, esse transtorno mental pode inviabilizar a vida social e a profissional, mas poucas pessoas buscam tratamento para aliviar os sintomas antes que cheguem ao limite.
Segundo a Previdência Social, os transtornos mentais já são a terceira razão de afastamentos do trabalho no Brasil, sendo que os gastos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) giram em torno de R$ 200 milhões em pagamentos de benefícios anuais, dado que reforça a importância de se criar medidas de prevenção. Nesse contexto, a ansiedade, assim como a depressão, são os males que mais afetam as pessoas.
Levantamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que atualmente cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade. O Brasil tem aparecido sempre entre os primeiros das listas da organização.
Um dado alarmante é que em um estudos feito – o relatório São Paulo Megacity Mental Health Surve, realizado em 2014, mostrou que a região metropolitana de São Paulo possui a maior incidência de perturbações mentais no mundo. O estudo feito pela OMS revela que 29,6% dos paulistanos, e moradores da região metropolitana, sofrem de algum tipo de perturbação mental. O levantamento pesquisou 24 grandes cidades em diferentes países.Entre os problemas mais comuns apontados no estudo estão a ansiedade, mudanças comportamentais e abuso de substâncias químicas. Dentre eles, a ansiedade é o mais comum, afetando 19,9% das 5.037 pessoas pesquisadas.
De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a alta incidência de perturbações mentais é causada pela alta urbanização associada com privações sociais. Segundo eles, os grupos mais vulneráveis são homens migrantes e mulheres que residem em regiões de alta vulnerabilidade social.
Pressões pelo cumprimento de prazos curtos, assédio moral, não reconhecimento do trabalho. Esses são alguns dos comportamentos de empresas que podem levar profissionais a desenvolver os transtornos de ansiedade. Para se recuperar, muitos trabalhadores precisam deixar o cargo e, enquanto houver a necessidade de estar fora, têm direito ao auxílio-doença acidentário pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). O que muita gente não sabe é que, após o tratamento e o retorno ao emprego, todos também têm direito a um período de um ano de estabilidade. 
*Número de pessoas que solicitaram auxílio-doença por transtornos de ansiedade:
 2013 (jan-jun) 2012 (jan-jun) 2006 (jan-jun)
Acidentários 1.297 1.134 38
Previdenciários 15.496 13.393 14.036
O controle da ansiedade deve ser feito associado às causas do problema. Como os profissionais que desenvolvem problemas de saúde relacionados à ansiedade precisem parar de trabalhar para se recuperar. Os benefícios são de auxílio-doença e/ou, o auxílio para acidentes - quando o desenvolvimento do transtorno tem relação com a função na empresa. Nos casos em que não há reabilitação, pode haver a aposentadoria por invalidez. 
O benefício deve ser solicitado pelo telefone 135, pela internet ou nas agências da Previdência.
Prevenção
Não há formas comprovadamente efetivas para prevenir o transtorno de ansiedade. Evite fazer uso excessivo de álcool, cigarro, cafeína e corte drogas ilícitas definitivamente.
Transtorno de Ansiedade Infantil
A ansiedade infantil pode manifestar-se desde os primeiros anos de vida, se ela for uma criança insegura ou se estiver diante de uma situação nova e não souber como lidar com isso.
-Características : É comum a criança apresentar sintomas de ansiedade quando os pais se separam, quando mudam de casa, mudam de escola ou quando algum ente querido morre, e por isso diante destas situações os pais devem ficar atentos ao comportamento da criança, verificando se ela está feliz e confortável com a situação.
Normalmente quando a criança se sente segura, protegida e amparada, ela fica mais calma e mais tranquila. Conversar com a criança, olhando nos seus olhos, tentando perceber o ponto de vista dela ajuda a entender os seus próprios sentimentos, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Sintomas: Os sintomas de ansiedade na criança podem se manifestar através de:
	Estar sempre dizendo que está com fome;
	Mudança no comportamento ou no estado de espírito perante alguma situação ou notícia;
	Chorar muito;
	Não conseguir dormir;
	Ficar inquieta;
	Mostrar-se agressiva ou incomodada com algo;
	Voltar a chupar o dedo ou fazer xixi nas calças;
	Desenvolver problemas na fala.
Quando estes sintomas são ligeiros e passageiros não há motivo para preocupação. No entanto, quando demoram mais de 3 dias para passar, os pais ou cuidadores devem ficar atentos e tentar ajudar a criança a ultrapassar esta fase.
Tratamento: Para controlar a ansiedade infantil deve-se fazer com que ela se sinta segura e amparada.
O tratamento para a ansiedade na criança envolve os pais e os professores que devem esclarecer as dúvidas a criança e fazê-la sentir-se amada e integrada. A colaboração e ajuda de um psicólogo podem ser necessárias.
Os remédios para ansiedade não são indicados para crianças, mas algumas soluções naturais são oferecer uma alimentação rica em alimentos calmantes e em triptofano, que promove o bem-estar.
Assistencia de enfermagem:
Para Porto e Viana (2009), os cuidados de enfermagem consistem em:
-Orientar paciente e família em relação ao movimento do cliente;
-Orientar paciente e família em relação ao tratamento; 
-Dividir com a equipe os conceitos, preconceitos e julgamento que possam interferir na assistência;
-Orientar paciente a fazer avaliação física, cuidados para que possa descartar manifestação orgânica real;
-Fazer o planejamento das atividades do dia, estipulando o horário e o tempo.
-Estimular o paciente a realizar as atividades que lhe dão prazer;
-Estar junto a ele quando apresentar as atividades, observar se esta realizando corretamente; nesse momento sugerir que o paciente analise com calma a situação evitandoansiedade;
-Promover orientações aos familiares propondo estratégias conjuntas.
-Dar apoio em momento críticos, permanecer junto ao paciente quando necessário;
-Aplicar técnicas de terapia cognitiva comportamental.
-Auxiliar o paciente nos cuidados de higiene e na alimentação.
-Observar rigorosamente os sinais vitais do paciente que esteja tomando remédios.
 Portanto SMELTZER & BARE (1994) citam que a área de Enfermagem Neurológica possibilita a realização profissional ao enfermeiro, pois proporciona à oportunidade de reabilitar funcionalmente os enfermos, que se encontra com perdas decorrentes de fraquezas, imobilidades, comprometimentos de reflexos posturais, dores articulares entre outros. Ou seja, é particularmente a capacidade física que aparenta ter a maior alteração e, praticando a reabilitação, o profissional de Enfermagem, consegue melhorar a qualidade de vida destas pessoas.
Bibliografia:
Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 ¾ Classificação Internacional
de Doenças, décima versão. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 1992 
PORTO A.; VIANA L. D. - Curso Didático de Enfermagem- 5° Edição, Editora YENDIS,São Paulo-SP ano 2009
BRANDÃO L. M- Psiofisiologia- Editora Atheneu São Paulo- SP ano 2009-Diagnostico de Enfermagem da Nanda.Editora Artemed, definições e classificações 2007-2008
Auto Ajuda e foco- 11 sinais da ansiedade. Dispoível em:<http://autoajudaemfoco.com.br/estresse-ansiedade/11-sinais-que-voce-pode-ter-transtorno-de-ansiedade>.Acesso em: 18 de Maio de 2016.
Psiquiatria em Belo Horizonte-Prevalência dos Transtornos Mentais na População.Disponível em:<https://sites.google.com/site/marciocandiani/prevalencia-dos-transtornos-mentais-na-populacao>.Acesso em 18 de maio de 2016.
Amanda Miranda Do NE10, Trabalhadores com transtornos de ansiedade têm direito a auxílio-doença. Disponível em:<http://www.metalurgicosbahia.org.br/noticias/280,trabalhadores-com-transtornos-de-ansiedade-tem-direito-a-auxilio-doenca.html>. Acesso em 18 de maio de 2016.
O Progresso - OMS diz que 33% da população mundial sofre de ansiedade.Disponível em:<http://www.progresso.com.br/caderno-a/ciencia-saude/oms-diz-que-33-da-populacao-mundial-sofre-de-ansiedade>.Acesso em 20 de maio de 2016
Revita Brasileira de Psiquiatria - Transtorno de Ansiedade. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600006>. Acesso em 22 de maio de 2016.

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