Enfermagem no Brasil

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Enfermagem no Brasil
Profª Cláudia Bastos
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 Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira.
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil.
Enfermagem no Brasil Moderno.
Desafios da Enfermagem Contemporânea.
Enfermagem no Brasil
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 Colonização portuguesa no Brasil
Expansão do capitalismo comercial europeu 
Organização da colônia voltada para produção e exportação de gêneros tropicais para comércio europeu . 
Organização da Enfermagem na 
Sociedade Brasileira
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Composição da sociedade colonial
Brancos europeus
Negros africanos
Indígenas nativos
Grupos sociais
Classe superior
Escravos, índios e negros
Classe flutuante
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Início: 
Rituais pelos pajés e feiticeiros.
Práticas domésticas (cuidado de mulheres índias com crianças, velhos e enfermos).
 colonizadores encontraram cultura desconhecida...
Pajé ou sacerdote: transmitia conhecimento, recebia mensagens de deuses, era o curandeiro.
Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira: AÇÕES DE SAÚDE
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Ter saúde entre os índios: amuletos, superstições, recursos da flora, repouso, jejum e uso do calor, rituais místicos. Índias usavam ações domésticas. 
Chegada do colonizador europeu e do negro africano:
Doenças infectocontagiosas.
 Epidemias e extinção de nativos
Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira: AÇÕES DE SAÚDE
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Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira: AÇÕES DE SAÚDE
Escassez de profissionais: proliferação curandeiros.
Medicina popular portuguesa (conhecimento empírico): base à medicina brasileira.
Chegada príncipe-regente: 
ensino médico deu início no Brasil. 
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 Choque entre Igreja e colonos.
Padres Jesuítas: 
vieram em caráter missionário.
os primeiros chegaram ao Brasil em 1549.
José de Anchieta chegou em 1553 (um dos pioneiros e dos mais dedicados).
1ª assistência aos doentes após a colonização.
Tinha enorme poder político.
Organização da Enfermagem Brasileira: 
AÇÕES DE SAÚDE 
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Assistência aos doentes: 
Prestada por religiosos.
Enfermarias próximas a colégios e conventos.
Posteriormente: exercida por voluntários e escravos nas Santas Casas de Misericórdia.
Santas Casas de Misericórdia
Origem em Portugal desde princípio da colonização.
A primeira no Brasil foi fundada em Santos em1543. 
Depois surgiram as do RJ, Vitória, Olinda e Ilhéus.
Atendimento precário. 
Organização da Enfermagem Brasileira: 
AÇÕES DE SAÚDE 
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Prática de Enfermagem
Empírica
Doméstica 
Mais instintiva que técnica.
Pouca exigência para o enfermeiro.
Atendendo principalmente a fins lucrativos.
Executores maioria homens.
Hospitais militares: preservar a vida do soldado.
Santas casas e hospitais militares: mantidos por iniciativa privada ou filantropia. 
Organização da Enfermagem Brasileira: 
AÇÕES DE SAÚDE 
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Final do séc XIX até começo da 2ª Guerra.
Áreas de mercado mais intensas: 
Rio de Janeiro e São Paulo
Política econômica centrada na cafeicultura, nas finanças e nos bancos internacionais. 
Oligarquias cafeeiras dos estados mais ricos: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Desenvolvimento da Educação em 
Enfermagem no Brasil
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Questão saúde
Problema econômico e social pelas doenças.
Serviço de Inspeção de Saúde Pública do Porto do RJ (porta de entrada de doenças): descontinuidade e deficiência. 
Calamidade pública.
Ameaça à expansão comercial. 
Governo assume a assistência à saúde:
Criação de serviços públicos.
Vigilância e controle de portos. 
Desenvolvimento da Educação em 
Enfermagem no Brasil
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Desenvolvimento da Educação em 
Enfermagem no Brasil
Questão saúde:
Rio de Janeiro
Ligação da psiquiatria com o saneamento do RJ.
Doente mental: feio, desagradável à elite.
Então...
Higienização e urbanização da cidade.
Segregação de loucos.
Afastamento de pobres para subúrbios.
Isso servia para...
Hospício e escola de enfermagem.
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Questão saúde
Diretoria Geral de Saúde Pública
Oswaldo Cruz: responsável pelo saneamento da cidade.
Revolta da população.
Serviço de Profilaxia da Febre Amarela
Inspetoria de Isolamento e Desinfecção 
Instituto Soroterápico Federal
Desenvolvimento da Educação em 
Enfermagem no Brasil
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Carlos Chagas cria o Departamento Nacional de Saúde Pública (1920). 
Formação de pessoal de Enfermagem: criação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras (RJ) junto ao Hospital Nacional dos Alienados. 
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras 
1º escola de Enfermagem Brasileira (Decreto 27/09/ 1890).
Crise de pessoal para cuidar dos doentes mentais. 
Hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.
Conformidade com Escola da França. 
Curso de dois anos.
Aulas teóricas e práticas. 
Abordava assistência hospitalar 
(curativa). 
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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	Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras 
 Justificativa para criação da escola: 
Suprir falta de mão de obra agravada com saída das religiosas do hospício. 
 Resolver problema das mulheres com dificuldade de profissionalização.
Preparar enfermeiros e enfermeiras para os hospícios e hospitais civis e militares. 
Muitas dificuldades.
Falta de recursos e apoio.
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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I Guerra Mundial (1914)
Cruz Vermelha Brasileira prepara voluntárias para a Enfermagem 
1914 - Escola de Enfermagem da Cruz Vermelha Brasileira. 
Cruz Vermelha Brasileira: 1908 no Brasil, tendo como presidente o médico Oswaldo Cruz. 
Após a I Guerra Mundial
Impulso na área da educação profissional
Ascensão da saúde pública
Cursos ministrados e dirigidos por médicos
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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Necessidade de pessoal para saúde pública.
Por muito tempo... Enfermagem subordinada ao médico e dirigentes, até escola ser reconhecida. 
Latino-americanos incorporam programas de saneamento público da América Latina.
Fundação Rockfeller: projeto de organização do serviço de Enfermagem de Saúde Pública no Brasil.
organizava serviços e escolas de enfermagem. 
Enfa Ethel
Orientação de enfermeiras americanas.
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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Governo americano 
manda para Brasil enfermeiras 
As enfermeiras organizam a 
escola de Enfermagem baseada no modelo americano nightingaleano
 Escola de Enfermagem Anna Nery (1923)
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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	Escola de Enfermagem Anna Nery
Redimensiona o modelo da Enfermagem do Brasil.
Selecionava moças de camadas sociais elevadas.
Para a esfera dominante.
Preparadas para tarefas intelectuais.
Formadora de grupos de elite.
Exigência de escolaridade maior.
Imagem elitista da escola.
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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Decreto de 15 de junho de 1931: demais escolas deveriam funcionar dentro dos padrões da Escola Anna Nery.
Características do modelo: submissão, espírito de serviço, obediência, disciplina.
1926: fundação da Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras (atual ABEn). 
1973: criação do COFEn e Sindicatos.
Entidades de classe.
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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Década de 1940: Escola Anna Nery incorporada à Universidade do Brasil.
1949: o projeto de Lei 775 (educação centralizada nas universidades). 
1961: Lei 2.995/56 todas as escolas passaram a exigir curso secundário completo. 
E em 1962 a Enfermagem iniciou seus passos em direção ao ensino de nível superior. 
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil
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Da década de 30 à década de 60
Década de 70 e 80
Década de 90
Enfermagem no Brasil Moderno
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1543: Fundação das Santas Casas de Misericórdia no Brasil.
1760: Início da Revolução
Industrial.
1820-1910: Nascimento e morte de Florence Nightingale.
1854-1856: Guerra da Criméia.
1860: surgiu na Inglaterra o modelo de ensino nightingaleano.
Histórico de Enfermagem 
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1890: Criação da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto no RJ.
1904: Introdução da Reforma Oswaldo Cruz.
1914: I Guerra Mundial. Cruz Vermelha prepara voluntárias para trabalho de Enfermagem.
1920: Reforma Carlos Chagas – Criação do DNSP.
1923: Criação da Escola de Enfermagem Anna Nery no RJ.
Histórico de Enfermagem 
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1926: Fundação da Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras (ABEn).
1930: Criação do Ministério da Educação e Saúde.
1931: demais escolas de enfermagem deveriam funcionar nos padrões da Escola Anna Nery.
Histórico de Enfermagem 
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Referência
GEOVANINI, T., et al. História da Enfermagem: versões e interpretações. 3. Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.
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