Aula_Voleibol

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VOLEIBOL
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Histórico do Voleibol
1895.
William G. Morgan.
Apelidado de “armário”.
Holyoke, Massachusetts.
Nome original: Minonette/Mintonette.
Esporte em moda: basquetebol (muito energético e cansativo para homens de idade).
Idealizou um jogo menos fatigante (para associados mais velhos da ACM).
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Rede semelhante à de tênis.
Altura: 1,98m.
Bola: Câmara de bola de basquetebol.
Inicialmente restrito a cidade de Holyoke e ao Ginásio da ACM.
Willian G. Morgan faleceu em 27 de dezembro de 1942, 	com 72 anos de idade.
FONTE: SITE OFICIAL DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL – CBV - WWW.CBV.COM.BR
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O Voleibol no Contexto Educacional
	Contribui para a formação física, técnica, psíquica e 	social dos alunos.
	Formação física: melhora a coordenação motora, 	agilidade, tempo de reação, velocidade.
	Formação técnica: melhora a execução dos 	fundamentos.
	Formação psíquica: melhora o raciocínio.
	Formação social: melhora o relacionamento entre os 	participantes.
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Permite um pequeno número de participantes.
Possibilita adaptação das regras.
Possibilita a utilização de materiais alternativos na fase de aprendizagem *.
Tem por objetivo levar a criança a fazer seu primeiro contato com os fundamentos básicos de forma lúdica.
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Materiais Alternativos
Bolas de encher, bolas de plástico, bola de meia, bolão, elástico, barbante, corda, dentre outros.
Atividades com materiais alternativos:
 Câmbio, cinco corta, educativos (desenvolvimento de fundamentos especificamente).
Elástico, Vôlei quicado com Elástico, Câmbio Pequenos e Grandes Jogos
Câmbio Cortinado, Vôlei quicado Cortinado, entre outros.
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Habilidades Motoras no Voleibol
O processo de aprendizagem do voleibol pode ser dividido em 5 estágios, que são expressos de acordo com faixa etária do aluno (Cacá, 2004).
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Classificação
De 7 a 10 anos (Escolar) 
Habilidades básicas e combinadas;
Variações na forma de rebater;
Jogos adaptados de rebater.
De 10 a 12 anos (iniciação)
Habilidades trabalhadas não especificamente, mas adaptadas às do voleibol;
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combinação das habilidades básicas com rebater;
maior complexidade nas combinações;
jogos adaptados sobre a rede;
Jogos e tarefas de rebater mais específicas.
12 a 15 anos (Aprendizagem) 
• habilidades trabalhadas específicas;
• ênfase nas formas básicas;
• evolução nas formas de jogo;
• reforço do raciocínio tático.
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15 a 18 anos (Aperfeiçoamento)
combinação dos fundamentos;
variação dos fundamentos;
raciocínio tático mais elaborado;
formas concretas e mais elaboradas de jogo;
correções técnicas;
início da especialização.
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A partir dos 18 anos (Treinamento total)
jogador pronto;
manutenção técnica;
amadurecimento tático e psicológico;
adaptação técnica em relação às funções;
especialização.
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O mini-vôlei (Mini-jogo)
Metodologia importante para o desenvolvimento global das crianças. É simplificada e adaptada às capacidades e necessidades das crianças para a aprendizagem do voleibol.
Criado em 1975 pela FIVB.
Objetivos:
Estimular a prática do voleibol em crianças e jovens nas escolas, clubes, projetos ou em áreas de lazer, numa quadra reduzida e com regras adaptadas.
Desenvolver a noção global de uma partida de voleibol
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Reduzir o tamanho da quadra, peso da bola, número de participantes, altura da rede, adaptação das regras tornando o jogo mais agradável e uma aprendizagem mais intensa.
Familiarizar a criança com o jogo, ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; 
Desenvolver qualidades físicas.
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5 M
QUADRA MINI-VÔLEI
5 M
5 M
1,5M
1,5M
18 METROS
9
M
E
T
R
O
S
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Vantagens da Prática do voleibol
 Do ponto de vista físico 
Sem contra-indicação (idade/ sexo).
Não exige de seus praticantes esforços. prejudiciais ao organismo.
Do ponto de vista psíquico
Ausência de contato direto com o adversário e de violência.
Oportunidade de passar por todas as posições, executando todas as funções.
As regras que orientam a sua prática, são fatores que conduzem a uma boa conduta.
Desenvolve o espírito de iniciativa e decisão, noção de coletividade e amor próprio.
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Do ponto de vista Social
Meio de desenvolvimento do espírito de união e cooperação.
Recomendável em programas escolares e comunitários.
Do ponto de vista Técnico
Melhoria das Habilidades Motoras específicas.
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Características e Objetivos do Jogo
Esporte coletivo.
Confronto de duas equipes, com seis jogadores cada.
Objetivo dos jogadores.
Cada equipe tem direito de tocar a bola três vezes (além do bloqueio).
O voleibol é jogado em sets, e não termina empatado.
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Instalações e Equipamentos
Área de Jogo (quadra de jogo e zona livre)
Quadra (dimensões, zonas e linhas),rede, antena.
M – 2,43m F -2,24m
1,75m
1,80m
Zona de defesa
Zona de ataque
Linha de fundo
L. Central
L. Lateral
Zona de saque
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Regras Básicas
Composição das Equipes
Máximo de 12 jogadores, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico e um médico.
Um jogador como capitão de equipe.
Cada equipe tem a opção de registrar um líbero.
Cada equipe deve ter sempre seis jogadores em quadra de jogo.
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Sistema de Contagem de Pontos
Para vencer um set: Um set (exceto o decisivo – 5º set) é vencido pela equipe que primeiro conquistar 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos. No caso de um empate em 24-24, o jogo continuará até que uma das equipes consiga vantagem de 2 pontos.
Para vencer um jogo: Um jogo é ganho pela equipe que vencer três sets. Caso haja empate 2-2 em sets, um set decisivo (5º) é jogado em 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos.
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Posição dos Jogadores
Sentido Anti-Horário
 4 3 2
 AE AC AD
 5 6 1
 DE DC DD
1 - D.D. – Deve estar sempre do lado direito do DC (6) e atrás do AD (2). 2 - A.D. – Do lado direito do AC (3) e na frente do DD (1). 3 - A.C. – Do lado esquerdo do AD (2), do lado direito do AE (4) e na frente do DC (6).
4 - A.E. – Do lado esquerdo do AC (3) e na frente do DE (5). 5 - D.E. – Do lado esquerdo do DC (6) e atrás do AE (4). 6 - D.C. – Do lado esquerdo do DD (1), do lado direito do DE (5) e atrás do AC (3).
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Rodízio
Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam um rodízio, avançando uma posição, sempre no sentido horário.
 4 3 2
 
 
 5 6 1
Substituição dos Jogadores
	Seis em cada set; um ou mais jogadores podem ser substituídos ao mesmo tempo;em cada set, um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar somente uma vez, para a mesma posição;o jogador reserva pode entrar no jogo somente uma vez em cada set, no lugar de um jogador na formação inicial, mas sua substituição só pode ser feita pelo mesmo jogador que substituiu. 
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O Líbero
Surgiu em 1996, e em 1998 entrou para as regras da Liga Mundial, sendo opcional. Veio com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos. 
É especializado em defesa e indicado em súmula, com a letra “L”, após o seu nome.
Usa uniforme ou camisa de cor diferente.
Não pode sacar, bloquear ou efetuar uma tentativa de bloqueio; finalizar um ataque de qualquer ponto da quadra (a bola estando acima da altura da rede); realizar levantamentos da zona de ataque utilizando o toque de bola por cima.
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Não pode ser capitão do time.
Levantamentos da zona de defesa poderão ser atacados livremente.
Substitui qualquer jogador da linha de defesa, e não serão contadas como substituições regulares.
Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá
exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.
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Equipe de Arbitragem
Composta por:
 1º árbitro: Dirige o jogo e suas decisões são soberanas.
 2º árbitro: Auxilia o 1º árbitro e se posiciona do lado oposto.
 Apontador: Registra as ocorrências do jogo na súmula e pelo placar.
 Fiscais de linha (2 ou 4): Sinalizam as faltas; posicionam-se diagonalmente nos ângulos da zona de saque.
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Posição de Expectativa
Permite ao jogador partidas rápidas e deslocamentos em qualquer direção dando-lhe condições de intervir em qualquer lance, sem se deixar surpreender.
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Fundamentos do Voleibol
Saque
É a ação de colocar a bola em jogo pelo jogador de defesa direita na zona de saque, tendo 8 segundos para execução.
 Tipos
Saque por Baixo
Saque por Cima
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Toque
O jogador deve colocar o corpo em baixo da bola, estando com os joelhos e cotovelos semifletidos, pés voltados para a frente, mãos elevadas em forma de concha e polegares na altura da testa. Deve realizar extensão de membros superiores de tal forma, que, ao terminar o toque, tenha-se a impressão de que as mãos e dedos “empurram a bola”.
Tipos
- Toque Alto, Baixo, Médio e em Suspensão.
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Manchete
Para recepcionar a bola, o jogador deve ficar com as pernas semiflexionadas, uma à frente da outra e com ligeiro afastamento lateral. Os braços devem estar estendidos para frente e para baixo, as mãos sobrepostas e polegares paralelos e unidos. A bola tocará na parte superior do antebraço e a força aplicada dependerá da velocidade da bola.
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Cortada
Violento e rápido golpe de bola, com objetivo de fazê-la cair no campo adversário. O deslocamento pode ser feito com uma ou várias passadas, sendo que a última deve ser larga possibilitando uma melhor impulsão.
 Fases da Cortada
Corrida de Aproximação, preparação para o salto, Impulsão, fase aérea e Queda.
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Bloqueio
 Classificação (de acordo com a quantidade de jogadores) 
Simples, Duplo ou Triplo.
 Fases: Aproximação, Preparação para o salto, Impulsão, fase aérea e Queda.
Ação que consiste em tentar deter, junto a rede, a bola proveniente de um ataque adversário, podendo ser ofensivo ou defensivo. Somente os jogadores de ataque podem realizar o bloqueio.
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Recursos Técnicos de Defesa
Mergulho e Rolamento: Considerados como fundamentos cujo objetivo é a recuperação de bolas longe do alcance normal.
Mergulho (peixinho): Partindo da posição de expectativa, o jogador se atira lançando o corpo em direção ao local da queda da bola estendendo o braço e tocando-a com a manchete.
Rolamento: 
Para trás: Flexiona-se os membros inferiores, deixa o corpo cair para trás, realiza o rolamento e conclui com a posição de expectativa
Lateral: Um dos joelhos é flexionado e sobre o mesmo membro inferior faz-se o rolamento continuando sobre a lateral do corpo.
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Tática do Jogo
É a maneira como a equipe dispõe seus jogadores e a forma com que eles vão jogar. São, portanto, ações de ataque e defesa que baseadas em regras e na maneira de jogar, determinam estruturas e ações para melhor obtenção dos resultados.
 Objetivos: Economia de esforço; atingir um resultado a curto e médio prazo.
 Divisão da Tática:
Individual: Executada por um indivíduo para tirar proveito da situação.
Em grupo: Manobra em que mais de um elemento participa.
Em conjunto: Há participação de todos os elementos da equipe.
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Sistema de Jogo
Conjunto de princípios e fundamentos que formam um plano de características ofensiva e defensiva, tendo que estar de acordo com a capacidade dos jogadores.
 
 O Sistema de Jogo é uma tática.
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Sistemas 
3 x 3: É uma das mais simples, indicada para iniciantes. Jogam 3 levantadores e 3 atacantes.
 
4 x 2: É um dos mais ofensivos, utiliza 4 atacantes e 2 levantadores. O time passa a ter sempre 2 atacantes na rede. O levantador fica numa posição desfavorecida ao levantamento.
 C L C
 
 L C L
 C L C
 
 C L C
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Sistemas de Ataque
 5 x 1: Utiliza apenas um levantador, sendo os demais atacantes. É o mais ofensivo.
 5 x 1 com líbero: Ultimo a aparecer na cronologia dos sistemas de jogo é o mais utilizado pelas grandes equipes,sendo atualmente quase unanimidade mundial em alto nivel.Envolve cinco atacante e um único levantado,responsavel por todos os levantamentos esteja ele na rede ou no fundo.
 C C C
 
 C C L
 C C C
 
 C C L 
1 - Líbero
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Sistemas de Ataque
 6 x 0 ou 6 x 6: É o mais indicado para iniciantes. Todos os jogadores passam por todas as posições e excutam todas as funções.
 CL CL CL
 
 CL CL CL
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Sistema de Defesa
É a forma com que a equipe distribui as funções e o numero de defensores entre os seis jogadores em quadra.
 4 3 2
 
 
 5 1 
 6
3 : 2 : 1 – Defesa Centro Recuado (semi-circulo)
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Sistema de Defesa
 3 : 3 – Defesa em Linha
 4 3 2
 
 
 5 6 1 
 
 4 3 2
 
 
 6
 5 1 
 
3 : 1 : 2 – Defesa Centro Avançado