ATPS CONTEMPORÂNEO

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 UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP MARCILIA FRANCELINA SANTOS ROCHA-RA6951457594 MARIA RAIMUNDA DE SANTANA-RA6757374031 MAYRA SUSAN-RA6951494845 JOSENEIDE MARTINS SILVA-RA6788428726 VANESSA DE MORAES ALVES-RA6953482748 ELISONETH NOBRE-RA6746346456 ATPS – SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO São Paulo/SP 2013 UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP ATPS – SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO Relatório apresentado pelos (as) alunos (os) do Serviço Social I° semestre, à Universidade Anhanguera-Uniderp, para a obtenção parcial de nota da disciplina Serviço Social Contemporâneo, com a Profª. Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia. São Paulo/SP 2013 SERVIÇO SOCIAL E A CONTEMPORANEIDADE O assistente social tem que criar novas proposta de trabalho, buscar ser um profissional que apresenta proposta e não só executa , o serviço social tem na sua base de especialização, a questão social, o trabalho coletivo, e os resultados privados. Durante a revolução industrial houveram inúmeras transformações sociais. O aumento do desemprego em massa e as privatizações, as empresas passam a terceirizar mão-de-obra para diminuir o quadro minimizar os direitos trabalhistas e ter profissionais polivalentes. A desigualdade social é uma marca registrada, e os profissionais devem está atualizados e munidos de informações para detectar questões sociais. E hoje um dos grandes desafios do assistente social tem sido a falta de renda que afeta a sociedade brasileira e essa questão social a partir dessa desigualdade causada pelo capitalismo, é que causa a violência de diversas formas pela pobreza. O assistente deve estar preocupada com os desafios do serviço social, pois não é nada fácil; e deve estar focado a partir da questões que envolve a sociedade atual; pois é preciso romper no processo de amadurecimento do serviço social, e os limites e possibilidade são historicamente diferenciados cabendo o agente acompanhar os movimentos da realidade social. O programa atitude e uma proposta de intervenção social com o objetivo de atuar nas situações de vulnerabilidade social e violação dos direitos de crianças e adolescentes. Os programas e projetos público e privado de modo a atender a população principalmente com fragilidade de vínculos familiares, uso de drogas, evasão escolar, baixa oferta de atividades lúdicas: esportivas, artísticas, culturais, etc A execução do programa privilegiou o trabalho por meio de equipes interdisciplinares. Estabelece ainda uma discussão crítica sobre as políticas para a juventude. Podemos ver que o trabalho do assistente social é em equipe e isso possibilita uma grande ajuda com que as famílias reflitam sobre suas próprias vivências e, por outro ângulo, permitiu que dessem os primeiros passos para a mudança, podendo colaborar no enfrentamento das violências. Não pretende concluir nenhuma ideia, mas compartilhar experiências significativas, esperando que possa aumentar outras discussões, reflexões e novas propostas de trabalho nesta área. AS MUDANÇAS NO MERCADO PROFISSIONAL O mercado de trabalho cada dia que passa ocorre muitas transformações, como no trabalho e no trabalhador. A mão-de-obra no Brasil está mais barata, porque a qualidade dos serviços prestados estão recaindo. O assistente social vem lutando pelos direitos dos trabalhadores, já o Estado pretende economizar com a redução dos benefícios buscando a privatização, pessoas que trabalhem mais por muito menos, com isso, o custo social do trabalho passa a se justificar a desregulamentação do trabalho, afetando os direitos sociais consolidados. O serviço social nas empresas serve para eliminar tensões sociais, criar comportamento produtivo da força de trabalho, atuar em relações humanas reduzindo abstenções. Assistente social vem para desenvolver a valorização do trabalho e assegurar a qualidade do produto é necessário a adesão das metas empresariais da produtividade, competitividade. Ocorrem a desvalorização, desprofissionalização (desvio de funções), contratação de trabalho temporário, a terceirização, a queda salarial, entre outros. O serviço social busca profissionais qualificados que tenham competência crítica, pensando, analisando, pesquisando e que decifra a realidade. Tendo atitudes investigativas, criativas e inventivo para poder moldar os rumos das historias que fizeram parte. ASSISTENTE SOCIAL; QUEM É ESTE PROFISSIONAL? O Serviço Social se expandiu de fato depois da segunda guerra mundial (1945). De lá pra cá discorreu-se uma busca incessante pela profissionalização nessa área no qual se deu atribuições de uma análise mais psicológica, Daí a sua grande demanda na área da saúde. De acordo com os estudos abordados, no âmbito hospitalar, os assistentes sociais foram responsáveis por hábitos na higiene e na saúde, ou seja, programas relacionados às políticas de saúde e Previdência Social o que de certa forma contrastou-se com a realidade desse profissional que exerce práticas indiferentes a sua profissão. Somente com a consolidação de sua missão educativa obteve-se uma intervenção normativa que passou a terem seus serviços custeados, todos ou parcialmente pelos próprios benefícios, os considerando como “clientela”, formulando assim maior preocupação com seu ganho juntamente com sua viabilização na área médica, que se intensivou há muito tempo atrás e de forma rentundante na ação hospitalar por ser mais imparcial e seletivo, também nos centros de saúde desenvolvendo diversas ações e colocando a população em contato com as instituições públicas e programas de saúde. De certa forma o Serviço Social que já foi confundido como filantropia ou até mesmo sem uma função que merecesse um devido respeito. Se solidificou efetivamente com a quebra de tabus em seus conceitos e a delegação de seu papel em meio a um a sociedade em constante mutação em um novo cenário social repleto de questionamentos acerca do Serviço social. CAMPO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL O Serviço Social é uma profissão inscrita na divisão sócio-técnica do trabalho capitalista. Exerce, portanto, seu fazer profissional no contexto da contradição e luta das classes fundamentais; burguesia e proletariados. Nesse espaço sócio-ocupacional o assistente social participa do processo de reprodução das relações sociais, fazendo com que a mesma ação interventiva atenda aos interesses das duas classes sociais. As mudanças no mundo do trabalho com a consolidação dos ideais neoliberais têm refletido (e muito) no Serviço Social, condicionando novas relações de trabalho e redução dos seus espaços de atuação, resultado da precarização das políticas públicas. Ao mesmo tempo e contraditoriamente novos espaços de atuação profissional estão surgindo, tanto como entidades não-governamentais, resultado da transferência de responsabilidades do Estado, quanto em espaços diversos, resultado de novas demandas impostas pela complexificação da questão social. Cabe ao assistente social estar capacitado e atento
à realidade para poder antecipar novas demandas, garantindo a sua inserção e permanência no mercado de trabalho sem perder de vista os princípios da ética profissional e a perspectiva da transformação da ordem social vigente. O Serviço Social, segundo Montaño (1998) tem sua gênese marcada por determinações históricas da evolução da sociedade capitalista. Essa afirmação pertence a primeira das duas teses que tentam explicar a origem e a natureza do Serviço Social. A segunda tese, endogenista, afirma que o Serviço Social é uma “profissionalização, organização e sistematização da caridade e da filantropia” (MONTAÑO, 1998, p.16), portanto a-histórica, e, segundo o autor, equivocada, pois não considera os processos históricos, políticos e econômicos da divisão social de classe, espaço esse que se configura como campo de atuação do Serviço Social. Do ponto de vista da tese histórico-crítica, a qual esse artigo adota como fundamento teórico-metodológico, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho, enquanto produto do desenvolvimento do capital industrial e da expansão urbana (IAMAMOTO E CARVALHO, 2001). A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e do deu ingresso no cenário da sociedade, exigindo seu reconhecimento enquanto classe por parte do empresariado e do Estado (IAMAMOTO; CARVALHO, 2001, p. 77). REFERÊNCIAS MATTOSO, Jorge. O Brasil Desempregado: Como foram destruídos mais de 3 milhões de empregos nos anos 90. 2ª ed. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1999. MONTAÑO, Carlos Eduardo. La naturaleza del Servicio Social em su Génesis. IN: La Naturaleza del Servicio Social : un ensayo sobre su génesis, su especificidad y su reproducción. São Paulo: Cortez, 1998. ______. Terceiro Setor e Questão Social: Crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002. NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. ORTIZ, Fátima Grave. Trabalho, desemprego e Serviço Social. Revista Serviço Social e Sociedade , nº 69. São Paulo: Cortez, 2002. PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação: Categoria Fundamental para o Trabalho de Assistente Social. IN: O Trabalho do Assistente Social e as Políticas Públicas – Módulo 04. Programa de Capacitação Continuada para Assistentes Sociais. CFESS-ABEPSS-CEAD/NED- UnB, 2000. ______. Mediação e Serviço Social : um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo serviço social. 4ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007. SERRA, Rose. Alterações no mundo do trabalho e repercussões no mercado profissional do Serviço Social. In: SERRA, Rose (org.). Trabalho e reprodução social : enfoques e abordagens . São Paulo: Cortez, 2001. 
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