Buscar

Direito Administrativo Resumo Bens Públicos e Servidores

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Administrativo – Resumo Bens Públicos e Servidor Público
Bens Públicos
Entende-se por bens públicos o conjunto de bens pertencentes a Pessoas Jurídicas de Direito público, como os bens do estado em administração direta, indireta e também os bens de pessoas jurídicas de Direito privado que prestam serviço público quando do estado ( por outorga empresas privadas podem prestar serviço público, porém mantem-se bens privados nestes casos).
Tipos de Bens públicos
-Uso Comum do povo: São destinado a uso indistinto de todos, como praias, ruas, praças e etc. Devem ser usado dentro de sua finalidade principal, se forem utilizados fora da finalidade deve-se pedir autorização/ comunicar o poder público.
-Uso especial: São afetados a um serviço ou estabelecimento público, como repartições, escolas, hospitais, museus, tendo o uso somente com prévia autorização
-Bem Dominical: São bens próprios do estado que não tem destinação específica a um serviço público, espera-se que venha a ser utilizado para serviços públicos futuramente em algum momento.
Regime Jurídico:
Os bens públicos diferem em seu regime jurídico quanto aos bens privados
- Inalienabilidade: Em regra os bens públicos não podem ser alienados, porém em raras exceções a lei pode autorizar a alienação de bens públicos.
-Impenhorabilidade / Impossibilidade de oneração por direito real: Os bens públicos não são passiveis de penhora ou hipoteca, pois entende-se que o pagamento de uma dívida pública com um bem público seria um interesse privado sendo atendido em cima do interesse publico primário.
-Imprescritibilidade: Os bens públicos não prescrevem, portanto não são passíveis de usucapião.
-Imunidade de Impostos: bens públicos não são passíveis de cobrança de impostos (por motivos óbvios né?)
Utilização de Bens públicos por Terceiros
Os bens públicos podem ser utilizados por terceiro quando há juízo de mérito do poder público (Conveniencia x oportunidade), deve haver a forma escrita, podendo haver prazo e cobranças de taxas.
-Autorização e Permissão: Ambas são extremamente parecidas, são atos administrativos precários, diferem que a Permissão pode ter prazo estabelecido, e quando houver, se revogada a permissão antes do prazo poderá receber indenização.
-Concessão: Contrato bilateral, escrito, sem prazo regido, e existe a cobrança de taxas, quando desfeito não é revogado (revogação é ato unilateral), mas sim rescindido.
-Concessão do direito real de uso: é quando um bem público tem a posse cedida para questões sociais, e isto acontece somente com bens imóveis sem edificações.
Servidores Públicos:
É considerado servidor público todo aquele que exerça cargo, função ou emprego público, independente de remuneração.
Função pública: complexo de atividades a serem desenvolvidas no cargo ou emprego, em regra todo cargo tem função, com exceção do Vice presidente (e pelo principio da simetria vice governadores e vice prefeitos)
Cargo público: Menor unidade de competência administrativa, podem ser eletivos, “Ad Nutum”, efetivos e vitalícios.
-Cargo eletivo : é eleito de forma democrática, ou seja, pelo sufrágio universal e deve ter os requisitos de idade e capacidade de ser votado.
-Cargo “Ad Nutum”: é o chamado cargo de confiança / cargo em comissão, onde este servidor é escolhido de forma discricionária. Entre os cargos “Ad Nutum” existem dois subtipos, o agente político e os cargos de confiança.
O agente político não possuem vinculo com o estado, ou seja, ao perderem os cargos voltam a ser particulares, são cargos de auto administração, como chefes de secretárias, ministros e etc, estes tem um vinculo com o estado de natureza política e não profissional
Há os cargos de confiança que em regra possuem vinculo com o estado, e são cargos de direção, chefia e assessoria, há excepcionalmente a discricionalidade na esfera da união, onde os cargos de confiança podem ser preenchidos por não servidores públicos.
-Cargo Efetivo: defendido pelo art 42º CF, é selecionado por concurso público onde se busca selecionar os mais aptos tem a prerrogativa de cargo estável após o estágio probatório de 3 anos, em que a permanência só sera quebrada em hipóteses específicas como:
Sentença judicial transitada em julgado
Processo administrativo, assegurada a ampla defesa e ao contraditório
Lei de responsabilidade fiscal Lei 101/2002 (no limite de gastos públicos se forem necessários o corte de gastos primeiro se demitem os cargos comissionados, depois os não estáveis que se encontram em estágio probatório e por ultimo os estáveis)
Procedimento periódico de Avaliação de Desempenho, nesta possibilidade necessita-se de uma norma de eficácia limitada normatizando este procedimento.
-Cargo Vitalício: existe sob a prerrogativa de se proteger o desenvolvimento das funções do cargo, só há 3 cargos vitalícios no Brasil, o cargo de Juiz de Direito, Promotor de Justiça e membros dos tribunais de contas.
Os cargos vitalícios só podem ser demitidos na ocasião de sentença judicial transitada em julgado.
A vitaliciedade tem início após o estágio probatório de 2 anos, em regra é adquirido por concurso e excepcionalmente podem ser indicados como nos casos dos membros dos tribunais de contas e do STJ e STF (nos três casos a vitaliciedade é adquirida a partir da posse)
Principios da reserva jurisdicional (somente para cargos vitalícios):
- Irredutibilidade Salarial: O salário não pode ser reduzido
-Inamobilidade: Impede a transferência compulsória como uma punição, não é absoluta pois havendo a necessidade de satisfação do interesse público primário pode ocorrer a mobilidade do agente.
REGIME CELETISTA:
Até 1998 todo regime de servidores públicos concursados era realizado por regime estatutário, porém após uma emenda constitucional abandonou-se o regime jurídico único e todas os órgãos da Administração pública podiam escolher entre o regime estatutário e celetista, em 2004 isto parou de ocorrer e atualmente só ocorre a contratação do regime celetista em Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (ambas administração pública indireta), estes não tem a prerrogativa da estabilidade e outros direitos dos efetivos
-Servidores temporários: São necessários de forma temporária, de regime celetista e com prazo certo para finalizar o vínculo.
Processo de Concurso Público:
Para a abertura de um concurso público necessita-se de certos requisitos:
-Vacância: necessidade da abertura de vagas, que são imprescindíveis de preenchimento em busca do atendimento ao interesse público primário.
-Edital: Ato administrativo fundamentado no príncipio da publicidade onde deve constar o nº de vagas e as informações pertinentes a vaga, para a aprovação o candidato deve constar no nº de vagas, estar no prazo do concurso (até dois anos prorrogáveis por no máximo até dois anos), todos estes prazos devem constar no edital.

Continue navegando