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APOSTILA DE MAMOGRAFIA

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HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA 
Em 1913 - Primeira radiografia mamária feita por Albert Salomon, 
cirurgião Alemão, ele radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias 
de mastectomia e encontrou pequenos pontos “denominados de 
microcalcificações.es. 
KERLA AFFONSO 
Técnica em Radiologia 
Tecnóloga em Radiologia Médica 
GRADUANDA EM BIOMEDICINA 
Pós Graduada em Anatomia Humana 
Pós graduada em TC e RM 
MAMOGRAFIA 
 
 
 
 
Em 1930 - Foi feita a primeira mamografia na incidência médio-lateral in vivo, por 
Stafford Warren, em Nova York. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1950- O médico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a importância de um 
melhor posicionamento e a necessidade da compressão. 
Ele concluiu que comprimindo-se a mama obtém-se uma melhor qualidade de imagem. 
Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a microcalcificações ao encontrá-las 
em 30% de uma quantidade de casos radiografados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a resolução da 
imagem. 
Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em 2000 
exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados e 
especializados. 
 
 
 
Em 1963 - Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não palpável. 
Tornando as retiradas de tecido mamário menor. 
 
Em 1963-1966 Phillip Strax , Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução de 
mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos. 
Em 1966 - A GE cria a primeira máquina para realizar mamografia. Era um tripé com uma 
câmara especial. 
Em 1967 - Uma equipe da GE projeta uma unidade básica, incorporando um espectro de 
raios X mais específico , e um tubo para obter melhor foco no tecido. 
Por meio da implementação de um filtro de molibdênio, um componente metálico 
resistente essa maquina que era composta por um tubo e uma lente apoiados em um 
tripé, produziu imagens de melhor qualidade do que as mamografias improvisadas que 
eram obtidas por aparelhos de raios X da época. 
Em 1971- Gallager e Martin, foram os primeiros a reconhecer que uma neodensidade na 
mamografia poderia ser um sinal precoce da existência de tumor na mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1977- Nordestron do Instituto Karolinkas de Estocolmo, Suécia desenvolveu o 
primeiro sistema de estereotaxia . 
Em 1980 - A GE desenvolveu os primeiros equipamentos motorizados para compressão. 
Infelizmente a compressão é desconfortável, mais é necessária para reduzir a espessura 
do tecido mamário, reduzindo também o tempo de exposição e aumentando a resolução. 
 
 
 
 
Em 1989 - Azevedo e Svane(Suécia) publicam os primeiros casos, utilizando a punção 
por agulha fina orientada pela estereotaxia. 
 
Em 1992- A GE lançou em seus equipamentos um filtro de ródio, um elemento usado no 
tubo de raios-X que permite melhor penetração no tecido mamário, com menos 
exposição. 
A tecnologia do ródio é especialmente útil em mamas densas. 
Em 1996 - Lança o primeiro sistema de biopsia a vácuo MAMMOTOME, desenvolvido por 
Parker e associados, permitindo excelentes resultados na obtenção de amostra de 
tecidos para estudo histopatológicos. 
Em 1998- Desenvolve-se um cassete único, que permite a troca de imagem de cassete 
(em filme ecrans) para ponto digital em uma maquina. 
Em um monitor pode-se revisar as imagens em termos de pontos digitais, visão 
ampliada, localização de agulha e aquisição de imagem estereotática bidimensional para 
a orientação nas intervenções 
 
 
 
 
 
 
 
 Origem das glândulas mamárias é ectodérmica (folheto embrionário que dá origem à 
epiderme, pelos, unhas...) 
 Com 5 semanas de gestação , ocorre 2 linhas paralelas no embrião, desde a região axial 
até a região inguinal. 
 Elas é que vão formar as mamas no embrião de 5 semanas de gestação ( linha láctea, 
linha do leite, crista láctea). 
 ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO 
 Embriogênese - a partir da 18a a 19a semana intrauterina 
 Mamogênese - durante a puberdade e na gravidez. 
 Lactogênese - glândula mamária inicia a produção de secreção de leite, algumas horas após 
o parto (48 a 72 horas). 
Lactação - processo de continuidade da produção do leite. 
Involução - glândula perde sua capacidade de produção láctea por diminuição de estímulos, 
alterações hormonais e de tecidos mamários. 
 
 
 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA MAMÁRIA 
 
 
 PUBERDADE E FASE ADULTA 
As glândulas mamárias estão presentes em ambos os sexos, porém no homem elas 
permanecem rudimentares por toda a vida. 
Na mulher, ao nascer, estão presentes apenas os ductos lactíferos principais. 
Na puberdade e adolescência, a hipófise determina a liberação dos hormônios FSH e LH para 
estimular a maturação dos folículos de Graaf ovarianos. 
Estes, por sua vez, liberam estrógeno, que estimula o desenvolvimento dos ductos mamários, 
sendo o hormônio responsável pelo desenvolvimento da glândula até 2 a 3 anos após o início 
da puberdade. 
O volume e a elasticidade do tecido conectivo ao redor dos ductos aumentam, assim como a 
vascularização e a deposição de gorduras. A ação combinada de estrógeno e progesterona 
determina o desenvolvimento completo da glândula e a pigmentação da aréola. 
 
 As mamas são órgãos pares, formadas 
por tecido glandular (parênquima), tecido conjuntivo 
e tecido adiposo. Localizam-se na parte anterior do 
tórax, podendo estender-se lateralmente. 
 Sua forma varia de acordo com as 
características pessoais e genéticas. Em uma 
mesma mulher pode variar também segundo a idade 
e a paridade. O que determina a forma e a 
consistência da mama e a quantidade de tecido 
adiposo. Na gravidez e na amamentação, as mamas 
aumentam de tamanho em virtude do crescimento 
do tecido glandular. 
 
O parênquima mamário é a estrutura funcional da glândula - 18 a 20 lobos. 
 Cada lobo é formado por um conjunto de alvéolos, canalículos, ductos lactóforos e ampolas 
lactóforas. 
 Os alvéolos mamários, formados por um conjunto de células (lactóforas e mioepiteliais), podem 
ser considerados as unidades mais importantes da estrutura mamária, pois são responsáveis 
pela síntese do leite. 
 Um conjunto de 10 a 100 alvéolos denomina-se lóbulos. Os canalículos são finos canais que 
transportam o leite dos alvéolos para os ductos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TIPOS DE TECIDOS MAMÁRIOS 
 Um dos maiores problemas ao se analisar as radiografias de mama é a presença de vários 
tecidos cujo contraste inerente é muito baixo. 
 O tecido mamário pode ser dividido em três tipos principais: (1) glandular, (2) fibroso ou 
conjuntivo e (3) adiposo. 
 Como todos esses tecidos são "tecidos moles", não se pode contar com tecidos ósseos ou 
repletos de ar para propiciar um contraste. Os tecidos fibrosos e glandulares são de densidade 
similar - isto é, a radiação é absorvida igualmente por esses dois tecidos. 
 A principal diferença nos tecidos mamários é o fato de o tecido adiposo ou gorduroso ser menos 
denso que os outros dois. 
 Essa diferença na densidade entre o tecido adiposo e os tecidos fibroso e gorduroso fornece 
as diferenças de densidade fotográfica evidenciadas na radiografia. 
 Existem três tipos de tecido mamário: 
 
1. Glandular Densidade semelhante, maior, (mais claro) 
2. Fibroso ou conjuntivo 
3. Adiposo è Menor densidade (mais escuro) 
 A mamografia convencional mostra as diferenças nas densidades teciduais, Essas diferenças 
fornecem a base da imagem radiográfica da mama. Observe que os tecidos glandular e fibroso 
(ou conjuntivo) mais densos aparecem como estruturas ou regiões "claras", O tecido adiposo 
ou gorduroso, menos denso, aparecem em tons de cinza-claro a cinza-escuro, dependendo 
da espessura desses tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DA MAMA 
 Os fatores radiográficos técnicos paraqualquer parte do corpo são determinados 
principalmente por sua espessura. Por exemplo, um cotovelo grande irá demandar fatores 
de exposição maiores que um cotovelo pequeno. 
 No entanto, na mamografia, tanto a espessura da mama comprimida quanto à densidade 
tecidual contribuem para a seleção dos fatores de exposição. É fácil determinar o tamanho 
e a espessura da mama, mas a densidade mamária é menos óbvia e exige informações 
adicionais. 
 A densidade relativa da mama é principalmente afetada pelas características mamárias 
inerentes a cada paciente, estado hormonal, idade e gestações. 
 A glândula mamária sofre alterações cíclicas associadas à elevação e queda das secreções 
hormonais durante o ciclo menstrual, alterações durante a gravidez e lactação e alterações 
graduais que ocorrem durante toda a vida da paciente. 
 Todavia, em termos gerais, as mamas podem ser classificadas em três categorias amplas, 
dependendo das quantidades relativas de tecido glandular versus tecido adiposo. Essas três 
categorias são descritas da seguinte maneira: 
 1. MAMA FIBROGLANDULAR 
 A primeira categoria é a mama fibroglandular. Geralmente, a mama mais jovem é bastante 
densa, por conter uma quantidade relativamente pequena de tecido gorduroso. A faixa etária 
comum para a categoria fibroglandular se situa entre a pós-puberdade até cerca de 30 anos 
de idade. Contudo, as mulheres acima dos 30 anos de idade que nunca deram a luz a um 
recém-nascido vivo provavelmente também estarão incluídas nesse grupo geral. Gestante e 
mulheres na fase de lactação de qualquer idade também são agrupadas aqui, porque 
possuem um tipo muito denso de mama. 
 2. MAMA FIBROGORDUROSA 
 Uma segunda categoria é a da mama fibrogordurosa. À medida que a mulher envelhece e 
sofre maiores alterações nos tecidos mamários, a pequena quantidade de tecido gorduroso 
gradualmente se desvia para uma distribuição mais equânime de gordura e de tecido 
fibroglandular. Por conseguinte, no grupo etário de 30 a 50 anos de idade, a mama não é tão 
densa quanto no grupo mais jovem. Radiograficamente, essa mama é de densidade média 
e exige me nos exposição que a mama do tipo fibroglandular. Várias gestações em fase 
precoce da vida reprodutiva de uma mulher aceleram o desenvolvimento de suas mamas 
para esse tipo fibrogorduroso. 
 3. MAMA GORDUROSA 
 O terceiro e último grupo é a mama gordurosa que ocorre após a menopausa, comumente 
a partir dos 50 anos de idade. 
 Após a vida reprodutiva da mulher, a maioria do tecido glandular mamário se atrofia e é 
convertido em tecido adiposo, em um processo denominado involução. Uma exposição ainda 
menor é necessária nesse tipo de mama em relação aos dois primeiros tipos descritos 
anteriormente. 
 
 As mamas das crianças e da maioria dos homens contêm principalmente gordura em 
pequenas proporções e, por isso, também se enquadram nessa categoria. 
 
 Apesar de a maioria das mamografias ser realizada em mulheres, é importante a 
conscientização de que entre 1 e 2% de todos os cânceres de mama são encontrados em 
homens, motivo pelo qual, ocasionalmente, vemos mamografias sendo realizadas em homens. 
 Além do tamanho ou da espessura da mama sob compressão, a densidade média dos tecidos 
mamários determinará os fatores de exposição. 
 A mama mais densa é a do tipo fibroglandular. A menos densa é do tipo gorduroso, e a mama 
com quantidades iguais de tecidos adiposo e fibroglandular é denominada fibrogordurosa. 
SUMÁRIO DAS CLASSIFICAÇÕES DAS MAMAS 
1.Mama Fibroglandular 
Faixa etária comum - 25 a 30 anos; Gestantes ou lactantes; Radiograficamente denso; Muito 
pouca gordura. 
2. Mama Fibrogordurosa 
Faixa etária comum - 30 a 50 anos; Mulheres jovens com três ou mais gestações; 
Densidade média; radiograficamente 50%gordura e 50% fibroglandular. 
3. Mama Gordurosa 
Faixa etária comum - 50 anos ou mais; Pós-menopausa; Densidade mínima, 
radiograficamente . Mamas de crianças e homens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAMILOS 
 Quanto à forma, o mamilo pode ser classificado em: 
 PROTUSO - saliente, bem delimitado, formando um ângulo de cerca de 90°C na junção 
mamilo-areolar; 
 SEMIPROTUSO - pouco saliente, não há delimitação precisa entre o mamilo e a aréola; 
 INVERTIDO ou UMBILICADO – malformado. Após estímulos continua inalterado. 
 PSEUDO-INVERIDO ou PSEUDO -UMBILICADO – malformado, mas após estímulo e 
exercícios, exterioriza-se pouco e pode se assemelhar a protruso ou semi-protruso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MAMA NA GRAVIDEZ 
Modificações sob a ação da progesterona, estrógenos, lactogênio placentário, gonadotrofina, 
corticoides placentários, hormônios tireoidianos e paratireoidianos, corticoides suprarrenais, 
insulina, prolactina e possivelmente do hormônio de crescimento hipofisário. 
Crescimento do tecido mamário - início da gravidez (5ª a 8ª semanas) com aumento do volume 
das mamas, dilatação das veias superficiais, aumento da pigmentação da aréola e do mamilo. 
Modificações sob a ação da progesterona, estrógenos, lactogênio placentário, gonadotrofina, 
corticoides placentários, hormônios tireoidianos e paratireoidianos, corticoides suprarrenais, 
insulina, prolactina e possivelmente do hormônio de crescimento hipofisário. 
Crescimento do tecido mamário - início da gravidez (5ª a 8ª semanas) com aumento do volume 
das mamas, dilatação das veias superficiais, aumento da pigmentação da aréola e do mamilo. 
 13ª semana - aumento do fluxo sanguíneo (dilatação dos vasos). 
 20ª semana - epitélio alveolar cessa sua proliferação e inicia sua atividade secretora, que 
aumenta gradativamente até o final da gravidez. Crescimento contínuo da mama decorrente da 
progressiva dilatação alveolar, produzida pelo colostro e vascularização. 
Ao final do terceiro trimestre, observa-se colostro no interior dos lóbulos glandulares. 
 
 
 
 
 A MAMA NO PUERPÉRIO 
Após o parto, as mamas aumentam de volume e encontram-se com secreção de colostro. O 
fluxo sanguíneo aumenta, as células secretoras aumentam de tamanho, modificam sua forma, 
em decorrência do início da síntese, e há armazenamento e liberação dos constituintes do 
leite. 
ANOMALIAS MAMÁRIAS CONGÊNITAS 
 Politelia -> Mais de um mamilo 
 Polimastia -> Mais de uma mama 
 Amastia -> Ausência de 1 ou ambas as mamas. 
 Ginecomastia -> Descontrole hormonal ( crescimento das mamas antes da fase da 
puberdade) em homens por ganho de peso ou uso de anabolizantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de divisão mamária é utilizado para facilitar a localização de alterações e 
lesões na mama. 
Existem dois tipos de sistemas de divisão: 
 Sistema de QUADRANTES 
 Sistema de RELÓGIO 
 
 
 
 
Politelia 
Ginecomastia 
Amastia 
 
 
SISTEMA DE QUADRANTES 
Divide a mama em 4 partes iguais ( quadrantes ) é o método mais utilizado, porém não é 
preciso. 
 Quadrante superior interno -> QSI 
 Quadrante superior externo -> QSE 
 Quadrante inferior interno -> QII 
 Quadrante inferior externo -> QIE 
 
SISTEMA DE RELÓGIO 
Um segundo método, o do sistema do mostrador de relógio, compara a superfície da mama ao 
mostrador de um relógio. 
Surge um problema com esse método quando uma porção medial ou lateral de qualquer uma 
das mamas é descrita, pois o que for descrito às 3 horas na mama direita deve ser descrito 
como 9 horas, se for na mama esquerda. 
 
 
ANAMNESE 
ANAMNESE é uma entrevista realizada com a paciente, onde buscamos colher o máximo de 
informações, relativas a ela e seus antecedentes. 
Sobre doenças preexistentes entre outras informações. 
É muito comum a paciente apresentar dúvidas e até medo antes mesmo de fazer o exame. 
Devido a isto, ocorre a demora e até mesmo a desistência em marcar o exame. Cabe ao 
profissional tirar todas as dúvidas possíveis e tranquilizar ao máximo a paciente, transmitindo a 
ela segurança e profissionalismo. 
No momento daanamnese utiliza-se o modelo ao lado para descrever qualquer lesão, 
procedimento realizado, sinal, cicatriz encontrado nas mamas. Sempre atentando para a 
localização correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAMÓGRAFO 
 
O equipamento utilizado para realizar exames mamográficos deve, a partir da análise das 
características das estruturas sob estudo, apresentar itens especiais: 
• Permitir flexibilidade para posicionamento do paciente; 
• Acessório de compressão da mama; 
• Grade antidifusora de baixa relação; 
• Exposímetro automático (útil para avaliação da dose); 
• Tubo com micro-foco, para permitir maior resolução nas imagens. 
• Detalhe do mamógrafo mostrando a coluna móvel articulada para melhor posicionamento da 
paciente. 
• A coluna movimenta um conjunto de componentes, a saber, de cima para baixo: cabeçote, 
colimador, suporte para filtração adicional, cone limitador, dispositivo compressor, suporte 
para mama, grade antidifusora e porta chassis. 
 
AMPOLA 
• A ampola utilizada em mamografia, de forma geral, é idêntica a utilizada em radiologia 
convencional. Normalmente o tamanho é um pouco menor, porém o mesmo anodo rotatório 
com cátodo de filamento aquecido. 
• As variações se encontram no material do alvo, posicionamento da ampola em relação ao 
paciente e os níveis de tensão e corrente utilizados na técnica; 
• Filtros e acessórios especiais também são utilizados para melhorar a eficiência do exame; 
• Por causa do efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado virado para o paciente, 
já que a mama na parte proximal é mais espessa e densa, devido a musculatura torácica. 
• Além disso, a ampola é normalmente inclinada em relação ao paciente para permitir uma 
• melhor distribuição do feixe de radiação, uma vez que, com a compressão, a espessura da 
• mama será praticamente a mesma em qualquer ponto. 
• A consequência disto é a obtenção de uma melhor separação de tumores e calcificações 
que estejam sobrepostos. 
• Efeito da inclinação do tubo: há uma melhor separação das estruturas ao serem projetadas 
no filme. 
 
Anodo 
• O alvo de um tubo de mamografia é usualmente feito de MOLIBIDÊNIO (número atômico 42), 
podendo ainda ser usado TUNGSTÊNIO. 
• Pode ser usado ainda o RÓDIO, com número atômico 45. 
 
FOCO REAL 
Em mamografia, trabalha-se com focos de tamanhos diferenciados, conjunto de focos fino e 
grosso. Outro detalhe construtivo é forma do ponto focal, usualmente no formato circular ou 
elíptico. Isto permite que a penumbra gerada seja igual em todas as direções do plano. 
 
 ACESSÓRIOS 
O mamógrafo não possui tantos acessórios quanto um equipamento de raios X convencional, 
porém talvez sejam mais usados ou substituídos durante um dia normal de exames 
radiográficos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FILTROS 
A ampola de mamografia possui uma janela de berílio em substituição ao vidro comumente 
utilizado. Outro material utilizado é o silicato de boro. 
Estes materiais são utilizados para diminuir a atenuação feixe de saída. 
 
COLIMAÇÃO 
Em exames específicos, utiliza-se a colimação do feixe de fótons para que apenas uma área 
específica da mama seja irradiada. A consequência disso é a melhoria do contraste da 
imagem ao diminuir a radiação secundária. 
 
Em alguns aparelhos a colimação é realizada com ajuda de lâmina de alumínio de 2mm de 
espessura que se encaixam junto ao cabeçote, logo abaixo da janela da ampola. Em outros 
aparelhos encontram-se colimadores ajustáveis semelhantes aos utilizados em aparelhos de 
raios-x. 
Colimadores em forma de lâminas. Os formatos podem ser retangular, oval ou circular. 
 
 
 
 
 
COMPRESSORES 
 
A eficiência da realização do exame baseia-se principalmente na questão anatômica da mama. 
O sucesso do exame mamográfico é conseguido quando se tem uma mesma atenuação para 
todo feixe de raios X. Isto é obtido através da compressão da mama com ajuda de um 
dispositivo Mecânico (compressor). 
O compressor irá diminuir a espessura da mama na região proximal (torácica) de modo que ela 
possua a mesma espessura na parte distal. 
Assim obtém-se a mesma qualidade de imagem ao longo de toda a extensão da imagem; 
 
A compressão mecânica da mama deve ser realizada pelos seguintes motivos: 
• Prevenir o movimento durante o exame, evitando com isso perda de nitidez. 
• Trazer os tecidos para mais próximo do receptor de imagem, evitando a ampliação da 
imagem; 
• Diminuir a espessura da mama, de forma a diminuir a radiação espalhada e, 
consequentemente, a dose no paciente e o contraste na imagem. 
 
• Fazer com que os tecidos da mama sejam igualmente expostos à radiação. 
 
EXPOSÍMETROS 
 
Os equipamentos de mamografia são dotados de um sistema que realiza uma medição da 
intensidade da radiação no nível do receptor de imagem, mas também avalia a qualidade do 
feixe. 
São os chamados de CONTROLE AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO, ou, em inglês, AEC 
(Automatic Exposure Control); são posicionados sob o bucky e o receptor de Imagem. 
 
Com os exposímetros, caso o técnico não tenha avaliado corretamente as características da 
mama, o próprio aparelho pode ser ajustado para interromper o feixe de radiação. 
Isto evitará que se perca o exame devido a superexposição, além de garantir uma uniformidade 
na qualidade de imagens. 
 
MAGNIFICADOR 
Para realizar o exame de magnificação, que permite ao médico identificar melhor a ocorrência 
de cistos, tumores e cálculos, um acessório é adaptado a base do mamógrafo. 
Este acessório faz com que a mama fique mais próxima do foco e mais distante do filme, 
provocando um efeito de ampliação das Estruturas radiografadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAMES REALIZADOS 
Com o mamógrafo podem ser realizados vários exames, sendo é claro, o mais comum os que 
envolvem a detecção de câncer de mama. 
 
Geralmente todo equipamento mamográfico permite a realização de um exame conhecido 
como STEREOTAXIA, que consiste na retirada de uma pequena amostra do tecido suspeito 
de ser canceroso para biopsia. 
Basicamente, o sistema consiste de um acessório, que é adaptado a coluna do mamógrafo, o 
qual possui uma agulha, além de parafusos de precisão que permitem a correta localização 
do ponto de punção. 
A utilização do mamógrafo para realização deste tipo de biópsia é a possibilidade de, a 
qualquer tempo, ser realizada uma radiografia e verificar se a agulha está devidamente 
posicionada, sem necessidade de remoção do paciente ou utilização de outro equipamento. 
 
INCIDÊNCIAS DE ROTINA 
 
As incidências seguem padronização, tanto do posicionamento da paciente quanto da 
angulação do tubo. 
Na mamografia, são utilizadas as incidências básicas e as incidências complementares. 
 As incidências básicas representam a base de todos os exames, as complementares 
esclarecem situações detectadas nas incidências básicas. 
 
As incidências básicas: 
 Craniocaudal (CC) e 
 Médio-lateral oblíqua (MLO) 
Representam a base de todos os exames. 
 
 
• Crânio-caudal direita; 
• Crânio-caudal esquerda; 
• Médio lateral obliqua direita; 
• Médio lateral obliqua esquerda. 
• 
 
POSICIONAMENTO E CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 
 
PREPARO DA PACIENTE 
 
Antes do início do exame, o técnico em mamografia explicará à paciente o procedimento e 
solicitará que ela coloque um roupão, preferencialmente um apropriado para a mamografia, que 
permite a exposição apenas da mama que está sendo examinada. 
A paciente será instruída a tirar qualquer tipo de jóia, talco ou desodorante antiperspirante que 
possam causar artefatos na imagem radiográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O técnico registrará toda a história (anamnese) relevante da paciente, de acordo com o 
protocolo do serviço. Via de regra, a história dessa paciente incluirá os seguintes tópicos: 
 
. Gravidez, número de gestações 
. História familiar de câncer de mama 
. Medicamentos (p. ex., terapia hormonal) 
. Cirurgia prévia 
. Mamografias prévias, quando e onde foram realizadas 
. Descriçãodo problema, como mamografia de rastreamento, nódulos, dor,... 
 O técnico também deve anotar a localização de cicatrizes, massas palpáveis, sinais, verrugas, 
tatuagens etc. 
 
Na mamografia, a grande variabilidade das mamas com respeito à proporção entre a 
quantidade de tecido adiposo e tecido fibroglandular apresenta certas dificuldades técnicas. 
Na elaboração de uma radiografia de qualidade superior, a forma e o contorno da mama normal 
impõem outros problemas ao técnico em mamografia. 
 
A base da mama é a porção próxima à parede torácica, e a área próxima do mamilo se 
denomina ápice. 
Tanto na incidência crânio-caudal quanto na médio-lateral, a base da mama é muito mais 
grossa e contém tecidos muito mais denso que o ápice. 
Para superar essa diferença anatômica, a compressão é usada em combinação com um tubo 
especialmente projetado de modo que a porção central mais intensa do feixe de raios X (RC) 
penetre a base mais grossa da mama (efeito anódio). 
 
 
COMPRESSÃO 
• Todos os aparelhos de mamografia possuem um dispositivo de compressão que é usado 
para comprimir a mama. 
• O dispositivo de compressão é feito de material plástico que permite a transmissão de 
raios X de baixa energia e a visualização na hora do posicionamento. 
• O dispositivo deve ter uma borda reta para a parede torácica que permite que a 
compressão "prenda" os tecidos mamários próximos à parede torácica. 
• A compressão é controlada pelo técnico e, tipicamente, é aplicada com uma força de 11 
a 20 kg. 
 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm, em sentido transversal, ou 24 x 
30 cm, em sentido transversal 
Técnica e dose: 25 a 28 kVp 
Proteção: Colocar avental de chumbo na cintura 
Posição do Paciente: Ortostática; se não for possível, sentada. 
Posição da Parte 
A altura do chassi é determinada pela elevação da mama até 
atingir um ângulo de 90° em relação à parede torácica. O chassi 
ficará no nível dos limites superiores da prega infra-mamária. 
 
 
 
 
 
 
 
 INCIDÊNCIA CRANIO-CAUDAL (CC): 
 
A mama é puxada para frente, centralmente ao chassi, com o mamilo posicionado de perfil. 
O braço do lado examinado está relaxado, e o ombro fica fora do campo. 
A cabeça é girada para o lado oposto ao estudado. 
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplica da até que a mama esteja 
tensa. 
Raio Central 
Perpendicular, centralizado com a base da mama, a borda do chassi em contato com a parede 
torácica; 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: o Todo o tecido mamário deve ser visualizado incluindo as porções 
central, sub-areolar e media da mama (algumas vezes, o músculo peitoral também é incluído). 
Posição e Compressão: o mamilo é visto de perfil. A espessura do tecido é distribuída 
igualmente no chassi, indicando a compressão ideal. 
Colimação e RC: RC e a câmara de colimação são fixos e estarão centralizados corretamente 
se o tecido mamário estiver apropriadamente centralizado e visualizado no chassi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA MÉDIO-LATERAL OBLÍQUA (MLO): 
 Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm, em sentido transversal, ou 24 x 30 cm, em sentido 
transversal. 
Posição da Parte - O tubo e o chassi permanecem em ângulo reto entre si; o RC é angulado 
em cerca de 45°. O RC entra na mama medialmente, perpendicular ao músculo peitoral da 
paciente. 
Para mulheres corpulentas, com mamas grandes, o ângulo deve ser de 40 a 60° a partir do 
eixo vertical. 
Para mulheres magras, com mamas pequenas, o ângulo deve ser de 60 a 70° a partir do eixo 
vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colocar o braço do lado a ser examinado para a frente e a mão no suporte em frente ao rosto. 
Tracione o tecido mamário e o músculo peitoral anterior e medialmente para fora da parede 
torácica. 
O mamilo deve estar posicionado de perfil. 
A margem superior do dispositivo de compressão será localizada sob a clavícula, e a inferior 
incluirá a prega inframamária. 
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplicada até que a mama esteja 
tensa. 
 Se necessário, solicitar à paciente que retraia a mama oposta com a outra mão, para evitar 
sobreposição. 
 O marcador deve ser colocado no alto e na axila. 
 
Observação: Para mostrar todo o tecido mamário nessa incidência, na presença de uma mama 
de grande volume, pode haver a necessidade de dois chassis, um posicionado o mais alto 
possível para captar a imagem de toda a região axilar e um segundo posicionado mais 
inferiormente, para incluir a parte principal da mama. 
Estruturas Mostradas: Todo o tecido mamário deve ser visualizado, desde o músculo peitoral 
até o nível do mamilo. A prega inframamária (PIM) deve ser visualizada, e a mama não deve 
estar caída. 
O marcador D ou E e a informação da paciente estão colocados corretamente no lado axilar do 
chassi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARTES 
• Crânio Caudal exagerada lateralmente – Cleopatra 
• Crânio Caudal exagerada medialmente – Cleavage 
• Crânio Caudal Rolada – Mama rolada 
• Perfil 
• Axilar 
• Manobra de Edmund 
• Localizada ou Magnificação 
 
 
CRÂNIO CAUDAL EXAGERADA LATERALMENTE - CLEOPATRA 
Esta incidência deve ser realizada quando o parênquima não for totalmente visibilizado na 
incidência crânio-caudal ou quando houver suspeita de nódulo. 
É utilizada para a parte externa da mama. 
Para realizar esta incidência o tubo de raios X deve ser angulado em 5 graus. 
 Girar o corpo da paciente de modo que a parte mais lateral da mama seja radiografada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÂNIO CAUDAL EXAGERADA MEDIALMENTE - CLEAVAGE 
Esta incidência é utilizada para visualizar os quadrantes internos da mama, principalmente para 
visualizar lesões próximas ao esterno. 
 
Posição da paciente como na crânio-caudal. 
Nesta incidência as duas mamas são colocadas sobre o bucky. 
Elevar o sulco inframamário. 
Centralizar os quadrantes internos da mama examinada no bucky. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAMA ROLADA 
Esta incidência é utilizada quando houver suspeita de que a imagem vista na radiografia de 
rotina possa ser somatória de duas ou mais estruturas, a incidência “rolada” serve para 
dissociar as imagens. 
A mama é posicionada em posição crânio-caudal e “rolada” para a direita ou para a esquerda, 
e após isso realizada a compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERFIL 
Esta incidência é indicada para mamas tratadas com cirurgia 
conservadora e esvaziamento axilar. Também é utilizada para 
verificação do posicionamento do fio metálico após a marcação 
pré-cirurgica de lesões não palpáveis. 
 
Posicionamento semelhante a incidência médio lateral obliqua. 
 Angular o tubo 90º. 
Paciente de frente para o bucky. 
Este posicionamento deve incluir, obrigatoriamente a parte do 
 prolongamento axilar e é também chamada de perfil absoluto. 
 
 
AXILAR 
 
É usada para encontrar os achados na porção mais alta da mama, 
que não são vistas na incidência médio lateral obliqua. 
O tubo é angulado 45graus e toda região axilar é colocada sobre o 
 bucky. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANOBRA DE EKLUND 
 
Para mamas com prótese mamária é realizada as quatro incidências de rotina e também outra 
incidência que é conhecida como MANOBRA DE EKLUND. 
A manobra de eklund tem como objetivo a visualização do somente do tecido mamário sem 
que apareça na radiografia a prótese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1° passo - Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama e, com a outra, massagear 
a prótese para que esta saia do campo da radiografia. 
2° passo - Somente a mama deve ser comprimida e a prótese retirada para fora do campo de 
radiografia. 
3° passo - A compressão é concluida e o resultado final será uma radiografia onde somente a 
mama é visualizada. 
 
 
 
 
 
 
Restrições para se fazer a manobra de Eklund: 
Próteses endurecidas; 
Próteses aderidas ao parênquima mamário; 
Próteses com paredes abauladas ou onduladas; 
Áreas irregulares na parede da prótese.COMPRESSÃO LOCALIZADA OU MAGNIFICAÇÃO 
É realizada quando em alguma das incidências de rotina, aparece imagem suspeita como: 
Microcalcificações; 
Densidade assimétrica; 
Imagem nodular. 
 
 
 
 
 
 
É utilizado um acessório de magnificação, que faz com que aumente a distância objeto filme. 
Quanto maior for a distância, maior será o fator de ampliação. 
Deve-se usar foco fino para melhorar a resolução da imagem. 
É utilizado um compressor focal para a realização desta incidência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PACIENTES MASTECTOMIZADAS E MAMA RECONSTRUÍDA 
• Fazer incidências básicas do lado normal. 
• Reconstrução com a mama oposta (bipartição) ou mastectomia poupadora de pele, fazer CC 
e MLO ou P (o esvaziamento axilar pode dificultar a MLO). 
• Reconstrução com retalho miocutâneo e/ou implante, não há necessidade de radiografar a 
neomama (não há benefício diagnóstico). 
PACIENTES COM VOLUMOSOS TUMORES 
Fazer incidências básicas do lado normal. 
• Do lado com tumor, fazer incidências básicas somente se a paciente suportar alguma 
compressão. Nesse caso, não esqueça de deslocar a célula para a área mais densa 
(correspondente ao tumor), se estiver utilizando o automático. 
• Fazer perfil do lado com tumor, caso não seja possível a MLO 
 
 
 
 
MAMAS COM CIRURGIA CONSERVADORA E RADIOTERAPIA 
Fazer incidências básicas do lado normal, do lado operado fazer incidências básicas (se a 
cirurgia conservadora permitir) ou CC e P. 
• Usar automático (preferência) ou manual. No manual, pode-se aumentar 1 a 2 pontos no kV 
se a mama tiver sido muito irradiada. 
 
OBSERVAÇÕES: 
Qualquer exame pode ser acrescido de incidências adicionais, de acordo com a indicação, a 
critério do radiologista. 
• Sempre que não for possível realizar MLO, substituir por perfil. 
• Marcações metálicas que devem ser utilizadas: fio em cicatriz, "N" em nódulo palpável, "V" 
em verruga, "E" em espessamento. 
• As técnicas radiográficas podem ter pequenas variações, de acordo com a marca do 
mamógrafo, da combinação filme/écran utilizada e do processamento. 
• Em todas as incidências, a descompressão deve ser realizada imediatamente após a 
exposição (em alguns aparelhos a descompressão é automática). 
Em uma imagem mamográfica com adequada exposição, a pele geralmente não é visível sem 
a ajuda da luz de alta intensidade. 
 No entanto, imagens de mama com pouca espessura, que requerem baixo mAs, podem, 
frequentemente, ser bem expostas e ainda revelarem a pele, sem necessidade da luz de alta 
intensidade. 
• No modo semi-automático, aumentar 1 a 2 pontos no kV nas mamas com processo 
inflamatório, infiltração por doença maligna ou tratadas com radioterapia. 
 Pode-se também aumentar 1 ou 2 pontos no enegrecimento (são mamas que praticamente 
não permitem compressão, por isso o exame fica "mais branco"). 
 
IDENTIFICAÇÃO DOS FILMES 
Nas incidências craniocaudal e médio-lateral obliqua 
O marcador e a identificação da paciente são sempre colocados na face axilar. 
IDENTIFICAÇÃO DOS FILMES - MODELO DE NUMERADOR 
Utilizamos letras e números de chumbo de 4 mm, assim como logomarca discreta, para não 
"desviar" a atenção do filme. 
 
 
 
 
 
 
 
LOCALIZAÇÃO NO FILME 
Nas incidências axiais (craniocaudal, craniocaudal forçada, caudocranial etc.), o numerador 
deve marcar os quadrantes externos, obliquamente. Nas incidências laterais (médio-lateral 
oblíqua, perfil etc.), o numerador deve marcar os quadrantes superiores, sem inclinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mamografia Convencional e Digital / Tomossintesse 
• Atualmente, a mamografia convencional e a ultrassonografia (US) são as principais 
modalidades de exames usadas para se obter imagens das mamas. 
• Contudo, a mamografia convencional continua sendo a mais importante e a mais usado, 
embora em um moderno serviço de mamografia o exame convencional e a US sejam usados 
em conjunto para diagnosticar patologias da mama. 
• Mamografia convencional é o padrão radiográfico atual para mamas. 
• O maior benefício do sistema convencional é uma imagem excelente com a menor dose 
possível de radiação, permitindo que a mulher seja examinada regularmente. 
• A capacidade de visualização de detalhes, nitidez das margens e tecidos moles é uma 
característica da boa qualidade de uma mamografia com filme. 
• Na mamografia digital, os processos de aquisição da imagem, demonstração e 
armazenamento são separados, o que leva à otimização de cada uma dessas etapas. 
• A radiação transmitida através da mama é absorvida por um detector eletrônico, em 
resposta fiel a uma ampla variedade de intensidades. Uma vez que esta informação é 
armazenada, ela pode ser demonstrada usando técnicas computadorizadas de imagem, 
permitindo variações de brilho e contraste e ampliação, sem a necessidade de exposições 
radiológicas adicionais para a paciente. 
• Um sistema mais recente de mamografia digital, muito promissor, é o sistema detectar 
digital de conversão direta, que tanto captura quanto converte a imagem mamográfica 
diretamente para o formato digital. 
• Assim como em todas as formas de imagem digital, são possíveis o processamento e a 
manipulação da imagem pós-exposição para ambos os sistemas, ern que a imagem pode ser 
melhorada, modificada ou aumentada, se desejado, sem a necessidade de outras exposições. 
Essa é uma importante vantagem do imageamento digital. 
• Um dos avanços recentes da mamografia, com aprovação do órgão controlador norte-
americano Food and Drug Administration (FDA) em janeiro de 2000, é a mamografia digital de 
campo total, em que o detector deixa de ser o filme radiográfico e passa a ser um conjunto de 
semicondutores que recebem a radiação e a transformam em sinal elétrico, que, por sua vez, 
é transmitido para um computador. 
• O Instituto Nacional de Câncer norte-americano designou a mamografia digital de campo 
total como a tecnologia de imagem com o melhor potencial para melhorar a detecção e o 
diagnóstico do câncer de mama. 
TIPOS DE SISTEMAS DETECTORES DE MAMOGRAFIA DIGITAL DE CAMPO TOTAL 
• Sistema de placa de fósforos 
• O Senographe 2000D GE Medical Systems é um exemplo de sistema mamográfico de 
placa de fósforos. Nesse sistema há uma matriz de fotodiodos com um substrato de silicone 
amorfo acoplado a uma placa de fósforos de iodeto de césio. Cada elemento diodo sensível 
à luz é conectado por um TFT (transistores de filme fino) a uma linha controle e uma linha de 
dados, de maneira que uma carga produzida num diodo em resposta à emissão de luz do 
fósforo é lida e digitalizada. O tamanho do elemento de pixel do detector é de 
aproximadamente 100 µm, e a digitalização é de aproximadamente 14 bits/pixel. 
 
• Sistema fósforo-CCD 
• O Senoscan da Fischer Imaging é um exemplo desse sistema. Fósforo de iodeto de césio 
tálio-ativado, com fibra óptica acoplando uma unidade de CCD (dipositivo de cargas 
acopladas). O tamanho do elemento de pixel do detector é de aproximadamente 54 µm, e a 
digitalização é de aproximadamente 12 bits/pixel. 
• Sistema selênio 
• É um sistema diferente dos anteriormente descritos, pois não utiliza fósforo. Um fotocondutor 
de selênio (Hologic/Lorad Selenia Digital Mammography System) absorve os raios X e gera 
diretamente um sinal eletrônico, sem a etapa intermediária da conversão de raios X em luz. 
Sob a influência de um campo elétrico externo, elétrons flutuam em direção a um pixel 
eletrodo e são coletados em pixel capacitores. O tamanho do elemento de pixel do detector 
é de aproximadamente 70 µm, e a digitalização é de 14 bits/pixel. 
Há ainda poucos dados na literatura sobre esse detector, no entanto, uma vantagem potencial desse 
sistema são as altas MTF e DQE. 
 
 
• Sistema CR 
É um sistema de conversão indireta, ainda não aprovado pelo FDA, que, porém, já está sendo 
usado em alguns países na Europa e no Japão. O mamógrafo da Fuji Medical Systems é um 
exemplo dessesistema. Na tecnologia CR utiliza-se uma folha de plástico flexível acoplada a 
um material fósforo que absorve raios X. Placas de imagem são carregadas em cassetes para 
exposição com combinações normais de écran-filme. Após a absorção de raios X, cargas 
elétricas são estocadas em material cristalino de fósforo, onde ficam estáveis por algum tempo. 
Depois da exposição, a imagem é lida por um "scanner" com feixes de luz laser. O laser 
descarrega a carga estocada, causando emissão de luz azul, a qual é coletada por um guia de 
luz e detectada por um tubo fotomultiplicador. O sinal resultante é logaritmicamente ampliado, 
digitalizado e processado para o monitor. A imagem resultante possui tamanho do pixel de 50 
µm, com precisão de digitalização de aproximadamente 10 bits/pixel, após compressão 
logarítmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tomossíntese é uma nova técnica de identificação precoce de câncer de mama que é capaz 
de aumentar em 12% a probabilidade de se detectar a formação de um tumor, quando 
comparada à mamografia digital. 
Esse equipamento é semelhante a um mamógrafo, porém, seu braço contem a ampola de raios-
x, permitindo a visualização de uma série de imagens bidimensionais da mama não acessíveis 
pela mamografia digital. 
Assim, é possível reconstruir a mama digitalmente através de imagens em diversos ângulos, 
com fatias de 1 mm de espessura de toda a mama. 
Dessa maneira, esse novo método revolucionário aumenta a sensibilidade e especificidade do 
exame de mamas, permitindo a distinção de imagens que são verdadeiramente suspeitas de 
imagens provocadas apenas pela superposição de estruturas da mama. 
Em consequência, diminui-se a necessidade de alguns tipos de biópsias, sendo esta uma das 
maiores vantagens da tomossíntese mamária. 
 
 
Também conhecida como mamografia 3D, a tomossíntese mamária foi desenvolvida com a 
finalidade de mitigar os efeitos da sobreposição de tecido mamário denso na mamografia 
convencional 2D. 
Diversos estudos têm demonstrado que seu uso está associado a um aumento de até 40% na 
taxa de detecção do câncer de mama e a uma redução significativa nas taxas de reconvocação 
e na necessidade de incidências mamográficas complementares. 
• Atualmente, realiza-se a tomossíntese em adição à mamografia convencional, e não como 
substituta. 
• As finas imagens seccionais/tomográficas de baixa dose da tomossíntese são obtidas 
imediatamente após a realização de cada incidência mamográfica 2D, durante a mesma 
compressão, e com duração de poucos segundos. 
• Após a aquisição, essas imagens da mama, em conjunto com a mamografia 2D, são 
enviadas para uma estação de trabalho dedicada, com monitores de alta resolução, e 
analisadas. 
• Convém lembrar que existem preocupações sobre o aumento da radiação 
ionizante utilizada na tomossíntese, que, de fato, ocorre, porém a dose total 
empregada fica abaixo da dose máxima aceitável. Dessa forma, o exame é 
considerado seguro. 
• Pelo conhecimento preciso da localização do tubo de raios X em relação à mama, 
as múltiplas imagens são alinhadas e sobrepostas, então apenas as estruturas do 
plano seccional de interesse podem ser alinhadas. 
 
• Por obter cada imagem individual com menor dose que uma única incidência 
mamográfica, os planos não alinhados têm baixo contraste e baixa relação sinal-
ruído e são efetivamente borrados, enquanto o sinal das porções alinhadas é 
somado e as estruturas do plano de escolha tornam-se mais visíveis. 
• Uma série de oito a dez imagens obtidas sobre um arco de 20 a 30 graus permite o 
movimento sobre a mama, fazendo cortes efetivamente com poucos milímetros de 
espessura. Usando algoritmos de reconstrução, um modelo tridimensional da mama 
pode ser obtido. Isto possivelmente deverá melhorar a habilidade de detectar tumores 
que atualmente não são vistos devido à interface com estruturas que se comportam 
como ruído. 
 
 
 
 
 
LESÕES DETECTADAS NA MAMOGRAFIA 
SINAIS RADIOLÓGICOS DE CÂNCER DE MAMA 
• NÓDULO 
Numa série de casos de câncer em lesões não-palpáveis, o nódulo foi o achado radiológico 
encontrado em 39% dos casos. 
Os nódulos devem ser analisados de acordo com: 
. Forma 
. Tamanho 
. Contorno 
. Limites 
. Densidade 
 
NÓDULO 
• Forma - os nódulos são estruturas tridimensionais ovóides e esferoides que, na mamografia, 
apresentam-se com forma ovalada e arredondada, pela projeção em um plano (filme). 
• Tamanho - no caso das lesões não-palpáveis este parâmetro é de importância relativa, pois 
os nódulos diagnosticados apenas pela mamografia apresentam pequenas dimensões. No 
caso dos nódulos ovalados, pode-se utilizar como medida o maior eixo; no caso dos nódulos 
arredondados, a medida representa o diâmetro. 
 
 
 
NÓDULO 
• Contorno - os nódulos podem apresentar contorno regular, lobulado, microlobulado, irregular 
e espiculado. A suspeita de malignidade aumenta em função da ordem citada acima. 
• Limites - os limites representam a relação do nódulo com as estruturas vizinhas e podem 
ser definidos, parcialmente definidos ou pouco definidos, quando a relação com as estruturas 
vizinhas é identificada em mais de 75%, entre 25 e 75% e menos do que 25% do contorno do 
nódulo, respectivamente. Teoricamente, limites mal definidos são mais sugestivos para 
malignidade do que limites parcialmente definidos e limites definidos. 
*Porém, o limite do nódulo é mais uma consequência do tipo de mama do que uma 
característica intrínseca da lesão e não deve representar um critério de grande peso para 
indicar o grau de suspeição de um nódulo. 
• Densidade - os nódulos podem ser densos, isodensos ao parênquima mamário, com baixa 
densidade, com densidade de gordura e com densidade heterogênea. Nódulos malignos 
geralmente têm densidade elevada, linfonodos intramamários têm densidade baixa, lipomas e 
cistos oleosos têm densidade de gordura e fibroadenolipomas têm densidade heterogênea. 
• MICROCALCIFICAÇÕES 
As microcalcificações podem representar o sinal mais precoce de malignidade e foram o achado 
mamográfico encontrado em 42% dos casos, numasérie de casos de câncer em lesões não-
palpáveis. 
Critérios para análise das microcalcificações: 
• Tamanho 
• Número 
• Forma 
 
• Densidade 
• Distribuição 
 
• Tamanho - por definição, microcalcificações são estruturas cálcicas com tamanho igual ou 
menor que 0,5 mm, portanto, partículas pequenas sugerem malignidade e partículas maiores 
são mais sugestivas de benignidade. 
• Número - quanto maior o número de microcalcificações por cm3, maior a suspeita para 
malignidade. Não esquecer que, na radiografia, 1 cm2 representa a projeção em um plano do 
volume correspondente a 1 cm3. 
• Forma - as microcalcificações, de acordo com a forma, são caracterizadas como 
arredondadas, puntiformes, irregulares, lineares, vermiculares e ramificadas. Na caracterização 
da forma, a classificação morfológica de valor crescente, proposta pela Dra. Michèle Le Gal, 
pode ser utilizada e representa excelente recurso para orientar o raciocínio (Quadro 1). Quanto 
maior a variedade de formas, maior o grau de suspeição para malignidade. 
• Densidade - as microcalcificações malignas geralmente têm densidadealta e importante 
variação de densidade dentro das partículas e entre elas 
• Distribuição - as microcalcificações podem estar difusas na mama, agrupadas, ocupando 
segmento ou região da mama e dispostas em trajeto ductal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ASSIMETRIA FOCAL E DIFUSA 
A assimetria, ao ser vista na imagem, representa uma região com densidade similar à 
densidade do parênquima, sem correspondência na mama contralateral, detectada no estudo 
comparativo entre as mesmas regiões das mamas. Pode ser focal, quando ocupa pequeno 
setor da mama, ou difusa, quando abrange grande segmento da mama ou pelo menos um 
quadrante 
Se uma assimetria é detectada na comparação entre exames de épocas diferentes, pode serchamada de neodensidade. 
Nas mamas operadas (cirurgia conservadora, biópsia alargada, cirurgia plástica) e na mama 
oposta das pacientes mastectomizadas, recomenda-se utilizar área densa porque, em função 
das cirurgias, a simetria das mamas foi perdida e, portanto, não tem sentido utilizar o termo 
assimetria para designar a lesão. 
 
 
 
 
• PADRONIZANDO AS DESCRIÇÕES 
Para melhor entendimento, recomenda-se padronização nas descrições do tipo de mama e das 
lesões. A padronização facilita a comunicação entre o radiologista e o médico solicitante, o 
aprendizado e a troca de arquivo entre instituições; evita perda de dados e preenchimento 
incompleto de fichas e permite criar banco de dados, que será base para estudos posteriores. 
 
• Recomenda-se descrever as características morfológicas sempre na mesma ordem, 
seguidas da localização do nódulo. 
• Características que devem ser descritas nos nódulos: 
•Densidade - só citar se a lesão for densa, com baixa densidade, densidade de gordura ou 
densidade heterogênea. 
• Contornos - regular, lobulado, irregular, espiculado. 
• Limites - definidos, parcialmente definidos, pouco definidos. 
•Medida - em mm, o maior eixo ou o diâmetro. 
• Localização - quadrantes, mama direita, mama esquerda 
 
 
 
 Exemplos de descrições padronizadas: 
•Nódulo denso, espiculado, definido, medindo 23 mm no maior eixo, localizado no quadrante 
superior externo da mama direita. 
• Nódulo regular, parcialmente definido, medindo 10 mm de diâmetro, localizado na união dos 
quadrantes internos da mama esquerda. 
•Nódulo com densidade de gordura, regular, definido, medindo 30 mm no maior eixo, 
localizado no quadrante superior externo da mama direita, compatível com esteatonecrose 
(cisto oleoso). 
•Nódulo lobulado, pouco definido, com calcificações grosseiras no interior, medindo 22 mm no 
maior eixo, localizado no quadrante superior externo da mama direita, compatível com 
fibroadenoma em involução. 
 
CLASSIFICAÇÃO BI-RADS 
 
• CLASSIFICAÇÃO RADIOLÓGICA E CONDUTA 
A utilização da classificação proposta no BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data 
System) foi recomendada na Reunião de Consenso, realizada em 19 de abril de 1998, com 
participação do Colégio Brasileiro de Radiologia, da Sociedade Brasileira de Mastologia e da 
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. 
Nas três primeiras edições do BI-RADS (1993, 1995, 1998), a mamografia era classificada em 
seis categorias: 1,2,3,4,5,6 e 0. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO RADIOLÓGICA E CONDUTA 
• Categoria 1 - sem achados, 
• Categoria 2 - achados benignos, 
• Categoria 3 - achados provavelmente benignos, 
• Categoria 4 - achados suspeitos, 
• Categoria 5 - achados altamente suspeitos e Categoria 
• Categoria 6 – Diagnostico conhecido por biópsia 
• 0 - Achados que necessitam de avaliação adicional. 
 
Na quarta edição do BI-RADS, lançada em 2003, foi criada a Categoria 6, para lesões já 
com diagnóstico de câncer, e a Categoria 4 foi subdividida em A, B, C, de acordo com baixa, 
média e alta suspeição, respectivamente (usar a subdivisão é opcional). É importante 
esclarecer que no BI-RADS não há descrição das lesões que estão nas categorias 4 e 5. 
Nessas categorias, as lesões foram agrupadas de acordo com o grau de suspeição das 
características morfológicas, descritas na literatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEMENTAÇÃO ADEQUADA 
• Quando a ultra-sonografia vai ajudar na detecção e caracterização das lesões, como nos 
seguintes casos: 
• Nódulo palpável não identificado na mamografia, pela alta densidade do parênquima 
mamário ou pela localização em "zonas cegas". 
• Nódulo regular ou lobulado na mamografia (palpável ou não), que pode ser um cisto. 
• Assimetria difusa ou área densa difusa, que pode representar lesão sólida, cisto ou 
parênquima mamário. 
 
 
 
ULTRA-SONOGRAFIA 
 
• A US vem sendo usada para o exame da mama desde meados da década de 1970. Ela 
fornece informações adicionais valiosas para o radiologista, juntamente com a 
mamografia convencional e o exame físico. Atualmente, a US é parte integrante do 
serviço de mamografia e dos procedimentos diagnósticos para avaliação da mama. Seu 
principal valor é a capacidade de distinguir entre um cisto e uma lesão sólida. É também 
usada extensamente para determinar a presença de líquido, abscesso, hematoma e gel 
de silicone. 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) 
• Em geral, a RM ainda não foi aceita como um método de rastreamento por imagem para 
o diagnóstico de câncer de mama. Seu custo à torna proibitiva para uso clínico em geral. 
Todavia, para certas aplicações especiais, a RM provou ser clinicamente efetiva e 
oferece certas vantagens na detecção de lesões, além de sensibilidade e especificidade 
melhores que a ultrassonografia e a mamografia radiográfica e de maior conforto para a 
paciente. 
 
• Tecido Mamário Denso Como auxiliar nos exames mamográficas a RM mostrou ser útil 
na classificação de microcalcificações e lesões suspeitas que foram identificadas nas 
marnografias. A RM é especialmente útil na avaliação de tecido mamário de pequena 
área e muito denso. 
• Implantes Mamários Mais de 1 milhão de mulheres nos EUA e no Canadá se 
submeteram à colocação de implantes (próteses) para aumento de volume das mamas. 
Os implantes de silicone e de soro fisiológico são radiopacos, necessitando de 
incidências especiais com deslocamento do implante (DI) (método de Eklund). A 
compressão das mamas com prótese é mais difícil, e o técnico necessita de tomar 
cuidados extras para não romper a prótese. O controle de exposição automático (CEA) 
também não pode ser usado com mamas implantadas, o que faz do estudo do tecido 
mamário com implantes um desafio ao uso das mamografias de rastreamento ou 
técnicas ultra-sonográficas convencionais. 
• A RM mostrou-se clinicamente mais eficaz para o diagnóstico de problemas relacionados 
à obtenção de imagens de implantes mamários. Por exemplo, com a RM, é possível 
avaliar a possibilidade de ruptura intra- ou extracapsular, incluindo a área posterior ao 
implante, cuja análise mamográficas ou ultra-sonográficas é muito problemática. As 
imagens por RM demonstram claramente uma ruptura extracapsular de um implante de 
silicone. 
• Além do diagnóstico de ruptura do implante, ela é importante para demonstrar o tecido 
mamário circunvizinho e posterior aos implantes em busca de possível crescimento 
maligno. O exame físico é mais difícil com implantes, o que também aumenta o risco de 
crescimento do tumor maligno sem detecção. 
• A presença de um implante não atrapalha a RM, ao contrário da mamografia e da ultra-
sonografia. 
• Experimentos clínicos estão sendo feitos com um novo tipo de implante 
radiotransparente, que permitirá o uso mais efetivo da mamografia convencional, 
incluindo o uso de controles automáticos de exposição. Todavia, mais de 1 milhão de 
mulheres com implantes radiopacos, muitos das quais próximas ao limite da vida útil dos 
implantes, necessitará de mais e mais avaliações das próteses mamárias para pesquisa 
de possíveis rupturas e outros problemas relacionados. Por sua vez, isso aumenta o 
papel potencial da RM no estudo de implantes de mamas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE / ROTINA DE MANUNTENÇÃO 
Controle de qualidade em mamografia significa o conjunto de testes para assegurar a 
qualidade da imagem em mamografia. Os testes têm como base os requisitos técnicos da 
mamografia estabelecidos na Portaria nº 453/98, ANVISA/ 
Ministério da Saúde (MS), "Diretrizes de Proteção Radiológica em 
Radiodiagnóstico Médico e Odontológico", e na experiência de grupos que realizam o controle 
de qualidade de equipamentos para mamografia. 
 
REQUISITOS TÉCNICOS - REQUISITOS DA PORTARIA Nº 453/98 
• Os requisitos que devem apresentar conformidade,tendo em vista itens correspondentes na 
Portaria nº 453/98, são: 
• Fabricante e modelo dos mamógrafos e processadoras. 
• Operação do controle automático de exposição. 
• Alinhamento do campo de raios X 
• Força de compressão. 
• Alinhamento da placa de compressão 
• Integridade dos chassis 
• Padrão de qualidade de imagem. 
• Padrão de desempenho da imagem em mamografia. 
• Qualidade do processamento. 
• Sensitometria e limpeza dos chassis. 
 
AJUSTES PARA REALIZAÇÃO DOS TESTES 
Para a realização desses testes, o mamógrafo deve ser ajustado nas seguintes condições: 
• Kilovoltagem no tubo de raios X: 28 kV. 
• Bandeja de compressão: em contato com o simulador de mama. 
• Simulador de mama: 50 mm de espessura e posicionado como uma mama. 
• Grade antidifusora: presente. 
• Câmara sensora: na segunda posição mais próxima da parede torácica. 
• Controle automático de exposição: ligado. 
• Controle da densidade ótica: posição central. 
 
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA OS TESTES 
Os equipamentos a serem utilizados nos testes são os seguintes: 
• Simulador radiográfico (phantom de mama). 
• Densitômetro. 
• Sensitômetro. 
• Termômetro. 
• Lupa. 
• Espuma de borracha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTES 
 
ALINHAMENTO ENTRE O CAMPO DE RAIOS X E O RECEPTOR DE IMAGENS 
 
O alinhamento do campo de raios X e do receptor de imagens pode ser medido com o auxílio 
de dois chassis carregados e duas moedas. Coloca-se o primeiro chassi dentro do bucky e o 
segundo sobre a bandeja de suporte da mama projetado cerca de 3 cm na direção da parede 
torácica. Marca-se a posição da bandeja de compressão do lado da parede torácica, colocando 
as moedas na parte superior do segundo chassi. Utiliza-se, para sensibilizar os filmes, uma 
técnica manual de 28 kV e 20 mAs. Após revelados, posicionam-se os filmes num negatoscópio, 
utilizando as imagens das moedas como referência. 
 
É possível medir o desalinhamento entre a posição do filme dentro do bucky e o campo de 
raios X. 
Distância fonte-receptor de imagem (DFR) do equipamento: _____ cm. 
Diferença entre o campo de radiação e o receptor de imagem junto à parede torácica: 
_____mm 
Diferença como percentual da DFR_____% 
• Valor limite 
Os raios X devem cobrir todo o filme, mas não devem ultrapassar a bandeja de suporte da 
mama no lado da parede torácica. Se o campo de radiação não está dentro das margens do 
receptor de imagem(esquerda, direita e anterior) ou se o campo de radiação excede a 
margem da parede torácica do receptor de imagem em mais de 1 % da DFR, solicitar ajuste. 
• Conclusão 
O campo de radiação está dentro das margens do receptor de imagem? 
 Sim ou não 
O campo de radiação excede a margem da parede torácica em mais de 1%? 
 sim ou não 
 
 
DESEMPENHO DO CONTROLE AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO 
 
O desempenho do sistema do controle automático de exposição pode ser determinado através 
da reprodutibilidade da densidade ótica sob condições variáveis, tais como: diferentes 
espessuras do objeto e diferentes tensões no tubo de raios X. Uma exigência essencial para 
essas medidas consiste numa processadora de filmes que funcione de modo estável. 
Utilizando-se 28 kV, determina-se a compensação da espessura do objeto através de 
exposições de placas de acrílico com espessuras de 20, 30, 40 e 50 mm. 
 
QUALIDADE DA IMAGEM 
 
A qualidade da imagem em mamografia deve ser avaliada usando-se um simulador radiográfico 
de mama (phantom), similar ao adotado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. Esse objeto de 
teste simula uma mama comprimida entre 4 e 5 cm e possui, no interior, detalhes que produzem 
imagens radiograficamente semelhantes às estruturas normais e anormais presentes na mama 
(microcalcificações, fibras, discos de baixo contraste e massas tumorais). Produz-se a imagem 
a ser avaliada radiografando-se o simulador com a técnica de 28 kV e usando-se o controle 
automático de exposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTINAS DE MANUTENÇÃO 
 
• MAMÓGRAFO 
A firma encarregada da manutenção do mamógrafo deve realizá-la a cada 2 meses. 
 
• PROCESSADORA 
Manutenção semanal 
Limpeza completa, com retirada dos rolos e lavagem com esponja tipo 3M e sabão neutro 
(sabão de coco); lavar o interior da processadora com esponja tipo 3M e sabão neutro; montar 
as partes da processadora que foram removidas e limpas, encher o tanque de lavagem e ligar 
a processadora. 
 Manutenção diária 
A manutenção diária deve ser feita pela manhã, de acordo com a sequência abaixo: 
Pela manhã - ligar a processadora, esperar 15 minutos; abrir o registro de água; passar três 
filmes virgens, não expostos, com o objetivo de garantir que a processadora não está causando 
artefatos de imagem ou marcas de rolo. 
No final do expediente - desligar a processadora, abrir a tampa superior e deixá-la semi-
aberta; fechar o registro de água; desligar a chave de energia elétrica da processadora. 
 
• CHASSIS E ÉCRANS 
Cada chassi deverá ser identificado com a data do início de uso. A limpeza dos écrans deve 
ser realizada diariamente (e sempre que for necessária), com auxílio de compressa cirúrgica 
limpa e seca. 
 
• PRODUTOS QUÍMICOS PARA O PROCESSAMENTO 
Os produtos químicos para o processamento (revelador e fixador) devem ser preparados 
semanalmente ou quinzenalmente, dependendo do volume de pacientes, seguindo as 
instruções do fabricante para a proporção adequada. 
Recomenda-se não fazer quantidade maior para evitar deterioração da mistura. 
 
• CÂMARA ESCURA 
A limpeza da câmara escura deve ser rigorosa, realizada diariamente, para evitar acúmulo de 
poeira. 
A vedação deve ser sempre verificada e o filtro da lanterna de segurança deve ser específico 
para filmes sensíveis à luz verde. 
 
• MATERIAL PARA LIMPEZA DA CÂMARA ESCURA 
 
Recomenda-se o seguinte material para limpeza: pano tipo Perfex, esponja tipo 3M, pano de 
limpeza, compressa cirúrgica para limpeza dos écrans, duas jarras de plástico de 2 litros de 
capacidade e com marcação de volume, um bastão de plástico para misturar o revelador, um 
bastão de plástico para misturar o fixador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ARTEFATOS 
Os artefatos em imagens mamográficas podem ter diversas origens e se apresentam 
principalmente como pontos, listras, manchas claras ou escuras ou regiões embaçadas na 
imagem. 
Mais de 90% dos artefatos são causados pelos próprios técnicos, devido à manipulação 
inadequada dos filmes. Esse tipo de artefato, causado por dobras, amassamento ou excesso 
de pressão sobre o filme durante a manipulação, antes ou depois da revelação, aparece na 
imagem como manchas claras ou escuras, em forma de meia-lua. O armazenamento incorreto 
das caixas de filmes, na posição horizontal, também é causa de artefatos ocasionados pela 
pressão. 
No caso dos filmes de mamografia, um cuidado extra deve ser tomado no momento em que o 
chassi é carregado, pois o filme possui emulsão somente em um dos lados (o lado fosco) e a 
orientação correta do filme no chassi é fundamental para a produção de uma boa imagem. 
A eletricidade estática pode produzir artefatos em forma de árvore ou coroa, ou como pontos 
ou manchas na imagem radiográfica, causados por uma faísca, observada em alguns casos 
durante a manipulação do filme. O uso periódico de substâncias antiestáticas para limpeza dos 
écrans e a manutenção do nível de umidade na sala escura em torno de 50% podem auxiliar 
no controle desse problema. 
A câmara escura deve ser limpa para evitar que poeira ou outros materiais entrem em contato 
com o écran ou com os filmes, favorecendo a formação de inúmeros artefatos. Para verificar a 
presença de poeira ou danos na tela intensificadora, pode-se utilizar uma lâmpada de luz 
ultravioleta, que faz com que defeitos no écran, não visíveis a olho nu, possam ser visualizados. 
Danos no chassi também são causas comuns de artefatos. Problemas como rachaduras ou 
amassamentos na superfície, danos nas dobradiças ou nos fechos e ar ou substâncias 
estranhas entre a superfície do écran e o filme prejudicam a boa formação da imagem.O mal funcionamento da grade anti difusora proporciona uma imagem final gradeada, na qual 
podem ser observadas listras ocasionadas pela imobilidade ou movimentação inadequada da 
grade. 
 
A luz de segurança da câmara escura também pode ser um elemento causador de artefatos. O 
filtro deve estar íntegro e a potência da lâmpada deve ser adequada ao filtro utilizado, a fim de 
evitar o velamento dos filmes. 
Os artefatos causados por processadoras automáticas podem ter duas origens: problemas nas 
soluções químicas ou problemas no transporte dos filmes. 
Rolos sujos causam marcas ou arranhões nos filmes, que se repetem de maneira sistemática, 
independentemente da posição em que o filme for inserido na processadora. Por isso, esse tipo 
de artefato pode ser facilmente detectável. 
Uma forma simples de se iniciar a investigação da origem dos artefatos consiste em revelar 
dois filmes expostos especificamente para este teste, ou seja, filmes que não sejam de 
pacientes. De acordo com o desenho abaixo, um dos filmes é inserido na bandeja e girado em 
90º em relação ao outro. Seo artefato permanecer na mesma direção em ambos os filmes, isso 
indica que o artefato foi causado durante o processamento. Se a direção do artefato não 
permanecer na mesma direção em ambos os filmes, isso indica que a origem está associada 
ao equipamento de raios X ou um de seus componentes ou pelo chassi radiográfico. 
 
 
 
ANÁLISE DOS FILMES PERDIDOS 
 
Os filmes inutilizados devem ser guardados para avaliação. 
No final de cada mês, os filmes são separados pelo tipo de erro (técnica inadequada, 
posicionamento incorreto, processadora com problema etc.), sendo possível assim identificar a 
causa das perdas e tentar corrigi-las, atuando na área específica. Exemplo: muitos filmes 
perdidos por erro de posicionamento mostram a necessidade de reciclagem de pessoal; muitos 
filmes perdidos por falhas de processamento mostram que problemas com a processadora 
devem ser identificados (falta de limpeza, erro na preparação dos químicos etc.). Com isso, se 
tem constante capacitação de pessoal, controle dos equipamentos e uso correto do material de 
trabalho. 
Cada técnico do serviço de mamografia deverá ter um código (número, letra), que será colocado 
no numerador, permitindo identificar o autor do filme perdido, com finalidade educativa (jamais 
punitiva). 
As causas mais comuns de perda de filme estão relacionadas com a paciente (movimentos, 
biotipo), com a técnica (posicionamento inadequado, identificação incorreta, técnica radiológica 
inadequada), com o aparelho (grade fixa, falta de constância do controle automático de 
exposição, falta de regulagem no sistema de compressão), artefatos de manuseio (riscos no 
filme, marcas de dedo), velamento do filme, defeitos no écran (arranhão, falta de contato com 
o filme), defeitos de revelação (marcas de rolo, resíduo de químico, sub revelação). Admite-se 
perda de até 5% dos filmes utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO RESPONSABILIDADES DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA: 
 
• Preencher corretamente a ficha de anamnese, assinalando nódulos, cicatrizes, verrugas etc. 
• Planejar cada exame, de acordo com o caso, escolhendo a técnica radiográfica (saber o que 
fazer, como e por quê, implica em evitar exposições desnecessárias para a paciente, 
conservação do aparelho e economia de filme). 
• Mostrar o exame ao médico da câmara clara e liberar a paciente. 
• Deixar as mamografias em ordem, para liberação pelo médico responsável. 
• Zelar pela manutenção da ordem no ambiente de trabalho. 
• Verificar e/ou executar a limpeza do material - écrans (diária, antes do início dos exames, 
utilizando compressa cirúrgica), câmara escura (diária), processadora (semanal). 
• Fazer e/ou repor os químicos na processadora. 
• Acompanhar a manutenção do mamógrafo e da processadora. 
• Comunicar ao médico responsável se houver mal funcionamento de qualquer aparelho. 
• Zelar pela conservação do material - écrans, numerador, acessórios do mamógrafo.

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