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Introdução à Fisiologia. Bases gerais de Fisiologia humana.

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AULA: INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA/ Bases gerais de fisiologia humana
1. DEFINIÇÕES BÁSICAS EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Fisiologia: do grego, physic-= natureza +logos= estudo, estudo da natureza. É a parte da ciência que estuda o funcionamento dos seres vivos. Assim, a fisiologia humana se dedica ao estudo do funcionamento dos diferentes sistemas que compõem o corpo humano. A Fisiologia Humana teve origem na Grécia por volta do ano 420 A.C. com Hipócrates (460-370 A.C.; o pai da medicina). Durante o renascimento (XIV-XVII) ocorreu o aumento do interesse no estudo da Anatomia e da Fisiologia do corpo humano. Neste período, Andreas Vesalius (1514-1564) iniciou o que conhecemos hoje como a Anatomia Humana Moderna, com uma das obras mais influente da época: de humani corporis fabrica (1543).
No Século XVIII, o conhecimento em Fisiologia começou a se acumular rapidamente, principalmente após 1838 com a teoria celular de Matthias Jakob Schleiden (1804-1881) e Theodor Schwann (1809-1882). Foi neste período que Claude Bernard (1813-1878) introduziu os conceitos da Fisiologia Experimental Contemporânea. Para Claude Bernard a fisiologia não era a anatomia animada, assim "...em vez de proceder do órgão para a função, o fisiologista deveria começar a partir do fenômeno fisiológico e procurar sua explicação no organismo". Com isto, o fisiologista não deveria simplesmente observar a natureza, mas produzir e reproduzir fenômenos em condições artificiais, em que alguns aspectos variáveis são selecionados, e outros são eliminados ou controlados. A Fisiologia Humana estuda os processos da vida, as funções dos diferentes órgãos e sistemas do organismo humano; o objetivo da fisiologia humana é elucidar os processos responsáveis pela origem, desenvolvimento e continuação da vida do ser humano. 
T
Os seres vivos são formados de células, que são compartimentos envolvidos por membrana, preenchidos com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas, e banhadas por líquido nutritivo. Assim, a unidade funcional dos seres vivos é a célula. 
As células constituem os tecidos, os quais formam os órgãos do nosso corpo. Os sistemas que vamos estudar são, por sua vez, constituídos desses órgãos e, em seu conjunto, formam o organismo. Torna-se evidente a importância de um perfeito funcionamento de todos os órgãos e sistemas do corpo para o que o organismo mantenha-se com saúde. Qualquer problema / limitação na atividade de um dos órgãos pode produzir alteração na sua respectiva função, comprometendo a desempenho do respectivo sistema e o estado de saúde do indivíduo.   
 
1.1- HOMEOSTASIA
No humano sadio, muitas variáveis são ativamente mantidas dentro de estreitos limites fisiológicos. A lista das variáveis controladas é longa, incluindo a temperatura corporal, a pressão sanguínea, a composição iônica do plasma sanguíneo, a concentração sanguínea de glicose, o teor sanguíneo de oxigênio e de dióxido de carbono, etc. A tendência à manutenção da constância relativa de determinadas variáveis, mesmo em presença de alterações ambientais significativas, é conhecida como homeostasia.
	RESUMO:
A homeostasia é definida como a manutenção de um ambiente interno “normal” constante ou inalterado.
Assim, podemos dizer que o termo homeostasia é usado para designara manutenção das condições constantes do meio interno. Em essência, todos os órgãos e tecidos do corpo desempenham funções que ajudam a manter a homeostasia. O corpo é dotado de sistemas de controle que produzem o balanceamento necessário, sem os quais não conseguiríamos viver. A maior parte dos mecanismos fisiológicos de regulação do corpo atua por meio de Feedback negativo ou retroalimentação negativa.
Por exemplo: a elevação da pressão de dióxido de carbono no sangue causa aumento da ventilação pulmonar. Isso, por sua vez, provoca maior eliminação deste gás pelo organismo, reduzindo sua pressão no sangue. Observa-seque a resposta (diminuição da pressão de CO2) é contrária ao estímulo (aumento da pressão de CO2)
1.2 - ESTADO ESTÁVEL 
Esta situação, mencionada com freqüência no estudo da fisiologia do exercício, não deve ser confundida com homeostase, por ser caracterizada pelo ajuste das funções corporais para manter o equilíbrio frente a uma demanda metabólica aumentada, como ocorre durante o exercício comparativamente à condições de repouso.
Alcançar o estado estável significa atingir um equilíbrio dinâmico entre as demandas metabolismo do exercício e a capacidade do organismo em oferecer oxigênio e nutrientes aos tecidos.
1.2.1- Déficit de oxigênio:
Todas as vezes que alguém sai do repouso para a atividade física haverá um déficit de oxigênio muscular, entretanto se a intensidade for mantida as necessidade do organismo serão supridas pelos reajuste das variáveis metabólicas da freqüência cardíaca, ventilação pulmonar e alterações químicas. Uma vez suprida as necessidade, o organismo entrará em um estado de relativo equilíbrio (estado estável), podendo permanecer neste estado por longos períodos desde que a intensidade seja constante.
1.3 - SISTEMAS DE CONTROLE
Um sistema de controle biológico é uma unidade funcional que trabalha para manter a homeostase. Seus componentes são o receptor1, a unidade integradora2 e o órgão efetor3. Durante o exercício, os ajustes destes sistemas serão decisivos. 
O corpo possui literalmente centenas de sistemas de controle biológicos, e o objetivo global da maioria deles é a regulação de uma variável fisiológica num valor constante ou quase constate.
1.3.1 - o sistema nervoso 
Os neuronios são celulas exitaveis responsaveis pela propagação de estimulos nervosos que irão desencadear respostas em tecidos e órgão específicos. 
Estas celulas produzem uma rápida mudança de cargas chamada de potencial de ação, que se propaga para outras células e assim o estimulo chega ao tecido ou órgão destinado. Os receptores especificos das menbranas das células responderão por afinidade aos neurotransmissores, deste modo os receptores comandarão a natureza da resposta

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