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Hidrologia - Aula 1

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Universidade Estácio de Sá 
Disciplina: CCE0218 – HIDROLOGIA 
1ª. aula 
Ementa: Abrangência de conteúdo 
Gestão de Recursos Hídricos; Conceitos, marco referencial e 
desenvolvimento sustentável; Bacia Hidrográfica; Ciclo Hidrológico; 
Fórmulas Empíricas para a quantificação do ciclo da água; Legislação para 
uso dos recursos hídricos; Formas de Gestão, organização dos processos e 
aspectos institucionais; Gerenciamento de recursos hídricos no Brasil; 
Fundamentos, Objetivos, Diretrizes e Planos da Política Nacional dos 
Recursos Hídricos; Comitês de Bacias Hidrográficas, Constituição e 
composição; Classificação das águas, outorgas e cobrança pela água; 
Princípios e conceitos sobre impactos ambientais em Bacias Hidrográficas; 
Conservação dos Recursos. 
 
 
Método de ensino e aprendizagem: 
As aulas serão expositivas, buscando demonstrar a relação entre a teoria e a 
prática, trazendo para a sala de aula discussão em cima de exemplos 
concretos – sempre que possível. 
Esta disciplina está centrada nos aspectos técnicos e legislativos dos 
recursos hídricos e a importância dos Comitês de Bacias Hidrográficas do 
Brasil. 
A importância da Hidrologia ou dos recursos hídricos de forma 
descentralizada, participativa e integrada em relação aos demais recursos 
naturais, sem dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos e das 
peculiaridades das bacias hidrográficas. 
 
 
Bibliografia: Básica e Complementar 
PRESS, Frank, SIEVER, Raymond, JORDA, Thomas, GROTZINGER, John. 
Para entender a Terra 4 – Ed. ArtMed / Bookman, 2006 
PHILLIPI, Arlindo Jr. 
 Saneamento, Saúde e Ambiente. Ed. Manole, 2005 
MAGALHÃES JR, Antonio Pereira 
Indicadores Ambientais e Recursos Hídricos – Ed. BERTRAND BRASIL, 2007 
LENDRICH, Roberto 
Drenagem Urbana e Controle da Erosão Urbana – Ed. CHAMPAGNAT, 1997 
BRAGA, Benedito e Hespanhol, Ivanildo – Introdução à Engenharia Ambiental 
Editora: PRENTICE HALL BRASIL, 1995 
 
Cirilo, José Almir 
Machado, Paulo Affonso Leme 
Vieira, Vicente de Paula 
 UNIDADE I: Hidrologia Aplicada 
Alguns links para pesquisas e estudos – formação da base de 
conhecimento: 
http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/planejamento/estudos/cadernoderecursos.aspx 
http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/basecon/perh90/Perh9010c.htm 
 
Disponibilidade e demanda hídrica no Brasil e no mundo: 
 
“O objetivo do gerenciamento dos recursos hídricos, é a distribuição 
equitativa das disponibilidades hídricas entre usos e usuários competitivos. 
Quanto maior a escassez do recurso hídrico maior a importância do 
gerenciamento. 
De outra parte, o gerenciamento dos recursos hídricos também deve 
assegurar padrões de qualidade compatíveis com as necessidades dos 
usuários.” 
 
 
Entendimento preliminar: O que é uma Bacia Hidrográfica? 
Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o 
conjunto de terras que fazem a drenagem da água das 
precipitações (chuvas) para esse curso de água e rios menores que 
desaguam em rios maiores (afluentes). 
A formação da bacia é feita através dos desníveis dos terrenos que orientam 
os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. 
Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias 
adjacentes e que pode ser determinado nas cartas geográficas e plantas 
topográficas. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser entendido 
através de dois aspectos: rede hidrográfica e relevo. Em qualquer mapa 
geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos 
vários rios. 
 
A disponibilidade hídrica de águas superficiais no Brasil foi 
considerada, segundo um trabalho executado pela ANA (Agência Nacional 
das Águas), como sendo a vazão regularizada pelo sistema de 
reservatórios a montante da seção de interesse (montante é em direção 
da nascente do rio, jusante é a direção da foz). 
O cálculo de disponibilidade hídrica foi baseado nas séries de vazões 
naturais das principais bacias do Sistema Interligado Nacional e nos dados 
pluviométricos e fluviométricos do Sistema de Informações Hidrológicas 
da Agência Nacional de Águas. 
Em relação às águas subterrâneas, admitiu-se que a disponibilidade 
corresponde a 20% das reservas renováveis, desconsiderando a 
contribuição das reservas permanentes. Os principais aquíferos do país e 
suas potencialidades foram estimados a partir do Mapa Geológico e do 
Sistema de Informações de Águas Subterrâneas do Serviço Geológico do 
Brasil - CPRM, e dos dados fluviométricos e pluviométricos acima 
mencionados. 
 
O cálculo de demandas no país foi realizado a partir dos dados de censos 
demográficos, agropecuários e industriais do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística – IBGE e do projeto “Estimativa das vazões para 
atividades de uso consuntivo (*) da água nas principais bacias do Sistema 
Interligado Nacional – SIN. Relatório Final – Metodologia e Resultados 
Consolidados” (ONS 2003), cujas vazões de consumo foram aprovadas 
pela Agência Nacional de Águas – ANA através das resoluções 209 a 
216/04. 
 
Os resultados mostram que o Brasil é rico em termos de disponibilidade 
hídrica, mas apresenta uma grande variação espacial e temporal das vazões. 
As bacias localizadas em áreas que apresentam uma combinação de baixa 
disponibilidade e grande utilização dos recursos hídricos passam por 
situações de escassez e estresse hídrico. Estas bacias precisam de intensas 
atividades de planejamento e gestão dos recursos hídricos. 
 
(*) referem-se aos usos que retiram a água de sua fonte natural diminuindo suas 
disponibilidades, espacial e temporalmente. Exs: dessedentação de animais, 
irrigação, abastecimento público, processamento industrial,... 
 
 
Ciclo Hidrológico: 
A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em 
todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. A 
coexistência destes três estados implica que existam transferências 
contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de 
fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é 
designado por ciclo hidrológico. 
A água da evapotranspiração (o vapor de água obtido da transpiração e da 
evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, 
formando nuvens. Nas nuvens, o vapor de água condensa-se formando 
gotículas, que permanecem em suspensão na atmosfera. Estas gotículas, 
sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-
se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se 
e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar 
superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo 
continua.

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