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Anatomia Patolígica Especial Doenças que Afetam Musculatura Esquelética

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Doenças que Afetam Musculatura Esquelética
Osteoporose
Deficiência de cálcio, aumento do PTH, mais comum em grandes animais.
Raquitismo e Osteomalácia
Causado pela falha na mineralização osteoide com subsequentes deformidades osseas e fraturas.
A osteomalácia é observada com mais frequência em adultos, caracterizada pela deficiente mineralização da matriz osteoide do osso cortical e trabecular com acumulo do tecido osteoide pouco mineralizado.
[Perdi o início da Aula, pegar!]
Osteodistrofia Fibrosa (Mandíbula de Borracha, Cara Inchada Equinos)
Pergunta de prova: Que associação podemos fazer entre um animal com quadro de insuficiência renal e osteodistrofia fibrosa?
As concentrações de cálcio e fosforo em um animal com doença renal crônica são dadas como insuficientes pelo organismo. Na verdade não é deficiência de cálcio e sim um desequilíbrio de Ca/P fazendo com que haja aumento de PTH, onde o Ca é retirado dos ossos e essa matriz óssea é substituída por tecido conjuntivo fibroso. Esse osso fica então maleável. 
Um cão com insuficiência renal pode apresentar a osteodistrofia fibrosa e também a mandíbula de borracha, pois a mandíbula perde a matriz óssea e é substituída por tecido fibroso, além de outras alterações observáveis em um animal com doença renal crônica. 
Lesões extra renais da uremia: importante. 
Causas: Hiperparatireoidismo primário (raro), hiperparatireoidismo secundário (nutricional ou renal), Ingestão de brachiaria humidícula. Plantas que contém oxalato. O oxalato é um quelante do Ca, não deixando o Ca disponível e, sendo assim, o organismo entende que o animal está em um quadro de hipocalcemia e ocorre todo aquele processo para retirada de Ca dos ossos. Isso causa a doença da cara inchada dos equinos. Esse aumento é simétrico, bilateral. Cuidado pois a doença da cara inchada dos equinos é causada pelo desequilíbrio de Ca/P, nutricional. A doença da cara inchada dos bovinos é de caráter infeccioso, por uma periodontite causada por bactérias, e não tem causa nutricional. 
Observa-se aumento simétrico e bilateral da face. Ao corte, sente tecido fibroso. Histologia não observa matriz óssea e sim substituição por tecido fibroso, produção de colágeno. 
Em suínos também observa-se osteodistrofia fibroso por deficiência nutricional, sendo que nos suínos a região mais afetada são os membros.
Osteodistrofia Tóxica
Causas: Hipervitaminose D, intoxicação por plantas calcinogênicas como Solanum malacoxynon e Nierembergia veitchii.
Existe mineralização metastática quando a concentração de Ca no sangue está aumentado e é mais generalizada que pode ocorrer em vários órgãos. Mineralização distrófica, no caso da necrose caseosa causada pela tuberculose que é uma mineralização secundária a uma lesão. Existe mineralização metaplásica que acontece na hipervitaminose D e pela intoxicação pelas plantas citadas acima. 
Solanum malacoxynon é chamada de espichadeira pois causa uma doença chamada espichamento, onde os membros ficam bem “espichados” com dificuldade de locomoção.
Mineralização dos tendões, íntima da aorta, pulmão, etc.
São plantas com distribuição bem limitada no País.
 Inflamações Ósseas
Osteíte
Periosteite
Osteomielite
Causas comuns: Actinomyces pyogenes
Actinomyces pode causas mandíbula inchada, acometer linfonodos regionais que aumentam de tamanho. 
Osteomielite no cão – Pode ser causada por fratura exposta, cirurgia com materiais não esterilizados, etc.
Neoplasias do Esqueleto
Primárias
Fibromas ossificantes
Mais comum nos cães, acomete cães de raça grande na maioria das vezes. São neoplasias malignas que fazem metástase principalmente pulmonar com certa frequência. Uma vez que o animal tenha metástase pulmonar de osteossarcoma pode levar ao aumento do periósteo, onde os membros ficam aumentados de volume, membro mais pesado, isso é chamado de acropaquia. 
Exemplo: Cadela com tumor de mama que fez metástase pulmonar e apresenta aumento do volume dos membros. 
Na necropsia, ao macerar o osso, observa-se o aumento da massa óssea.
Fibrossarcomas
Condroma
Condrossarcomas
Osteomas
Osteossarcomas
Osteopatia Hipertrófica?
Articulações
Anomalias do Desenvolvimento
Displasia Coxo-Femural
Doença articular degenerativa, mais comum em animais de raça grande. Dificuldade de locomoção. Oberva-se erosões na cabeça do fêmur, irregularidade na cabeça do fêmur, arrasamento da fossa acetabular. No raio x observa-se a perda do encaixe da cabeça do fêmur com a fossa do acetábulo. Pode haver o rompimento do ligamento redondo.
Artrites
Actinomyces pyogenes
Escherichia coli e Estreptococcus
Virus da artrite encefalite caprina
Vários agentes podem levar a artrite nos animais. Muita vezes causam outras doenças além da artrite. O que observa-se clinicamente num animal com artrite? Doe à palpação, dificuldade de locomoção. Na necropsia pode-se observar pus na articulação.
Músculos
Doenças Hereditárias e Congênitas
Hipoplasia miofibrilar dos suínos (Splayleg) – Animal não consegue colocar os membros na posição que ele caminha, fica com aspecto de “sapo, rã”. Não junta os membros de forma a ficar em pé e andar. Pode afetar membros pélvicos e torácicos. Pode ser causada por infecção de porcas prenhas pelo vírus da peste suína clássica e outros.
Hipoplasia muscular congênita dos bovinos – Os animais apresentam musculatura bem visível e destacada (“saradão”), a pele fica mais fina, com menos gordura. Os animais podem morrer mas os que sobrevivem apresentam baixa fertilidade. 
Atrofia muscular por desnutrição – Auto explicativo. 
Atrofia muscular por desnervação – Atrofia por conta do desuso. (Neoplasia no nervo braquial do membro anterior direito conhecida como Schwanoma causa essa atrofia muscular devido ao desuso).
Clostridioses
Tétano – Doença que provoca espasmos musculares, o animal pode apresentar prolapso da terceira pálpebra. O ferimento pode ser a porta de entrada para o microrganismo.
Botulismo – Paralisia flácida da musculatura. Deficiência de fósforo é fator predisponente por conta da osteofagia. Carcaças no pasto, água parada, uso de cama de frango pode favorecer.
Miosites
Carbúnculo Sintomático - Bovinos de 9 meses a 2 anos, ocasionalmente 3 – 6 meses de idade. Morbidade 5-25% e letalidade 100%. Depressão, anorexia, hipertermia, claudicação, aumento de volume da musculatura dos membros e crepitação. Não confundir com outro tipo de carbúnculo (hemático??).
Na necropsia a musculatura pode ficar crepitante, fica com camada escura por conta da necrose e na microscopia nem sempre o bacilo vai ser encontrado. O aspecto clinico da doença, o histórico e a anamnese são muito importantes para fechar o diagnóstico. Muita necrose, com fibrina e células inflamatórias. 
Edema Maligno – Contaminação de ferimentos. Secundariamente a ferimentos. Na macroscopia observa-se edema com hemorragia no subcutâneo e entre a musculatura. Geralmente tem uma ferida que é a porta de entrada para o clostridium.
Miosite Eosinofílica – Sarcocystis spp.
Miosites Parasitárias – Larvas de Taenia spp (Cisticercoides) etc.
Miopatias Tóxicas
Intoxicação por Senna Occidentalis (Cassia occidentalis). Pode afetar tanto musculatura estriada esquelética quanto cardíaca. As aáreas ficam pálidas. Na macroscopia, dependendo do grau de extensão, pode observar a musculatura com tonalidade de palidez (“carne de peixe”). Urina pode ficar escura, fígado pode ficar com aspecto de noz moscada, animal pode apresentar quadro de necroso hemoglobinúrica. 
Intoxicação por Antibióticos Ionóforos
Utilizados como promotores do crecimento. Muito utilizado também como coccidiostáticos. 
Principais: Monensina, narasina, salinomicina.
A dose tóxica depende muito da relação ionófaro/espécie. Salinomicina em coelho geralmente afeta musc estriada esquelética, o animal não consegue levantar o pescoço, se locomover, a musculatura intercostal fica necrótica, o animal não consegue respirare o óbito pode ocorrer por causa disso. A musculatura estriada cardíaca é pouco afetada.
Monensina em ovino – Pode observar grandes lesões na musc estriada cardíaca. Pode levar lesões no miocárdio, com áreas de fibrose. 
Não há lesão na musculatura lisa.
Por que essa intoxicação ocorre? Aquele ionófaro não pode ser usado naquela espécie. A dose terapêutica é próxima a dose tóxica. Mistura errada na ração, não fica homogênea, o animal pode comer uma parte com maior quantidade de ionófaro. Uso em espécie não recomendada.
Observa-se palidez da musculatura, necrose hialina, necrose de coagulação hialina. 
Miopatia Nutricional
Deficiência de Selênio e Vitamina E
Pode afetar principalmente bovino, suíno e ovino.
Fatores predisponentes são crescimento rápido, fazer exercícios frequentemente, ingestão de excesso de ácidos graxos não saturados. 
Observa-se rigidez muscular, dificuldade de locomoção, tremores musculares, postura anormal, depressão e morte. Áreas pálidas, pode haver mineralização.
Diagnóstico diferencial: Intoxicação por ionófaro, plantas tóxicas, 
Miopatia de Esforço
Azotúria (mioglobinúria paralítica), rabdomiólise ou doença da segunda-feira. 
Fator precipitante: exercício físico.
Músculos lombares, glúteos e temporais firmes e tumefeitos, mioglobinúria.
Necropsia: musc coloração escura áreas pálidas.
Microscopia: necrose segmentar de miofibras.
Rabdomiólise Equina
Mionecrose por Envenamento Ofídico
Na macroscopia observa-se lesões características como hemorragia, necrose, musculo com coloração escura.
Necrose de fibras musculares. Inchaço, edema no local da picada com necrose e muita hemorragia. 
Neoplasias
Tumores primários – Raros
Rabdomioma e rabdomiossarcoma
Hemangiossarcoma – Neoplasia de vasos que irrigam a musculatura.
Outros tumores
Lipoma infiltrativo – neoplasia benigna que infiltra a musculatura.
Sarcoma pós-injeção em gatos – geralmente no local onde houve a injeção. Pode desenvolver osteossarcoma, fibrossarcoma, diversos sarcomas podem se desenvolver no local da injeção.
Mastocitoma, carcinoma e melanoma – Podem se estender para a musculatura esquelética.

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