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CONCEITOS CIZALHAMENTO

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CONCEITOS
Resistência ao cisalhamento de um solo (τ): é a máxima tensão cisalhante interna que o solo pode suportar sem romper.
Ângulo de atrito interno efetivo (φ’): é uma medida de resistência ao cisalhamento dos solos decorrente do atrito entre as partículas.
Coesão (c): é uma medida de resistência decorrente da ação de forças cimentantes (pela presença de ferro, a sílica e a matéria orgânica) presentes entre as partículas dos solos.
Resistência ao cisalhamento não drenada (Su): é a resistência ao cisalhamento de um solo quando este é cisalhado a volume constante (sem drenagem).
Resistência ao cisalhamento drenada (τ’): é a resistência ao cisalhamento de um solo quando este é cisalhado com variação de volume (com drenagem).
Os deslocamentos verticais podem ser monitorados superficialmente ou em profundidade.
Os marcos superficiais são os instrumentos mais simples para registro dos deslocamentos verticais. Elementos metálicos ou de concreto, de pequena dimensão, são instalados em pequenas valas na superfície do aterro. Estes elementos possuem um pino, visível, que servirá como mira. O monitoramento dos deslocamentos é feito por acompanhamento topográfico. São constituídos de pinos metálicos instalados em blocos de concreto, instalados no terreno da obra, com pequenas dimensões. Há uma haste de aço galvanizado concretada dentro de um furo executado a trado manual, por exemplo. Essa haste irá auxiliar na determinação das medidas do recalque.
As placas de recalque têm função e monitoramento semelhantes aos marcos. Entretanto, as placas são instaladas antes do lançamento do aterro. 
Uma haste, conectada à placa, atravessa a camada de solo, tornando-se visível em superfície. A haste deve estar protegida externamente por um tubo, impedindo assim o contato direto e atrito entre a haste e o solo.
Os extensômetros magnéticos são instrumentos que permitem o acompanhamento dos deslocamentos verticais e horizontais no interior da massa de solo. Estes instrumentos são compostos de tubo de PVC e de anéis magnéticos ou alvos, também denominados aranhas. Estes alvos são fixados no terreno, de maneira a possibilitar o monitoramento dos deslocamentos na região através da passagem de uma sonda. 
No caso do extensômetro horizontal, o tubo é instalado horizontalmente no terreno antes do lançamento do aterro.
 Marco superficial
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Parafuso utilizado como marco superficial
Fonte: Passin, Larissa (2008)
Fonte: Geovoxel
Pinos de Recalque
Os pinos de recalque são feitos de pinos metálicos chumbados em uma estrutura rígida. Suas partes consistem em duas, sendo uma chamada de pino tipo “fêmea”, que fica rente a face da estrutura, e a outra chamada de pino do tipo “macho”, que é rosqueado ao pino “fêmea” no momento da medição, servindo de ponto para apoio da mira de nivelamento. O encaixe entre esses pinos é feito de forma que eles sempre estejam unidos na mesma posição, evitando erros nas leituras. Devido à necessidade de medições precisas por se tratar de um recalque que pode comprometer toda a estrutura, os pinos devem ser lidos por instrumentos de precisão com acurácia de 1mm.
A determinação das leituras também é feita com o nível óptico e partir do desnível do marco e do nível fixado na superfície.
Instalação do pino “fêmea” e o pino tipo “macho” (à direita) já instalado.
Fonte: Moretti Engenharia (2008)
Piezômetros
A Estação Total
Consiste num teodolito eletrônico acoplado a um distanciômetro com precisão de 3 “ .
A Estação Total, uma vez estacionada, ajusta seu nivelamento automaticamente. Para dar início à leitura é visado o RN, e em seguida os PRs desejados. As leituras obtidas são anotadas.
Nível Óptico de Precisão
Este aparelho consiste num nível óptico de precisão (recomenda-se o N3 da Wild), com o qual são determinados os desníveis dos pontos onde estão instalados os Prs, em relação a um RN.
Uma vez estacionado o nível óptico o processo é iniciado pela visada do RN (Referência de Nível). Em seguida são visados os PRs (PINOS DE RECALQUE) desejados e as leituras obtidas são anotadas.
De acordo com o que se for estabelecido pela Projetista será determinada a periodicidade de leitura a ser efetuada.
Os dados anotados nos respectivos registros (acima mencionados) serão processados por “software” específico, gerando tabelas e gráficos.
Fonte: LPC LATINA
Teodolito eletrônico			 Nível ótico Wild N3

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