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* * O Enquadre GARCIA ARZENO, M. E. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Editora Artmed. Capítulo 3 * * O Enquadre Modo de trabalhar que varia de acordo com: a linha teórica de interesse do terapeuta suas características pessoais normas da instituição na qual se trabalhe e características do consultante O não enquadre já é um tipo de enquadre “laissez faire” a qualidade e o grau da patologia A idade: crianças, adolescentes, adultos Geralmente, agimos e depois refletimos sobre como e por que trabalhamos daquela maneira * * O Enquadre Principalmente nas entrevistas iniciais, após estas tomar notas e pensar sobre o ocorrido A primeira entrevista nos dá subsídios ao enquadre O enquadre inclui transformar variáveis em constantes Padronizar a situação estímulo Atitude técnica, papel do entrevistador, objetivos, lugar, tempo da entrevista, frequência dos encontros Observar mudanças e contradições, pois o campo da entrevista é dinâmico A máxima objetividade da entrevista só se consegue quando se admite o entrevistador como uma das variáveis * * O Enquadre Diferentes posturas do terapeuta ao longo do processo Hora do jogo diagnóstico e entrevistas familiares e aplicação de testes: observador não participante Inquérito somente após produção espontânea Entrevista devolutiva: mais ativo, ponto de vista fundamentado e atento ao que o paciente pode ouvir Nem sempre o paciente vai aceitar bem o que lhe for dito; pode precisar de tempo * * O Enquadre Paciente e terapeuta sabe algo e desconhecem muitas coisas, que vão descobrindo juntos Relação assimétrica (???) mas o psicólogo acompanha as pistas dadas pelo paciente para ajudá-lo a traçar novos caminhos O rompimento do enquadre por alguma circunstância inesperada pode fazer emergir novos comportamentos Enquadre: constante; processo: variável, de acordo com as mudanças do paciente, variáveis introduzidas por ele e não por nós (?) (Bleger) * * O Enquadre ANSIEDADE : indicador de desenvolvimento da entrevista, situação desconhecida ; implica certa DESORGANIZAÇÃO da personalidade. Atenção ao seu aparecimento, grau ou intensidade pode ser um agente motor ou perturbador Não se deve reprimir a ansiedade do entrevistado. Trabalhá-la compreendendo os fatores que a fazem aparecer e manejar a situação segundo essa compreensão. Entrevistador manipula tecnicamente a ansiedade até onde ele próprio possa tolerar. * * O Enquadre Deve desempenhar o papel, e não assumir perceber a rejeição, compreendê-la, encontrar os elementos que a motivam, as motivações do entrevistado utilizar toda esta informação para esclarecer o problema ou promover modificações no entrevistado. PAPEL TÉCNICO: nunca permitir que seja apresentado como amigo em um encontro fortuito; não entrar com suas reações nem com relatos da sua vida nem em relações de amizade ou comerciais * * O Enquadre não pretender nada além dos seus honorários e seu interesse científico e profissional. A curiosidade deve ser limitada ao benefício do entrevistado perguntas devem ser diretas, sem subterfúrgios ou segundas intenções e adequadas à situação e ao grau de tolerância do ego do entrevistado. O entrevistado deve ser recebido cordialmente, mas não efusivamente, comunicar as informações que tenhamos dele através de terceiros Evitar silêncio ou catarse total Avaliar reação à separação ao final, tanto nossa quanto do paciente * * O Enquadre REGRA DE OURO: é tanto mais necessário calar-se quanto maior for a compulsão para interpretar. Interpretar somente com base nos emergentes, no aqui e agora Dissociações e contradições devem ser observadas e trabalhadas, assim como simulações Na entrevista, na anamnese não O que difere a entrevista de qualquer outro tipo de relação interpessoal: fazer como que o campo seja configurado especialmente pelas variáveis que dependem do entrevistado. O entrevistador controla a entrevista, o entrevistado a dirige.