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Aula 02 origem e historia da AIA

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Aula 03 – 11 e 18/05/2016
Origem e Difusão da Avalição de 
Impacto Ambiental
1
Iporá – GO
Maio/2016
1
NII
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE IPORÁ –GO
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL 
Disciplina: Fundamentos de Engenharia Ambiental 
PROFESSOR: MSc. DHEGO RAMON – Biólogo CRBio 076370/04D 
3° PERIODO – MATUTINO E NOTURNO – TURMA 2016_1
2 O que é impacto Ambiental?
 RS CONAMA 001/86 - Art. 1° - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam:
 I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
 II - as atividades sociais e econômicas;
 III - a biota;
 IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
 V - a qualidade dos recursos ambientais.
Luís Enrique Sánchez - Avaliação de Impacto Ambiental Conceitos e Métodos Ed. Oficina de Textos 
2006 494p
Origem 
 A avaliação de impacto ambiental (AIA) como atividade obrigatória,
ser realizada antes da tomada de certas decisões que possam acarretar
consequências negativas ao meio ambiente, ocorreu nos Estado Unidos,
em 1969 em decorrência da lei da politica nacional do meio ambiente
do pais, a National Environmental Policy Act (NEPA).
3
Difusão Internacional: Os Países Desenvolvidos
 Nos países do Norte, a adoção da AIA deveu-se fundamentalmente à
similaridade seus problemas ambientais, decorrentes, por sua vez, do estilo
de desenvolvimento.
Canadá (1973), Nova Zelândia (1973) e Austrália (1974) estiveram entre os
primeiros países que adotaram políticas determinando que a avaliação
dos impactos ambientais deveria preceder decisões governamentais
importantes. (veja o quadro 2.1).
 Por outro lado a exploração dos recursos naturais teve um papel
historicamente muito importante em todos eles e, ao intensificar-se após a
Segunda Guerra Mundial, colocou em evidência o vasto alcance dos
impactos ambientais acomunados.
4
5
 Países de estrutura federativa, várias províncias e estados na Austrália e
no Canadá, assim como os Estados Unidos também adotaram leis
sobre AIA, ampliando assim o escopo e o campo de aplicação desse
instrumento (veja o quadro 2.2).
6
7
Difusão Internacional: Os Países Desenvolvidos
 Em 1975 a AIA foi adotado na Europa, porem teve uma certa resistência.
 A França de fato, antecipou-se e foi a primeiro país da Europa a adotar
a avaliação de impacto ambiental instituída pela lei de 1976. Na
verdade foi o único pais a legislar sobre AIA antes da diretiva europeia.
 Na França, a AIA foi adotada no sistema de licenciamento ambiental
(ou autorização governamental) de industrias e outras atividades que
possam causar impacto ambiental, de modo que os estudos de
impacto ambiental devem ser feitos pelo próprio interessado.
8
 Somente após a aprovação da diretiva europeia, e com obrigação
de todo Estado-membro, a Alemanha adotou uma lei sobre AIA,
conhecida como Umweltvertaräglichkeitprufung (UVP) cuja tradução
direta seria “exame de compatibilidade ambiental” (Ab’ Sáber 1994).
9
Qual é a razão dessa difusão?
“talvez a principal delas seja que tanto os países ditos desenvolvidos 
quanto aqueles classificados como em desenvolvimento tem diversos 
problemas ambientais em comum. Em outras palavras o estilo de 
desenvolvimento adotado agrega formas semelhantes de degradação 
ambiental”. 
 De um modo geral, muitos países adotaram leis sobre AIA ou
introduziram exigências de avaliação de impacto ambiental em leis
ambientais mais amplas. O quadro 2.3 mostra alguns exemplos.
 Deve-se destacar o pioneirismo da Colômbia, que já em 1974 incluiu
provisões sobre AIA em seu Código Nacional de Recursos Naturais
Renováveis e de Proteção do Meio Ambiente.
10
11
12
AIA em Tratados Internacionais
 De um modo geral, vários Estados promoveram ativamente a difusão
internacional da AIA, não apenas agindo no plano bilateral, como também
buscando inseri-la em acordos internacionais. Da mesma forma, algumas
grandes ONGs internacionais trabalharam para incluir cláusulas relativas á
AIA em tratados internacionais, que vêm se multiplicando nos últimos anos.
 Um grande impulso para a difusão internacional da AIA veio com a
Conferência das Nações Unidades sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), a RIO 92, além de toda discussão política, com grande
repercussão na imprensa.
Outro documento resultante da CNUMAD foi a Agenda 21. Os estados
signatários reconhecem a AIA como instrumento que deve ser fortalecido
para estimular o desenvolvimento sustentável.
13
 A Convenção sobre Mudanças do Clima, igualmente firmada durante a
Conferência do Rio, também faz menção à AIA, neste caso, sobre seu
emprego, para avaliar medidas de mitigação ou de adaptação às
mudanças climáticas, lembrando que muitas vezes as próprias iniciativas
ambientais também precisam ter seus impactos avaliados.
 Princípios da AIA, também estão difusos na Convenção de Ramsar, de
1971, que tem como objetivo principal de proteger os habitats de aves
migratórias, cuja sobrevivência depende do estado de conservação de
planícies de inundação, lagos, estuários, manguezais e demais zonas
úmidas.
14
AIA no Brasil
 Foi uma conjunção de fatores internos e externos, ou endógenos e exógenos,
que propiciou um avanço das políticas ambientais no Brasil e acabou levando o
Poder Executivo a formular o Projeto de lei sobre Política Nacional de Meio
Ambiente – PNMA, aprovado pelo Congresso em 31 de agosto de 1981, que
inclui a avaliação de impacto ambiental como um dos instrumentos para atingir
os objetivos dessa lei que são, entre outros:
 Compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção
ambiental;
 Definir áreas prioritárias de ação governamental;
 Estabelecer critérios e padrões de qualidade ambiental e normas para uso e
manejo de recursos ambientais;
 Preservar e restaurar os recursos ambientais “com vistas à sua utilização
reacional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício á vida”;
 Obrigar o poluidor e o predador a recuperar e/ou indenizar os danos.
15
Identificação de Impactos Ambientais16
IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS
 Os impactos são normalmente descritos por meio de enunciados
sintéticos, como os seguintes exemplos de impactos usualmente
encontrados na construção de barragens:
a. Perda e alterações de habitat devido ao enchimento do
reservatório.
b. Perdas de animais por afogamento.
c. Proliferação de vetores.
d. Desaparecimento de locais de encontro da comunidade local.
e. Perdas de terras agrícolas.
f. Aumento da demanda de bens e serviços.
17
 Alem de concisos, os enunciados devem ser
precisos para evitar ambiguidades na sua
interpretação; idealmente deveriam:
a. Ser sintéticos.
b. Ser autoexplicativos.
c. Devem descrever o sentido das alterações (perda de....,
destruição de......., redução de......, aumento de......, risco
de.......).
d. Muitas vezes os enunciados encontrados são vagos, como
“impactos sobre a fauna” ou “impactos sobre o solo –
enunciados mais precisos possibilitam uma comunicação
mais eficaz com os leitores do EIA.
18
O exemplo ilustra um detalhamento de impacto sobre o
patrimônio arqueológico, feito para uma usina
hidroelétrica:
 Destruição de acampamento e aldeias pré coloniais.
 Soterramento de vestígios arqueológicos.
 Submersão de sítios arqueológicos.
 Descaracterização do entorno de sítios arqueológicos.
 Este conjunto de enunciados transmite uma informação
mais precisa do que simplesmente “impactos sobreo
patrimônio arqueológico”, mesmo que não se tenha
conhecimento sobre a disciplina científica.
19
FERRAMENTAS
 Induzir e/ou deduzir quais serão as consequências de uma determinada ação é uma
das primeiras tarefas do analista ambiental e pode ser feito a partir de conhecimentos
acumulados pela equipe multidisciplinar, assim como buscar analogias em casos
similares.
 Tais ferramentas foram desenvolvidas para facilitar o trabalho dos analistas e são
métodos de trabalho que demandam:
 um razoável domínio dos conceitos subjacentes;
 uma compreensão detalhada do projeto analisado e seus componentes;
 um razoável entendimento da dinâmica socio-ambiental do local ou região
potencialmente afetada.
20
MATRIZ
 Definições:
1. Fases de incidência da intervenções do empreendimento – é a fase de
planejamento e de licenciamento ambiental/ Fase da construção/ Fase de
operação e monitoramento.
2. Intervenção do empreendimento – Ações realizadas pelo empreendedor
para a realização do empreendimento.
3. Principais impactos ambientais Potenciais do empreendimento proposto -
Impactos ambientais potenciais são alterações significativas, benéficas ou
adversas, passíveis de ocorrerem no ambiente natural e socioeconômico
resultante das atividades humanas.
21
 Definições:
 Componentes Ambientais Afetados – os componentes ambientais
afetados são: Meio Físico, Meio Biótico e Meio Antrópico.
 Meio Abiótico – pode ser considerado a estrutura geológica, relevo
local, drenagem natural, solos, qualidade das águas superficiais e
subterrâneas, taxa de impermeabilização da bacia, qualidade do ar.
 Meio Biótico – são: cobertura vegetal nativa, fauna silvestre,
condições ambientais originais da área, capacidade de suporte
ecológico da área, capacidade de auto depuração dos cursos
d’águas, fauna aquática.
22
 Definições:
 Meio Antrópico – Uso e ocupação do solo; infraestrutura existente a ser impactada
(rede viária, rede elétrica, rede telefônica, sistema de abastecimento de água e
esgoto); influência do empreendimento sobre o valor dos imóveis; atratividade para
a expansão urbana; influência sobre os setores produtivos primários, secundário e
terciário ativos na cidade; demanda por saneamento no município; demanda por
saneamento no município; Sítios de interesse histórico, etc..
23
24 TIPOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS
 Impacto positivo ou benéfico: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um
fator ou parâmetro ambiental.
 Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade de um
fator ou parâmetro ambiental.
 Impacto direto: resultado da simples ação causa e efeito.
 Impacto indireto: resultante de uma reação secundária, ou quando é parte de uma
cadeia de reações.
 Impacto local: quando a ação afeta o próprio sítio e suas imediações.
 Impacto regional: quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio.
 Impacto estratégico: quando a ação tem relevância no âmbito regional e nacional.
 Impacto a médio e longo prazo: quando os efeitos da ação são verificados
posteriormente.
 Impacto temporário: quando o feito da ação tem duração determinada.
 Impacto permanente: quando o impacto não pode ser revertido.
 Impacto cíclico: quando os efeitos se manifestam em intervalos de tempo determinados.
 Impacto reversível: quando cessada a ação, o ambiente volta à sua forma original.
Componentes da AIA 25
Dados Quantitativos
0 – nenhuma interferência
1 – Impacto desprezível
2 – Impacto baixo
3 – Impacto médio
4 – Impacto alto
5 – Impacto muito alto
Dados Qualitativos 
Impacto:
Valor:
Positivo (P)
Negativo (N)
Ordem:
Direto (D)
Indireto (I)
Espaço:
Local (L)
Regional (R)
Estratégico (E)
Tempo:
Curto prazo (C)
Médio prazo (M)
Longo Prazo (O)
Dinâmica:
Temporário (T)
Cíclico (Y)
Permanente (A)
Plástica:
Reversível (V)
Irreversível (S)
26 AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL - AIA 
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL RÁPIDO – DARP 
 
Local: Zona Rural Cidade: Montes Claros de Goiás 
Responsável Técnico: Dhego Ramon dos Santos – CRBIO 076370/04D 
PARÂMETROS DE VALORAÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS.
 ORDEM DO IMPACTO: 
 São Diretos (D + ou - = 1) os impactos benéficos ou adversos decorridos diretamente de
ações do empreendimento sobre as quais o empreendedor tem completo controle;
 São Indiretos (I + ou – 2) quando a relação de causa e efeito entre a intervenção e a
alteração ambiental é secundária, ou seja, o empreendedor tem controle apenas parcial
sobre a causa direta do impacto.
 São Difuso (Di + ou – 3) quando o empreendimento não exerce controle sobre sua
incidência. Esse ultimo tipo de impacto é o mais preocupante.
27
MAGNITUDE (M) - Refere-se ao grau de criticidade da alteração ambiental 
(impacto) passível de ocorrer.
 Leve (Lv + ou - = 1) – quando este representa uma pequena alteração
entre o componente ambiental afetado e o meio ambiente.
 Mediana (Me + ou – 2) – quando este representa uma alteração de tal
grau de complexidade entre o componente ambiental afetado e o meio
ambiente que a natureza de sua função ambiental anterior à incidência
do impacto fique comprometida.
 Alta (Al + ou – 3) – quando o impacto descaracteriza completamente a
função anterior do componente ambiental sobre o qual incide.
28
 ABRANGÊNCIA (A) - PODE SER:
 Local (L + ou - = 1) – quando o impacto altera apenas componentes
ambientais na área de influência direta do empreendimento.
 Regional (R + ou - = 2) – quando o impacto altera componentes
ambientais presentes além das fronteiras da área de influência direta
do empreendimento.
 Global ( G + ou - = 3) – Quando o impacto ambiental altera
componentes ambientais existentes além da área de influência
indireta do empreendimento, podendo chegar até a abrangência
global propriamente dita.
29
 DURAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL (Du) – diz-se do período de tempo ou prazo em
que o componente ambiental estará alterado por determinada intervenção. Pode
ser:
a. Curto Prazo (CP + ou - = 1) considera-se de 1 a 3 anos de alteração.
b. Médio Prazo (MP + ou - = 2) – de 3 a 10 anos.
c. Longo Prazo (LP + ou - = 3) – o componente ambiental fica alterado por mais de
10 anos.
 QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS QUALIFICADOS – contabiliza o número de
impactos ambientais potenciais sobre cada componente ambiental considerado,
segundo as seguintes categorias :
a. Natureza ( + ou - );
b. Ordem (direta, indireta ou difusa);
c. Magnitude (Leve, média ou alta);
d. Abrangência (local, regional ou global) e
e. Duração (curto, médio ou longo prazo)
30
Etapas do Planejamento da Elaboração 
de um Estudo de Impacto Ambiental 
31
Introdução
 Projetos de engenharia ou aproveitamento de recursos
vivos.
 EIA – viabilidade ambiental de um projeto, necessidade
de medidas mitigadoras ou compensatórias, tipo e
alcance dessas medidas.
 Caráter público.
 Tipos de estudos ambientais: EIA, PCA, RCA, RAP (Prad e
PBA).
 Metodologia e princípios comuns.
32
Perspectivas contrárias
 Abordagem exaustiva X Abordagem dirigida
 exaustiva “abordagem do taxonomista ocupado”:
 Diagnóstico ambiental ocupa quase a totalidade do espaço
 Listas completas de espécies
 Desdenha relações funcionais
 Descrições extensas da geologia regional, dados sociais e econômicos.
Informações NÃO são diretamente utilizáveis
para analisar impactos, muito menos para gerenciá-los
33
Abordagem exaustiva
“A finalidade principal (dos trabalhos Realizados) foi a de reunir 
todos os dados existentes, bem como de efetuar trabalhos de 
campo, interagindo com os demais estudos”
 Todos os dados ou os necessários? Trabalhos de campo não devem ser a finalidade dos estudos.
34
Abordagem dirigida
 É necessário um planejamento - formulação de hipóteses.
 Hierarquização dos impactos listados (mais importantes ou significativos).
 Dados que serão utilizados na análise dos impactos e tomada de
decisões.
Objetivo da AIA – problema prático, não ampliação de conhecimento.
35
Planejamento36
Caracterização das 
alternativas para o 
empreendimento
Reconhecimento 
ambiental inicial
Identificação 
preliminar dos 
impactos
Determinação do 
escopo
Plano de trabalho
Execução 
37
Plano de trabalho / termos de referência
Estudos de base
Identificação dos Impactos
Previsão dos impactos
Avaliação dos impactos
Plano de gestão
Estudo de impacto ambiental 
Relatório de impacto ambiental
A
n
á
li
se
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o
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p
a
c
to
s
Reconhecimento da área
Mapas topográficos oficiais
 Fotografias aéreas
 Imagens de satélite
 Plantas relativas ao projeto
 Memoriais descritivos do projeto
 Estudos ambientais anteriores
 Breve pesquisa bibliográfica
 Bases de dados socioeconômicos (IBGE)
 Bases de dados ambientais (órgãos federais ou
estaduais)
Conversas com moradores e lideranças locais
38
Reconhecimento da área
Entendimento do projeto (empreendedor).
– Alternativas
Compatibilidade do projeto com as legislações ambientais.
39
Reconhecimento da área
Atividades preparatórias usuais
Levantamento de bases cartográficas, fotografias aéreas,
imagens de satélite, levantamento de dados socioambientais,
estudo preliminar sobre a região, compilação de dados sobre o
projeto, visita a empreendimentos semelhantes, visita ao local
do empreendimento, conversas na área do projeto e entorno,
levantamento e análise da legislação, identificação da equipe
necessária, orçamento para execução dos serviços.
40
Identificação preliminar dos impactos prováveis
 Lista das prováveis alterações decorrentes do empreendimento.
 Como? Interações atividade x ambiente:
- Analogia com casos similares
- Experiência e opinião de especialistas
- Dedução
- Indução
- Checklists
41
Determinação do escopo42
Pra quê?
 Particularidades de empreendimento x local e Social
 Ajustar o foco da avaliação (fugir do “exaustivo”)
Como?
 Identificação de impactos relevantes
– Analogia
– Especialistas
– Público
– Legislação
Plano de Trabalho/ Termo de referência
Estudos de Base
 Informações necessárias às fases seguintes do EIA.
 Etapa mais cara -> necessidade de bom planejamento e
abordagem dirigida.
 Dados primários X Dados secundários.
 Área de estudo X área de influência.
 Estudos de base -> “Diagnóstico Ambiental”.
43
Identificação e previsão de impactos
Identificação -> revisão/atualização da lista preliminar de
impactos.
Previsão -> “hipótese fundamentada e justificada, se
possível quantitativa, sobre o comportamento futuro de (...)
indicadores ambientais”.
- Modelos matemáticos, experimentos, ensaios, 
extrapolação, simulações, analogia etc.
44
Avaliação dos impactos
 Discorre a importância / significância de um impacto.
 Trata-se de um item subjetivo, pois envolve juízo de valor.
 Extrapola a competência do empreendedor e equipe técnica do EIA
45
Exemplo
“Devido ao despejo de efluentes, e mesmo após tratamento, a
concentração de Zinco nas águas do corpo d´água receptor
deverá atingir 10mg/L nas piores condições de diluição, ou seja,
com vazão mínima num período consecutivo de 7 dias e período de
retorno de 10 anos.”
“Como o empreendimento implicará drenagem completa da área
úmida conhecida localmente como Brejo do Matão, a espécie
Brejus brasiliensis, recentemente descrita e considerada endêmica
da região, correrá sério risco de desaparecer.”.
O que significa 10 mg/L de zinco e a destruição de uma espécie?
O que é pior?
46
Especulação das consequências do 
impacto: 
1º exemplo:
A concentração de zinco representa um risco para a saúde da
população?
 Como?
 Por que?
2º Exemplo:
Quais as consequências da extinção de uma espécie?
47
Especulação das consequências do 
impacto: 
2º Exemplo:
A decisão que pesará se o impacto ambiental compensa os benefícios da intervenção /
empreendimento será realizada com base na - AUDIÊNCIA PÚBLICA
48
Plano de Gestão Ambiental - PGA
Conjunto de medidas necessárias, em qualquer fase do período de vida do
empreendimento, para evitar, atenuar ou compensar os impactos adversos e realçar e
acentuar os impactos benéficos.
49
1) Medidas mitigadoras: ações para atenuar os efeitos negativos do empreendimento.
• Resolução Conama 1/86: Todo EIA deve descrevê-las.
• Avaliação da eficácia das medidas.
2) Medidas compensatórias: visam compensar a perda de elementos importantes do
ecossistema, do ambiente construído, do patrimônio cultural ou de relações sociais.
Ex: Eliminação de vegetação nativa compensada pela criação de uma área de
proteção equivalente ou pela recuperação de uma área degradada.
Plano de gestão ambiental - PGA50
3) Realce dos impactos positivos: argumentos para que o
empreendimento se concretize em benefício da região em que
ocorrerá.
Ex: 
- Geração de empregos
- Qualificação da mão-de-obra local 
4) Recomendações de aprofundamento de alguns estudos realizados
para o EIA.
Plano de Gestão Ambiental - PGA51
5) Plano de monitoramento e acompanhamento:
- Diferente do monitoramento de qualidade ambiental.
 Estabelecimento de indicadores ambientais que permitam a comparação do
comportamento o desses indicadores antes e depois do empreendimento
 Verificação dos reais impactos
 Comparação dos impactos reais com os previstos
 Subsídio para intervenção caso os impactos ultrapassem os limites previstos
 Avaliar a capacidade do EIA para melhorar futuros EIAs
Custos do Estudo e do Processo de 
Avaliação de Impacto Ambiental
 Custos:
 Elaboração do EIA (licença prévia)
 Organização da consulta pública
 Medidas de mitigação e compensação
 Estudos complementares e subsequentes (para obtenção das licenças de
instalação e licença de operação)
 Etapa de acompanhamento: supervisão, auditoria e monitoramento.
Faixa: 0,1 a 1% do valor total do empreendimento (Dados do Banco Mundial)
52

Outros materiais