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Resenha - Arquitetura como manifesto

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI
FACULDADES DE ITAPIRANGA – FAI
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PLÁSTICA, ESTÉTICA
PROFESSORA: BARBARA REICHERT
PERÍODO: 3º SEMESTRE
ACADÊMICA: KEILA JAINE WRONSKI
Resenha Crítica - Arquitetura como manifesto
	Desde os primórdios da história, os homens sentem a necessidade de expressar-se, a fim de transmitir sensações, conhecimentos, emoções, suas angústias; o que vê e o que é capaz de criar. A arte em si, trata-se de manter, atemporalmente, características de épocas passadas fixadas na história, que tornam-se instrumentos essenciais para a compreensão da evolução da humanidade. 
	A arquitetura enquanto arte deve expressar, da mesma forma, conceitos e temas coerentes com o momento e a situação em que estão inseridos, como forma de edificação – literalmente – do pensamento. Da mesma forma, o arquiteto possui a sua função social na construção de uma arquitetura expressiva, onde a percepção de arte possa ser identificada e compreendida por todas as pessoas que observem a obra.
	Exemplos muito claros de arquitetura como forma de expressão no Brasil foram idealizados pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Vilanova Artigas, que buscavam uma arquitetura voltada para todas as classes sociais em momentos onde a arte (de maneira mais formal) era privilégio de poucos, e também representaram a linha de pensamento social de cada um. Ambos acreditavam que a Arquitetura só pode ser considerada de caráter popular quando todos tem os mesmos direitos de acesso à mesma.
O Teatro Popular de Niterói, localizado no Rio de Janeiro, foi um local onde o genial Niemeyer representou a imagem de uma manifestação do MST (Movimento dos Sem-Terra), que claramente apresenta a ideologia comunista do arquiteto, que estava presente nas obras e na sua vida como um todo. Artigas também foi um dos pioneiros no sentido de introduzir o estudo da função social da arquitetura nas faculdades da arquitetura pelo Brasil.
O elemento de expressão na arquitetura pode definir-se pelos mais variados aspectos, não somente em âmbito social, mas emocional, racional, ambiental, ou seja qual for o tema guia do partido e conceito arquitetônicos. O importante é que ela desperte o desejo do observador de decifrá-la como se fosse um grande mistério da humanidade, estando disponível para inúmeras gerações que estão por vir, que terão formas de pensamento de análises diferentes das atuais, mas que, ainda assim, a verão como objeto de expressão. Eis a grande missão do arquiteto. 
BOFF, Leonardo. O comunismo ético e humanitário de Oscar Niemeyer. 2012. Disponível em: <https://leonardoboff.wordpress.com/2012/12/07/o-comunismo-etico-e-humanitario-de-oscar-niemeyer/>. Acesso em: 07 jun. 2016.
BUZZAR, Miguel Antonio. Vilanova Artigas: A função social do arquiteto. 2015. Disponível em: <http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/255/artigo353374-1.aspx>. Acesso em: 07 jun. 2016.

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