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Genária de Menezes
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL 
Massapê, Outubro de 2023
SUMÁRIO
RESUMO	01
INTRODUÇÃO	02
JUSTIFICATIVA	03
PROBLEMÁTICA	04
HIPÓTESES	05
OBJETIVOS	06
Geral..........................................................................................................................6.1
Específicos................................................................................................................6.2
METODOLOGIA	07
REFERENCIAL TEÓRICO	08
O  SERVIÇO  SOCIAL  COMO  EIXO IMPORTANTE DA PESQUISA.....................................................8.1
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS......................................................8.2
PROGRAMAS SOCIAIS VINCULADOS À POLÍTICA DE  ASSISTÊNCIA....................................8.3
CRONOGRAMA	09
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
ANEXOS	11
Sugestão de Sumário de TCC	12
1.0 RESUMO 
 A atuação do Assistente Social sempre foi uma das dimensões mais discutida pela profissão, baseando-se na politica de assistência social que na qual permite a inserção dos profissionais em vários espaços ocupacionais, em destaque nos centros de referencia de assistência social (CRAS) e nos centros de refencia especializado da assistência social (CREAS).
Diante de estudos e pesquisas teóricas foi desenvolvido a possibilidade do professional na area conhecer a territorialização de atuação.
Palavras-chave: Território, Assistente Social, Politica. 
2.0 INTRODUÇÃO 
O CRAS caracteriza-se como uma unidade estatal, responsável pela efetivação da proteção social básica, por meio de uma base territorial, compreendendo áreas de vulnerabilidade social. Deve executar os serviços de proteção básica, bem como deve organizar a rede sócio assistencial do território. Considerando que um dos eixos estruturantes do SUAS é a matricialidade sócio familiar, “ O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sócio familiar e comunitário” (PNAS,2004). Dentre suas atribuições, incluem-se o acesso à informação e orientação para a população de sua área de abrangência, mapeamento e a organização da rede sócio assistencial, inserção das famílias nos serviços de assistência social local, o encaminhamento da população local para as demais politicas públicas e sociais.
O CREAS unidade estatal pública equipamento inserido no âmbito da proteção social especial de media complexibilidade, único equipamento que oferece serviços socioassistenciais a familiars e individuos que tiveram seus direitos violados mais que possuem vínculos familiares resguardados. Ao refletir acerca de territorialização e serviço social é necessário reconhecer os desafios e posssibilidades do profissional dentro da política de AssiStência, a reflexão objetiva em torno da importancia e conhecimento para os profisssionais da proteção e atentimento especializado a familias e individuos PAEFI. 
A presença dos assistentes sociais nos equipamentos CRAS e CREAS buscam efetivar a garantia dos direitos aos usuários, apresenta-se como um element de fundamental importancia, pensando no acesso dos usuários á política pública de Assitencia social. no serviço social existem questões recorrentes, uma delas é a questão da pesquisa para a profissão e possibilidade de torná-la uma atividade em uso no trabalho do assistente social. O Assistente Social é uma peça fundamental e de extrema importância para o CRAS e CREAS. As características de um assistente social profissional são a natureza humanística, portanto, compreendida com valores que dignifica e respeitam as pessoas e suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer espécie sendo constituído projeto como ético político e profissional, referendado em seu código de ética profissional, compromisso com a liberdade, justiça e democracia. Para isso o assistente social deve desenvolver-se com uma postura crítica, capacidade profissional-reflexiva para compreender as questões e as pessoas que trabalham com exigência da capacidade de se comunicar e de expressão oral e escrita, articulação política para levar a cabo as referências técnicas e operacionais, a sensibilidade de lidar com as pessoas, conhecimento teórico, capacidade de mobilização e organização. Um dos trabalhos desenvolvidos pela assistente social no CRAS e no CREAS é a “busca ativa nos territórios”.
3.0 JUSTIFICATIVA 
 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL;
3.1 POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL 
A política de assistência social no brasil tem sua trajetória marcada por avanços significativos, as conquistas de seu marco histórico e regulatórios contundentes para a classe trabalhadora. Até sua promulgação através da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a assistência social no era caracterizada pela natureza assistencialista, e pela benemerência das classes mais abastadas. Não possuía nenhum caráter restritivo, uma vez que o acesso ao direitos de seguridade se dava por meio de vínculos empregatícios formais. Os avanços se deram através de práticas clientelistas e das tentativas de medir conflitos entre classes sociais fundamentais, a assistência não era vista como direito, antes da CF/1988, mais sim como ações de “boa vontade” do estado e membros da sociedade. 
Dessa forma, a consolidação da Assistência social aconteceu por meio da politica chamada “tripé da seguridade social”, junto a saúde e a previdência , conforme o artigo 194 da constituição de 1988: “seguridade compreende como um conjunto de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos a saúde, á previdência e á assistência social. Observa-se um efeito de mudança no paradigma da assistência após 1988, uma vez que “o constituinte originário inovou ao destinar os próprios direitos sociais e ao estabelecer um sistema de proteção social, por meio da seguridade social”.
O segundo marco regulatório trata da sanção, em 1993, da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), que regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 e trata da política de assistência social. A partir desse conjunto normativo, segundo Couto (2006), a assistência social é garantida como direito e definida como um tipo particular de política social, caracterizada por ser “genérica” na atenção específica dos usuários, “particularista” por ser voltada ao atendimento das necessidades sociais, “desmercadorizável” e “universalizante” por reforçar, com a inclusão de segmentos antes excluídos das políticas, o conteúdo de diversas políticas setoriais.
 4. PROBLEMÁTICA 
 DESAFIOS DA ASSISTENCIA SOCIAL DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
 Entre os anos de 1984 e 1988 o Brasil vive um momento de intensa movimentação popular. A primeira constituição republicana brasileira foi promulgada em mil oitocentos e noventa e um, onde se estabeleceu como forma de governo a república federativa presidencialista, com os princípios básicos do federalismo, o presidencialismo e o regime de representatividade. Esta constitui são apresenta sentido meramente administrativo pois nele a proteção social fica restrita somente a funcionários públicos e em caso de invalidez ou quando solicitado pelos estados em caso de calamidade pública para apreciação dos chamados socorros públicos (BRASIL, 1981) 
 Partir da década de 80 o Brasil passa a viver uma abertura política após vinte anos de ditadura militar. Nesse momento iniciou-se o debate na assembleia nacional constituinte para criação de uma nova construção do país. Apesar de uma forte presença dos setores conservadores, então congressistas, a estrutura da assembleia constituinte assegurou a ampla participação do povo na elaboração da carta magna. Os brasileiros participaram dos debates e apresentações de emendas populares à constituição, isto levou a uma ampliação de direitos sociais. O Benefício de Prestação Continuada(BPC) é um fruto de emenda da constituição e ao ser regulamentado representou uma conquista para as pessoas idosas e com deficiência que passaram a ter direito a renda. Após um ano e meio de trabalho a nova Constituição foi promulgada em outubro de 1988. Essa nova constituição assegura uma série de conquistas e avanços democráticos, estabelecendo estado de direito encerrando os tempos de ditadura, onde, neste momento, a proteção social foi reconhecida pelo direito do cidadão e dever do estado.
 A assistência social assumiu novos contornos após ser inserida, pelo constituinte de 1988, no âmbito da Seguridade Social. Com isso, o assistencialismo foi reconhecido como uma política pública, integrando, juntamente com as políticas de saúde e previdência, um sistema de proteção social. 
Houve um alargamento dos direitos sociais e do campo da proteção social no país, com a expansão da responsabilidade pública no enfrentamento de problemas até então deixados sob responsabilidade da iniciativa privada. 
O constituinte, atento à miséria e à desigualdade existente em nosso país, reconheceu a assistência como um direito social, inserindo-a no bojo da Carta, passando a ser mais um dos direitos a ser provido pelo estado de bem-estar-social, novo modelo de Estado, oriundo da Constituição Federal de 1988, que, embora não o tenha previsto expressamente, inseriu em seu corpo inúmeros direitos sociais que não deixam dúvida de sua adoção. 
Pode-se afirmar, ainda, que o reconhecimento do princípio da solidariedade no âmbito do Supremo Tribunal Federal, pautado na idéia de um esforço público em financiar determinadas necessidades sociais, representou um fortalecimento à assistência social. 
Diante dessa responsabilidade imputada ao Estado, a população necessitada passou a ter acesso a serviços e a uma renda considerada mínima e os idosos e os deficientes a uma renda de solidariedade, concedida independentemente de contribuição.
5. HIPÓTESES 
· Serviço Social presente no CRAS, compete articulado aos demais profissionais, intervir nas demandas presentes em sua área de abrangência, superando as situações de risco na vulnerabilidade social, garantindo a efetividade dos direitos de seus usuários, bem como, almejando o empoderamento das famílias;
· Assim, nos CRAS, CREAS, Serviços de Convivência e demais ações da política, o assistente social é responsável pela execução, acompanhamento, desenvolvimento e intervenção social;
· O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é um serviço público responsável pela oferta de serviços, programas, benefícios e projetos sociais. O CRAS atende famílias e indivíduos na comunidade e oferta serviços voltados a crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência ;
· O Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) após a promulgação atribui a universalização da cobertura e garantia dos direitos e acesso a programas e serviços. Somando –se a politica de assistencia social (PNAS), e o conselho nacioal de assistencia social (CNAS), aprova a tipificação dos serviços socioassistenciais ofertados no âmbito do sistema único de assistência social (SUAS). 
6. OBJETIVOS
 
6.1 Geral 
· O trabalho da/o Assistente Social é pautado pela defesa e garantia dos direitos sociais para todos/as. A/O profissional viabiliza a melhoria das condições de vida de usuários/as no enfrentamento de desigualdades e acesso às políticas sociais, econômicas, ambientais e culturais.;
6.2 Específicos 
 As rotinas das instituições, cuidados especiais, serviços e recursos sociais, normas, códigos e legislação e sobre processos, procedimentos e técnicas; ensinar a otimização do uso de recursos; organizar e facilitar; assessorar na elaboração de programas e projetos sociais; organizar cursos, palestras, reuniões.;
· Saber lidar com pessoas, o assistente social precisa ter controle emocional. Ou seja, saber administrar as emoções mesmo nas situações mais delicadas, sobretudo os profissionais que trabalham em contato direto com a população devem estar preparados para tudo;
· Elaborar e executar pesquisas na área do serviço social, juntamente com a instituição publica, que venha contribuir para melhor acesso aos usuários da assistência social 
7. METODOLOGIA 
 Como acadêmico, do Curso Serviço Social sempre tive o interesse de querer saber mais sobre a atuação dos profissionais do serviço social principalmente no CRAS com intuito ter conhecimento de como era o trabalho desenvolvido no cotidiano deste profissional. Para atingir e atender aos objetivos a que este trabalho se propôs, foi feito um estudo descritivo, com a realização de entrevistas com os profissionais do serviço social residentes no CRAS e, sobretudo, se aprofundar no referencial teórico presente nesta pesquisa, adotará como categorias; Assistência Social no âmbito de atender a vulnerabilidade no CRAS; Serviço social a respeito de alguns pontos de reflexos ao exercício profissional; E as condições adotadas no CRAS, para contribuir no decorrer da pesquisa. Sendo o objetivo geral pesquisar como se dá a atuação profissional do Assistente Social no CRAS; e o Objetivo específico analisar como se dá a intervenção dos profissionais do Serviço Social neste espaço-CRAS, e por fim identificar quais os principais fatores que interferem na sua atuação profissional.
 Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa  na qual se preocupa, com as ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. O referido trabalho configura-se como uma avaliação da atuação dos profissionais do serviço social diante da assistência na instituição (CRAS). Com o intuito da incorporação de troca de saberes para uma ampliação de conhecimentos entre ambas as partes.
 Através disso, já tendo um apanhado de conteúdo vindo do campo de estágio sendo este meu primeiro contato com a prática do Serviço Social, parti para uma busca ativa onde  desenvolvi uma temática a ser discutida com profissionais atuantes na área, através de uma ferramenta chave (Roteiro de entrevista) para guiar uma entrevista com estes tendo como objetivo a compreensão de como se dá a atuação do Assistente Social no CRAS.
8. REFERENCIAL TEÓRICO 
8.1 O  SERVIÇO  SOCIAL  COMO  EIXO IMPORTANTE DA PESQUISA
 O Serviço Social é uma profissão que de acordo com CARVALHO (2009), surgiu como uma forma de resposta as expressões da questão social em um determinado período histórico. Já o significado social deve ser analisado perante o processo de produção e reprodução das relações, sociais como um todo e, sua institucionalização como profissão é explicada através das condições vivenciadas nos processos sociais entre as classes antagônicas ou sejas pessoas que vivem em grupos diferentes.
 Ainda de acordo com CARVALHO (2009) o surgimento da profissão se deu com a emergência da sociedade burguesa que, com o desenvolvimento do capitalismo, trouxe como consequência o aumento das desigualdades sociais e o acirramento das expressões da questão social. É uma profissão que nasce articulada com um projeto de hegemonia do poder burguês gestada sob o manto de uma grande contradição que impregnou suas estranhas pois, produzidas pelo capitalismo industrial, buscou afirmar-se historicamente na sua própria trajetória se revelando como uma pratica humanitária, sancionada pelo o Estado e protegida pela a igreja, com uma mistificada ilusão de servir. (MARTINELLI, 2011, p. 66).
 Segundo YAZBEK (2009), dessa forma, gradativamente, o Estado vai impulsionando a profissionalização do assistente social e ampliando seu campo de trabalho em função das novas formas de enfrentamento da  questão social. Esta  vinculada com as política sociais vai interferir tambémno perfil da população-alvo para a qual se volta a seção do serviço, que se amplia e alcança grandes parcelas de trabalhadores; o  principal foco será nas ações assistenciais do Estado.
 Décadas depois, o movimento de reconceituação do serviço Social objetivou construir a critica da profissão, aos seus pressupostos ideológicos, teóricos e metodológicos e as  práticas profissionais vinculadas à caridade e ao positivismo.  “A partir da crítica buscava-se uma referência distinta da qual orientava a profissão até então, desde sua emergência, de cunho conservador, com objetivo de orientar e redimensionar o exercício profissional do Serviço Social”. (KONNO, 2005, p. 7).
 Segundo NETTO (2009), no Brasil, o esforço em rever as bases da profissão teve três vertentes distintas: a perspectiva Modernizadora que propôs algumas modificações no trabalho profissional, mas que na verdade assumiu um viés conservador, buscando manter a ordem vigente adequando os indivíduos a ela. A perspectiva de Reatualização do Conservadorismo, que propôs restaurar os elementos da tradição conservadora e ainda carregava elementos da ideologia da Igreja Católica. E fim, por fim, a perspectiva de Intenção de Ruptura, a mais significativa, pois, ao contrario das outras duas, buscou romper com o conservadorismo tradicional que a profissão vinha carregando ao longo dos anos e propôs melhorias para a atuação profissional, com  mudanças na orientação teórica.
 Segundo BARROCO E TERRA (2012), o Código de Ética atual é um resultado do projeto ético político que nos últimos anos tem alavancado a hegemonia no Serviço Social brasileiro, no interior de um desenvolvimento de oposição e luta entre pensamentos e projetos profissionais e sociais. O ideário socialista, que marca a sua gênese e representa o seu polo profissional mais crítico, é representado no Código de Ética de 1993 nessa forma: “Opção por um respectivo projeto profissional ligado ao processo de construção de uma nova ordem societária, que não tenha dominação e nem exploração”.
 Diante do discorrido é sabido que o código de ética respalda os profissionais Assistentes Sociais através de atribuições privativas deste, intrínseco a isso, vale ressaltar que durante o percurso de desenvolvimento deste estudo foi percebido por intermédio das profissionais que na qual se disponibilizaram a realização da conduta e objetivo deste, onde já foram citadas a cima, expondo assim as atribuições que resguarda a profissão, sendo estas: I- coordenar, elaborar, executar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; II- Planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidades de Serviço Social; III- Assessoria  e consultoria a órgãos da administração pública direta e indiretamente, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; IV- Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; V- Assumir no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação quanto a pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; VI- treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; VII- Dirigir e coordenar Unidades de Ensino e cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação; VIII- dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudos e de pesquisas em Serviço Social; IX- elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; X- coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de serviço social; XI- fiscalizar o exercício profissional através dos conselhos Federal e Regionais; XII- dirigir serviços técnicos de serviço Social em entidades públicas ou privadas; XIII- ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional; 
8.2 POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS.	
 A primeira Política Nacional de Assistência Social foi aprovada em 1998, após cinco anos de regulamentação da LOAS, mas apresentou-se de forma insuficiente. Somente passadas duas décadas da aprovação da LOAS (LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) é que a Política Nacional de Assistência Social foi efetivamente aprovada em 2004 (YAZBEK e  RACHELIS,  2010).
 Em dezembro de 2003 por conta do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) foi realizada em Brasília/DF a IV Conferência Nacional de Assistência Social. Nela se aprovou uma nova agenda política no que diz respeito ao ordenamento da gestão participativa e descentralizada de assistência social no Brasil. A Política Nacional de Assistência Social tem como princípios: A supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.
 Esta política pública  explicita as diretrizes que vão efetivar a assistência social como direito de cidadania e responsabilidade de Estado, possuindo um modelo de gestão compartilhada, tendo suas atribuições e competências realizadas nas três esferas do governo. Ela reafirma a necessidade de articulação com outras políticas e indica que as ações a serem realizadas devem ser feitas de forma integrada para enfrentamento da questão social (COUTO, YAZBEK e RAICHELIS,  2010).  
 As supracitadas autoras, afirmam ainda que a intersetorialidade foi um dos pontos mais importantes trazidos na PNAS, pois através da sua articulação com as demais políticas visa-se o desenvolvimento de ações conjuntas destinadas ao enfrentamento das desigualdades sociais existentes e identificadas em determinadas áreas, além de realizar a proteção básica dos usuários. Com a junção entre as políticas em torno de objetivos comuns passa-se a orientar a construção das redes municipais. Observa-se a ampliação dos usuários da política de assistência social, englobando agora não somente os usuários considerados tradicionais, como também as pessoas mais pauperizadas, e pessoas que estão desempregadas, ou  que se encontram no mercado informal de trabalho, pessoas em situação de drogadição, entre outros.
 Segundo TEIXEIRA (2009), a matricialidade sociofamiliar se dá na atenção à família e seus membros, a partir do seu território de vivência com prioridade àquelas mais vulnerabilizadas, sendo esta uma estratégia efetiva contra a setorialização, segmentação e fragmentação  dos atendimentos, levando em consideração o contexto familiar geral como unidade de intervenção; além do caráter preventivo da proteção social,  visando fortalecer os laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros, de modo a romper com o caráter de atenção emergencial e pós esgotamento das capacidades protetivas das famílias.
8.3 PROGRAMAS SOCIAIS VINCULADOS À POLÍTICA DE  ASSISTÊNCIA 
 Partindo do ponto de vista da matricialidade sociofamiliar e do impacto que este termo traz para a sociedade, é possível firmar questões e reaver conceitos, visto que se referido historicamente o Brasil de modo geral vem perpassando por situações de altos índices de vulnerabilidade, na qual fez-se necessário intervenções do Estado para possíveis reversão desta situação.  
 Sabendo desta realidade presente no quadro de vulnerabilidade social, intrínseco às mudanças que acometeram a população por meio do tempo e de forma governamental, surgiram programas e estratégias para harmonizar ou mesmo tentar subverter o ambiente criado através da problematização política que a própria crise construiu.
 Surgindo assim, através da ONG Instituto Cidadania liderada por Luiz Inácio Lula da Silva no ano de 2001 o Projeto Fome Zero na qual foi elaborado por uma equipe de especialistas e discutidas em âmbito nacional, e contou com a contribuição de centenas de especialistaspor mais de seis meses. Mas somente entrou em vigor como política pública em 2003 no ano subsequente à posse da presidência do então presidente da República;
 O Projeto Fome Zero partiu de um diagnóstico de que o Brasil não teria, até então, uma política geral de segurança alimentar e que a vulnerabilidade à fome atingiria um contingente de 44 milhões de brasileiros isto é 27,8% da população. A priori, o Projeto Fome Zero buscava reverter o problema de a insegurança alimentar a partir da melhoria do nível de renda da população considerada pobre o que fez emergir a distribuição de renda, uma vez que o problema da fome no Brasil está muito mais relacionado com a insuficiência de renda do que, propriamente, com a falta de oferta ou escassez de alimentos (MDS, 2010,  p.54).
O Fome Zero é também o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o seu complementar, o Programa Nacional de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). É o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a criação dos Restaurantes Populares e as cozinhas comunitárias. Engloba, também, a construção de cisternas de captação de água da chuva nas regiões do semiárido. Do Fome Zero faz parte, ainda, a iniciativa de estabelecer as bases para uma legislação específica para o setor que preserve e permita ampliar as conquistas. Essa é a importância da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN), promulgada no ano do centenário de Josué de Castro e que instituiu o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) (LULA, 2010).
 Atrelado a este programa surgiu em outubro de 2003 o Bolsa Família programa de caráter assistencialista que tinha como objetivo o combate à pobreza e a desigualdade social, tendo como característica forte a transferência de renda condicionada sob a Medida Provisória 132 de 20 de outubro de 2003 e convertida em lei e 9 de janeiro de 2004. Sua funcionalidade se deu da seguinte forma todos os meses, as famílias atendidas pelo Programa recebem um benefício em dinheiro, que é transferido diretamente pelo governo federal. Esse eixo garante o alívio mais imediato da pobreza, mas para que fosse possível o desenvolvimento deste as famílias deveriam cumprir alguns compromissos (condicionalidades), que têm como objetivo reforçar o acesso à educação, à saúde e à assistência social. Esse eixo oferece condições para as futuras gerações quebrarem o ciclo da pobreza, graças a melhores oportunidades de inclusão social (MDS, 2015).
 A gestão do Bolsa Família é descentralizada, ou seja, tanto a União, quanto os estados, o Distrito Federal e os municípios têm atribuições em sua execução. Em nível federal, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) é o responsável pelo Programa, e a Caixa Econômica Federal é o agente que executa os pagamentos (MDS, 2015).
 Devido ao êxito do programa Bolsa Família houve um esquecimento por parte dos governantes a respeito do programa Fome Zero que aos poucos deixou de existir.
 Em meio a vulnerabilidade social faz-se necessário um sistema que assegure o direito social dos indivíduos, sendo estas básicas e ou avançadas estando relacionada à  Política de Assistência Social(PNAS).
 E em 2005, é instituído o Sistema Único de Assistência Social – SUAS descentralizado e participativo, que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira (MDS, 2015)
 Consolida o modo de gestão compartilhada, o co-financiamento e a cooperação técnica entre os três entes federativos que, de modo articulado e complementar, operam a proteção social não contributiva de seguridade social no campo da assistência social. Em 6 de julho de 2011, a Lei 12.435 é sancionada, garantindo a continuidade do SUAS.
 O Sistema organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, que viabiliza à prevenção de riscos sociais e pessoais, através da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos destacando esta como proteção social de média complexidade, de outro modo encontra-se a Proteção Social Especial de alta complexidade garantindo direitos de proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram em situação de violação de direitos.
 Este avante dado à família na Política de Assistência Social é justificada pelo reconhecimento da responsabilidade estatal de proteção social às famílias, apreendida como “núcleo social básico de acolhida, convívio, sustentabilidade, autonomia e protagonismo social e espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primária de seus entes” (MDS, 2009, p.12) o que viabilizou ao governo a oportunidade de criação de programas e órgãos que pudessem dar esse auxilio para tais grupos. 
 Dentro disso a Norma Operacional Básica –NOB-SUAS/2005 que fundamenta e norteia princípios para a criação do SUAS, conceitua como detalhamento as novas lógicas de organização, gestão e provisão no campo das ações continuadas de Assistência Social. Dentre os elementos essenciais dessa formulação, evidencia-se o território como base de organização do sistema, cujos serviços devem obedecer à lógica de proximidade do cidadão e localizar-se em territórios de incidência de vulnerabilidade e riscos para a população (BRASIL, 2005, p. 43)
 Diante deste contexto o território passa a ser considerado como base de organização do  SUAS/2005, mas não basta tal constatação. Faz-se necessário problematizar como esse conceito é compreendido, problematizado e utilizado não apenas na Norma, mas em outros documentos oficiais que a subsidiam. Desta forma, por exemplo, é possível extrair da seguinte citação, encontrada em um documento destinado a difundir a Norma e a capacitar gestores de diferentes níveis de gestão do  SUAS, uma primeira visão sobre como o território vem sendo pensado:
O território representa muito mais do que o espaço geográfico. Assim, o Município pode ser considerado um território, mas com múltiplos espaços intraurbanos que expressam diferentes arranjos e configurações socioterritoriais. Os territórios são espaços de vida, de relações, de trocas, de construção e desconstrução de vínculos cotidianos, de disputas, contradições e conflitos, de expectativas e de sonhos, que revelam os significados atribuídos pelos diferentes sujeitos.
9. CRONOGRAMA 
	Fases/Meses
	2023
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Levantamento Bibliográfico
	
	x
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	Análise e Revisão do Material
	
	
	
	x
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	Leituras e Fichamentos
	
	
	
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	Redação 
(1º Capítulo)
	
	
	
	
	
	xx
	
	
	
	
	
	
	Redação 
(2º Capítulo)
	
	
	
	
	
	
	xx
	
	
	
	
	
	Aplicação das Entrevistas
	
	
	
	xx
	xx
	xx
	xx
	
	
	
	
	
	Redação 
(3º Capítulo)
	
	
	
	
	
	
	xx
	x
	
	
	
	
	Revisão
	
	
	
	
	
	
	
	xx
	
	
	
	
	Redação Final
	
	
	
	
	
	
	
	xx
	
	
	
	
	Defesa pública
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega da Redação Final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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10. REFERÊNCIAS 
BEHRING, E. R. Fundamentos de Política Social. Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. 1. Fundamentos de Política Social 1, 2000.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Gráfica do Senado Federal, 1988. Brasil, 1988. 
________, Lei 12.435, de 6 de Julho de 2011. Dispõe sobre a Lei do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Diário Oficial da União, 2011. Brasil, 2011. 
COUTO, B. R.; et al. O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento.Sã Paulo: Cortez, 2011.
DUARTE, M. I. A Gestão do Sistema Único de Assistência Social nos Municípios de Acaraú – CE eMarco – CE. Dissertação (mestrado profissional) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Estudos Sociais Aplicados, Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas, Fortaleza, 2014.
DUVERGER, M. Método de las ciências sociales. Barcelona: Ariel, 1962. 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4º ed. - São Paulo: Atlas, 2002. 
_________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
MACHADO, E. M. Questão Social: Objeto Do Serviço Social?Serviço Social em Revista / publicação do Departamento de ServiçoSocial, Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadualde Londrina. –V. 2, N. 2, P.39-47, JUL./DEZ. 1999. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/n1v2.pdf#page=39> Acesso em: 20 de novembro de 2014.
ANEXOS
SUMÁRIO PROPOSTO PARA O TCC
01. Introdução	00
02. Política Nacional de Assistência Social a partir do SUAS	00
2.1 Contextualizando a Politica Publica de Assistência Social	00
2.2 Sistema Único de Assistência Social	00
2.2.1 Proteção Social Básica	00
2.2.2 Proteção Social Especial	00
03. Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos : processo de construção	00
3.1 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para criança de 0 a 6 anos	00
3.2 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para criança e adolescente de 07 a 15	00
3.3 Serviços de Convivência	00
3.4 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idoso	00
4. Direitos socioassitenciais do idoso no âmbito da Política de Assistência Social	00
4.1 Caracterizando o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ao Idoso em Marco- CE	00
4.2 O olhar dos idosos sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do município de Massapê – CE	00

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