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Diagnóstico Por Imagem Teórica Raio x (Aula 1)

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Diagnóstico Por Imagem – Raio x
Parte preta do raio x é radioluscente. Tá preta porque a radiação não teve obstáculo na sua passagem. Transformou os sais de prata em prata metálica que tem imagem preta. Nos locais que ela não sensibilizou, vai ficar branca. Ficará cinza em locais parcialmente sensibilizados.
O Grau de cinza da imagem será influenciado pelo Kv, pelo MA ou pelo tempo de exposição.
Outros fatores como a distância entre o feixe e o paciente/filme também influenciarão, de modo que quanto mais próximo, maior será a sensibilização do filme. A padronização de distância é entre 80cm a 1m.
Cada tecido terá uma taxa de absorção do feixe diferente.
O que faz uma radiografia ter um bom detalhamento? Boa contensão do animal. Trabalha-se com um tempo de exposição pequeno para evitar borrão na imagem por conta do movimento dos animais. As vezes é necessário sedar o animal. Grade com faixas de alumínio é utilizada para captar feixes secundários, terciários que acabam “sujando” a imagem.
Distorção – posicionamento. O mal posicionamento do paciente acaba causando uma distorção na imagem, podendo até formar uma imagem magnificada, podendo prejudicar futuros procedimentos como por exemplo uma cirurgia.
Revelação e Análise da Radiografia
Pode ser manual ou automática. Deve ser feita em um quarto escuro.
Etapas: Fixação, lavagem, secagem.
Nomenclatura
Região Mais Clara: Radiopaco
Região Mais Escura: Radioluscente
Região Média: Média Radiodensidade
Parâmetros
Através do raio X você tem capacidade de avaliar o tamanho, formato, contorno, topografia, densidade.
Equipamentos
Podem ser transportáveis ou estáticos. Existem também portáteis que são pouco utilizados atualmente.
Raio X Analógico versus Digital
O Analógico tem filme, o digital funciona por sensibilidade de pixels.
Limitações e Riscos do Raio x
Efeitos ionizantes – Preocupantes para tecidos alta multiplicação celular como glândulas, pele, folículo piloso. O cristalino dos olhos também é uma região que deve-se ter uma atenção especial pois tende a ficar opaco (catarata) com exposição frequente e constante.
Mutações
Abortos e anomalias fetais
Suscetibilidade às neoplasias
Catarata
Evolução Técnica – restritores de feixe, écrans. Diminuíram efeitos deletérios do procedimento. Colimador é um restritor de feixe que se adequa perfeitamente à anatomia da região a ser radiografada. Ecrans intensificadores são formados por cristais que intensificam a luz da radiação, fazendo com que a intensidade da radiação usada seja menor, sendo intensificada por estes écrans. Hoje utiliza-se menos radiação do que antes e utiliza-se os EPIs. Os EPIs são de chumbo e não permitem a penetração da radiação x. Avental de chumbo, protetor da tireóide, luva, óculos de chumbo.
Penetração 
Cálculo do Kv
(espessura x 2) + constante (que varia de 25 a 40)
A medida que o aparelho vai envelhecendo, tende-se a aumentar a constante. Aparelho novo = constante pequena (mais próxima a 25), aparelho velho = constante alta (mais próxima a 40).
Exemplo: 
Área de exame – boleto equino
Posição: latero-medial = 15cm de espessura
Kv = (15x2) + 30
Kv = 60.
Equipamento Portátil – Capacidade máxima de 100mA.
A faixa sugerida de mAS é de 5 – 15.
Espessura pequena – calibrar para 5mAS
É só dividir 5 por 100 = 0,05 que obtem-se o tempo
Tempo = 0,05 segundos

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