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Universidade Anhanguera - Uniderp Unidade Indaiatuba / SP Curso Superior de Administração Atividade Avaliativa - ATPS Disciplina: Teoria da Contabilidade Andresa Almeida Silva Rocha – RA 6954486217 Fabiana Aquino Lins – RA 7118515792 Rita de Cássia Almeida da Silva – RA 6996497673 Sonia Aparecida Semensim – RA 6788336163 Ubirajara Rocha de Lima – RA 6996498184 Prof.ª a Distancia: Ma. Juliana Leite Kirchner Professora Tutora a Distancia: Raquel Mario Indaiatuba - SP / 21/11/ 2013 Sumário 1.0 Objetivo da Contabilidade.............................................................................................03 1.1 Principais usuários e suas necessidades........................................................................03 1.2 Confiabilidade...............................................................................................................05 2.0 - Semelhança existente entre uma empresa e uma pessoa, em relação parte financeira............................................................................................................................07 3.0 – Conceitos relevantes de ativo, passivo, goodwill, receitas, despesas, ganhos e perdas.................................................................................................................................08 4.0 – Exercícios de Fixação:..............................................................................................10 5.0 Planilha........................................................................................................................11 6.0 Algumas considerações sobre as sociedades anônimas e seu regramento lega....................................................................................................................................14 7.0 Planilha.......................................................................................................................17 8.0 Quadro - Tipos jurídicos de empresa.........................................................................22 9.0 - Conceitos..................................................................................................................25 10.0 – Bibliografia............................................................................................................27 1.0 - O objetivo da contabilidade: Contabilidade é a ciencia que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas consequências na dinâmica financeira. O nome deriva do uso das contas contábeis. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a economia e a administração. No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de contabilistas. Aqueles que concluem os cursos de nivel superior de Ciências Contábeis recebem o diploma de bachareld em ciências contábeis. A fim de receberem a titulação de Contador, devem se submeter ao Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade. Existe também o título técnico de contabilidade aos que têm formação de nível médio/técnico. Pode ser estabelecida como o de fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos a entidade objeto da contabilidade. O objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de permitir, a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contábil. 1.1 - Principais usuários e suas necessidades: Os usuários tanto podem ser internos, como externos e, mais ainda, com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seu futuro. Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam nos instrumentos contábeis as suas respostas. Os usuários tanto podem ser internos, como externos e, mais ainda, com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seu futuro. Usuarios Internos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como: Gerentes ou Administradores: para a tomada de decisões; Funcionários: com interesse em pleitear melhorias; Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais. Usuários Externos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como: Bancos: interessados nas demonstrações financeiras a fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado; Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado; Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para poder atuar sobre o resultado operacional no que concerne a sua parcela de tributação e planejamento macroeconômico; Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro; Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado. O usuário interno principal da informação contábil na entidade moderna é a alta-administração que pela proximidade à Contabilidade, pode solicitar a elaboração de relatórios específicos para auxiliar na gestão do negócio. Os relatórios específicos podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no período e os gastos gerais de funcionamento), ser elaborados diariamente ou em curtos períodos de tempo (semana, quinzena, mês, etc..), de acordo com as necessidades administrativas. Características qualitativas das demonstrações contábeis. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: -compreensibilidade; -relevância; -confiabilidade; e -comparabilidade. Compreensibilidade Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presumem-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Toa, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para asnecessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem. Relevância: Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. As funções de previsão e confirmação das informações são inter-relacionadas, por exemplo, informações sobre o nível atual e a estrutura dos ativos têm valor para os usuários na tentativa de prever a capacidade que a entidade tenha de aproveitar oportunidades e a sua capacidade de reagir a situações adversas. As mesmas informações têm o papel de confirmar as previsões passadas sobre, por exemplo, a forma na qual a entidade seria estruturada ou o resultado de operações planejadas. Informações sobre a posição patrimonial e financeira e o desempenho passado são freqüentemente utilizadas como base para projetar a posição e o desempenho futuros, assim como outros assuntos nos quais os usuários estejam diretamente interessados, tais como pagamento de dividendos E salários, alterações no preço das ações e a capacidade que a entidade tenha de atender seus compromissos à medida que se tornem devidos. Para terem valor como previsão, as informações não precisam estar em forma de projeção explícita. A capacidade de fazer previsões com base nas demonstrações contábeis pode ser ampliada, entretanto, pela forma como as informações sobre transações e eventos anteriores são apresentadas. Por exemplo, o valor da demonstração do resultado como elemento de previsão é ampliado quando itens incomuns, anormais e esporádicos de receita ou despesa são divulgados separadamente. 1.2 - Confiabilidade: Para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar. Uma informação pode ser relevante, mas a tal ponto não confiável em sua natureza ou divulgação que o seu reconhecimento pode potencialmente distorcer as demonstrações contábeis. Por exemplo, se a validade legal e o valor de uma reclamação por danos em uma ação judicial movida contra a entidade são questionados, pode ser inadequado reconhecer o valor total da reclamação no balanço patrimonial, embora possa ser apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação. Confiabilidade (características): -Representação Adequada -Primazia da Essência sobre a Forma -Neutralidade -Prudência -Integridade Comparabilidade Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usuários devem também ser capazes de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira. Conseqüentemente, a mensuração e apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos períodos, e também por entidades diferentes. Uma importante implicação da característica qualitativa da comparabilidade é que os usuários devem ser informados das práticas contábeis seguidas na elaboração das demonstrações contábeis, de quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de tais mudanças. Os usuários precisam ter informações suficientes que lhes permitam identificar diferenças entre as práticas contábeis aplicadas a transações e eventos semelhantes, usadas pela mesma entidade de um período a outro e por diferentes entidades. A observância das normas, inclusive a divulgação das práticas contábeis utilizadas pela entidade, ajudam a atingir a Comparabilidade. A necessidade de comparabilidade não deve ser confundida com mera uniformidade e não se deve permitir que se torne um impedimento à introdução de normas contábeis aperfeiçoadas. Não é apropriado que uma entidade continue contabilizando da mesma maneira uma transação ou evento se a prática contábil adotada não está em conformidade com as características qualitativas de relevância e confiabilidade. Também é inapropriado manter práticas contábeis quando existem alternativas mais relevantes e confiáveis. Tendo em vista que os usuários desejam comparar a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira ao longo do tempo, é importante que as demonstrações contábeis apresentem as correspondentes informações de períodos anteriores. 2.0 - Semelhança existente entre uma empresa e uma pessoa, em relação parte financeira. As semelhanças que existem na minha vida particular financeira e a de uma empresa são as entradas e saídas de capital. Na minha vida financeira o capital entra através do meu salário. Outra entrada de capital que tenho na minha vida financeira é através de trabalhos extras. Já a empresa recebe a entrada do capital através de seus produtos vendidos e consumidos pelos clientes. Outra semelhança entre a minha vida financeira e a de uma empresa o fluxo de caixa, pois ambos nos planejamos e programamos baseando se no que temos a pagar e receber, manter o controle financeiro para não ficarmos sem recursos financeiros. Nosso ganho tem que ultrapassar nossas despesas para obter se lucro. O objetivo de uma empresa e o da minha vida financeira particular é lucrar e obter ganhos com baixo custo e perdas desnecessários, economizar e investir. A saída da minha vida financeira particular vem através das minhas despesas, como conta de água, conta de energia elétrica, necessidade intima com corte de cabelo, prestações da c automóveis, impostos, alimentação, diversão, entre outras. A saída de uma empresa vem através de salários a pagar para os funcionários, matéria prima para criação de seus produtos, serviços terceirizados, energia elétrica, empréstimos a pagar, aluguéis a pagar, empréstimos a pagar, encargos sociais a pagar entre outros. Outra semelhança entre minha vida financeira e a empresa, são as contas a receber, crédito no banco. Tanto eu como a empresa prestamos serviços para uma empresa, na parte da empresa são para os clientes e na minha parte para a empresa que trabalho, porem somos remunerados com um valor em dinheiro, então ambos recebemos pelo o que exercemos. Existe a empresa que paga por serviços terceirizados, já no meu caso os terceiros são a minha empregada, pedreiros, pintores etc. Mais uma semelhança são os investimentos, pois uma empresa sempre pensa no futuro e seus investimentos geram ganhos, lucros em longo prazo, porem na minha vida financeira particular os investimentos são, em poupança, em ações, na imobiliária, aplicações bancarias, faculdade, cursos de especialização etc. 3.0 – Conceitos relevantes de ativo, passivo, goodwill, receitas, despesas, ganhos e perdas. A mensuração apropriada de ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa, perdas e ganhos, são muito importantes e primordiais para que se possa ter com clareza o valor próximo do real patrimônio de uma entidade. Conhecer os valores econômicos é imprescindível para a tomada de uma decisão financeira. Torna-se importante o estudo mais amplo da teoria da Contabilidade para que se possa ter uma melhor conceituação e compreensão dos termos contábeis, que são um alicerce para a contabilidade, onde esse estudo contribuirá para evolução da percepção dos conceitos. Onde os mais relevantes são: ativo, passivo, goodwill, receita, despesa, ganhos e perdas. Onde ativo seria o conjunto de bens e direitos de uma entidade. Estudar o ativo seria muito importante pois este está ligado diretamente a receitas e despesas. E é de utilidade também para definição de passivo, perdas e ganhos. Também definidos como benefícios econômicosfuturos prováveis, onde o ativo é um recurso controlado pela empresa, do qual se espera um benefício futuro. Para a Contabilidade Básica, são considerados ativos os bens e direitos de uma entidade, expressos em moedas e a disposição da administração, sob ótica econômica, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros. Meigs e Johnson (1962, apud IUDÍCIBUS, 2009) definem ativos como recursos econômicos possuídos. Essa expressão “recursos econômicos” é mais abrangente, mas, o conceito ainda se limita à posse do ativo. Uma equipe de alunos da USP e da PUCSP definem ativo como: “recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxo de caixa.” Dentro disso, terminologias são usadas por pesquisadores da Contabilidade: “benefícios futuros esperados, recursos econômicos possuídos, valor para empresa, direito específico a benefícios futuros e potencialidade de serviços futuros”. Muitos autores acreditam que a geração de riqueza esta cada vez mais relacionada ao ativo intangível ou aos ativos intelectuais. Lev (2001 apud PEREZ; FAMÁ, 2006) define ativo intangível como um direito a benefícios futuros que não possui corpo físico ou financeiro, que é criado pela inovação, por práticas organizacionais e pelos recursos humanos. A conquista ou a perda de um monopólio não estão sendo registradas pela Contabilidade Financeira, mas podem afetar o valor da empresa e o patrimônio de seus acionistas. Nos ativos intangíveis também temos os gastos com a organização, marca, patente, direitos autorais, franquias, custo de desenvolvimento de softwares, gastos com pesquisas e desenvolvimento, capital intelectual e goodwill. Quanto ao valor do ativo, ao se constituir a busca pelo valor justo, é preciso ter em mente que esse valor resume-se ao preço de compra ou de venda, em transações corretes e entre partes dispostas. Outro conceito é a avaliação de mercado, que normalmente é utilizada para avaliação de título, para que os investidores possam saber quanto vale sua carteira. Entende-se que a compreensão do ativo confere aos profissionais melhores condições de enfrentar os desafios da Contabilidade atual. Assim de forma inversa, a definição do passivo busca capturar impactos futuros, trocando benefícios gerados por sacrifícios a serem consumidos. Os passivos, atualmente, assumiram sua posição de direito como medidas diretas de obrigações de empresas. Canning (1929) conceituou passivo, como sendo “um serviço, com valor monetário, que um proprietário [titular de ativos] é obrigado legalmente a prestar a uma segunda pessoa, ou grupo de pessoas”. O passivo representa as obrigações que uma entidade assume perante terceiros para obter ativos ou realizar serviços e essas obrigações, normalmente, são resultantes de transações que ocorreram no passado ou no presente, no entanto, devem ser liquidadas no futuro. A definição mais abrangente é a de que os passivos são: “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em conseqüência de transações e eventos passados”. Para mensurar os passivos exigíveis é preciso segregá-los em duas categorias: os passivos exigíveis monetários e os não monetários. Os primeiros são as obrigações que exigem pagamento de um valor predeterminado e os não monetários são os provenientes da obrigação de fornecer bens ou serviços em quantidade e qualidade predeterminadas. Portanto, o valor monetário dos bens e serviços poderia variar, mas não sua quantidade ou qualidade. O domínio de receita, despesa, perdas e ganhos tornam-se importante pelos efeitos que trazem para o resultado da organização. Receitas e ganhos precisam ser diferenciados. Tanto receita quanto ganho atuam no sentido de aumentar o resultado da empresa. Receitas são entradas ou outros aumentos dos ativos de uma entidade, essa definição parte da entrada de dinheiro numa entidade. Quanto ao conceito de ganhos destaca-se o de que os ganhos representam eventos favoráveis não diretamente relacionados com a produção normal de receitas das empresas. A receita é o esforço da empresa que busca um resultado, é a validação do mercado no incremento do potencial do ativo gerar benefícios futuros, já o ganho é o resultado positivo que independe do esforço da empresa. Despesa é definida como sendo “o uso ou consumo de mercadorias ou serviços no processo de obter receitas”. Outra definição seria: “as despesas são reduções no valor do ativo ou aumento no valor das exigibilidades, devido à utilização de bens e serviços das operações principais ou centrais da entidade”. Despesa é a concretização do esforço, em termos monetários, para a geração da receita. As perdas são os eventos desfavoráveis, que nascem de atividades não geradoras de receita para a entidade. As perdas são decréscimos pela participação de transações periféricas ou incidentais de uma entidade. As despesas estão voltadas para a geração de receita, enquanto as perdas não resultam em benefícios futuros, essa é a diferença de perda e despesas. 4.0 - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO: 1) O Patrimônio é representado por: A)Bens B)Bens e obrigações C)Ativo e patrimônio líquido D)Ativo + passivo + patrimônio líquido (CORRETA) E)Direitos + obrigações 2) As "Aplicações" de uma Empresa fazem parte: A)Do ativo (CORRETA) B)Do passivo C)Do patrimônio líquido D)Das obrigações E)N.D.A. 3) (AFTN/85) Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível: A)Situação Líquida igual ao Ativo. B)Situação Líquida maior que o Ativo. (Correta) C)Situação Líquida menor do que o Ativo. D)Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível. E)Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível. 4) (FTE-MG/93) A representação gráfica dos estados patrimoniais que indica a existência de "Passivo a Descoberto" é: a) Passivo + Patrimônio Líquido = Ativo. b) Passivo = Ativo + Patrimônio Líquido. (Correta) c) Passivo = zero e Ativo = Patrimônio Líquido. d) Passivo = Patrimônio Líquido e Ativo = zero. e) Passivo < ou = zero e Ativo > Patrimônio Líquido. 5) (FTE-MG/93) A empresa Cascata comprou uma máquina por R$ 350.000 em cinco prestações iguais, sendo uma entrada no ato da compra e quatro pagamentos mensais. Após a contabilização da operação, o patrimônio da empresa sofreu a seguinte alteração: a) diminuiu o Ativo em R$ 70.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000. b) aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000.(Correta) c) aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000. d) aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000. e) aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000. 5.0 Planilha Cumprimento Passo 3 Etapa 2 do Desafio ATPS da disciplina Teoria da Contabilidade Patrimônio Operação ou Descrição das Contas Ativo Passivo Líquido Receitas Despesas Perdas Ganhos 13º Salário a Pagar (exemplo) X X Adiantamento de Salário x x Água e Esgoto a Pagar x x Aluguéis a Pagar x x Aplicar o dinheiro no banco x x Assistência Medica a pagar x x Caixa - dinheiro em espécie x x Capital Social x x Cheques pós-datados a receber x x Combustíveis e Lubrificantes a Pagar x x Compra de Material de Escritório x x x Conta de Telefone a Pagar x x Contribuição Sindical a Recolher x x Convênios a Pagar x x Custo das Mercadorias Vendidas x x Custo dos Serviços Prestados x x Décimo Terceiro Salário aPagar x x Decoração e Ornamentos a Pagar x x Descontos Concedidos x x Descontos Obtidos x X Duplicatas a Receber x x E.P.I a Pagar x x Empréstimos a Pagar x x Energia Elétrica a Pagar x x Estoques x Faturamento x x X Financiamentos a Pagar x x Fornecedores de Mercadorias x x Fotocópias a Pagar x x Frete a Pagar x x Gratificações e Prêmios a Pagar x x Horas Extras a Pagar x x Imobilizado x x Imposto de Renda a Recolher x x Impostos a Recuperar x x Impressos e Formulários a Pagar x x Intangíveis x x X Investimentos x x Juros a Receber x X Livros, Jornais e Revistas a Pagar x x Locação de Bens a Pagar x x Lucros Acumulados x x X Manutenção de móveis, máquinas e equipamentos x x Manutenção de Software a Pagar x x Manutenção do prédio x x Material de Higiene e Limpeza a Pagar x x Material de Informática a Pagar x x Multas de Trânsito a Pagar x x Notas Fiscais a Receber x x Outras Contas a Pagar x x Pagamento de IPTU x x x Pagamento de Juros Bancários x x Postais e Telegramas a Pagar x x Prejuízos Acumulados x Publicidade e Propaganda a Pagar x x Rescisões a Pagar x x x Reservas de Capital x x Reservas de Lucros x X Salários e Ordenados a Pagar x x Saldo de conta bancária x Seguro a Pagar x x Telefone e Comunicação a Pagar x x Treinamento de Funcionários a Pagar x x Tributos a recolher x x Uniformes a Pagar x x Vale Transporte a Pagar x x Vendas Canceladas x Viagens e Estadias a Pagar x x Vigilância e Segurança a Pagar x x 6.0 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS SOCIEDADES ANÔNIMAS E SEU REGRAMENTO Trata das sociedades anônimas e seu regramento Legal, esclarecendo a importância econômica na atualidade. Vários os motivos que levaram o homem a pensar na sociedade como meio de conseguir seus objetivos. Em seguida a limitação da responsabilidade e, finalmente, para o surgimento do tipo societário. O autor analisa a sociedade anônima em si, citando características e fundamentos, apontando seu funcionamento e obrigações. O tema das sociedades anônimas que, ao lado da sociedade limitada, apresenta-se um dos principais tipo societário de nosso momento econômico e, conseqüentemente, um dos que merece maior estudo e atenção. Descrevendo um breve apanhado sobre as características das sociedades econômicas em geral. A exploração de uma atividade econômica pode ser feita apenas por uma pessoa. Uma pessoa só não dispõe de recursos necessários, como capital, infra-estrutura e até tempo para desenvolver a atividade por si mesma, ela uni forças com outra para alcançar resultados almejados. Formando-se forte economicamente, e tem mais força para aplicar na exploração de atividade que a pessoa isoladamente não conseguiria explorar. A formação de uma sociedade empresária, independente da união de esforços para uma finalidade comum, em nosso momento econômico possibilita a formação de sociedades. A complexidade das relações econômicas atinge um grau muito elevado. A personalidade jurídica da sociedade empresária: Tratada no nosso Código Civil em seus artigos 40 a 44 dos tipos de pessoas jurídicas admitidas por nosso direito. A parte que mais nos interessa é a que fala das sociedades: “Art.44. São pessoas jurídicas de direito privado: A partir do momento que a sociedade adquire personalidade jurídica passa a existir uma nova pessoa, diferente daquelas que a constituíram. Quanto ao momento em que se adquire personalidade jurídica, vigora o disposto no Art. 45 de nosso Código Civil: Art. 45. A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do poder executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo”. “Art.1024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, se vier a acontecer, o Art.1024 do Código Civil fica claro o que queremos demonstrar. Apesar do benefício de ordem, o empreendedor ou investidor também responde pelas dívidas da sociedade. Situação que resultaria num entrave deixando investidores e empreendedores receosos e podendo o levar a ruína. Descrevem três fases quanto ao desenvolvimento da sociedade anônima. Num primeiro momento as grandes sociedades que se formaram para a exploração do chamado “novo mundo” seriam o embrião das sociedades anônimas contemporâneas, formadas por capitais públicos e particulares, concedidas mediante privilégio. O segundo momento é aquele não mais eram formadas por privilégio, precisavam de autorização para funcionar. Nesse momento o capitalismo abraçou as sociedades anônimas devido a sua grande força para mobilização de capitais visando a um fim econômico. O próprio sistema capitalista clamava por autorização para que funcionamento de sociedades anônimas fosse banido. Um exemplo, é que enquanto na França as sociedades anônimas precisavam de autorização para se constituir, na Inglaterra não era mais necessário, colocando empresários ingleses em vantagem em relação aos franceses. Em nosso país, se aplica o regime da autorização às sociedades anônimas bancárias, de capitalização, de investimentos e as estrangeiras, por exemplo. Quanto às constituídas por pelo regime do privilégio, poderíamos citar por exemplo: a Petrobrás. “Art.1. A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas”. Já a Anônima é a sociedade empresária com capital social dividido em valores mobiliários representativos de um investimento (as ações), cujos sócios têm, pelas obrigações sociais, responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações. Também falamos de capital social, que é a soma do capital que os sócios disponibilizaram para que a sociedade empresária desenvolvesse a atividade econômica. Quanto à questão da responsabilidade, nesse tipo societário , o sócio só pode perder o valor de emissão das ações que detém, ficando seu patrimônio exterior livre, caso a sociedade venha a falência. “A sociedade anônima aberta é aquela que proporciona maior capacidade de reunião de recursos uma vez que seus sócios acionistas podem nem se conhecer, estarem apenas interessados em lucro e, para isso, terem comprado ações desse empresa na bolsa de valores. Importante observar que a companhia só pode ser aberta se tiver autorização do governo para isso. Companhias abertas apresentam liquidez muito maior do que as fechadas, por oferecerem suas ações ao público em geral as companhias abertas também se sujeitam à fiscalização governamental e seus atos tem que se revestir, principalmente, de grande publicidade. Considera-se patrimônio líquido, a diferença entre o ativo e o passivo de uma sociedade. Este é o valor da ação no ato de subscrição, ou seja,é o preço que o investidor paga à sociedade pela ação. Devemos tomar cuidado para não confundirmos essa definição com o valor negocia. As ações ordinárias, classificadas como as “comuns”. Ações ordinárias sempre dão direito a voto. As ações preferenciais, por sua vez, são aquelas que oferecem tratamento diferenciado ao sócio que as possui. Deve ser especificado no estatuto social, por exemplo, recebimento de dividendos mínimos ou fixos. Geralmente é imposta alguma restrição a acionista preferencial. Ações da sociedade anônima podem mudar de titularidade. Com esse critério as ações podem ser nominativas ou escriturais. As nominativas são aquelas que exigem o registro no livro próprio da sociedade emissora para a transferência do título mobiliário. Já as escriturais operam por meio de registro nos assentamentos de instituições financeiras. O último critério de classificação das ações diz respeito à classe. A companhia se desdobra em vários órgãos, vezes por exigência jurídica, por objetivos administrativos. A LSA também garante ao acionista o direito de fiscalizar a gestão de Negócios sociais. Importante notar que o próprio artigo 109, III da lei diz que o acionista tem direito de fazer essa fiscalização somente “na forma da lei”. Ele não pode participar das reuniões fechadas da diretoria. Seu poder de fiscalização está sujeito às normas legais. Uma forma de exercer esse poder é instaurar o conselho fiscal, reunindo as condições necessárias para tal, os mínimos direitos conferidos a qualquer um que tenha a qualidade de acionista. Os estatutos podem conferir mais direitos, mas nunca suprir estes. Já a Era do capitalismo com capital. As sociedades anônimas têm tanta importância em nossa realidade econômica atual. Caracterizar-se-ia esse período por um intenso fluxo de capital entre as bolsas de valores de todo o mundo e, principalmente, pelo acesso conferido também à classe média à participação em grandes empresas. O número de acionistas da BOVESPA vem aumentando de forma vertiginosa. A bolsa quebra marcas históricas de cotação. 10. Conclusão A análises sobre o tema das sociedades anônimas é bem extenso e devemos entender que é Extremamente importante e atual . Merece estudos cada vez mais aprofundados. Alguns aspectos considerados muitos importantes das sociedades anônimas , como seu surgimento, seu modelo de limitação da responsabilidade, seu conceito, o conceito de ação e seus tipos, sua composição e alguns direitos dos acionistas. Serve para nos mostrar a importância de conhecer com o que trabalhamos e de que forma efetuamos tal trabalho melhorando cada vez mais nosso conhecimento. 7.0 Planilha Passo 3 Etapa 4 do Desafio ATPS - Disciplina Teoria da Contabilidade Dados Sociedade Empresaria Limitada Sociedade Anonima Cometario Adicionais Autorização Inicial Junta Comercial Cartório Registro de Pessoas Jurídicas As Sociedades Anônimas são constituídas através do ato que deve ser registrado em cartório legal, ato que os sócios decidirem. Características da razão social A sociedade limitada poderá adotar para o seu nome empresarial a Denominação Social o Firma Social, integradas pela palavra final "Limitada" ou a sua abreviatura Ltda, de acordo com o art. 1158 da Lei nº 10.406/02 e Instrução Normativa 104 de 30.04.2007 As expressões “grupo” e “ companhia” ou “Cia” são privativas das sociedades anônimas (art 3º e 267 da Lei 6404/76); A denominação social deverá conter palavras ou expressões que denotem atividade prevista no objeto social da empresa, e caso haja mais de uma atividade deverá ser escolhida qualquer uma delas. Poderá ser usada palavra de uso comum ou vulgar ou expressão de fantasia incomum, gênero, espécie, natureza, artísticos e dos vernáculos nacional, letras ou conjunto de letras, denominações genéricas de atividades, tais como: papelaria, açougue, construção etc; Nome fantasia Uso exclusivo de denominação social ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social). É a designação popular de Título de Estabelecimento utilizada por uma instituição (empresa, associação etc) seja pública ou privada, sob a qual ela se torna conhecida do público. Esta denominação opõe-se à razão social, que é o nome utilizado perante os órgãos públicos de registro das pessoas jurídicas Deposito inicial para a abertura da Empresa Guias que são recolhidas para secretaria da fazenda conhecidas como DARE, DARF . Recolhimentos são feitos também para secretaria da fazenda cujos os valores mediante guias apresentas pelo cartório, alem das custas cartoriais. Nome descritivo da posse da parte do capital social capital social: divide-se em cotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou mais a cada sócio; a contribuição pode ser dado por meio de dinheiro, bens ou direitos, sendo não autorizada, porém, através da prestação de serviços. * Capital Aberto – são as empresas que emitem títulos (ações) a serem negociados em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão (corretoras, instituições financeiras), e que possuem registro na Comissão de Valores de Mercados (CVM). Uma empresa com capital aberto precisa ainda contar com uma instituição financeira que realize a intermediação. Do prazo de duração Já que na sociedade limitada, por prazo de duração indeterminado, o sócio pode retirar-se da mesma quando quiser mediante notificação aos demais sócios. Enquanto que na sociedade limitada, por prazo de duração determinado, somente provando judicialmente justa causa. - As regras acima mencionadas estão no artigo 1.029, do Código Civil. - Ressaltando que quando todos os sócios estiverem de acordo quanto à retirada de um sócio, pouco importará o prazo de duração. Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976 - Dispõe sobre as Sociedades por Ações. - Art. 4o Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Dos valores mínimos do capital social O art. 997, III, do Código Civil estabelece que o contrato social deve obrigatoriamente ser formado por um capital social determinado, mas ele não exige um capital mínimo? Não existe nenhuma previsão legal de forma geral e abstrata de capital social mínimo para a constituição da sociedade limitada. Ao não se exigir um capital mínimo, existe a liberdade na sua fixação, a criação de empresas de forma rápida e acessível a todos e por outro é esquecida a existência de fundos próprios e seu futuro. Sociedade anônima (normalmente abrevi- ado por S.A., SA ou S/A) é uma forma jurídica de constituição de empresas na qual o capital social não se encontra atribuído a um nome em específico, mas está dividido em ações que podem ser transacionadas livremente, sem necessidade de escritura pública ou outro ato notarial. Por ser uma sociedade de capital, prevê a obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas. Visando a informar o público em geral e a auxiliar as sociedades supervisionadas no cálculo do CMR, são abordados abaixo os valores que compõem a sua estrutura, destacando as normas em vigor atualmente e apresentando explicações e detalhamentos sobre a metodologia utilizada pela SUSEP no cálculo dos valores considerados nas suas atividades de supervisão. Capital Mínimo Requerido (CMR) - O CMR está definido no Art. 2º, III da RESOLUÇÃO CNSP nº 282 de 2013, em vigor a partir de 18 de fevereiro de 2013, e corresponde ao maior valor.- Capital Base, Capital de Risco, Capital de Risco baseado no Risco de Subscrição, Capital de Risco baseado no Risco de Crédito, Capital de Risco baseado no Risco Operacional, Capital de Risco baseadono Risco de Mercado, Margem de Solvência Da quantidade mínima e máxima de sócios Enquanto que na sociedade limitada, por prazo de duração determinado, somente provando judicialmente justa causa. Art. 4o Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Quem administra a sociedade Sociedade é uma união de duas ou mais entidades com um objetivo traçado a fim de alcançar o sucesso em uma determinada ação ou segmento de mercado. Hoje em dia, o tipo societário mais comum é a Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada (ou simplesmente Sociedade Limitada). Chamamos assim porque a responsabilidade de cada sócio é limitada (daí vem o nome) à quantidade de cotas que ele possui. Os cargos administrativos em uma Empresa S/A podem ser ocupados por pessoas que não são acionistas da empresa. Porém, somente os acionistas votam nas eleições para o Conselho de Administração. Existência de conselhos Na sociedade limitada constituída por um número expressivo de sócios, tal como ocorre nas organizações complexas, é facultada a constituição, por norma expressa do contrato social, de um conselho fiscal, com competência para fiscalizar os atos dos administradores da sociedades. Este conselho deverá ter um mínimo de três integrantes, não prevendo esta disposição um limite máximo. Conselho de Adminis- tração (138 e ss., LSA) - Composição e escolha dos membros do Conselho de Administração: mínimo de 3 membros (acionistas residentes no país), eleitos pela assembléia geral. Mandato de 3 anos, permitida a reeleição Conselho Fiscal Atribuições e funcionamento: órgão de fiscalização do andamento dos negócios sociais. Existência obrigatória, funcionamento facultativo. Constituição: 161 e 162, LSA. Competência: 163, LSA. Deveres e responsabilidades: 165 e 165- A, na versão da Lei n.º 10.303. Normas para publicações das demonstrações contábeis Com o advento do Novo Código Civil - NCC - Lei 10.406/2002, as sociedades limitadas ficaram obrigadas a publicar suas atas de reunião ou as assembléia dos sócios, em alguns casos específicos. De acordo com o "Manual de Atos de Registro de sociedade Limitada", do Departamento Nacional de Registro de Comércio (IN DNRC 98/2003), somente precisam ser publicadas as atas de reunião ou assembléia de sócios ou o instrumento firmado por todos os sócios. A presente matéria visa orientar às Socie- dades Anônimas acer- ca das publicações legais de atas, convocações, anún- cios e demonstrações financeiras. Procuramos destacar aspectos práticos e de âmbito geral, tais como prazos a serem observados, obrigatoriedade das publicações e casos em que as mesmas são dispensadas, jornais para a veiculação dos atos societários, bem como os caracteres gráficos mínimos permitidos por lei. Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos. Obrigatoriedade de ser audidata por auditores independentes Ressaltando que quando todos os sócios estiverem de acordo quanto à retirada de um sócio, pouco importará o prazo de duração. Órgão onde deve ser registrado Jucesp, Estado, Receita Federal, Prefeitura, Previdencia Social Cartório de Registro, Estado, Receita Federal, Previdência Social, Prefeitura. 8.0 Quadro - Tipos jurídicos de empresa Formas de constituição jurídica Comentar sobre o tipo de sociedade Cooperativa Capital em composição variáveis, são associações permanentemente abertas à entrada de novos sócios, tem um caráter mutualista sem fins lucrativos, a responsabilidade dos elementos é limitada ao capital por eles subscrito. Associação Entidades, em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não-lucrativos, como: pios, morais, literários, artísticos, desportivos ou de lazer. Nosso Código Civil dedica-se ao assunto nos Artigos 53 a 61. - Artigo 54: destina-se a tratar dos requisitos mínimos que devem constar no estatuto de uma associação. - Artigo 55: diz que é necessário um tratamento igual entre os associados, podendo haver categorias especiais entre eles, assegurando vantagens especiais. - Artigo 56: cria duas categorias de associados, os patrimoniais e os meramente contributivos. Artigo 61: trata da dissolução de uma associação, destinando o restante do patrimônio líquido a entidades de fins não-econômicos. Fundação Em termos gerais, uma fundação consiste na reserva de determinado patrimônio para o atingimento de um interesse humano. Nosso Código Civil trata das fundações a partir do Artigo 62 que diz: Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. Sociedade em conta de participação-SCP Na Sociedade em Conta de Participação, o sócio ostensivo é o único que se obriga para com terceiro; os outros sócios ficam unicamente obrigados para com o mesmo sócio por todos os resultados das transações e obrigações sociais empreendidas nos termos precisos do contrato. A constituição da Sociedade em Conta de Participações (SCP) não está sujeita às formalidades legais prescritas para as demais sociedades, não sendo necessário o registro de seu contrato social na Junta Comercial. Normalmente são constituídas por um prazo limitado, no objetivo de explorar um determinado projeto. Após, cumprido o objetivo, a sociedade se desfaz. Sociedade Capital e Indústria Conceito: é a formada por duas ou mais pessoas, contribuindo uma ou algumas para a formação do capital social e outra ou outras concorrendo apenas com o seu trabalho, é regulada pelos arts 317 a 324 do C.Com. Características e natureza: se caracteriza pelo fato de possuir sócios que concorrem para o capital com dinheiro, créditos ou outros bens e sócios que não contribuem para o capital social, mas que entram para a sociedade com o trabalho ou indústria; são, assim , sociedades de pessoas, de formação contratual, ou tomando-se em consideração a responsabilidade assumida pelos sócios, são sociedades de responsabilidade mista. Constituição: são constituídas mediante um contrato, seja por escritura pública, seja por instrumento particular; deverão constar os requisitos do art. 302, sendo indispensável, que as obrigações do sócio ou sócios de indústria sejam especificadas, bem como a participação dos mesmos nos lucros da sociedade. Sócios: existem 2 classes de sócios: os capitalistas, que concorrem para a formação do capital e possuem responsabilidade ilimitada e solidárias pelas obrigações sociais (320), competindo-lhes privativamente a gerência da sociedade (321); e os sócios de indústria, que entram apenas com seu trabalho. Gerência: as sociedade de capital e indústria serão geridas por um ou mais sócios capitalistas; o exercício da gerência por um dos sócios de indústria dá-lhe responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais. Consórcio de Empresas É a união de empresas para realizar empreendimento ou participar de negociações maiores que a capacidade individual dos participantes. O consórcio de grandes empresas é tradicionalmente utilizado para grandes projetos de engenharia, como a construção de usinas hidrelétricas, redes de transmissão de energia, rodovias, portos, plataformas de petróleo ou nos projetos de Parcerias Público-Privadas (PPP),ainda em evolução no Brasil. Depois da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, de 2006,surgiu também o consórcio simples, para aumentar a competitividade das empresas por meio de centrais de compras, centrais de vendas e consórcio de exportação. Mas a regulamentação mostrou-se falha e foi necessário fazer várias alterações para viabilizar o consórcio simples como forma associativista de micro e pequenas empresas. O consórcio empresarial é a união de várias empresas com a finalidade de realizar um empreendimento ou participar de negociações geralmente maiores do que a capacidade individual de cada participante. Joint Venture Joint venture é uma expressão de origem inglesa, que significa a união de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro. As empresas que se juntam são independentes juridicamente e no processo de criação da joint venture podem definir se criam uma nova empresa ou se fazem uma associação (consórcios de empresas). Essa aliança compromete as empresas envolvidas a partilharem a gestão, os lucros, os riscos e os prejuízos. 9.0 - Conceitos. Segundo Iudícibus (2009), o conceito do ativo é o núcleo fundamental da Teoria da Contabilidade. Referente ao conceito e sua mensuração, um aspecto relevante, porém nem sempre entendido pelos estudantes. O conceito de ativo é exposto como “o conjunto de bens e direitos de uma entidade" ou como "as aplicações de recursos" de uma empresa. Para o autor o estudo do ativo é indispensável, pois seu estudo relaciona “a multiplicidade de relacionamentos contábeis que envolvem receitas e despesas". Também é útil para a definição de outros termos importante como receitas, despesas, passivos, ganhos e perdas. Para Perez e Famá (2006), dentro da Contabilidade Básica, os ativos são bens e direitos de uma entidade, à disposição da administração; em uma visão econômica e financeira, os ativos são recursos de controle da empresa com capacidade de gerar benefícios futuros. Portanto, pode ser considerado um ativo, elementos com ou sem natureza física, que tenha um controle pela empresa e que proporcione a possibilidade de haver fluxos de caixa. Autores como Lev (2001), Flamholtz (1985), Stewart (1999), Sveiby (1997), Boulton et al. (2001), Kaplan e Norton (1997), Nonaka e Takeuchi (1997) e Edvinsson e Malone (1998), afirmam que a geração de riqueza nas empresas esta relacionada aos ativos intangíveis ou intelectuais. Lev (2001 apud PEREZ; FAMÁ, 2006) explica ativos intangível como um direito de benefícios futuros onde não possui corpo físico ou financeiro, criado pela inovação, pelos recursos humanos e praticas organizacionais. Ainda de acordo com o autor, ativos intangíveis interagem com ativos tangíveis para a criação de valor corporativo e no crescimento econômico. O sistema tradicional da Contabilidade parece ser deficiente, por ainda não registrar os ativos intangíveis desenvolvidos internamente de uma empresa, podendo afetar a qualidade e o poder preditivo da informação apresentada. Os investimentos na imagem da empresa são uma despesa hoje, podendo resultar em lucro amanhã. A conquista ou a perda de um monopólio ou de uma concessão pública, por exemplo, não são transações, portanto não estão sendo registradas pela Contabilidade Financeira, porém podem afetar o valor das empresas e o patrimônio de seus acionistas. Os ativos intangíveis são os itens que possuem mais difícil mensuração e contabilização. Há um destaque entre esses os gastos com organização, patentes e marcas, franquias, direitos autorais, gastos com pesquisa e desenvolvimento, custos de desenvolvimento de softwares, capital intelectual e goodwiil. Devido ao aumento da complexidade das relações sociais e empresarias, hoje é dado um destaque para o capital intelectual. Com o desenvolvimento das tecnologias da informação, o conceito de valor do capital intelectual foi incentivado. O conhecimento de processos tecnológicos possui um valor agregado maior em relação ao parque físico dos computadores da empresa. As mensurações podem ser divididas em duas classes: valores de entrada e valores de saída. Em valores de entrada existem quatro formas de mensuração: custo histórico, custo histórico corrigido, custo corrente (ou de reposição) e custo corrente corrigido. Nos valores de saída figuram: valores descontados das entradas líquidas de caixa futuras, preços correntes de venda (valor realizável líquido), equivalentes correntes de caixa e valores de liquidação. Marcação de mercado é um outro conceito muito utilizado atualmente. Não opondo-se de forma irrestrita, a avaliação é baseada na marcação a mercado e geralmente utilizada na avaliação de títulos de forma que os investidores tenham ciência do valor de sua carteira, avaliação feita com base no preço de fechamento do mercado. Diante do entendimento a partir de que os bens de uma entidade possuem a capacidade de prestação de serviços e de geração de benefícios econômicos futuro, pode-se compreender o problema de mensuração como uma “tradução” do potencial de serviços, dentro do ativo, em unidades monetárias. Pode ser notada a fundamental importância da noção de “benefícios econômicos futuros” para que haja uma correta definição e compreensão do conceito de ativos, mostrando o uso impróprio de expressões simples como "aplicações de recursos" e "bens e direitos de uma entidade" para uma percepção regular da natureza básica do conceito. Verifica-se que essa compreensão da natureza dos ativos colabora com o correto tratamento e análise critica de questões praticas da Contabilidade Aplicada, assim como trará aos profissionais melhores condições para enfrentar todos os desafios da Contabilidade. Bibliografia. https://docs.google.com/open?id=0B9r14r4nyLDpYU5HRE1FQ1pCX2s https://docs.google.com/open?id=0B9r14r4nyLDpcUg4ZTBnRmFhWTQ https://docs.google.com/open?id=0B9r14r4nyLDpR25sQVJMQVhNdUK https://docs.google.com/open?id=0B9r14r4nyLDpeEJDUD1LNVV0UjQ � PAGE \* MERGEFORMAT �27�
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