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Resumo de genética Aula 7 – Aberraçoes ou mutações cromossômicas Erros inatos do met – defeito enz que altera uma via metabólica e ocasionam doenças ou serem assintomáticos. Tipos: estrutura, quantidade e local e o momento em que a ptn é produzida. Características: individuo tem ou não doença metabólica, doenças congênitas que surgem muito cedo na vida, e relação familiar onde a maioria é recessiva, em famílias cuja a consaguinidade parental é aumentada, e são decorrentes de alt enz. Mecanismos de alt nas vias met - Mutação no gene estrutural da enz = ausência da mesma ou prod de uma forma anormal (atv reduzida) - Mutação em genes reguladores = quant inadequada da enzima estruturalmente normal. - Mutações que levem a uma degradação acelerada da enzima = def da enz ativa - Mutação que afeta a abs ou biossíntese do cofator pode red a atv enz - Mutações em diferentes locos podem provocar a mesma doença = quando uma enz é codificada por dois ou mais genes, uma mutação desses genes pode causar inatv enz. Albinismo – ex de ausência do prod final Autossômico recessivo – maior suscetibilidade ao câncer de pele, fotofobia. Galactosemia – ex de acumulo de substrato Recessiva Acumulo de galactose nas células sanguíneas, no fígado, cérebro e rins devido a def da enz galactose-1-fosfato uridiltransferase Sintomas: recém nascidos – vômitos, diarreia, desidratação, cirrose, catarata e retardo mental Tratamento: supressão do leite da dieta Fenilcetonúria (PKU) – ex de acumulo de substrato Recessiva Atividade deficiente da enz que converte fenilalanina em tirosina, e ai a fenilalanina acumula se no sangue. Provoca lesões cerebrais, retardo mental, incapacidade motora etc Tratamento: dieta isenta ou controlada de fenilalanina, frutas (exceto figos secos), maioria dos vegetais, gorduras e acucares. Não deve ser consumido: todos os tipos de carnes, nozes, laticínios. Hipercolesterolemia familiar Ausencia ou redução dos receptores para LDL, impedindo que o colesterol entre na célula, ocorrendo superprodução de colesterol. Doença de Pompe – ex de doença de armazenamento Rara. Não há catabolismo de glicogênio. Aumento cardíaco, fraqueza e morte entre o primeiro e o segundo ano de vida. Doença de Tay-Sachs Recessiva – causada pela def da enz hexosaminidase A Retardo progressivo no desenvolvimento, deterioração neurológica, morte aos 3-4 anos de idade. Abstenção do agente prejudicial Albinismo Restrição do substrato Fenilcetonúria, galactosemia Substituição do produto final Fator VIII – hemofilia Remoção dos efeitos secundários do defeito metabólico Doenças cromossômicas Transplantes de células e órgãos Hipercolesterolemia familiar Aula 8 – Câncer Neoplasia – novo crescimento Oncologia – estudo dos tumores Tumores – cresc exagerado Benigno X Maligno A invasividade é a principal diferença entre maligno e benigno. - Anaplasia e diferenciação: refere-se ao grau de semelhança entre a cel de origem e a neoplásica. Tumores benignos são bem diferenciados (semelhante a cel normal do tecido de origem). - Taxa de crescimento: tumores benignos tem menor taxa de crescimento. Fatores que influenciam: hormônios, suprimento sanguíneo e fatores genéticos. - Invasão local: Benignos – crescem como massa coesiva, sem capacidade de se infiltratem, crescem em capsulas, ressecção cirúrgica é eficiente. Malignos: infiltram e invadem em diferentes níveis, ressecção cirúrgica com baixa eficiência sendo necessária cirurgia radical. - Metastase: A maioria dos malignos faz, menos gliomas e carcinomas. Os benignos não fazem. Vias de dispersão - Implantação direta: pode ocorrer por cavidades corpóreas e superfícies. Pode se revestir a cavidade ou preenche-la. - Disseminação linfática: mais comum em carcinoma - Disseminação hematógena: via típica de sarcomas. Sistema venoso é mais susceptível. Benigno Bem diferenciado; estrutura pode ser típica do tecido de origem Crescimento progressivo e lento pode regredir ou estabilizar Massa coesiva, expansível, bem delimitada Não invade ou infiltram tecidos vizinhos Não produz metástase Maligno De diferenciado a anaplásico; estrutura atípica Crescimento errático, progressivo e lento ou rápido. Figuras mitóticas anormais Massa facultativamente coesiva, expansível, as vezes delimitada Invade ou infiltram tecidos vizinhos Produz metástase Prevalência mede quantas pessoas estão doentes. Incidência mede quantas pessoas tornaram-se doentes. Os cânceres são em sua maioria monoclonais, com crescimento acelerado, invasivos e com capacidade de formar metástases. O ciclo celular é regulado por genes Proto-oncogenes (multiplicação celular normal) Mutantes são dominantes por transformar a célula independente do outro alelo normal Anti-oncogenes (Genes Supressores de Tumor) Necessitam que ambos os alelos sejam modificados para permitir a formação do tumor Existem 2 check points – fim de g1 e g2. Onde as mutações são identificadas e reparadas, e assim a cel segue seu ciclo de vida. P53: acumula-se no núcleo e inibe a progressão do ciclo celular – que em caso de lesão no DNA permite seu reparo. Caso o dano seja irreversível, estimula vias de apoptose. Os cânceres são resultado de várias mutações e deleções Ativação de vários oncogenes Deleção de 2 ou mais genes supressores de tumor Inibição de vias de apoptose Os indivíduos com predisposição hereditária necessitam em sua maioria mutações em células somáticas para apresentar o câncer Angiogenese: Produção de novos vasos sanguíneos para: Nutrição da massa tumoral Dispersão de células tumorais Mecanismos de invasão e metástase 1.Tumor primário: massa tumoral proveniente da 1ª célula transformada 2.Se destaca da massa primária um subclone com capacidade invasiva através da membrana basal 3.Adesão e invasão da membrana basal por massa tumoral 4. Invasão da 2ª membrana basal Interação com células linfóides hospedeiras Formação de êmbolo de células tumorais e plaquetas Deslocamento na circulação sanguínea/ linfática Adesão à membrana basal em um novo local Extravasão (invasão pela membrana basal do vaso) Depósito metastático Linfócito T reconhece tais proteínas como “não-próprias” quando: Quando elas não estavam, mas passam a estar presentes nas membranas Quando são modificadas estruturalmente Quando genes que normalmente são silenciosos são ativados Imunovigilancia Terapia celular adotiva Linfócitos do pacientes são cultivados com interleucina 2 As células NK produzidas são reinfundidas Terapia com citocina Algumas citocinas estimulam isoladamente ou em combinação, defesas específicas e inespecíficas Terapia baseada em anticorpos Anticorpos contra antígenos associados a tumor não tem comprovada eficácia, mas possui contra endereçamento das toxinas celulares Evitar alimentos que aumentam o risco Aumentar o consumo de alimentos que modulam Vias de inflamação Estresse oxidativo Reparo do dna Expressão de genes (oncogenes e supressão tumoral) Efeito colateral dos tratamentos
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